Vida a Dois escrita por Natsumi


Capítulo 5
Obrigação ou Boa Vontade?


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores e minhas queridas leitoras!

Não me matem...

Eu lamento imenso não ter conseguido publicar nenhum capítulo recentemente, estive hoje e ontem a escrever este para publicar o mais rapidamente possível.
Isto de andar no secundário leva-me muito tempo... Mas consegui!

Aqui têm o quinto capítulo!

Boa leitura a todos!

(Desculpem mais uma vez, não foi por maldade, não pude mesmo :s)



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Lucy POV’s on:

Estávamos na ambulância. Não que eu me estivesse a sentir mal, mas disseram-me que não posso estar em pé. Tenho que estar deitada em repouso. Sinto algumas dores nas costas, nas pernas e nos braços.

O Natsu está aqui ao meu lado. Ele olha para mim com um sorriso no gosto, mas consigo ver que ele transmite preocupação, carinho, afeto, alívio e uma certa insegurança.

Sinto-me um pouco culpada. Ele vai ter que me ajudar a fazer basicamente tudo.

Quando estava no meio daquelas chamas só pensava nele. Queria que ele estivesse lá para me proteger. Assim que ouvi a voz dele senti que ainda havia esperança. O Natsu é tudo para mim. Eu sou inseparável dele. Creio mesmo que já não consigo viver sem ele.

Agora, estamos aqui, os dois, juntos, e ao olhar para ele só consigo pensar que quero que continuemos assim, para sempre.

Natsu POV’s on:

Tudo está nas minhas mãos agora. Tenho medo de falhar, medo de não ser capaz, no entanto tenho um lado de mim que quer muito protegê-la. Sinceramente, prefiro ser eu. Toda a gente conhece aquele ditado “se queres uma coisa bem feita, tens de ser tu a fazê-la”. Nem consigo imaginar sequer outro rapaz a cuidar da minha princesa. Uma rapariga ainda é diferente, agora um rapaz, nem pensar nisso!

– Natsu… - A Lucy agarrou a minha mão. A mão dela treme um pouco, será que tens dores?

– Sim, Lucy, precisas de alguma coisa? Estás bem? Não hesites em dizer-me!

– Não Natsu… Eu estou bem, é só que…

– Que o quê? Podes dizer-me tudo amor, sabes que estou aqui e estarei sempre para ti!

– Desculpa… - Posso jurar que vi algumas lágrimas a preencherem o canto dos olhos da Lucy, aqueles olhos castanho cor de chocolate estavam brilhantes e o seu tom começava a ficar um pouco rosa.

– Lucy, porquê? Se há aqui alguém que deve pedir desculpa sou eu, não tu! Eu fui o único que não cumpriu com o seu dever. Eu não cheguei a tempo para te salvar e mesmo que eu não soubesse que eras tu, não me consigo perdoar por isso. Eu devia ter estado contigo quando mais precisaste de mim e não estava. Só eu é que tenho que pedir perdão, não és tu meu amor! – Ela jamais terá que pedir desculpa por isto.

– Não é isso… Natsu, tu vais ter que passar o próximo mês a cuidar de mim, a dedicares todo o teu tempo e atenção a mim e tu não mereces isso. Eu sei o quanto tu gostas trabalhar e ser livre. Não queria que ficasses preso em casa, junto comigo na cama, a satisfazer-me todas as necessidades… Sinto-me culpada…

– Tens razão, eu gosto de trabalhar, mas ainda gosto mais de ti. Não tens que te sentir culpada por nada, tudo o que eu vou fazer, vou fazê-lo de boa vontade. Vou fazê-lo porque te amo.

Lucy POV’s on:

Precisava de ouvir isto. Precisava de saber que o Natsu me ama. Precisava de saber que ele faz isto de boa vontade e não como obrigação.

– Oh Natsu… Eu também de amo, muito, obrigada meu amor!

– Já te disse. Não é obrigado é de boa vontade, é porque te amo, minha princesa!

Consigo ver pela janela da ambulância que estamos a chegar à rua da nossa casa. O Natsu vai ver como estão as divisões e contratar um serviço de limpezas para tratarem da nossa casa.

Até lá ficaremos na casa do Natsu. Já lá fui algumas vezes. É uma casa solitária e um pouco isolada, mas bastante acolhedora. Fica na entrada de uma floresta. Todas as vezes que lá fui a casa estava completamente um caus. Não sei como é que ele e o Happy viviam assim. Das vezes que lá fui arrumei tudo. A casa parecia outra. No meio das arrumações encontrei alguns rascunhos e folhas amachucadas. Eram páginas de uma espécie de diário, outras eram rascunhos de cartas de amor. Creio que eram algumas que ele me queria enviar quando éramos mais novos. Tinha das coisas mais deslumbrantes que eu já li na minha vida. Lembro-me perfeitamente de uma delas. Era assim:

“Lucy, eu quero dizer-te tudo o que sinto.
Eu gosto de ti, há muito tempo. Muito mesmo.
És simplesmente perfeita para mim.
O teu cabelo reluz como ouro quando a luz do sol lhe bate.
A tua inteligência é tão exuberante quanto a tua beleza.
Os teus olhos castanhos são como dois pedaços de chocolate.
Dois chocolates que formam em mim um calor no coração.
Um calor no coração que cada vez aumenta mais.
Arrisco-me a dizer que aumenta de minuto a minuto.
Infelizmente, esta carta não vai para às tuas lindas mãos.
A nossa amizade é demasiado especial para eu a arruinar por egoísmo meu.
Não sei eu amar-te é egoísmo, talvez querer-te só para mim, é.
Mas sim, quero-te só para mim.
Quero abraçar-te, beijar-te, mimar-te, rir-me contigo, ver filmes lamechas contigo, …
Há tanta coisa que queria fazer contigo. Tanta.
Não sei se algum dia o destino irá juntar-nos.
Deus queira que sim.
Desculpa eu não te dizer nada, não consigo.
Tenho demasiado medo de te perder.
Tenho demasiado medo de que me vires as costas e de que nunca mais me olhas da mesma maneira.
Tenho mesmo muito medo de perder a minha Lucy.
Desculpa chamar-te minha, é o desejo e a paixão a falar.”

Tenho quase a certeza de que eram estas as palavras, lembro-me como se fosse ontem. À volta do texto havia corações, pequenas frases como “Amo-te” ou “Quero-te”. Nunca vi ninguém tão apaixonado como ele estava, quer dizer, como ele está.

Sim, tanto eu como o Natsu estamos tão apaixonados um pelo outro como no primeiro dia em que começamos a namorar. Admito que às vezes me sinto intimidada quando a Juvia e a Levy falam sobre sexo. Eu e o Natsu ainda não demos esse “passo”, nem sei bem porquê… Não calhou, acho. É muito aterrador ouvir a Levy falar dos momentos que tem na cama com o Gajeel. Nem vou descrever, muito menos imaginar!

Todos estes pensamentos surgiram do facto de eu estar a olhar para o Natsu. De estar a olhar para a pessoa que eu amo. A pessoa que me salvou. A pessoa que está prestes a cuidar de mim. A melhor pessoa que conheci até hoje.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Quero desde já avisar-vos que vou demorar outra vez um pouco para escrever o próximo capítulo.
Normalmente só publico um quando já tenho o outro mais ou menos a meio, não é o caso.
Achei que já tinha passado demasiado tempo, então publiquei já...

Perdoem-me :s

Agora vá, beijinhos a todos e não me matem meus amores! :3



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