Eu, Camila, com 16 anos de idade me considero uma menina feliz só quando está dentro de seu quarto. Parece que o mundo real, sem ser o fictício do meu quarto, junta inteiramente suas forças para fazerem com que minha vida de algo errado, que no final de tudo torna-se engraçado.

Imagine só, sua família tem um outra família considerada como RIVAIS ATÉ A MORTE, e logo nessa outra família rival tem um menino que parece o pedaço de mal caminho, e ele simplesmente joga graxa em vooc com o estupido trabalho de menor aprendiz dele numa borracharia, que por in(feliz) coincidência vooc resolveu passar para encher o pneu da sua bicicleta que no caso vooc nem sabe andar direito. E logo os olhos desse menino vira os olhos com os quais vooc sonha todos os dias, sem saber que ele é seu rival declarado desde que nasceu.

Esse tal menino se chama Rafael, e ele entrou na minha vida no ano de 2010. Eu nunca tinha visto coisa mais linda em minha frente, ate o dia da graxa na blusa. Foi ridículo, foi romântico, foi pra sempre... E hoje nós namoramos escondido de nossas famílias pois esse romance NUNCA seria permitido.

Ele é extremamente perfeito pra mim. Cuida de mim como se eu fosse sua fofolete cheirando a maçã verde, e me abraça como se eu fosse um pacotinho de farinha de trigo. Ele tem aquele estilo de bad-boy que me faz perder a respiração só de olhar, e me pega no colo e me faz cócegas o que me deixa vermelha de tanto rir... Ai, o Rafael... Meu príncipe encantado, se é que isso existe na vida real, e muito mais no Brasil...

Ele cheira a tequila de festa, mas de um jeito leve, o que me leva a loucura. Seus braços são lindamente fortes o que aguenta alguém enorme de gorda que pesa 42 kilos, e se continuar comendo brigadeiro toda noite passará para os 43 kilos. Seu cabelo é levemente castanho claro, me tirando o folego ao ser balançado de um lado pro outro para encontrar seu lugar. Sua mão é grande o que envolve minha cintura a cada beijo dado. Seu corpo escultural me faz ficar paralisada ao ser exibido em uma tarde de calor... E seu beijo... Ah seu beijo. É envolventemente gostoso de tirando do sério, da realidade, do meu mundo...

Eu e ele nos damos super bem, parecemos duas moças rindo no corredor do shopping, ele com minhas sacolas e eu com nossos lanches do Mc Donald's.

Fomos pra casa dele, comemos, vimos um filme, e nos deitamos em sua cama, local no qual eu amava ficar por horas e horas enquanto seus pais estavam a viagens de negócios. Ele desligou a televisão dizendo:

Já deu de filme água com açucar né...

Oxe, eu tava gostando Rafa... Me de o controle agora. - Pulei nele em vão, tentanto roubar o controle daquele estupido corpo escultural. -

Camila, tu ja viu esse filme mais de 5 vezes...

Edai?! Tava na melhor parte... - Ainda estava tentando tirar o controle dele. -

A melhor parte vem agora. - Ele segurou meu rosto com sua mão fazendo com que eu ficasse de boca peixinho, e lascou um beijo profundo em mim. -

Sua outra mão involuntariamente largou o controle fazendo com que o mesmo caísse no chão em tempo de quebrar, mas aquilo não atrapalhou nosso momento quente. Suas duas mãos foram envolvendo minha cintura de uma forma inexplicavél, e quando me dei conta já estávamos nus.

Ele penetrava em mim com tesão absoluto e eu gemia embaixo do lençol, foi quando resolvi estrapolar um pouco da situação. Virei ele de barriga pra cima e fui descendo com a boca em direção a seu membro, não gostava de oral mas queria agrada-lo não sei porque.

Mas aquela cena eu nunca iria esquecer. Ele tirou o lençol de cima de mim para eu olhar pra ele com cara de safada e de tesão, com meus olhos pretos de lápis e rímel. E logo nesse exato momento:

RAFAEEEEEEEEEEEEEL, O QUE É ISSO? - Uma voz de mulher entrou no quarto sem permissão