Uma Tarde De Sol escrita por EnquantoIsso


Capítulo 2
Ela voltou...


Notas iniciais do capítulo

Mônica está completamente diferente. Está mais linda e com certeza, era irá mexer com o coração de Enzo. Mas não vai ser tão fácil assim...



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Depois de alguns meses, voltei a falar com meus únicos dois amigos. André e Mônica, se você não lembra os nomes... Pois não nos falávamos desde a formatura do colégio. Marcamos um encontro em um shopping perto da minha casa. Eu estava sentado em uma mesa na praça de alimentação. Quando eu reconheço Mônica, ela estava linda. Fez igual a mim, tirou o óculos, colocou lente de contato e fez sua sobrancelha. Balançava seus cabelos de um lado para o outro em direção a mim. Mas eu estava tão fissurado com aquela cena que não olhei o cara que estava do lado dela. Pois é... Mônica estava namorando sério com aquele cara. Só me dei por conta quando vi o cara e os anéis nos dedos de ambos. O nome dele era Humberto. Fiquei triste e ao mesmo tempo feliz. Na hora, não soube explicar minha tristeza para mim mesmo. Pois ela foi minha amiga por três anos muito longos e estávamos há tanto tempo sem nos falarmos. Acho que foi ciúme... Mas era bom para ela ter um relacionamento sério. Eu estava com ciúme, mas ao mesmo tempo feliz por ela estar feliz. Enquanto eu tava me decidindo entre chorar ou sorrir, chegou André.

– E ae, cara! Quanto tempo Enzo! – ele bateu em minhas costas, eu olhei para trás e sorri. Ele retribuiu o sorriso e dei um soco no ombro dele. É assim que o pessoal de hoje em dia se comunica. Mônica, seu namorado e André sentaram-se à mesa. Pedi uma lata de cerveja, Mônica um copo de suco de laranja e André uma lata de refrigerante. Perguntei por que Humberto não pediu nada, ele me olhou com uma cara de bravo e falou que não estaria com sede. Mônica o olhou e disse para se acalmar. Só olhei para André, ele riu e eu ri junto. Cerveja vai, cerveja vem, eu já estava meio tonto e decidi ir para casa. Levantei-me, me despedi da Mônica com um leve beijo na bochecha. Ela sorriu para mim e deu uma leve risada. Eu pedi o novo número de telefone dela, eu anotei no celular e fui embora mais feliz. Dei tchau para André e disse para passar lá em casa qualquer dia desses. Acho que estava apaixonado por aquela ruiva. Aliás, acho que sempre fui apaixonado por aquela ruiva. Meu Deus, como eu era idiota... Claro que sim! Ela gostava de mim mais do que eu imaginava. A cor do cabelo não nega... Moreno com alma de loiro. Já passava da meia-noite, eu já estava com sono, mas feliz por ter ganhado um beijo dela. Não foi de cinema, mas foi o suficiente para eu ficar o maior bobo desse universo.

Quando eu cheguei a casa, me deparei com uma cena não muito agradável. Minha avó em cima do meu avô. Meu Deus, por que eu estou contando isso mesmo? Eles estavam no meio da sala. Eu só passei pelo lado e fui para o meu quarto. Não olhei para trás, pois não queria olhar a bunda da minha avó... Creio que ela não estava de fralda. Fui direto para o banho.

Esfregando-me e cantando músicas românticas como Equalize – Pitty. Fiz um show naquele lugar. Saindo, me enxagüei e coloquei minha cueca vermelho-escuro. Liguei meu computador e fiquei procurando músicas, até que achei uma chamada “Seize the Day – Avenged Sevenfold”. O nome da banda era estranho pra caralho, mas passei a noite toda escutando aquela música... Era perfeita! Depois de um tempo, fiquei fã do Avenged. E sabendo que eles estariam no Brasil daqui a um tempo, já comecei a juntar dinheiro. Durante esse tempo que fiquei fã de Avenged, começava a ligar para Mônica quase todo o dia. Tínhamos assunto para uma vida inteira, tudo era perfeito com aquela guria. Eu apresentei a banda para ela e assim, viramos dois fãs obcecados juntos. Conversávamos sobre músicas, sobre os integrantes e sobre nós... Eu me lembro ainda do dia em que ela falou que Humberto tinha a traído. Eu fiquei furioso. Queria pular no pescoço daquele filho da puta. Ela chorando ao telefone, eu pedi para que viesse em minha casa. Para conversarmos melhor e assim então, eu poder a abraçar como tanto quis. Ela no começo recusou, pois estava com receio de atrapalhar aqui em casa. Mas falei que meus avós não estavam e que não precisava ter medo. Ela disse tudo bem, de tanto eu insistir. Depois de mais ou menos vinte minutos, ouvi a campainha tocar... Era ela! Corri para a porta e a abri. Ela me olhou e logo me abraçou, chorando igual bebê. Fechei a porta, sentei e puxei-a, acariciando seu rosto e dizendo para se acalmar e parar de chorar, porque ele não a merecia. Enxuguei suas lágrimas, encostei meu nariz no dela e depois de dez segundos tomando coragem, sussurrei baixinho que a amava. Sim, eu tomei coragem. Soltei o garanhão dentro de mim. Ela sorriu e encostou seus lábios nos meus. Só isso que precisou...
Beijamos-nos.
Foi perfeito, foi magnífico. Sua boca macia me convidava para nunca mais parar de ter aquele prazer que era beijá-la... Ela sorrindo entre o beijo, o parou com selinhos e nos olhamos suavemente. Meu Deus! Que sensação maravilhosa. Nunca me senti tão bem. A convidei para ir para o quarto peguei em sua mão e fui a puxando, eu disse para não reparar a bagunça. Dei selinhos, acariciei seu rosto e disse que não iria sair do seu lado. Deitamos e ali ficamos a noite toda.

Logo de manhã, preparei o café da manhã de Mônica. A mesa já estava pronta quando a vi chegando à cozinha, soltei um sorriso de orelha a orelha. Fui até ela e dei um selinho demorado. O legal é que até o “bafo de onça” dela era bom. Na mesma hora, ouvi batidas na porta. Perguntei-me quem era, pois pensava que meus avós estavam dormindo. Que nada! Quando fui até a sala e abri a porta, era minha avó. Ela estava com uma garrafa de Jack Daniel's na mão e não esperou eu perguntar o que tinha acontecido. Simplesmente entrou e correu para o banheiro. Mônica soltou gargalhada e eu envergonhado... Quando olho para fora de novo, está meu avô deitado na grama sem as calças. Pensei comigo, hoje a noite foi boa.


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