MARCY PDV

Após acertarmos tudo oque faltava no Reino Doce, Finn e eu fomos para a casa da árvore. Era tão diferente conversar com o Finn agora que ele tinha 21 (N/A: postarei um capítulo explicando o que aconteceu antes do primeiro capítulo).

Antes mesmo que entrássemos em casa fomos barrados por um forte... de gelo. Isso mesmo, um forte de GELO. Só existe uma pessoa idiota o suficiente pra fazer um forte de gelo fora das terras de gelo.

–Ora, ora, ora... muito bonitinho os dois pombinhos vindo juntos para casa, pena que agora o “grande Herói de OOO” não estará lá para...AI!

Antes que o mesmo pudesse terminar seu pequeno “discurso”, Simon foi silenciado pela mão-gaiola de Jake, que se encontrava sentado na janela com uma caneca fumegante do que eu suponho que seja café. Ele parecia mais interessado no que tocava no rádio dentro da casa.

–Hey Finn, aleluia você chegou, não aguentava mais esse bundão falando que não iria desfazer esse forte enquanto o “trio de amigos” não estivesse dentro da casa e...

Não ouvi o resto por que Finn me arrastou para dentro da casa, a fim de que conseguisse falar (e segurar) Jake quando eu entrasse pela porta. Jake ainda era meio paranoico pelo acontecido em que eu tentei roubar a casa dele e de Finn.

– Hey meu irmão... já tô aqui dentro e trouxe minha namorada comigo.

– Opa, quero conhecer quem é que ajudou o Finn a esquecer o rolo com a Princesa de Fo-... Mas o que é isso?!

Como assim rolo com a Princesa de Fogo!!!

FINN PDV

Agora minha casa caiu!!! Tudo bem que não era nenhuma novidade o meu caso anterior com a Princesa de Fogo, mas eu havia feito de tudo para que Marcy não ficasse sabendo.

–Marcy, eu posso explicar...

–COMO VOCÊ PODE ME EXPLICAR O FATO DE TER ESCONDIDO UM CASO COM A ESQUENTADINHA!?! Achei que você CONFIASSE em mim!!

Ela começou a se afastar e seus olhos estavam marejados. Ela ia fugir pela janela, se não fosse o meu querido irmão Jake usar seu corpo para tampar a janela. Depois de perceber que não tinha mais saída, Marcy caiu no chão chorando.

Aproximei-me dela, que soluçava. Meu coração doía de vê-la assim, tentei abraça-la, mas ela me afastou.

–Eu... vou levar o bundão aqui para as terras de gelo...

Jake saiu pela janela, me mandando um olhar de desculpas pela mancada.

Instantes depois ouvi Marcy correndo apressadamente para as escadas. Corri atrás dela, mas, quando cheguei ao quarto, não a vi em lugar nenhum. Olhei pela janela e ,em contraste ao céu estrelado e a luz da lua uma pequena forma longe de casa. Ela...havia ido embora...havia me deixado sem me dar chance de me explicar!

Encostei-me a parede e deixei que meu corpo escorrega-se até o chão, desolado. Coloquei minhas mãos sobre os olhos

–Cara, o que eu faço? Só queria explicar que não falei nada por medo.

–Medo do que?- Ouvi alguém perguntar.

Levantei o rosto e me deparei cara-a-cara com Marcy, que estava sentada a minha frente, me olhando com os olhos meio vermelhos.

–Medo de perder sua amizade, medo de te perder. Não percebia nada antes, só percebi que não conseguiria ficar sem você a partir do dia que a Princesa me deixou e você não estava em OOO para que eu pudesse ir a sua casa para fazer o “pequeno” ritual que fazíamos sempre que eu era rejeitado! (N/A: mentes poluídas parem de funcionar!! A fic esta com a classificação LIVRE!!)

Sempre que eu era rejeitado, ia até a casa de Marcy para que nós pedíssemos pizza e depois saíssemos para aprontar por ai. Perseguir fadas, atormentar doces e encher o saco da Princesa Jujuba.

–Aaah Finn... você poderia ter me falado que eu iria entender!!- disse ela meio chorando- Mesmo que já fosse apaixonada por você iria te apoiar.

Nesse momento, eu me sentia nas nuvens. Ela disse que me amava... Não havia percebido antes, mas desde que estava ainda com a Princesa do Fogo, já amava essa minha rainha vampira!

Simplesmente a abracei pela cintura e a aproximei de mim. Estávamos tão próximos que podia prestar atenção em cada detalhe de seu rosto. Desde os pequenos olhos castanho-escuros, até a fina boca tão convidativa aos meus olhos.

Aproximei-me e a beijei calmamente, um beijo de desculpas leve em seus lábios frios. Ela prontamente retribuiu passando os braços pela minha nuca. Separei-me por falta de ar após um tempo.

–Agora que deixamos esse pequeno “desentendimento” de lado, que tal pedirmos uma pizza?- perguntei pensando na fome que eu sentia.

–Só se for agora- respondeu dando um grande sorriso- mas vamos assistir filme também por que faz tempo que não vejo um filme com o meu pequeno herói rejeitado por todas as princesas.- disse ela, gargalhando logo em seguida.

Ela levantou-se e foi atrás do celular para pedir a pizza. Voltou um tempo depois, com o pedido já feito. Deitou-se em minha cama, onde eu me encontrava deitado também e se aconchegou ao meu lado.

–Mas ser rejeitado por todas aquelas princesas foi até que bom, sabe por quê?- perguntei, sentindo-a menear a cabeça em um sinal negativo. - porque dai uma rainha me aceitou. - falei e a abracei forte.

Estávamos confortáveis em minha cama, quando a campainha soou.

–Deve ser a pizza- falei, me levantando da cama.

Desci as escadas e fui atender a porta.

–Nossa, a pizza veio rá-...

TUM...Senti uma dor aguda na nuca, senti meu corpo pesar e minha visão escurecer.

FIONNA PDV

Assim que pisei em AAA, já tive que resolver um pequeno problema chamado “Rainha Gelada”, uma situação meio difícil quando se esta quase congelandopde frio.

Já me encontrava cansada e machucada pelos estilhaços de gelo que eram atirados pelos poderes da vilã. Sabia que não aguentaria muito tempo, então estava um tempo na defensiva para me recompor precariamente.

–Vejo que não é tão grandiosa quanto dizem, ladra de príncipes- disse a louca, atirando furiosamente sua magia sobre a barricada que eu usava para me proteger.

–Já disse que meu trabalho é só protege-los, não tenho nada com nenhum deles!- gritei para ser ouvida sobre a tempestade de gelo que se formava sobre nós.

–Isso é mentira!! Por que eu deveria acreditar no que você diz? Pode estar falando isso para tê-los somente pra você!!- ela disse,aparecendo ao meu lado.

Começamos novamente aquela dança mortal, ataque e defesa, defesa e ataque. Sentia meu corpo todo doer pelos machucados fustigados pelo esforço e pelo frio.

–Você deve acreditar em mim por que quem eu amo não é um príncipe, é um rei. É o rei dos vampiros...- dei ataque forte jogando-a do outro lado da praça. Sabia que ele ouvia tudo o que eu dizia, por isso olhei para o alto, para o telhado das casas.

La estava ele, olhando-me com curiosidade para sabe o que eu diria. Olhei-o nos olhos.

–...e rei do meu coração.

Foi pouco o tempo que me distrai da rainha,mas foi o suficiente para que esta completasse seu objetivo.Cai, vendo o sorriso do meu rei morrer em seu rosto