Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 8
Um segredo


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo!! (:
Não me matem pela demora! I'm sorry.
Essa semana foi tão, tão, tão preguiçosa. Não sei como consegui escrever o capítulo, eu estava morrendo de medo de perder o foco da coisa.

Bem, não tenho muito o que falar. Eu não gostei muito do que escrevi , mas espero que vocês gostem. :s

Não esqueçam que domingo tem tag para subir. õ/ Conto com vocês #SwanQueenNation


Boa leitura.

mwah :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426034/chapter/8

Sai da casa dela com um sorriso que mostrava toda a felicidade que eu estava sentindo naquele momento, aquilo era quase inacreditável. Entrei no carro e fiquei lá parada, olhando para o nada e apenas lembrando o beijo, aquele beijo que eu quero poder repetir mais tantas outras vezes. Pois é, minha intuição estava certa novamente e Regina também sentia o mesmo que eu sentia por ela, o mesmo desejo de tê-la comigo, a mesma sensação de que quando estamos longe ficamos incompletas. Eu sabia que depois do que aconteceu hoje muita coisa iria mudar, eu penso no Henry e qual será a reação dele quando ou se souber do que está acontecendo. Eu não sei o que pode acontecer, a única coisa que eu tenho certeza é do que eu estou sentindo por ela e do que eu senti desde o primeiro momento em que a encontrei. Depois desse beijo eu percebi que eu passei vinte oitos anos da minha vida a procura dela. É como se tudo isso que tivesse acontecido antes fosse apenas um propósito do destino para me trazer até aqui, até ela. Eu estava começando a acreditar que isso realmente pudesse existir.

Agora eu tenho mais que um motivo para ficar em Storybrooke, pois além de Henry eu tenho Regina, mas preciso conseguir um lugar para ficar e não quero incomodar a Mary tenho que agir isso até o fim do dia. Tenho que ligar para August trazer minhas coisas, agora me sinto totalmente decidida a ficar, aquele beijo me prendeu mais ainda aqui. Peguei o celular para ligar para August, preciso que ele traga algumas coisas para mim.

— Apareceu a Margarida? – Ele atendeu e já falou ironicamente.

— Oi, August! Estou com saudades de você!

— Saudades? E você lá sabe o que é isso. Você me abandonou, me jogou as traças, eu estou na rua da amargura, sozinho. – Ele falou fazendo drama de novela mexicana.

— Estou com saudades sim. E para provar isso eu quero que você venha até aqui.

— Eu? – Ele riu alto. Imaginei seu jeito de rir jogando a cabeça para trás. – Você vai ficar mais tempo aí? É isso que você quer dizer?

— É uma longa história. Eu preciso que você traga algumas coisas pessoais minhas.

— Longa história? Só fazem três dias que você está aí! Você não está presa não é? Não matou a mãe do garoto não é? – Ele falou num to sério.

— Não. Relaxa August, não aconteceu nada de ruim. Pelo contrário.

— Hmmm... Hmmmm... Você vai ter que me explicar isso!

— Vou explicar assim que você chegar aqui. Você pode vir hoje? – Fiz chantagem, sabia que August era muito curioso.

— Não. Hoje fica difícil, tenho reunião no escritório a tarde. Mas vou amanhã sem falta.

— Então eu espero você amanhã certo? Acho que você irá se surpreender com a novidade.

— Estou roendo as unhas de tanta curiosidade! Você me tortura, mulher! – Dessa vez quem riu fui eu. Eu estava realmente com saudades desse jeito do August.

— Não se preocupe. Amanhã essa tortura acabará.

— Então, ok!

— Beijo. Te ligo depois. Tchau.

— Smack querida! Espero sua ligação. Tchau.

Depois que desliguei a ligação de August, finalmente liguei o carro. Tinha que passar na escola e avisar a Mary Margareth que eu iria ficar aqui, queria a ajuda dela para conseguir algum lugar para ficar, alugar um quarto, não sei. Mas acho que ela seria muito útil em me ajudar nisso. Sempre que eu estava perto da Mary eu me sentia bem e a sua presença era aconchegante como uma lembrança de algo bom. Enfim, preciso ir até ela e também falar com o Henry ele ia ficar todo convencido por eu decidir passar mais um tempo aqui.

***

A biblioteca estava um caus. As prateleiras derrubadas, livros pelo chão, mesas viradas. Aquilo era absurdamente esquisito. Desde que Storybrooke surgiu nunca tinha acontecido nada parecido, a cidade sempre foi calma. O Xerife isolava a área, enquanto eu vasculhava aquele lugar tentando encontrar alguma pista, eu não podia negar que apesar do meu passado com o “David” ser cheio de ódio por causa de sua mulherzinha fofoqueira ele era bom como Xerife da cidade. Apesar de estar preocupada com o que estava acontecendo ali, justamente naquele lugar, eu não parava de pensar no beijo e nas palavras que a Emma tinha me falado, foi tudo inesperado, tão inesperado que eu não tinha noção do que aconteceria daqui para frente. Eu pensava no que Emma poderia estar pensando e se nós ainda íamos nos ver hoje e é lógico que eu queria que nos víssemos novamente hoje. Estava distraída em meus sonhos com Emma quando escutei aquele/aquilo falar comigo.

— Bom dia, Prefeita. – Gold se direcionou até mim. Como sempre bem vestido e aparentemente simpático. – Xerife, você poderia me deixar a sós com a Prefeita? – David apenas acenou com a cabeça e saiu da biblioteca. A maldição fazia com que as pessoas temessem essa criatura e infelizmente eu também tinha um acordo, aqui nesse mundo estava submissa a ter tempo para ele e para escutá-lo sempre que ele quisesse.

— Você tem algo haver com isso, Gold? – Perguntei o encarando.

— Vim aqui lhe fazer essa mesma pergunta. O que está acontecendo? Você sabe o que tem aqui. – Ele afirmou batendo um dos pés no chão da biblioteca. – E você também sabe o que significa se alguém descobrir a existência disso.

— Preste atenção. – Falei o fazendo parar de me ameaçar. – Eu sei o que existe aqui e eu não tenho ideia do que aconteceu, a última coisa que eu quero é que isso seja descoberto. Afinal, isso não prejudicaria só você, mas me prejudicaria também.

— Não sei se você percebeu, mas as coisas em Storybrooke não estão como eram antes. Não esqueça o motivo que lhe fez lançar a maldição queridinha. Eu não esqueci. – Ele falou irônico como se soubesse o que tinha acontecido.

— Não esqueci, nem vou esquecer. Do mesmo jeito que também não me esqueço dos motivos que você me deu para isso. – Eu lembrava bem das palavras da criatura que me prometeu que eu encontraria meu verdadeiro amor e que só poderia vivê-lo nesse mundo. – Não preciso de você para me lembrar de nada que eu tenha feito.

— Ok. Então estamos entendidos. Fique atenta as coisas que andam acontecendo e me informe se descobrir de algo.

— Pensei que você tinha respostas para tudo, Mr Gold. – Falei com ironia.

— Talvez eu tenha. Mas isso não quer dizer que eu precise lhe falar. – Ele deu as costas e caminhou até a porta indo embora.

Quando ainda vivíamos no reino encantado Cora ainda estava viva quando me falou da história do Senhor das Trevas, ele tinha perdido seu filho e sua por causa de sua covardia. Ela me falou que a criatura optou ser o Senhor das Trevas e isso gerou um portal para outro mundo sugando para esse mundo aquilo que ele mais amava e que poderia lhe enfraquecer, que era seu filho. Desde então tudo que Rumpelstilskin faz é pensando em encontra seu filho. E isso foi o que fez ele querer me convencer a lançar a maldição, isso faria ele vir para outro mundo, um mundo sem magia e poderia tentar ir em busca do seu filho, mas desde que vinhemos parar em Storybrooke ninguém saiu desse lugar. Essa cidade era esquecida, talvez ela realmente não existisse. Isso me fez pensar que a maldição não saiu como o Mr. Gold planejava. Estava concluindo meus pensamentos quando ouvi uma voz que aqueceu meu coração quando chamou meu nome.

— Regina? – Era ela, é claro. Mas o que ela estava fazendo aqui se eu tinha falado para ela que era melhor eu vir sozinha para biblioteca. Pensei isso, mas não importava. O que na verdade importava é que ela estava perto de mim novamente. Eu a olhei com um sorriso apaixonado, aquilo era tão infantil, mas era tudo que eu sentia. – Vocês encontraram algo? Onde está David?

— Não, não encontramos nada. David? Eu pensei que ele estivesse ai fora.

— Não está. Nem ele, nem a viatura. – Emma falou com um sorriso malicioso. – Eu estava indo até a escola falar com Mary, passe aqui na frente e a única coisa que vi foi o seu carro, então eu decidi entrar para ver se tinha encontrado algo.

— Quer dizer que você só decidiu entrar para ficar a par dos acontecimentos da cidade, Miss Swan. – Falei me aproximando dela.

— Pois é, agora que ficarei mais um tempo por aqui preciso me certifica de que estou em um lugar seguro. – Agora nós estávamos muito próximas, nossos corpos quase colados. Emma apoiou sua mão em minha cintura e me encostou em uma estante de livros que estava atrás de nós.

— Miss Swan, isso é arriscado. – Falei quanto ela dava beijos no meu pescoço.

— Eu sei. – Ela falou sei afastando de mim. – Tudo bem. Não farei absolutamente nada. – Ela levantou as mãos se rendendo.

— Mas eu só falei que era perigoso, não disse que não fizesse. – Falei puxando-a delicadamente pela jaqueta vermelha que ela usava. Nossas bocas ficaram muito próximas, a respiração dela acariciava meu rosto, não resistimos e nos beijamos. O beijo de Emma era tão intenso e cheio de paixão, a sensação que eu tinha quando ela me beijava era que se entregava totalmente aquilo que estava fazendo, parecia esquecer o mundo e isso me deixava ainda mais encantada. Nossos corpos colados, a sua mão apoiada na minha nuca, as minhas mãos nas costas dela por dentro da jaqueta trazendo seu corpo sempre mais perto do meu. A sua língua quente invadia minha boca e aquilo já irracional, até que eu fui parando de beijá-la e dei uma mordida leva em seu lábio inferior. – Melhor tomarmos cuidado. – Assim que acabei a frase escutei o barulho de um carro do lado de fora da biblioteca. Nos afastamos, eu tentei disfarçar virando em direção a estante e fingindo que estava procurando algo entre os livros. Emma foi péssima, além de ficar sorrindo, um sorriso lindo é claro, a boca dela estava corada. Em poucos segundos David entrou na biblioteca.

— Emma! Vi seu carro lá fora, você ainda não viajou. Que bom! – Ele falou surpreso e ao mesmo tempo feliz. David olhava para Emma com um jeito carinhoso, aquilo deixou com ciúmes. Apesar de saber quem é o verdadeiro amor dele eu não sabia se a maldição poderia mudar isso e fazer ele se apaixonar por outra pessoa. Espero que ele não se meta no meu caminho.

— Fiquei sabendo o acontecido com a biblioteca e vim tentar ajudar. Mas, além disso, eu pensei melhor e acho que vou ficar um pouco mais em Storybrooke, algo aqui me prendeu. – Ela terminou a frase virando-se discretamente para mim. Eu corei de imediato.

— Fico feliz em saber disso. Então, você poderá me ajudar a investigar as coisas, já notei que é boa com isso.

— Sim. Farei o possível para ajudar. – Ela falou simpática. E isso me irritou mais ainda.

— Bem Xerife, não encontramos nada. Acho melhor continuarmos a averiguar depois do almoço. – Falei seria.

— Concordo Prefeita. Emma, você tem companhia para o almoço? – Ele perguntou sorrindo.

— Sim, eu vou passar na escola e falar com a Mary Margareth que ainda não sabe da novidade que eu decidi ficar, saí de casa antes que ela acordasse e acredito que ela deve está pensando que fui embora sem me despedir. Então vou chamá-la para almoça, mas seria um prazer tê-lo conosco no almoço.

— Você vai almoçar com a Mary Margareth? – Os olhos dele brilharam. Aquilo me assustou por um momento. – Eu vou com vocês sim. – Ele sorriu e Emma também.

— Você vem conosco também, Regina? – Emma perguntou inocente e com uma simpatia encantadora, ela não tinha ideia do que já tinha acontecido entre eu e aqueles dois. David olhar curioso para mim.

— Obrigada Miss Swan, mas eu tenho que passar na prefeitura e ver como estão as coisas lá. Esses acontecimentos me atrasaram um pouco. – Falei sorrindo. E pelo que notei, David estranhou minha simpatia.

— Tudo bem. Vamos Xerife?

— Vamos.

Continuei na biblioteca por alguns minutos, aquele lugar tinha um segredo que não poderia correr o risco de ser exposto. Pelo menos não agora. E eu teria que me certificar de que nada poderia acontecer ali novamente. Fui para prefeitura e fiquei até a hora do almoço pensando numa solução, um motivo para o que tinha acontecido. Eu não queria o Gold me ameaçando de novo, mas também não esqueci o que ele falou ao deixar a biblioteca. Em meio a essa busca de soluções o gosto do beijo que Emma me deu adocicava minha boca e me fazia sorrir involuntariamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hoooyyy again! :3

Emma tarada querendo pegar Regina na biblioteca. hahaha #GostoDemais.

Eai, foi muito ruim? >.<

Eu não gosto do Rumple/Gold.

Não esqueçam que o August está indo visitar Emma... muhahaha, talvez isso cause algumas coisas... lálálálá

COMENTE!! U.U

xoxo ;*