Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 7
Mudança de Planos


Notas iniciais do capítulo

Hellooo Dears!! :)

Eu to tão feliz, tão feliz!! Vocês viram ontem a tag #EmmaistheTRUELOVEofRegina nos trends? *-* Tipowww, foi apenas nos #TrendsMundiais hahaha. To boba com isso, me esforcei a semana toda divulgando a tag, é gratificante ver a nação Swan Queen mostrando quão grande ela é. *--* Enfim... haha.

Esse capítulo... Humm... Tá beeem Swan Queen!!
Digamos que eu estava inspirada escrevendo. rsrsrs Tentei colocar nele o máximo da felicidade que estou sentindo, espero que você gostem. ♥

Recomendo vocês escutaram a música "Ruas de Outono - Ana Carolina" enquanto estiverem lendo.

link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=j0t1qe2DcYk


Boa leitura meus amores!! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426034/chapter/7

“Há um momento na vida de cada homem em que a decisão que ele toma ajuda a abrir o caminho para o seu destino. É nessa encruzilhada, sem saber o que há na frente, que é feita uma escolha capaz de influenciar todos os acontecimentos seguintes.”

A noite estava sendo longa e isso era mais que esperado, eu rolava de uma lado para o outro no colchão e não conseguia tirá-la dos meus pensamentos. Regina não saia da minha cabeça e minha vontade de ficar em Storybrooke crescia absurdamente. Como eu não estava conseguindo dormir fui folhear as páginas do livro que o Henry tinha deixado no banco do carro. O livro contava histórias de contos de fadas que eu conhecia desde criança, mas ele contava as histórias de um jeito diferente, talvez mais lógico e real. As partes que mais me chamavam atenção eram as que citavam acontecimentos com a Rainha Má, e era fácil enxergar a Regina nela, acho que por isso o Henry pensava que essa história poderia ser real. A cada página aquele livro me fazia pensar que o destino podia existir, que talvez não fosse por acaso que o Henry tivesse ido me encontrar, me trazer até aqui. Talvez não fosse por acaso eu sentir o que eu estava sentindo por Regina, aquilo era diferente de tudo. Eu lia e era como se estivesse acontecendo o flashback de tudo que eu vivi até chegar aqui.

O livro fala que o amor verdadeiro é a maior magia de todas, que ele pode quebrar qualquer maldição, que uni reinos, constrói laços e que nada poderia o vencer. Isso era tão lúdico para mim. Eu sempre pensei que amei o pai do Henry, mas isso não parecia verdade agora, aquilo que eu senti pelo Neal não tinha a força e intensidade do que eu estou sentindo hoje. Depois que ele morreu num acidente pouco antes do Henry nascer eu não me envolvi sentimentalmente com mais ninguém, aqui dentro era vazio e agora aquele vazio estava sendo preenchido, estava sendo preenchido por Regina, tudo que eu estava sentido por ela era intenso demais, forte demais.

Eu continuo lendo e me pego sorrindo diversas vezes por imaginar ela nas situações que a história conta. Sorrio e imagino seu sorriso, um sorriso que era apenas dado com os lábios, um sorriso por educação. Os olhos de Regina não acompanhavam seu sorriso, ela ria e seus olhos não, havia um vazio neles um vazio que inconscientemente eu queria preencher.

Eu só posso estar ficando louca! Eu queria aquela mulher para mim, na minha vida. Regina era o tipo de pessoa que eu nunca imaginei ter na minha vida e hoje eu não sei mais imaginar a minha vida sem ela por perto, mesmo que seja com suas ironias bobas achando que eu vou tirar o Henry dela, é fato que eu nunca faria isso, ela ama demais o garoto. Não estou conseguindo negar meus sentimentos, eu que prometi não me apaixonar por mais ninguém e preservar a memória do pai do Henry na minha vida, agora estava perdidamente apaixonada pela mãe adotiva do meu filho.

Eu sempre segui minha intuição para tomar todas as minhas atitudes, eu sempre soube que ela nunca falhava e ela sempre me guiou. Foi minha intuição que gritou para eu trazer Henry em Storybrooke e agora ela está gritando que eu preciso ficar aqui, que eu preciso falar para Regina o que eu estou sentindo, que não adianta eu ficar sufocada com um sentimento que eu sei que não vai passar. Regina tomava conta dos meus pensamentos o tempo todo desde a primeira vez que eu a olhei. Então, eu não vou contrariar. Vou seguir minha intuição e eu não sei como vou fazer, mas vou ficar aqui.

Eu precisava ligar para o August e pedir que ele trouxesse algumas roupas para mim, pois as que eu tinha aqui não eram suficientes. Também precisava saber como estavam as coisas na floricultura e como eu iria administrar tudo daqui. É lógico que eu estava ligando para sempre e me informando de tudo e de cada flor, mas não é igual a acompanhar com os olhos bem de perto. Então assim que amanhecer eu ligarei para meu amigo e pedirei que ele venha até Storybrooke.

Larguei o livro no colchão, levantei, prendi meu cabelo, me direcionei até a escada que tinha no meio da sala da casa de Mary e sentei. Minhas pernas balançavam incontrolavelmente fazendo um barulho no chão. Essa mania estranha que eu tenho quando quero que as coisas aconteçam rápido fez com que a Mary resmungasse algo quase acordando, se eu não estiver louca acredito que ela resmungou o nome do xerife, ri da situação, ri mais ainda quando lembrei que de acordo com a história ela seria minha mãe. Eram quase 5 horas da manhã e eu estava ensaiando mentalmente o que eu diria a Regina assim que a encontrasse, mas eu teria que falar com ela depois do Henry sair para escola, não quero que ela escute nada e não tenho ideia de como isso vai repercutir, mas se minha intuição estiver certa ela também sente algo por mim. Esses meus pensamentos de reciprocidade só me fazem sonhar cada vez mais com a prefeita e novamente sorrir boba de tudo que eu pensei.

****

5:30a.m eu não preguei o olho a noite toda. Ela foi embora e isso que eu estava sentindo não foi embora com ela. Emma me fez sentir algo que eu pensei ter desaparecido de mim, talvez algo que eu não pudesse estar sentindo por ela, mas estava. Toda essa situação estava me deixando confusa, minha pele arrepiava sempre que eu pensava nela, no beijo dela e o desejo que me consumia de tê-la para mim era quase absurdo – Abracei o meu travesseiro lembrando o perfume dela.

Tudo aqui me fazia sentir a falta dela, mas como eu poderia estar sentindo falta de alguém que eu nunca tive? Que eu só tive em meus pensamentos. Lembrei-me do almoço de hoje e de tudo que se passou pela minha cabeça quando a mão de Emma tocou a minha, aquilo era tão irreal, eu vim de um mundo onde tudo é possível, mas o que eu estou sentindo por ela me parece tão irreal. Eu me apaixonei pela mãe do meu filho. Lembrei o jeito que ela me olhou na prefeitura, o olhar dela não era nenhum pouco inocente e isso me fez morder os lábios. Como eu queria saber o que aquela mulher estava pensando e se ela estivesse pensando o mesmo que eu estou agora... Ah, como eu queria que ela tivesse feito o que estava pensando – Meu suspiro foi alto o suficiente para me fazer voltar a realidade. Ela foi embora e logo isso que eu estou sentindo vai passar, Storybrooke voltará a sua rotina de sempre e eu continuarei a procura de Daniel. Preciso levantar da cama, sei que não vou dormir mais, tenho que fazer o café da manhã do Henry e acordá-lo para ir à escola. Sai do quarto, fui para a cozinha o café da manhã estava quase pronto quando escutei a voz do meu filho me chamar.

— Mãe? – Ele falou ainda com voz de sono.

— Bom dia querido. Você nem esperou eu te acordar. – Já era um costume eu acordá-lo, achei isso estranho. – Você está bem?

— Está sim mãe. Apenas sonhei que a Emma não tinha ido embora e acabei acordando cedo. – Ele falou pegando uma maçã para comer.

— Sonhou? – Meus olhos brilharam. – Mas ela foi Henry, agora nossas vidas voltarão ao normal. – Falei sem conseguir esconder minha tristeza.

— Você não parece feliz por que ela foi embora. Você não queria que ela fosse? – Ele perguntou curioso.

— As pessoas tem que viver suas vidas, e a vida da Emma não é aqui. – Falei seria, tentando também me convencer disso. – Vamos Henry, tome seu café e se arrume para não se atrasar para escola.

— Tá bom mãe.

Henry saiu para escola e eu já tinha me convencido que iria mais tarde para prefeitura, precisava tomar um banho, talvez isso ajudasse a me fazer esquecê-la. Quando terminei o banho sentei na cama frustrada, era fato que um banho demorado não ia me fazer esquecê-la. Virei para o espelho que tenho ao lado da cama e perguntei: Por que eu não pedi que ela ficasse? Por que eu não impedi que ela fosse embora? Terminei a frase esperando uma resposta que não veio. Me assustei com o som da campainha tocando, era cedo demais e no mínimo deveria ser o jornaleiro, mas ele nunca tocava a campainha, apenas jogava o jornal no jardim. Desci para abrir a porta e me surpreendi com o que vi.

“Nas ruas de outono

Os meus passos vão ficar

 todo abandono que eu sentia vai passar....”

Era ela! Ela estava linda. Cabelos soltos, uma blusa branca e uma jaqueta vermelha por cima da blusa, seus olhos estavam assustados e ao mesmo tempo felizes, dava para perceber que a sua respiração estava fora do normal. Eu não tive reação nenhuma ao vê-la, paralisei e senti meu coração explodir de alegria, tenho certeza que meus olhos sorriram, coisa que eles não faziam há muito tempo. Ficamos nos olhando por alguns segundos e ambas mostravam felicidade em se ver.

— Regina, nós... – Eu não deixei ela terminar a frase.

As folhas pelo chão

Que um dia o vento vai levar

Meus olhos só verão que tudo poderá mudar...”.

— Você não foi embora? – E pelo jeito que ela me olhou o meu olhar dizia tudo que estava se passando na minha cabeça, que eu tive medo que ela tivesse ido embora, que eu estava feliz por ela não ter ido. Às vezes eu tinha a impressão que Emma lia meus pensamentos.

— Não. Eu precisava conversar com você. Eu precisava ter ver de novo. – Ela falou nervosa e com medo do que eu pudesse falar ao ouvir aquelas palavras.

“Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada...”

— Venha. Entre! Não vamos conversar aqui fora não é? – Falei com um sorriso tentando acalmá-la. Ela entrou e ficamos em pé uma na frente da outra no meio da sala.

— Regina, eu... Eu não consegui ir embora.

— Por que não?

— Porque eu não dormi a noite toda pensando em você. Porque desde o dia que eu te vi pela primeira vez você tá aqui – ela colocou a mão na cabeça – o tempo todo. Você me fez sentir algo que me deixou diferente, que me desestruturou de uma maneira que eu precisava te falar, pois se eu não falasse eu iria sufocar. – Ela segurou minhas mãos –

“Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto”

— Emma...

— Não, por favor, não fale nada antes que eu termine de dizer tudo que eu preciso dizer. – Ela me olhou franzindo a testa e baixando a cabeça, mas sem tirar seus olhos dos meus. E eu apenas acenei que sim com a cabeça. – Eu passei a noite tentando me convencer que eu deveria ir embora e que eu não deveria te dizer nada do que eu estou sentindo agora, mas eu não sei o que você fez comigo, - Ela levou minha mão até seu coração – Você está sentindo? Você mexeu com isso aqui e todas as vezes que você está por perto ele fica dessa maneira. – O coração de Emma estava disparado. Meus olhos marejaram, mas eu tentei disfarçar. – Eu não tenho ideia do que você vai pensar de mim depois disso, sei que tem tantas coisas envolvidas... – Ela parou de falar, segurou minhas duas mãos e apertou um pouco. Baixou a cabeça – Eu só posso está ficando louca... – Então eu a interrompi.

“Daria pra escrever um livro

Se eu fosse contar

Tudo que passei antes de te encontrar...

Pego sua mão e peço pra me escutar

Seu olhar me diz que você quer me acompanhar ...”

— Emma... – Toquei no queixo dela fazendo-a olhar para mim. – Eu também não dormi essa noite, foi uma tortura para mim pensar que você tinha ido embora. Mas o que eu estou sentindo é como se eu tivesse acordado minha alma, como se meu coração tivesse voltado a bater... – Eu me calei, não sabia mais o que falar.

“Eu voltei por entre as flores da estrada

Pra dizer que sem você não há mais nada

Quero ter você bem mais que perto

Com você eu sinto o céu aberto.”

Os olhos dela brilhavam. Passei a mão pelo seu rosto e ela aproximou o seu rosto do meu, nossa respiração estava descompassada. Emma aproximou a boca dela da minha, passando um de seus braços na minha cintura e colocando uma das suas mãos atrás da minha nuca. Nossas bocas estavam quase coladas, mas ambas queriam ficar assim juntas, ambas não acreditavam que isso estava acontecendo. Até que eu a beijei, o nosso beijo foi intenso, os nossos corpos estavam colados e nossos corações batiam juntos, ritmicamente descompassados, mas juntos e eu podia sentir isso. Eu não pensava em mais nada apenas sentia a língua dela invadir minha boca, a minha língua sugar a dela. Tudo tinha uma sensação explosiva de felicidade, a mão de Emma deslizava sobre minhas costas e a outra segurava meu cabelo delicadamente me fazendo acompanhar seu beijo. Então, a campainha tocou. Me dei conta, mas continuei beijando-a, novamente tocou...

— Não acredito nisso... – Falei ofegante parando de beijá-la, mas ainda com minha boca encostada na dela. Ela apenas sorriu. – Preciso ver quem é. – Ela riu e tirou a mão que segurava minha cintura. Abri a porta e era o xerife.

— Bom dia xerife! O que houve? – Falei com uma cara não muito boa.

— Prefeita, bom dia! Desculpe-me o incomodo, mas a biblioteca foi saqueada novamente. – Ele falou preocupado.

— O que? De novo? Isso é estranho Xerife, você não investigou ontem? – Falei levantando uma das sobrancelhas.

— Sim, mas não tinha nada que pudesse acusar alguém de fato.

— Xerife, vá para biblioteca. Daqui a alguns minutos estarei chegando lá.

— Ok prefeita.

Entrei com uma cara um pouco preocupada o que Emma curiosa, ela perguntou o que houve e eu falei o que tinha acontecido, mas que tudo iria se resolver. Nós nos beijamos novamente, eu tinha provado daquele beijo há poucos minutos, mas eu já estava com saudade, se eu pudesse ficaria ali o dia inteiro, a vida inteira. Mas eu precisava ir para a biblioteca, então me despedi de Emma, achei melhor não irmos juntas, e fui averiguar o que estava acontecendo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem gostou do beijo levanta o braço!! õ/ õ/ õ/

hahaha *---* Foi lindo né? Chorei horrores escrevendo, admito!

*--*
Preciso saber o que vocês acharam, então...

COMENTEM!! pls!!

Comentem, comentem e comente!! ♥


xoxo ;**