Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 20
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Hey!!
Demorei? É eu sei. I'm so sorry!
Mas é porque eu estava escrevendo 'Love in the dark', e por falar nisso, vocês estão lendo?

Enfim, chegamos ao nosso penúltimo capítulo!
Ruby foi sequestrada pelo Gold e está todo mundo louco querendo matar Regina. O que será que vai acontecer?
Todos estão torcendo por um final feliz do nosso casal não é? kkkkkkk
Chega de blá blá blá...

Eu aguardo o comentário de vocês!
Por favor, não esqueçam de olhar as notas finais.

Boa leitura.



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Rumpelstiltskin, havia levado Ruby para biblioteca. É claro, ele queria o anel, ele queria trazer magia para esse mundo e eu só não sabia qual o motivo disso. De fato, Mr. Gold queria poder, mas se fosse apenas poder ele não teria feito de tudo para que eu lançasse a maldição, pois, na floresta encantada ele era a criatura mais poderosa que eu conhecia. Precisávamos saber o que ele realmente queria trazendo magia de volta.

Convencemos a multidão que estava a me perseguir que iríamos apenas eu, Emma, Mary Margaret e David à procura de Ruby. Henry ficou insatisfeito assim que falei que ele também ficaria no Granny’s junto com os outros.

— Mãe, me deixe ir! – Ele falou e seus olhos ficaram tristes. – Eu tenho medo que eles machuquem você.

— Ninguém vai me machucar. Eu estou com a Emma e ela é a salvadora, lembra? – Falei e David e Mary olhavam meu dialogo enquanto Emma falava com as pessoas avisando que elas não deveriam sair do Granny’s até que voltássemos.

— Ela não é só a salvadora, você sabe disso. – Ele sorriu e eu também sorri.

— Mais um motivo para você não se preocupar. – Plantei um beijo carinhoso em sua testa. – Vai ficar tudo bem. Eu prometo!

— Mesmo assim, mãe. Eu também quero fazer parte disso. – Ele falou emburrado e cruzando os braços.

— E você vai. – Segurei o queixo dele entre os meus dedos. – Você viu como você me defendeu agora a pouco? Então, quero que você os lidere até o Granny’s e assegure que ninguém saia de lá. Você pode fazer isso por nós?

— Sim. – Ele falou balançando a cabeça.

— Você é meu príncipe. – Falei com um sorriso. Mesmo estando preocupada com tudo que estava acontecendo eu não deixava de está feliz por ter Emma e Henry ao meu lado.

Saímos da minha casa e enquanto as pessoas se direcionavam para o Granny’s eu, Emma e os pais dela íamos correndo em direção a biblioteca.

— Emma, como você quebrou a maldição? – Mary perguntou curiosa e ofegante enquanto corria. Eu tive uma absurda vontade de rir quando imaginei a cara que ela faria se soubesse os detalhes, mas estava aflita demais para isso.

— Depois que resolvermos tudo você vai entender o que aconteceu. – Emma falou sem olhá-la. – Agora não é o momento para falarmos sobre isso. Quem sabe depois, com algumas garrafas de champanhe. – Emma falou tentando aliviar a tensão, mas nem David, nem Mary Margaret sorriram.

— Ok. Chegamos! – David falou parando na frente da biblioteca e apoiando suas mãos nos joelhos tentando descansar.

— Vai ficar parado aí, Príncipe? – Falei passando por ele e empurrando a porta da biblioteca que por incrível que pareça estava aberta.

— Não! – Ele respondeu e os três me seguiram a procura de Ruby. Após um pouco mais de cinco minutos nós a encontramos. Estava amordaçada e sentada numa cadeira.

— Ruby! – Mary gritou e correu em direção a ela. Eu fui junto. Logo, Mary puxou a fita que prendia a boca dela.

— Regina, ele pegou o anel! – Ela falou se direcionando para mim. – Disse que ia encontrar o filho, que precisava da magia de volta. – Era exatamente isso. O anel era como um sinalizador de magia, ele era um amuleto feito com uma pedra de rubi. Um amuleto necessário para trazer de volta a magia ou nos levar de volta para a floresta encantada, tudo depende do propósito de quem está usando.

— Para onde ele foi? – Antes que Ruby respondesse a voz do homem soou atrás de nós.

— Ora, Ora, vejam só... – Ele falava abrindo os braços como se estivesse nos apresentando. – Uma reunião de família? – Perguntou irônico.

— Onde está o anel? – Perguntei furiosa andando até ele. Mas logo notei que o anel estava em sua mão e ele ainda não tinha feito nada, isso me deixou mais aliviada.

— Mas que anel é esse? O que ele faz? – Mary Margaret perguntou também com um tom alterado.

— Esse anel é o que a Ruby usava? O que brilhava quando eu o colocava na minha mão? – Emma falou confusa.

— Exatamente queridinha. Explique para eles Regina, acho que eles querem uma explicação de tudo que está acontecendo. – Falou com o mesmo tom irônico de sempre. Eu apenas o olhei de canto de olho.

— Emma, quando a maldição foi lançada, nós precisávamos de uma válvula de escape se caso algo desse errado. – Falei olhando apenas para Emma. – Esse anel é um amuleto que pode trazer a magia para Storybrooke e também pode nos levar de volta para floresta encantada. – Falei engolindo seco, pois, sabia que se nós voltássemos para a Floresta eu não iria viver o meu amor com Emma. Esse era o acordo e o preço de lançar a maldição. Eu só poderia viver o meu amor verdadeiro nesse mundo e agora eu estava entendendo tudo. – Ruby, como todos vocês sabem – Falei me direcionando a David e Mary. – Protegia o mausoléu onde minha mãe está enterrada , pois, nós sabemos que ninguém enfrentaria a mulher lobo. Nesse mausoléu era onde se concentrava toda magia que eu tinha e por isso o anel ficou com ela quando viemos para Storybrooke. Apesar de não lembra, ela continuava a proteger a magia aqui também.

— Então, essa reunião de família está linda, mas eu preciso me adiantar. Já esperei muito tempo. – Gold falou se aproximando de uma alavanca que existia entre duas prateleiras de livros. Logo uma abertura se fez ao chão, fazendo surgir dele um enorme poço. A biblioteca era o lugar onde estava escondido o grande canalizador que com o anel traria a magia ou nos levaria embora.

— Espere! – Emma falou correndo até ele e o segurando pelo braço enquanto ele tirava o anel que estava em seu dedo mínimo. – Eu via vultos, a Ruby também via vultos, o que é isso? – Emma falou como se só quisesse ganhar tempo e eu apenas pensava no que fazer. Mr Gold estava muito perto do poço, qualquer movimento mínimo ele jogaria o anel.

— Os vultos? Queridinha, eles eram apenas efeitos colaterais da magia que você tem dentro de você. Quanto a Ruby, os vultos era uma ameaça por isso ela vinha para biblioteca, para proteger. - O homem se preparou para jogar o anel quando escutamos uma voz atrás de nós gritar.

—Pai! – August surgiu um pouco desnorteado.

— Bae! – Os olhos de Rumpelstiltskin se transformaram de insanos para amorosos. E August correu até ele e o abraçou.

— Me perdoe! Por favor, me perdoe. – Ele falava entre lágrimas enquanto os dois se abraçavam. – Eu sabia que era você, mas eu não tinha certeza. Meu coração dizia que era desde o dia que eu encontrei você desacordado na beira da estrada.

— Shhh... Calma. Está tudo bem. – August falou ainda abraçado com o pai.

— August? – Emma falou mais confusa que todos ali. – Você é o filho dele?

— Sim, menina. Que destino louco esse! – Ele falou agarrado ao pai, mas com o mesmo jeito afetado de sempre. – Quando o meu pai teve que abrir mão de mim para conseguir todo o poder que ele queria, eu fiquei preso num portal durante anos, mas mesmo preso eu via tudo que estava acontecendo. Era como esse eu tivesse me tornado invisível. – As lagrimas preencheram seus olhos ele tentou conte-las.

– Imagina, euzinho invisível! Vi coisas que até Deus duvida. – Ele falou tentando brincar. – Eu vi todo o seu desespero e arrependimento durante todos esses anos, vi todas as tentativas de me trazer de volta. – Ele falou olhando para o pai. – E sei que foi por isso que você convenceu a Regininha a lançar a maldição. – Ao terminar a frase ele olhou para mim sorrindo. – Só para abrir um parêntese em toda essa tensão, Emma, você precisaria ver essa mulher vestida de rainha. Não que de prefeita ela não seja poderosa, claro que é. – Ele deu uma piscadela para mim. – Mas de rainha... Acho que até eu viraria hétero e casaria com ela. – Ele deu uma risada jogando a cabeça para trás. E eu fiquei constrangida como sempre.

— Mas como você saiu do portal desse portal? – David perguntou serio e ignorando o que August tinha falado sobre mim.

— Quando a Rainha... – Ele fez um bico apontando para mim. – Lançou a maldição, eu não sei direito o que aconteceu, mas ela de alguma maneira me atingiu e também me trouxe para esse mundo, causando o mesmo efeito de vocês: A perca da memória. A diferença é que eu não tinha nada, nem uma história, nem um passado mentiroso para me apegar. E foi aí que me levaram para o lar de adoção onde eu conhecia a Emma.

— Que história louca! – Ruby falou parecendo mais que havia pensado alto.

— Imagine para mim. – Emma falou tentando absorver tudo que havia sido dito.

— Mas se a maldição quebrou, por que nós não voltamos para a Floresta Encantada? – Mary falou. – Lá é o nosso lar. – Engoli seco com essas palavras.

— Nós só podemos voltar para lá com isso. – Mr. Gold levantou o anel entre os dedos.

— Me dê isso. – August falou pegando o anel da mão do Gold e entregou para Emma. – Pai, antes de resolvermos qualquer coisa, para onde vamos ou onde ficaremos, existe algo que precisa ser esclarecido. – August falou e olhou para mim e para Mary. – Emma sempre foi meu porto seguro enquanto eu vivi nesse mundo e é nesse mundo que eu me estabilizei e fiz minha vida. A felicidade dela depende de um segredo que você precisa falar. – Gold apenas balançou a cabeça em concordância com August.

— Vocês lembram o quão amigas vocês eram? – Gold falou olhando para mim e para Mary. Um flash de memórias passou pela minha cabeça quando eu lembrei da proximidade que eu tinha com Branca. Não tive coragem de olhá-la. – Regina, - Gold virou-se para mim. – ela nunca contou o seu segredo para sua mãe, na verdade, ela só soube de tudo depois que Daniel tinha morrido. – As lágrimas preencheram seus olhos. – Acredito que você conheça o feitiço de transformação. – Balancei a cabeça que sim. – Foi esse o feitiço que sua mãe usou para arrancar de você aquilo que você amava. Como você já deve ter entendido, ela se transformou com a aparência da Branca para descobrir quais os segredos que vocês duas tinham. – Engoli seco, não sabia o que estava sentindo. A verdade era que ela nunca tinha contado nada. – Então, agora você não tem mais motivos para se odiarem. – Ele se virou para Mary que estava com os olhos cheios de lágrimas. – Dê uma chance a ela. – Ele falou se referindo a mim. – O seu coração sabe que ela continua sendo aquela Regina que você conheceu e que tinha uma amizade inabalável, aquela Regina doce e apaixonada. – Ela balançou a cabeça e fechou os olhos enquanto David a abraçou por trás.

— Obrigada. – August falou para o pai.

— Você é tudo que há de bom em mim, August. Eu não vou deixá-lo nunca mais. – Eles se abraçaram novamente. E eu fui até Mary, David foi perto de Emma nos deixando mais a vontade.

— Eu acho que devo a você um pedido de desculpas. – Falei insegura. Ela sorriu e me abraçou. Não consegui conter minhas lágrimas ao lembrar de todas as maldades que eu tinha causado a ela, todo sofrimento não merecido. Estava me sentindo feliz e culpada ao mesmo tempo.

— Não existem culpados aqui. – Ela falou saindo do abraço. – Tudo foi como o destino quis. E eu só te peço uma coisa... – Ela sorriu balançando a cabeça. – Eu realmente não acredito que vou te falar isso... – Eu sorri emocionada. – Faça a minha filha e o meu neto feliz.

— Tenha isso como um pedido meu também. – David falou se aproximando de nós. – E como o Henry falou ainda hoje, nós somos uma família. – As lágrimas caiam do meu rosto involuntariamente, até que eu senti Emma segurar minha mão.

— Vamos? – Ela falou sorrindo. – Precisamos contar para o Henry e avisar a todos que está tudo bem.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Todas as histórias e mistérios resolvidos.
Já estavam esperando por isso?
E o filho do Gold? hahahaha
Comente! Comente e comente!!

Já que essa fic está acabando, deixo como sugestão essa aqui - http://fanfiction.com.br/historia/452022/Love_in_the_dark/ - Também de minha autoria.

Vejo vocês no último capítulo!
Mwah!!!