Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 2
A chegada


Notas iniciais do capítulo

Eai, o Pilot foi meio cansativo não é? Eu também achei ele tão "ZzzzZZZz" , mas acho que é necessário vocês entenderem como tudo começou, fica mais fácil de compreender o resto da Fic.
Então, let's go para o capítulo dois e neste vocês vão conhecer mais um pouquinho de Storybrooke.
Henry reaparece e a chegada de uma "estranha" chamada Emma vai fazer Storybrooke sair da rotina, mas talvez a visitante esteja ali por pouco tempo ou nunca se sabe por quanto tempo você pode ficar preso em algum lugar.

Espero que gostem.
Swan Queen. ♥

Boa leitura.



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( Emma Swan)

Quando cheguei à primeira impressão que tive de Storybrooke é que era uma cidade calma e sem muitas novidades. Seus habitantes tinham sempre a mesma rotina diária, o que fazia isso costume e características desse lugar. Governada pela Prefeita Regina Mills que acompanhava tudo bem de perto e sabia todos os passos de cada cidadão, já que Storybrooke não era um município muito populoso, parte disso foi me informado pela vovó assim que cheguei à pousada, por sinal a única que existe aqui. A Prefeita é solteira por ‘N’ motivos e um deles era porque todos a temem, mas acredito que os motivos não justificam já que ela é aparentemente independente, linda, inteligente e com inúmeras outras qualidades e um ar de mistério que a deixa ainda mais atraente, quem não se interessaria por uma mulher assim?... Mas meu foco não é esse.

Bem, minha chegada aqui não foi nem um pouco agradável, pois ela não esperava que a mãe biológica do seu filho adotivo um dia apareceria, mas eu não sou a culpada do garoto ter a curiosidade de me conhecer e me procurar. Por mais assustada que eu estivesse naquele momento, aquilo de alguma maneira fazia eu me sentir bem, o que era uma grande coincidência, pois naquele momento eu também estava à procura dos meus pais, na verdade eu sempre estive.

Eu realmente estava preocupada com os motivos que levaram o garoto a me procurar, por mais curiosidade que uma criança tenha ele era uma criança e tinha saído da cidade para me procurar, poderia ter acontecido algo ruim. Ele tem uma história estranha sobre contos de fadas que eu não entendi muito bem, mas ele falou que eu sou a filha da Branca de Neve, que há uma maldição a ser quebrada, pois os personagens não lembram quem eles são e que só o amor verdadeiro poderia resgatar a memória deles. Acrescentou que esse amor verdadeiro fazia parte de mim, que era minha essência e que eu teria que deixá-lo florescer e talvez tivesse que passar por cima de todos os meus conceitos. Na verdade já estava passando, como eu poderia acreditar nessa história de que sou um personagem de contos de fadas? Nenhuma pessoa em seu estado normal acreditaria. Isso aumentou ainda mais minha preocupação.

Não sei o que é ser mãe e me sinto muito deslocada, mas eu tinha o dever de saber se ela o tratava bem. Depois da rápida conversa que tive com a Prefeita e mãe do Henry está noite tive ainda mais curiosidade de verificar como está a vida do garoto, aquela mulher tinha uma frieza inabalável na voz, ela me tratou com um tom de ameaça e eu não gostei disso - Lá estou eu pensando nela mais uma vez.

Lembrei que preciso ligar para August, meu amigo deve estar preocupado e preciso avisá-lo que passarei mais tempo em Storybrooke do que o esperado. August era minha companhia de todos os dias desde que sai da prisão, ele foi quem meu “empurrou” e ajudou a seguir enfrente quando pensei que nada ia dar certo. Ele é meu melhor amigo, talvez o único, me faz rir com todo aquele jeito alegre e com suas histórias sobre transas casuais com os caras que ele sai. August sabe dividir bem as coisas principalmente suas responsabilidades com o trabalho como advogado, nunca associou seu trabalho a sua vida pessoal, independente da opção dele e isso era o que eu mais admirava. Ele é um verdadeiro exemplo de pessoa e amigo para mim.

— Alô, Emma? – August falou um pouco ofegante.

— Oi August. Liguei para avisar que vou passar uma semana aqui. O que você está fazendo? Estava correndo? – Falei intrigada. Mas já imaginei o que era.

— Vai passar uma semana longe de mim? Aaah querida, correndo a essa hora? Pensei que sua imaginação fosse melhor. – Ele deu uma gargalhada.

— Vou ter que ficar aqui, acho que a vida do garoto não está muito certa... – Dei uma pausa – conheci a mãe dele... Puts!! Poupe-me os detalhes, querido. E me desculpe atrapalhar. – Ri constrangida da situação. Era lógico que ele estava com alguém, há algumas semanas ele falou que tinha conhecido um cara num café e estavam se falando, meu amigo merecia estar feliz.

— Você não atrapalha Emma. Ainda tenho a noite toda, digamos que estamos na hora do intervalo – Ele deu uma gargalhada ainda maior – A mãe dele? Hum... O que tem ela? Não vai dizer que ela é uma vadia louca?

— Puts!! Não quero saber o que você está fazendo, por favor. – Falei brincando e rindo – Bem, a mãe dele... – me segurei para não falar tudo que eu estava pensando daquela mulher. – É a prefeita da cidade e acho que ela não dá a devida atenção ao garoto.

— Ok. Entendo. Cuidado aonde você vai se meter. Por favor, não me dê trabalho. Esse seu instinto investigativo me preocupa. – Ele falou com a voz séria.

— Não se preocupe amigo, eu já sou grandinha o suficiente e não vou fazer nada que possa lhe dar trabalho. Agora voltei para... Para o que você estava fazendo. – falei irônica - Amanhã mando notícias de como estão às coisas. E por favor, olhe a loja para mim preciso ficar informada de como estão às coisas por lá, não quero voltar e ver todas as minhas flores murchas. – Minha floricultura era uma das coisas que eu mais amava, me dedicava totalmente a ela conhecia cada flor e as tratava como únicas. Nunca tinha passado mais de três dias sem pisar lá, estava preocupada como as coisas iram fluir sem mim.

— Eu espero. Não se preocupe, passarei lá todos os dias e lhe informo como estão suas flores. Fique bem e se precisar me ligue, a qualquer hora estou disponível para você, sabe disso.

— Sei sim amigo. Muito obrigada. Boa noite.

—Boa noite. Beijos.

Desliguei o celular e voltei para os meus pensamentos. Henry parece ser uma criança adorável, inteligente, esperto, comunicativo e não guardava nenhuma mágoa com relação a mim... Nisso ele era totalmente diferente de mim, pois por mais justificativas que eu tente me dar eu não consigo entender o motivo dos meus pais me abandonarem. Já está tarde e eu ainda estou rolando na cama e por mais que o meu foco seja o bem estar de Henry eu não conseguia tira o olhar frio e a voz áspera que a Prefeita tinha se dirigido a mim, os porquês de eu ter ido parar nesse lugar sem nem pensar duas vezes... Melhor dormir! A cidade é parada e eu não quero ficar muito tempo, já consegui um lugar para dormir e já acertei tudo aqui na Pousada da Vovó, apenas uma semana e eu dou o fora, mas amanhã provavelmente será um dia diferente dos que tenho vivido, tenho certeza disso.

********

— Se ela pensa que vai tirar o Henry de mim, ela está muito enganada! Ela não me conhece. Eu não sou mulher de perder. - Regina resmungava sozinha na frente do espelho como se esperasse uma resposta do que deveria fazer.

— Ahhh Mr. Swan, eu espero que você tenha entendido que se tocar no que me pertence vai se dá muito mal. - Deitando-se na cama Regina tenta pensar em todas as possibilidades de afastar a visitante indesejada de Storybrooke, mas não queria que aquilo machucasse o Henry, ele é o que ela tem de mais importante na vida.

— Amanhã! Amanhã eu abrirei os olhos dela mais uma vez. Ela não tem o direito de entrar na vida dele depois de tantos anos. Eu não vou perder meu sono por causa dessa... Dessa... AH!!! Melhor dormir. Ela já tirou meu sossego demais por hoje.

***

Ainda era cedo quando a Vovó estava aos berros por que Ruby tinha deixado o bolo do café da manhã queimar.

— Ruby, eu mandei você ficar de olho no bolo! Será que nem para isso você serve?

— Ah, vovó! Francamente! Você não fala uma palavra agradável para mim. Só críticas e mais críticas. - Colocando fones no ouvido - Era só um bolo!!

— Volte aqui garota! Não me deixe falando sozinha! Você faz tudo errado e ainda quer está certa? Você não tem jeito!

— Bom dia, Vovó! Aconteceu algo? - Falei fingindo que não tinha percebido o que acontecia.

— Bom dia, Emma! Desculpe-me pelos os gritos. Ruby está a cada dia pior, não entendo o que fiz para ela ficar tão rebelde assim. Não tem mais jeito!

— Mas o que aconteceu?

— Eu simplesmente pedi que ela olhasse este bolo que deixe no forno tinha feito para nosso café dá manhã, mas ele virou carvão.

— Não se preocupe, eu raramente como pela manhã, só quero mesmo uma xícara de café. Quanto a Ruby, acredite, é só uma fase.

— Não. Não sei se tem mais jeito.

Vovó foi para cozinha e eu peguei uma Xícara de café, precisava pelo menos tomar algo antes de ver como seria o dia em Storybrooke. Estava sentada a mesa pensando nos meus planos de talvez conhecer a escola onde o Garoto estuda, não sabia se estava sendo precipitada ou se estava invadindo um espaço que não era meu, mas isso estava nos planos e eu realmente queria saber se ele estava bem. De repente a campainha da recepção toca, a vovó estava ocupada na cozinha, Ruby tinha saído e era cedo demais, quem teria chegado naquele lugar parado? Fui verificar. E para minha surpresa...

— Srtª Swan? (Regina fez uma cara de incrédula um pouco teatral demais, o que me fez notar que ela já sabia que eu tinha ficado em Storybrooke, afinal pelo que fui informada ela estava sempre a par de tudo).

— Bom dia Prefeita! O que deseja?

— O que faz aqui? Decidiu trabalhar na pousada?

— O que deseja? – Respondi ignorando o interrogatório.

— Onde está a vovó?

— Ela está ocupada.

— Ok! Então, Preste atenção, Srtª! Nós precisamos conversar, pelo bem do Henry.

— Agora?

— Não. A tarde passe na Prefeitura. Eu terei horários livres e garanto que nossa conversa será rápida! – Ela falou num tom de voz irônico.

— Ok. Irei. – Respondi no mesmo tom de voz que ela e dei um sorriso sem humor.

— Srª Swan, tenha cuidado. Você ainda não me conhece.

— Entenda uma coisa Prefeita, eu não tenho medo de você.

— Veremos até quando!

Regina terminou sua frase e logo saiu. Segundos depois a vovó apareceu perguntando quem foi, falei que não foi ninguém e que ela se enganou. Terminei de tomar o café sem parar de pensar um segundo na visita que faria a prefeita naquela tarde. Aquela mulher de alguma maneira me afetava e pelo que entendi eu também causei algo diferente na vidinha monótona dela.


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Notas finais do capítulo

Eaiii pessoal, o que acharam? Gostaram do August? haha Ele é o viado de companhia da Emma, muito lindo né? Gostaram da Emma como dona de uma loja de flores? Anwww , imagine a JMO cuidando de flores, acho que ela ia se perder no meio delas. *-* hahahahaha

Emma ficou impressionada com o jeito da Regina e echo que elas travaram uma briga nesse capítulo. Vamos ver até onde isso vai dar?

Comentee!!! Pls!!

Beijooo! *-*