A nova geração marota escrita por Victória


Capítulo 14
2º ano: Voltar á Hogwarts nunca foi tão ruim


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ^^



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~*~

Voltando á Hogwarts.

Sofia sabia que esse presente não seria nada legal, vindo de Alice.

Mesmo assim, Sofia não entendeu e pegou a embalagem e abriu.

La havia uma mão esquelética, Sofia pegou-a... A mão grudou em seu punho.

– Mamãe, socorro! – Sofia gritou.

A mãe da garota tentou de tudo, mas nada resolveu. Sofia tornou pegar um pergaminho:

Alie, como faz pra tirar isso? Me fala por favor!!!

E mandou a coruja levar. Minutos depois, a ave voltou com outro pergaminho.

Bem emocionante, não? Pelo menos ele não te deixa com um olho roxo.
Beijos.

Sofia sentou-se e usou toda força que tinha para tentar tirar o objeto de si, mas o resultado foi frustrante.

~*~

Enfim Janeiro chegou, e o vento frio continuava.. tudo indicava que nevaria.

Tiago, Alice, Teddy e Fred estavam ali novamente no vagão do Expresso de Hogwarts, na estação King’s Cross.

– Escreva pra gente! – Gina pediu ao filho, que acabara de colar a cabeça pra fora da janela.

– Tchau, mamãe. – Tiago revirou os olhos e acenou. O ultimo apito do trem soou e os últimos estudantes que restavam, embarcaram. Finalmente o trem partiu, e lá estavam eles retornando á Hogwarts.

– Minha mãe, so devolveu minha varinha ontem. – Tiago começou. – ela havia confiscado, por causa do pequeno incidente no natal. Como se eu precisasse de varinha pra aprontar.

Todos rimos.

– Bom... eu esperava mais da minha mãe, mas meu pai distraiu-a e no dia seguinte ela nem se lembrava mais de nada. – Alice explicou e mais risos.

– Minha vó me disse que eu sou igual á minha mãe. – Teddy disse e Alice sorriu pra ele, como os outros.

– Meu pai, ele disse que bomba de bosta é antiquado. Por isso eu trouxe mais mãos esqueléticas, e outras coisas da Gemialidades. – Fred pegou uma caixa junto ao seu malão e abriu-a, mostrando a fartura de produtos. Alice recebeu a caixa e analisou algumas coisas, quando chegou bem perto da caixa para ver algo se mexendo no fundo, um grito ecoou em seus ouvidos.

– Alice Fox, faça o favor de tirar isso de mim. Imediatamente! – Sofia entrou no vagão histérica.

– Não gostou, Sô? – Alice ironizou.

– Alice, não estou brincando. – gritou novamente.

– Caso você não saiba, ninguém alugou os meus ouvidos. – Tiago encarou-a.

– Dane-se seus ouvidos, dane-se você. – Sofia virou-se pra ele com raiva.

– Não se vire contra ele, ele não tem culpa. – Alice se levantou e encarou Sofia bem nos olhos, que não estavam nada amigáveis.

– Cala a boca e tire isso de mim. – Sofia arquejou.

– Peça direito, sua mãe não lhe deu educação? – Tiago agora se levantou.

– Fique quieto. – Sofia respondeu. – E não fale da minha mãe. Idiota! – E empurrou Tiago.

Alice puxou com toda força a mão esquelética do braço de Sofia, fazendo-a se assustar.

– Agora vá embora, não quero gente assim perto da gente, mal humor deve ser contagioso. – Alice gritou.

Sofia amaldiçoou-a mentalmente, e saiu do vagão pisando forte.

Alice e Tiago se sentaram, emburrados, e ninguém mais deu uma palavra. Mais tarde, a mulher do carrinho de doces passou.

– Duas varinhas de alcaçuz, cinco sapos de chocolate, cinco Feijõezinhos de todos os sabores, e cinco tortinhas de abóbora, por favor. – Alice pediu.

– Sete Feijõezinhos de todos os sabores, cinco sapos de chocolate, cinco balas de goma,cinco chicles de bola,cinco tortinhas de abóbora, cinco bolos de caldeirão, cinco varinhas de alcaçuz, e cinco pastelões, por favor. – Tiago pediu e Alice olhou-o assustada.

Tiago pagou e entrou pro vagão, Alie recebeu os doces e estava pagando.

– Alie! Bom te ver.- Edgar cumprimentou-a.

– AH, como vai Edgar? – Alice virou-se e deu-lhe um beijo na bochecha.

– Vou bem... hãn, você disse que me escreveria para conversarmos sobre aquele assunto – deu ênfase e olhou para a senhorinha dos doces - e bom... eu não recebi nenhuma coruja sua.

– Ah! – Alice se lembrou. – Edgar, como eu fui me esquecer. Essas férias foram bastante tumultuadas sabe? Principalmente com aquele ataque no Beco Diagonal. – Alice respondeu.

– Ataque no Beco Diagonal? Por Merlin! – A senhora do carrinho de doces disse. Aparentemente, prestava atenção na conversa.

– Você não quer vir ate meu vagão? Estou sozinho. – Edgar chamou-a. – Podemos conversar melhor.

– Claro. – Alice avisou os amigos e acompanhou Edgar.

Tiago não ficou com a cara nada agradável, mas não se manifestou.

– Então... como eu ia dizendo, depois do Ataque no beco Diagonal eu me esqueci de tudo. – Alice explicou.

– Bom, meu pai ajudou a controlar a situação lá. Parece que muitas pessoas ficaram feridas. – Edgar disse.

– É, eu estava lá. Dias antes desse ataque, eu ouvi uma conversa dos meus pais. Bom , eu e meus amigos. – Alice começou – tratava-se de uma mulher, Belamiz , Belaciz , Bela Souza...

– Belatriz Lestrange?

– Isso! Ela não morreu, quer dizer, é o que acham. Ela tinha alguma coisa, apenas uma, mas não me lembro o nome. – Alice disse comendo um feijãozinho.

A conversa rendeu muito até desembarcarem na estação de Hogsmead.

Alice se despediu e correu para encontrar os amigos.

– Bem legal essas carruagens, não acham? – Alice disse e sorriu, olhando para o que não via puxando a carruagem.

– É, bem legal. – Tiago disse emburrado.

– Queria que as férias continuassem, mas aqui em hogwarts. – Alice disse de novo.

– Pois é. – Tiago respondeu outra vez.

– O que você tem? – Alice disse sorridente.

– Parece que a conversa com o Edgar foi bem interessante, você chegou relinchando pra todo mundo. – Tiago quase gritou. As pessoas de outras carruagens próximas riram do que o garoto disse.

– Eu? Relinchando? Isso não é nada legal de se dizer á uma garota Tiago. – Alice irritou-se.

– Pouco me importa.

Alice ia descer da carruagem , mas Teddy e Fred a impediram.

– Ei, Alie. Não vá! – Fred chamou-a.

– Pode ser perigoso. – Teddy alertou – E longe.

– Eu não ligo. – Alice desceu. Tiago teve certeza que Alice, para a idade dela, era a garota mais corajosa que conhecia. Ate porque, no ataque no Beco Diagonal , ela se divertiu.

Teddy repreendeu Tiago com o olhar e correu atrás da garota.

~*~

Teddy se sentia na obrigação de ir atrás da garota, afinal, as carruagens estavam cheias e ela não podia ir a pé sozinha, até Hogwarts.

Quando Teddy á alcançou, a garota tentou limpar as lágrimas para que o menino não percebesse que ela havia chorado, mas foi em vão.

– Alice, não chore. Tiago só esta bravo. – Teddy limpou as lágrimas de Alice, seus cabelos estavam castanhos.

Os dois seguiram o caminho atrás das carruagens.

Quando chegaram em Hogwarts, a seleção dos novatos foi feita e o jantar foi servido. Sofia e Tiago ainda olhavam feio para ela.

Alie não agüentava mais aquilo, e saiu do Salão passando pela mesa da Sonserina. Acabou sendo pior, pois Amélia comprara uma briga com ela.

– Olhe só, Héstia. Ela parou de relinchar. – Amélia provocou e as pessoas próximas riram. Alice fingiu não ouvir.

– Cuidado, Melly , ela pode te dar um coice. – Héstia, a de cabelos castanhos gritou. Todos do Salão prestavam atenção nelas.

A ruiva Amélia, Héstia, a Loira Angelina, e a outra ruiva Martha, seguiram Alice.

Alice, de propósito, seguiu caminho para um corredor escuro.

Serpento... – As quatro convocaram o feitiço, mas foram obrigadas a parar.

Expelliarmus. – Alice pronunciou o feitiço, e a varinha das quatro voaram.

– O que vai fazer, Alicinha ? – Martha disse, sarcástica.

– Nada, querida. Não costumo mexer em bosta! – Alice disse e saiu.

Definitivamente, ela voltou para o Salão comunal da Grifinória. A poltrona de frente á lareira estava vazia, Alice se sentou ali e apreciou as chamas.

“Parece que a conversa com o Edgar foi bem interessante, você chegou relinchando pra todo mundo.”

A frase ecoava várias e varias vezes na mente de Alice, ela ainda não acreditava naquilo. Ela nunca mais, nunca mais choraria por um garoto, ate mesmo se ele disser que ela relincha.

~*~

– Ela te defendeu da Sofia, não é Justo você ter feito isso Tiago. – Teddy disse, quando estavam sentados jantando, e Alice acabara de se levantar.

– não preciso que ninguém me defenda, eu não pedi. – Tiago continuava emburrado.

– Ela é nossa amiga, acho que você deve desculpas.- Fred, também disse.

– Chega. Você estão de que lado, em? – Tiago se estressou e se levantou, provavelmente o Salão Comunal estaria vazio, pois todos estavam no Salão Principal.

Quando chegou ao ambiente, ele estava errado. Alice olhava pra lareira como se visse alguém morta, coisa do tipo, como se tivesse entrado num transe. Não se mexia, não piscava, se duvidar nem respirava direito.

Ele queria pedir desculpas, ela não relinchava. Pelo contrário, ela tinha um sorriso lindo.

O garoto subiu para o dormitório, e dormiu.

~*~

No dia seguinte, Alice acordou cedo, até demais.

Ela desceu pro Salão comunal, que estava parcialmente vazio. A mesa da sonserina estava completamente deserta, a da Corvinal tinha apenas um grupo de quintanistas, a da Lufa-Lufa com três garotas e a mesa da Grifinória já tinha uma boa parte de alunos.

Alice começou o café da manha, e o correio de corujas chegou.

Os assuntos principais ela já imagina:

Ataque no Beco Diagonal.

Mortes de Trouxas inexplicáveis.

Desaparecimentos de gente do Ministério.

Ela não queria ler sobre aquilo.

As pessoas começaram a chegar e ela continuou ali, continuava cedo.

Ela aproveitou e escreveu para os pais

Mamãe e papai,

Cheguei á Hogwarts, e tive um pequeno duelo com Amélia McKensi, Angelina Story, Martha Darwin e Héstia Smith. Mas eu sai vencendo! Quando ainda estávamos nas carruagens, ( que são mega legais. ) o Tiago disse que eu relinchava, e ele não disse por brincadeira. Daí eu fui para Hogwarts á pé com Teddy, e não vou voltar á falar com Tiago.
Espero que tenham novidades.

Beijo, amo vocês!

Alice Fox.

E enviou a carta.

Os horários foram entregues e Alice foi, sozinha, para a Aula de Adivinhações.

– Olá, meus queridos. Sou a professora Trewlaney e aqui, nesta sala, vocês vão aprender a admirável arte das Adivinhações.

– Alie, agente tem que tentar adivinhar quanto tempo falta pra ela sair daqui. – Fred sussurrou da mesa de trás, onde ele estava sentado com Tiago e Teddy.

– Eu acho uma ótima idéia, e se ela demorar for demorar muito, agente tenta adiantar do nosso modo. – Alice respondeu.

– Você! Como você acha que vai ser seu futuro?! – A professora se dirigiu á Alice como se ela tivesse cometido um crime, com aqueles olhos arregalados embaixo dos óculos fundo de garrafa.

– Meu futuro? Ah, com certeza vai ser brilhante. Vou ser uma auror muito famosa e rica, óbvio. – A garota disse sorridente.

A professora olhou para a bola de Cristal de Alice e disse:

– Eu não teria tanta certeza disso, a morte pode estar em lugares que nunca imaginamos.


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