Alastor e Bankin lutavam corpo a corpo sobre a floresta destruindo cada árvore em que via pela frente. Os dois resolveram fazer uma competição para ver quem é o melhor lutando corpo a corpo seem trapaças.

Alastor fechou seus punhos com força com a intenção de socar o rosto de Bankin. Assim se fez, na hora em que ele foi socar Bankin mais que depressa segurou seus punhos e com sua perna direita chutou a sua barriga dando um impulso forte batendo Alastor contra a árvore.

– Só isso que você é capaz? – Bankin perguntava com um sorriso enorme em seu rosto, porém com sua respiração rápida. – Tu não passas de um fracote!

– E você acha que isso é tudo que eu tenho pra te mostrar? – Alastor se levantava confiante. Surgindo então de trás de Alastor o mesmo lobo que o ajudou antes. Esse atacou Bankin de surpressa assim lhe fazendo uns arranhões em seu rosto. Novamente o lobo voltou para o lado de Alastor que esse também estava com a respiração rápida. – Ainda há muitas coisas que eu posso te mostrar, tu quer ver?

**

Shino ainda preso na prisão de cristal mandava as suas magias, mas de nada acontecia. Como se sua magia estivesse sendo anulada por uma força maior que o comum.

– MAIS QUE MERDA. – bateu ele com força nas paredes da prisão ranzindo com os dentes.

– Não adianta o quanto você ataque, Shino. – uma voz masculina logo chama a atenção do garoto assim o assustando. – Essa prisão anula suas habilidades.

– Quem é você?! – perguntou Shino com uma voz roca.

– Meu nome é Yotaru e tenho um papel muito especial para você.

**

Alastor atacava Bankin bruscamente sem parar não dando tempo para que o mesmo se defenda.

– Você acha que um fracote como eu vai perder pra você? – Alastor perguntava enquanto o atacava sem parar. Seus olhos estavam pegando fogo de tanta raiva que sentia por Bankin. Bankin pelo contrário somente sorriu enquanto o outro o atacava.

– Tu não passas de um fracote! – disse Bankin novamente, os socos de Alastor novamente aumentaram. – Um fracote imcopetente que não serve nem para salvar seus pais! – na mesma hora Alastor parou de lhe atacar pulando então rapidamente para trás. – Acho que acabei de acertar bem no meio do seu coração.

– CALA A SUA BOCA!

– Você é um pirralho que não consegue nem salvar os seus pais. – disse ele novamente com um sorriso confiante em seu rosto. – A única coisa que você fez era olhá-los... vê-los morrer pouco a pouco. P-I-R-R-A-L-H-O. – soletrou ele devagar só aumentando o ódio que Alastor sentia por ele. – E o que você fez? Entrou em uma guilda de fracotes para ver se só assim as suas mágoas se acabam. Para que só assim seu passado de apaga. Tu não passa de um fracote na vida.

– Eu disse para... – ele deu uma pausa em suas falas e nervoso o olhou ferozmente. Fechou seus punhos com força que até fez os sangrar. – CALAR A BOCA! – correu ele rapidamente em direção a Bankin com seus punhos fechados. Bankin pelo contrário o encarava com um sorriso enorme em seu rosto. Abriu logo ele os seus braços continuando a encarar seu adversário.

– Illusion: The Past! – logo um poder muito grande saí de Bankin indo diretamente ao Alastor. Sem pensar duas vezes Alastor fez o mesmo, abriu os seus braços da mesmo forma que Bankin.

– Taker Over: CopySoul–Illusion: The Past! – as duas mágias se enfrentam no meio da floresta com uma grande força. Tanto uma quanto a outro tinha um poder extremo, um poder de um verdadeiro mago classe SS. Com o impacto das magias as duas juntas começaram a formar um buraco um do lado da outra sugando tudo que via pela frente. Bankin começou a ser sugado pela sua própria magia caindo ele então naquele buraco do tempo. O mesmo ocorreu com Alastor que foi sugado pela sua própria magia caindo ele então também no buraco do tempo. O lobo percebendo o perigo em que Alastor estava correndo ali dentro entrou também correndo naquele buraco antes que o mesmo se feche.

**

Alastor: Ilusão ON

– O-Onde eu estou? – Alastor se perguntava após perceber que não estava mais na floresta a qual lutava com Bankin. Estava ele em uma cidade bastante movimentada. Carros passando por um lado... carros passando por outro. Quando então Alastor se toca. – Não pode ser... esse lugar... essa cidade... essas pessoas... – Alastor dizia bem baixinho com seus olhos arregalados. Começou então ele correr bem rápido em direção a algum lugar a qual ele gostaria de ir.

Depois de um tempo correndo sem se cansar, parou ele em uma pequenina casa. Uma casa de pobre em que nessa as luzes estavam apagadas. Logo duas meninas estavam ali passando no local. Se assustou ele, porém respirou fundo e foi até elas.

– Com licença, podem me informar as horas? – ele perguntou, as meninas não o responderam e continuaram a andar deixando-o para trás. Correu ele novamente para frente delas. – Me informe as horas, por favor. – insistiu ele, logo uma das meninas atravessou o corpo dele junto com sua amiga. Sentiu ele um arrepio na hora, olhou para trás assustado vendo aquelas meninas se afastarem mais e mais. – Não pode ser... uma ilusão do meu passado? – Ouve ele então uma voz de um garoto vindo de trás dele, ele olhou rapidamente para trás dando de cara com o eu dele correndo em direção a pequena casa de pobre. Em suas mãos estavam cheias de pãe sujos e frutas, algumas estava podres e outras não.

– Mamãe... papai... consegui mais comida! – o garoto gritava entrando rapidamente para dentro daquela estranha casa pequena. Alastor percebendo isso, devagar e com medo do que ia rever entrou. O pequeno Alastor do passado deixou então cair na hora os pães e as frutas no chão após ver seus pais caídos no chão. – PAPAI! MAMÃE! – remexia ele os seus corpos e sem ele perceber lágrimas começaram a rolar de seus olhos. – PAPAI... MAMÃE... POR FAVOR, PARE COM ESSA BRINCADEIRA. EU NÃO GOSTO DELA! ACORDEM!

Alastor do futuro fechou seus punhos com força, porém logo os abriu. As mesmas lágrimas que rolaram nesse dia começaram também a cair. Rever o seu passado foi como uma faca ontuda ter acertado seu coração em cheio, não pode ele se segurar. Quando se dar conta o pequeno Alastor do passado estava a sua frente, todo aquele lugar... a casa... a cidade... todo... desapareceram... o lugar foi consumido pelas sombras e só ficou ali Alastor e o pequeno Alastor do passado.

– Isso foi culpa sua. – o pequeno Alastor dizia dando passos pesados para mais perto do Alastor do futuro enquanto esse dava passos para trás assustado com o coração apertado. – Foi tudo culpa sua!

– Não... não foi... – ele negava com a cabeça com uma vontade extrema de afundar em suas lágrimas.

– Como ousa se esquecer de papai e mamãe após eles morrerem? – o pequeno dava mais passos para perto de seu eu do futuro. – Como ousa virar as costas e seguir para uma guilda e sorrir após de tudo o que aconteceu? COMO OUSA SEU FRACOTE?!

– NÃO É CULPA MINHA! – Alastor do futuro logo caiu de joelhos e começou a chorar se afundando em suas mágoas, em suas lágrimas.

– Veja só... e ainda tem a coragem de chorar em minha frente. – o pequeno Alastor do passado dizia olhando nervoso para o seu eu do futuro. – VOCÊ NÃO PASSA DE UMA PESTE! – logo o lobo a qual seguiu Alastor apareceu na frente do mesmo e começou a rosnar para o Alastor do passado assim o assustando fazendo-o se afastar do seu eu do futuro. Alastor do futuro percebendo que o lobo estava ali lhe defendendo secou suas lágrimas e se deu conta que tudo isso era uma ilusão a qual o mesmo está querendo faze-lo acreditar que ele realmente é um fracote que não pode arcar com as conseqüências do seu passado. Se levantou ele assim fazendo carinho na cabeça do lobo lançando um olhar calmo para o mesmo, um olhar na qual de longe dizia ‘se acalme’. O lobo parou de rosnar na hora.

– Pode ser que eu fugi do meu passado sem ao menos arcar com as conseqüências dele. – Alastor disse dando leves passos para frente do Alastor do passado. – Pode ser que eu tenha me esquecido rapidamente do que me ocorreu os anos todos. Pode ser que eu resolvi largar essa vida e viver outra, porém... não podia continuar na mesma. Meus pais nunca iriam querer me ver triste. – ele olhou nervoso para o seu eu do passado que o mesmo o encarava assustado. – VOCÊ NÃO É EU... VOCÊ NUNCA FOI EU E NUNCA SERÁ. VOCÊ NÃO VAI DOMINAR A MINHA VIDA... O MEU MEDO... DESAPAREÇA! – Alastor do passado logo foi desintegrando pouco a pouco pelas trevas.

– Alastor, você não pode fugir do seu destino. O seu destino é ser confinado pelo seu passado. PARA SEMPRE! – o seu corpo logo desaparece deixando somente rastros das trevas ali. Alastor logo olha para o lobo a qual o salvaste.

– Obrigado, garoto. – disse ele com um leve sorriso. – Agora temos que sair daqui! – Sorriu ele para o lobo estando ele lado a lado do mesmo. – Taker Over: Copy Soul – Bankin! – logo o seu corpo começa a ser envolvido pelas trevas dando a ele uma nova aparência. Já que sua magia é de cópia ele pôde copiar a magia de Bankin, com isso foi ele se tranformando pouco a pouco tendo ele a mesma magia de Bankin. - Undo Illusion! – logo o mesmo buraco do tempo que sugou Alastor apareceu em sua frente, Alastor olhou para o seu novo amigo com um leve sorriso. – Vamos? – o lobo então olhou para ele como se ele estivesse dizendo ao Alastor ‘Vamos’.

Alastor: Ilusão OFF

Alastor do buraco do tempo voltando então de volta para a floresta. O buraco tempo a qual Alastor saiu se desfez. Olhou ele em volta e o buraco do tempo em que Bankin foi sugado não estava ali, igual se algo, ou melhor dizendo, alguém fez com que o buraco do tempo de Bankin desaparece. O mesmo não estava ali, ele provavelmente estava preso em seu passado.

**

– Não presamos mais de Bankin, ele não passa de um demônio fracassado. Ninguém mais precisa dele se agora temos o novo ser que Zeref está criando. – Yotaru disse andando logo para a cápsula a qual o seu estava quase pronto, o seu corpo estava pronto porém só faltada fazer as suas pernas e só faltava também a ultima coisa para completar o processo. Uma alma a qual possa estar ao corpo dele. Só pode ouvir então naquele lugar a risada maligan a qual Yotaru deu.

Continua...