– Ah, koléw! – gritava Myra ao se levantar do chão e perceber que estava presa em um lugar repleto de cristal a junta de Jacqueline que continuava desmaiada. – Quem foi o desgraçado que me prendeu nesse lugar?! – pouco a pouco Jacqueline foi acordando e devagar se levantando do chão.

– Cade todo mundo? – perguntou ela com sua mão a sua cabeça assim arrumando os seus cabelos.

– Vai saber! – a pequena suspirou e logo cruzou os seus braços. – Eu só sei que quando eu encontrar o desgraçado de cristal eu mato ele! – uma aura negra logo aparece em volta de Myra assim assustando Jacqueline.

– “Meninas... estão me ouvindo?” – a voz do mestre Bornner saía do pequeno microfone que estava aos ouvidos de Myra e Jacqueline. As duas olharam rapidamente cruzando os seus olhares. – “ALGUÉM ESTÁ A ESCUTA?!” – gritou mestre Bornner assim fazendo as duas ficarem surdas com a gritaria.

– PARA DE GRITAR, SEU VELHO IDIOTA! – Myra disse com uma vontade extrema de jogar o mini microfone para longe. Jacqueline olhava fixamente para a pequena e logo suspirou.

– Mestre Bornner, aonde estamos? – perguntou Jacqueline olhando para todos os lados do campo de cristal.

– “De alguma forma vocês foram trazidas para ai e aprisionadas enquanto os outros batalham e...”

– Nisso a gente já sabe, eu quero saber como sai daqui. – Myra disse interrompendo mestre Bornner.

– “Da próxima vez que me interromper de novo ou me chamar de velho gagá eu te mostrarei que tipo de velho mata uma pequena formiga!” – ameaçou mestre Bornner.

– Não acredito... está me ameaçando? – Myra perguntou já ficando nervosa.

– “Talvez sim ou talvez não!”

– Dá para parar vocês dois! – Jacqueline disse já ficando nervosa com os dois. – Estão parecendo duas crianças brigando por um doce!

– Eu adoraria um doce agora, acalmaria os meus nervos! – Myra disse cruzando os seus braços e virando a cara.

– Toma, eu tenho um chiclete! – Jacqueline joga logo o chiclete para Myra e rapidamente a pequena pega e enfia na boca com papel e tudo. – Cara, tira o papel primeiro!

– Que nojo! – Myra disse cuspindo o chiclete em sua mão. Jacqueline se arrepiou ao ver aquilo e logo se virou.

– Eu é quem tem que sentir nojo! – Jacqueline disse pálida.

– “Será que dá para vocês me ouvirem ou está difícil?!”

– Está difícil, velhote! – Implicou Myra assim deixando mestre Bornner mais nervoso do que já estava.

– “Espera você chegar na guilda... espera...”

– Uiw, e o que vai fazer? Me dá uns tapinhas no bumbum! – Myra ironizou com um sorriso sarcástico em seu rosto.

– Myra, dá pra parar. Estamos discutindo um assunto sério, ou você não quer sair daqui? – Jacqueline disse olhando seriamente para Myra.

– Arrgh, ok. O que tem a dizer “Mestre Bornner”! – Myra diz fazendo entre aspas com os seus dedos.

– “Eu pesquisei um pouco sobre os sete demonios, nem todos são tão fortes assim... isso porque eles perderam muita energia estando aprisionados no candemonio. Mas isso não vem a questão... eles estão bolando um plano de ficar dando tempo a vocês para recuperar a energia...” – ele logo dá uma pausa em suas falas... – “De acordo com os meus dados, desde o dia em que eles saíram pelo portão candemonio eles recuperaram 3% de energia, o que é um bom começo.“

– Pode ir direto ao assunto, por favor! – Myra falou logo se sentando no chão.

– “Você já está me deixando nervoso.”

– Bláblá... a gente precisa de alguma coisa para sair daqui, por isso pode nos dar uma esperança? – Myra falou olhando para as paredes de cristais a sua volta.

– “Desde desse tempo que passou eles não só estavam preparando e acumulando a energia de membros antigos da Fairy Tail como também estavam recuperando as suas energias... o que faz com que todo esse tempo eles recuperaram 55% de suas energias de acordo com os meus bancos de dados. Aprisionando pelo menos dois membros da guilda pode dá acesso para eles recuperarem as suas energias mais rápido.”

– Perai, está dizendo que aqueles miseráveis estão sugando a nossa energia? – Myra perguntou se levantando rapidamente do chão.

– “Mais ou menos. Mas pode ser isso também! A minha hipótese é que eles querem que pelo menos dois ou três membros da Fairy News percam tempo presos enquanto os outros batalham, suas energias poderão aumentar de acordo com a demora de cada batalha. Ou seja... vocês duas só poderão sair daí quando o demônio que criou esse barreira for destruído e de acordo com os dados dele... bem...” – ele dá uma pausa em suas falas... – “Esse é o mais forte de todos os demônios então será um tanto difícil.”

– Eu não acredito! – Myra logo se joga no chão. – Eu não vou querer ficar presa aqui sabendo que todo mundo está se divertindo lá fora menos eu. Ah, eu não vou mesmo! – ela logo se levanta do chão nervosa.

– E o que pretende fazer? – Jacqueline perguntou ao vê-la nervosa.

– Eu pretendo usar minha magia para sair daqui, nem que eu gaste tudo o que eu tenho... eu vou sair!

– “Mas que garota teimosa.”

(...)

– Mestre Bornner! – Crystal correu desesperada até mestre Bornner. Parou então ela para pegar fôlego.

– O que foi? – perguntou ele sem entender do porque tanta drama.

– A Aveline... – ela não completa o que diz e continua querendo pegar fôlego. – ela não está aqui!

– O QUE?!

**

– Todo mundo se separou? – Aveline perguntou olhando para todos os lados. – ou... alguém separou eles. - logo Aveline olha para cima avistando então um brilho no céu. – Uma prisão de cristal... – falou ela ainda olhando para cima. – Alguém está lá dentro...

**

– Bankin... – Alastor disse dando uma pausa em suas falas... estava ele frente a frente de Bankin que o encarava com um sorriso de rasgar o seu rosto... – então é você que controlava Sashi... – mas uma vez ele pausou suas falas... Bankin não respondeu nada, somente o encarava com o mesmo sorriso no rosto... – nada mal.

– Você é um oponente forte... vai ser divertido controlar você! – ele disse com um sorriso diabólico em seu rosto, o que fez Alastor sorrir também... para ele isso será bastante divertido.

**

– Rajada das trevas!– com uma de suas mãos Myra faz um bola enorme de trevas e joga ela contra a parede de cristal com a intenção de quebrá-la. Porém ela fica intacta frente a ela. – Mas de que é feita essa merda desse cristal?!

– Talvez de magia pura! – Jacqueline disse... essa estava deitada no chão de barriga para cima, seus dois braços no momento estava servindo de travesseiro para ela.

– E você vai ficar deitada ai sem fazer nada?!

– Olha... – Jacqueline se levantou e logo se sentou no chão olhando diretamente para a pequena. – Do que adianta ficar com raiva e usar todas as suas magias pra quebrar o cristal? Só estaremos perdendo energia e na hora de batalhar de verdade será inútil porque não teremos mais energia de sobra.

– Contanto que eu saia daqui pra mim tanto faz! – Myra logo se virou para a parede ao seu lado assim a encarando. – Eu vou sair daqui... – falou ela para si mesma, Jacqueline somente suspirou e se levantou logo do chão.

– Okay, eu vou te ajudar!

– Não preciso de sua ajuda.

– Ah, precisa sim. Se você quer sair tanto daqui então precisamos trabalhar em equipe.

– Merda. – Myra logo vira a cara fazendo biquinho. Jacqueline olha para ela e logo sorri, novamente ela olha para a parede de cristal.

– Então vamos lá. – Jacqueline logo fica em posição de batalha olhando atentamente para a parede de cristal, do mesmo modo Myra também fica em posição de batalha. – Freeze! – logo uma rajada gelada ataca a parede de cristal assim a congelando. – Eu congelei a parede no tempo para você poder atacar. Usa agora toda a sua energia, vamos apostar num só ataque! – Myra assenti com a cabeça e logo olha para a parede congelada.

– Punho das trevas! – Myra logo corre em direção a parede congelada de cristal e com seus punhos fechados da vários socos seguidos usando sua magia sem parar.

(...)

– Vai ser divertido quebrar aquela parede de cristal ali... – Aveline disse com um sorriso confiante em seu rosto. - Yūdoku muchi - Chicote Venenoso! – Logo um chicote negro aparece na mão de Aveline. Pulsou ela seus pés para baixo e logo pula o mais auto possível podendo alcançar a prisão de cristal, apertou seu chicote e rapidamente começou a atacar na parede (do mesmo lado em que Myra também estava atacando). Com o poder venenoso do chicote a parede foi pouco a pouco se queimando.

(...)

Myra aproveitando essa chance depositou ela toda a sua energia no ultimo soco que ela der, rapidamente uma aura negra invadi os seus punhos. Ela logo pula e com força soca a parede.

Uma rachadura é feita com o soco e de repente a rachadura foi se aumentando mais e mais.

– Conseguimos! – Jacqueline comemorou olhando rapidamente para Myra que estava pegando fôlego por estar sem ar.

– Perai... – Myra levanta a sua cabeça e olha rapidamente para Jacqueline. – Se a parede de cristal está rachando e a gente está dentro dessa prisão flutuante... isso quer dizer que...

– Nós vamos cair! – Jacqueline completa a frase de Myra.

(...)

Por ultimo golpe, Aveline fecha os seus punhos junto com o chicote e logo dá uma chicotada com força na parede a queimando mais ainda... A rachadura rapidamente aumenta e quebra toda a parede. Myra e Jacqueline logo cai de bunda no chão e Aveline logo volta para o solo.

– Vocês estão bem? – Aveline perguntou olhando assustada para as meninas.

– Ah, claro. O que importa é que saímos dali! – Jacqueline disse se levantando e estendendo a mão para Myra se levantar.

– Que alivio! – Aveline disse, logo o chicote venenoso dela rapidamente desaparece de sua mão.

(...)

– Destruirão a minha prisão de cristal! – disse um dos sete demônio. Esse... da mesma forma que antes... estava levitando sentado ao ar em perna chinesa... estava de olhos fechados sem poder ver muita coisa deles. Tem cabelos ruivos arrepiados também e trajava somente uma calça rasgada azul. Estava descalço e... nada mais, somente estava assim.

– Hum... nada mal! - Uma voz feminina vinda do lado desse tal voz masculina invadiu o local. Seu tom era um tanto forte e ameaçador. Revelou, pois, de quem era essa voz ameaçadora que dava cala-frios. Seus cabelos cumpridos dançavam conforme o vento, um cabelo albino com um brilho extremo. Seus olhos são profundos e ameaçadores, pequenos, porém nem tanto. Marcado pelo lápis de olho bem chamativos. Seus olhos são vermelhos bem claros. Além do mais seu corpo é bastante volumoso, cintura bastante formada e uma coxa bastante malhada. Seu corpo era tampado por um vestido tomara-que-caia preto, esse vestido ainda por cima era curto deixando a mostra toda a sua coxa. Seu braço era caberto por uma luva negra com vários detalhes chamativos, além disse nessa luva no lado do pulso tinha umas correntes que eram presos e guardados num suporte vinda da luva. Em suas pernas, e pés estava cobertos por uma bota negra que via até seus joelhos sem muitos detalhes chamativos. Tinha uma marca em sua testa, um tanto estranha. Tinha um formato de uma serpente. – Uma maga do tempo... Jacqueline... – ela disse olhando para a Jacqueline junto com alguns que ali estavam vendo uma bola de cristal que o demônio que estava levitando fez. – interessante, eu serei a próxima oponente dela. Yotoru, dá um jeito nessas duas meninas... Jacqueline é minha! – disse ela saindo então da presença deles.

– Dar um jeito neles? – perguntou Yotoru olhando para as duas que estavam ao lado de Jacqueline... – sim, eu darei um jeito nas duas... – disse ela com um sorriso ao canteiro de sua boca.

Continua...