Loucuras Do Destino escrita por Just a Mokingjay


Capítulo 1
o começo de um looongo dia


Notas iniciais do capítulo

E ai vai o primeiro cap de Loucuras do destino! Obrigada a quem está lendo isso, quer dizer que superou a minha sinopse horrivel. Espero que eu não decepcione vocês nesse cap e espero comentários, sejam eles bons ou ruins. cheguei de viagem ontem, escrevi o cap hoje, criei o titulo hoje, a sinopse hoje, a capa hoje... enfim, tudo no calor do momento, então não sei como tudo está . Preciso de vcs para isso. Nos vemos nas reviews.
Have Fun.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/425743/chapter/1

Senta, respira. 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10. Caralho, não funcionou. De novo.1,2,3,4,5,6,7,8,9,10.

- KATNISS!- ouço um grito de Annie que me tira do meu estado de pânico.

- Oi

- Menina, respira!

- Como eu posso respirar se na minha viagem de formatura, onde eu deveria ter mandado aquele inútil pro quinto dos infernos, eu descobrir que quem vai sentar do meu lado no avião é ele? – digo/grito em pânico. Como pode senhor? Esperamos tanto para essa viagem de formatura, tantos planos, tantos medos, tantas expectativas... e quando no seu plano tudoestá perfeito, puf! O destino vem e estraga tudo. E do jeito que sou sortuda, estou sentindo que esse é só o começo.

Tudo começou quando eu e este garoto, que responde ao nome de Peeta, terminamos algo que nem chegou a começar. Anos de amizade que eu estraguei me declarando. E que ele estragou me correspondendo. Por que deu errado? Porque tivemos medo de tentar. Então de um dia para o outro paramos de nos falar. Não ouve punição pior para mim. A vida me tirou um amigo e um amor. Então,mais de um ano depois,quando você acha que tudo acabou e tem certeza que não faz mais sentido se iludir, o destino fala assim ‘’ olha Katniss, agora que está ficando tudo bem, eu vou estragar a sua vida de novo e vou colocar ele pra sentar na sua frente ok?’’ e foi assim que eu me apaixonei novamente por aqueles lindos cabelos louros bagunçados, aquela voz rouca e baixa que é quase um sussurro, por aquele garoto que é o mesmo o qual eu conversava um ano atrás e não esse garanhão que fica esfregando o rosto nos peitos de qualquer uma. Quando voltamos a sentar perto um do outro, Peeta voltou a ser o meu Peeta.Mas respeitei os meus limites, ele era apenas o garoto da carteira da frente, não meu amigo. Então só nos falávamos nas aulas e nunca tocava em assunto pessoal algum. Então, nessa viagem não teria contato algum com o Peeta. Era o que eu pensava.

-Você são as piores amigas desse mundo.- digo para Annie, Clove e Johanna.- Troquem de lugar comigo, porfaa!

- Não, nós três conseguimos um lugar uma do lado da outra por sorte e não vamos estragar isso. Alem de que tô cansada de você, e quero rir também. – Clove diz

- retardadas, filhas da mãe, mal amadas, inúteis, nunca mais contem comigo pra nada. Odeio vocês! – digo e olho para frente, vendo ao longe aqueles cabelos louros que tanto toquei anos atrás. Será que ele sabe que sou eu que sentarei ao seu lado?

- Boa sorte amiga. Fica calma e me chama no whatts – e então Annie me empurra e só ouço o riso das três com essa piada inútil e da minha desgraça.

Então vejo que não há mais ainda e respiro fundo e vou para o meu lugar que é na janela, mas ela está sendo barrada pelo Peeta que está no assento do meio. Por que não no corredor, meu Deus?

-Oi,me dá licença? – peço, sem olhar em seus olhos

- Kat? Esse é o seu lugar? – ele responde, buscando os meus olhos

- Er, Sim. Janela. Licença?- digo, embaraçada ainda olhando para baixo

- Desculpe – ele diz e se levanta me dando passagem para o meu lugar

Então me sento na janela e fico muda no meu canto e um silencio constrangedor se instala até que Finnick, o melhor amigo de Peeta mostra que pegou o lugar no corredor. Legal isso.

Então ambos começam a conversar banalidades e eu pego meu celular e coloco minhas musicas preferidas no volume Maximo. Então fico entediada e sinto olhares em mim. Fico com medo de olhar para o lado e me hipnotizar. Então começo a ler as instruções de voo e revistas da agencia ‘’ olha aonde o tédio chegou ‘’ e tento matar o Maximo de tempo possível por ai. Ouço sua voz alta ao meu lado e a vontade de olha-lo é quase inevitável. Então o avião começa a subir e me lembro de um mínimo detalhe: tenho medo de avião. Meu pai era piloto e morreu em um acidente, desde então só voo na marra. E com comprimidos. Que estão na bolsa da minhas amigas, a metros de mim. Então clico no botão acima de mim que chama o comissário de bordo. Minha cara de choro deve estar estampada em meu rosto. Noto o curioso olhar de Peeta sobre mim, mas estou mais focada em como pegar o meu remédio. Então a comissária de bordo chega.

- Moça, preciso pegar meu remédio, mas elas estão com as minhas amigas, lá na frente. Posso ir lá pegar?- pergunto, mantendo para ter a voz estável

- Desculpe senhorita, mas você só poderá estar em movimento quando a aeronave se estabilizar.

- Ai meu deus, mais eu preciso do meu remédio.Você não pode pegá-lo para mim?- começo a entrar em panico

- posso tentar, mas apenas se ele não estiver no bagageiro.

- ok,obrigada – por favor, que não esteja no bagageiro. por favor, que não esteja no bagageiro. por favor, que não esteja no bagageiro. por favor, que não esteja no bagageiro. por favor, que não esteja no bagageiro...

- Você está bem? – Peeta interrompe meu ataque de pânico

Respiro fundo- to bem sim- respiro de novo. Tomara que tenha convencido

-tem certeza?

Então antes que eu minta ou desabe, a comissária de bordo volta e ssem meu remédio nas mãos.

- Sinto muito. E o avião vai começar a descolar a qualquer instante portanto não posso pegar seu remédio no bagageiro. Deculpe senhorita...

-Everdeen, Katniss Everdeen . E tudo bem, obrigada por tentar- digo, já com os olhos cheios de lágrimas

- Oh, sabia que conhecia seu rosto de algum lugar. Seu pai e eu voamos muito juntos. Sinto muito por tudo, ele faz muita falta a cada um de nós. Ele sempre falava de você e sua irmã, minha amiga adorava viajar com você e seu pai.

- Obrigada, bom saber que vocês ainda se lembram dele. Sua amiga é a Mags? Eu realmente adorava visitar a sua cabine e voar com o meu pai.Não é o turno dela né? Ela me disse que evitava voar de manhã.- digo e me lembro dos bons tempos que passei aqui ao lado de meu pai

- Ela mesma, pois é,você poderia nos visitar mais vezes e revê-la .

- acho difícil, não gosto mais tanto assim de aviões.- digo desconfortável, já sentindo o avião começar a se mover em direção a pista.

- Oh, sinto muito, vou dar um jeitinho nisso. – então ela some e me deixa confusa

Olho para o lado e encontro os olhos confusos de Finnick e Peeta me encarando. Me limito a ficar quieta.Minha vida não lhes interessa e se disser mais alguma palavra em relação ao meu pai sinto que vou desmoronar.

Então a comissária volta com o meu remédio e um copo d’agua e finalmente respiro fundo

- por você agente dá um jeitinho!

- obrigada, obrigada, obrigada mesmo !- digo e uma lágrima de alivio me escapa, faço questão de limpá-la rapidamente , é claro.

- você merece querida, agora deixe- me ir – então ela volta ao seu lugar e eu trato de tomar me remédio rapidinho e logo me viro para o lado e me preparo para dormir.

- Não fecha a janela não, ô estraga prazeres ! – ouço Finnick e Peeta reclamando

- Me deixem, quem está sentada na janela sou eu, quem decide sou eu ! – respondo terminando de fechá-la e já começando a bocejar

- Você já vai dormir mesmo, porque não deixar aberta?- Finnick pergunta

- idiotas- abro a janela e coloco uma blusa no rosto e em menos de um minuto adormeço.

Quando acordo estou virada para Peeta e encostada em seu ombro, que adormece com a cabeça acima da minha. Finnick está de pé algumas fileiras a frente conversando com um amigo. Não ouso me mover com medo do que acontecerá. Mas ainda assim acho melhor me movimentar agora, fingindo que ainda durmo, do que depois com ambos acordados. Então me viro bem devagar ainda de olhos fechados. Se ele acordou eu não sei, estava ocupada demais fingindo dormir.

Alguns minutos depois decido parar de fingir e abro os olhos devagar e encaro a janela por alguns minutos com os braços apoiados nas barras e só então percebo o pânico o qual me encontro. Quando olho para as minhas mãos as vejo agarrando as barras tão fortemente que chega a doer e estou quase que hiperventilando. Então respiro fundo e conto até 10.Não funcionou. Vou pegar mais um remédio. Peeta me para segundos antes de destacar o comprimido.

- Você não precisa disso, está tudo bem. – ele diz, me obrigando a olhar em seus olhos.

- não, não está- digo e destaco o comprimido já tremendo. Ele quase cai da minha mão- está vendo? -Aponto para o comprimido em minhas mãos tremulas indicando o meu pânico. E ele ri,o que me irrita. Como pude me apaixonar por esse idiota?

- Vai se fuder! – reclamo e engulo o comprimido e me viro novamente

- ei, acorda – ouço um sussurro no meu ouvido e de repente recebo uma massagem na nuca. O dono daquela voz e daquelas mãos? Peeta Mellark. Demoro o Maximo possível para abrir os olhos com o objetivo de prolongar o momento o Maximo possível. Infelizmente o momento não pode durar uma eternidade. Fui obrigada a abrir os olhos.

- Chegamos – ele diz

- Ok, obrigada

Então ele sai e não olha mais para trás. Como se o hoje nunca tivesse existido. Como se eu nunca tivesse existido.
 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviiiiiews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Loucuras Do Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.