O Inicio Do Caos escrita por Luiz


Capítulo 2
Capítulo 2 - O anjo antes de cair


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora para postar o segundo capítulo.


Muitos que leram o primeiro capítulo estão curiosos para saber quem era o prisioneiro no Cubo, mas isso eu ainda não vou dizer.
Para a alegria de vocês, tenho um personagem interessante...



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New York

15h48m

Como toda tarde nas ruas da ilha de Manhattan, milhares de pessoas andam com pressa para seus destinos utilizando carros, ônibus, bicicletas ou seus próprios pés. O que diferencia esse dia dos demais é o caos gerado pela criatura monstruosa que voava sobre os carros. Os policias civis tentavam seguir a fera, mas apenas conseguiam ver a destruição deixada por onde o monstro passara.

Na porta do prédio do Clarim Diário, um jovem rapaz saia com um pequeno sorriso por ter adquirido uma pequena quantia de dinheiro para ajudar sua tia. O dinheiro não era o suficiente para pagar todas as dívidas, mas sua tia ficaria muito feliz em tirar uma ou duas dívidas das dezenas que possuía.

O jovem caminha pelas calçadas para ir em direção à casa de sua tia, então uma sensação estranha é sentida pelo mesmo. Com um salto rápido, o jovem se afasta dois metros do chão e caí a três metros a sua esquerda. Em uma fração de segundo, uma criatura humanoide alada aterrissa onde o rapaz estava e produz várias rachaduras no chão da calçada. A face do monstro se assemelhava a de um leão, possui crina de leão, seus braços tinham pelos marrons dos cotovelos aos dedos, assim como as pernas tinham dos joelhos aos dedos dos pés. A cauda da fera era cheia de espinhos possivelmente afiados o suficiente para perfurar a carne humana.

- Não posso terminar um trabalho que já sou convocado para outro! – reclamava o jovem que corre para um beco enquanto a fera não o notara.

O monstro meio leão meio águia parecia atordoado com a sua queda na calçada, pois o mesmo se encontrava com as mãos no chão produzindo murmúrio. As pessoas próximas da calçada corriam enquanto gritavam, os motoristas aceleraram seus automóveis tentando fugir e os policiais civis ainda tentavam passar pelas pessoas assustadas.

O rapaz no beco retira uma máscara do bolso de sua calça e depois tira toda a sua roupa, deixando apenas uma incomum que cobria todo seu corpo. A roupa possui duas cores principais, azul e vermelho. O jovem pega todas as suas roupas e sua câmera fotográfica, então as joga na parede de um dos prédios no beco. Com todos os dedos de sua mão direita esticados, ele dobra o médio e o anelar para pressionar a palma de sua mão, o resultado foi uma pequena quantidade de fios brancos que prendem seus pertences na parede.

Utilizando os mesmos dedos que antes, o jovem dispara um longo fio branco no topo do beco e então é puxado para frente, onde se encontrava a fera caída.

- Bola de Pelos, vai ficar caída ai ou quer brincar?! – perguntava o jovem caçoando o monstro.

Os murmúrios da fera são cessados e três segundos ela levanta um carro sem motorista que estava ao seu lado, e então o joga em direção ao rapaz que estava se segurando em um poste de luz há seis metros de distância do monstro.

Sem a possibilidade de parar o carro que fora jogado nele, o jovem salta para o chão. O carro é destruído ao bater em um prédio pequeno e causar uma pequena explosão.

A fera começa a gritar com uma forma muito semelhante a dos leões, então ao bater suas asas de águia, começa a tomar distância do chão para continuar seu caminho sem destino pelas ruas de Manhattan, mas então o seu voo é parado e quando ele visualiza o que o segura, volta a gritar. O homem de roupa estranha lançara um longo e grosso fio no pé da fera e segurando esse fio, o puxava de volta ao chão.

- Vem aqui, gatinho! Quer uma bola de lã? – o jovem brincava com o perigo.

A criatura segura o fio que estava preso em seu pé e o puxa para cima, jogando o homem em uma velocidade incrível para o céu, então a fera puxa o fio de volta e o rapaz é jogado ao chão com uma força colossal que o nocauteia. A fera caminha até o seu problema neutralizado para por um fim no ser que o irritava. O monstro levanta uma de suas patas e então a abaixa para perfurar o coração do homem com suas garras, no entanto ele é impedido por uma explosão em seu ombro direito.

- Hoje não é seu dia de sorte, grandalhão! – afirma um homem que estava vestindo uma roupa roxa e segurava um arco com uma flecha pronta para atirar novamente.

O monstro se levanta rapidamente e salta em direção ao seu novo adversário, mas o arqueiro dispara outra flecha que explode ao atingir o rosto da criatura alada. A explosão apenas atordoa a fera, então o arqueiro dispara outra flecha que ao se prender no peito da criatura, injeta um tranquilizante forte o suficiente para derrubar dois elefantes. No inicio a fera tenta lutar contra o sono que surgira, mas então ela cai apagada.

Um grupo de soldados diferentes de qualquer exército americano desce de um jato que pairava sobre a fera. Os soldados predem uma espécie de gancho que puxa a fera adormecida para dentro do jato. Rapidamente os soldados também entram no jato.

O homem que havia sido nocauteado pela fera acorda e tenta entender o que aconteceu.

- Homem-Aranha, acho que você precisa me agradecer por salvar sua vida – o arqueiro diz se aproximando do homem que aparentemente é o jovem que foi mudado geneticamente ao ser mordido por uma aranha incomum de laboratório.

- Sério? Então... Ah... – o Homem-Aranha dispara um de seus fios, ou teias, no alto de um prédio e começa a ser puxado – Qual foi a pergunta? – diz ele tomando distância do arqueiro.

Um jato aparece para buscar o arqueiro e levá-lo à base.

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Aero Porta-Aviões, céus de Manhattan

16h32m

Em uma sala especial, o arqueiro observava o que estavam fazendo com a fera que ele o tranquilizou. Os agentes da S.H.I.E.L.D acionam um laser contra o monstro que no mesmo instante é transformado em várias esferas escuras e cercadas por uma energia estranha, em seguida o monstro desaparece.

- D-desintegraram a fera?! – pergunta o arqueiro espantado para um homem que estava ao seu lado.

O homem esboça um pequeno sorriso e então começa a explicar:

- Esse raio foi criado pelo cientista Hank Pym. Ele encolhe o que ele atinge até o tamanho que desejarmos. Veja – o homem caminha até uma mesa onde parecia ter uma espécie de maquete de um colégio ou mansão.

Ao observar de perto, o arqueiro se assusta ao visualizar seres humanoides caminhando no local e a fera adormecida em uma cela.

- Essa prisão foi criada também pelo cientista Hank Pym, agente Barton – afirma o homem que estava ao lado do arqueiro. Apenas um de seus olhos era visível, pois o outro encontrava-se ocultado por um tapa-olho.

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Casa Grande

16h36m

Um homem loiro caminha por um longo corredor. Por todas as salas que ele passava eram na verdade celas de prisioneiros com habilidades especiais adquiridas por mutação genética natural ou em laboratório. Alguns prisioneiros possuíam partes dos corpos substituídas por cópias robóticas, mas o motivo da prisão de todos são os seus feitos, na maioria roubos ou mortes.

Ele carrega uma prancheta com a informação de vários prisioneiros, mas a atenção dele era no recém-chegado. Precisava colher informações sobre o prisioneiro para saber como poderia ajudá-lo fisicamente e psicologicamente.

- Abra a porta, por favor – pede o loiro a um ser metálico que estava na frente da cela do recém-chegado.

O robô faz o que é mandado sem questionar o loiro, pois o mesmo além de ser humano, é o seu criador.

- Obrigado, Ultron – diz o loiro entrando na cela da criatura que dormia deitada no chão da cela. Após a entrada na cela, o robô a fecha por causa das ordens de segurança criadas também pelo loiro.

O homem começa a observar o adormecido e então anota as poucas informações que colhera sobre ele dormindo. Caminha em direção à saída da cela e ordena que o robô chamado Ultron a abrisse. Após sair da cela, caminha em direção à saída da Casa Grande.

- Você acha que essa prisão manterá esses seres por quanto tempo, Homem-Formiga? – pergunta um homem dentro de uma cela. O mesmo lia um livro de física enquanto montava um quebra-cabeça, provável que tenha recebido esses objetos por bom comportamento.

Com apenas uma frase, o loiro fica confuso, mas então se pronuncia:

- O que você quer dizer com isso? Como os prisioneiros podem ser soltos?

- A questão não é “como”, Homem-Formiga. A questão é “quando?”


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Notas finais do capítulo

Sabe quem é esse prisioneiro?



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