Todas Contra Cato escrita por Anik Pinheiro


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu sei esse capítulo ficou muito curto. : |
No capítulo passado, a anta aqui disse que faltavam três capítulo, né? Pois é, eu errei. Olha na verdade faltavam quatro, só que como eu postei esse, agora só falta três mesmo e quer saber tá tudo confuso, então esquece. Só saiba que está acabando. : (
Outra coisinha: eu descobri que quando eu escrevo um capítulo escutando música eu tenho muita inspiração, então creio eu que os próximos capítulos sairão mais rápidos do que o previsto ou não...kkkk.
Keep calm, pessoal! A intrometida aqui já tá indo embora. Espero que gostem.........



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Eu o odiava. Definitivamente eu o odiava de todas as maneiras mais odiáveis que existem nessa odiado planeta. Eu odiava como ele me fazia corar. Eu o odiava quando ele me fazia perder o fôlego perto dele. Eu o odiava por me fazer sorrir. Eu o odiava por me fazer querer ligar pra ele toda hora. Eu o odiava por pensar nele em todos os meus tempos livres e eu o odiava ainda mais por tê-lo beijado e ter gostado. E eu cheguei nessa conclusão em apenas dois dias.

Eu sei me julguem. Eu realmente não achei que isso fosse acontecer.

Lembra daquele encontro que nós teríamos? Então, teve.

Sexta à noite eu estava pronta e o esperando em frente a minha casa. Ele não se atrasou, como eu pensei que faria. As meninas me colocaram num vestido vermelho, que eu gostei só um pouquinho – orgulho falando mais alto.

Ele me levou em um restaurante chiquérrimo, daqueles que devem servir camarão com caviar e champanhe chinês – se é que isso existe.

Se fosse qualquer outra garota estaria emocionada por Cato levá-la em um restaurante renomado para comer frutos do mar. Como eu disse outra garota, não eu. Preferia mil vezes que nós fôssemos a uma lanchonete de terceira comer um x-tudo e beber refrigerante de canudinho.

O que não seria nada romântico.

Eu me equivoquei. Podia até servir frutos do mar nojentos, mas eu encontrei até batata frita no cardápio.

Aquele encontro subiu um ponto no meu conceito.

Quando fizemos o pedido ficamos um tempo em silêncio nos encarando. Eu tinha certeza de que ele queria falar alguma coisa.

"Então?" Péssimo jeito para puxar conversa.

"Então o quê?" Ele me disse.

Minha perna direita chacoalhava freneticamente debaixo da mesa. O tédio me ama.

"Ah, sei lá!" Eu sorri. "Falava qualquer coisa."

Eu sou muito estúpida!

"Eu gosto de você." Ele estava sério.

Eu olhei para aqueles olhos azuis por um minuto tentando descobrir o que ele queria dizer com aquilo. Eu o mandei dizer qualquer coisa, então talvez esse "Eu gosto de você" poderia significar nada.

Não era isso que Glimmer, Abbie e Katniss queriam? Ele disse que gosta de mim. O que elas querem? Que ele diga que me ama?

"Verdade?" Perguntei.

Talvez elas devessem achar que era mentira.

"Eu realmente gosto de você, Clove."

"Descobriu isso em apenas um encontro e o começo de outro?" Caçoei.

"Não." Ele confessou. "Desde que eu te vi pela primeira vez."

Aquilo me fez parar para pensar.

"Errado." Comentei. "Nós nos conhecemos e estudamos juntos desde sempre."

"E quem disse que eu reparei em você apenas quando... mudou e se tornou líder de torcida?" Ele retrucou.

Ele disse a palavra mudou e não apalavra bonita. Talvez ele me achasse bonita antes disso. Ou talvez fosse só uma cantada barata.

Tentei mudar de assunto.

"Se pudesse escolher fazer uma coisa, o que seria?"

É claro que eu escolheria fugir daqui, mas eu nunca falaria isso pra ele.

Ele me olhou como se eu já soubesse o que ele gostaria de fazer. Talvez eu soubesse, mas eu não me atrevi a pensar nisso.

Eu não, mas ele se atreveu. Segurou meu rosto com uma das mãos e delicadamente me beijou.

Eu queria gritar em desespero. Não estava pronta para aquilo. Não tinha como eu escapar... mas pra falar a verdade eu não queria.

Assim, eu correspondi. Não sabia se era certo me entregar aquele beijo, mas algo dentro de mim não se controlou. Foi mais como um leão ver sua presa preferida passar diante dos seus olhos e atacar... Tudo bem, eu não sou boa com metáforas, mas creio que você tenha entendido como eu me senti. Ou não. Ah, esquece.

Eu tive vontade de esmurrar o garçom que nos interrompeu. Sim, admito, eu estava gostando.

"Querem beber alguma coisa?" Ele perguntou.

Cato pediu refrigerante. Bom mesmo, eu não queria ninguém bêbado por aqui.

O encontro foi ficando perfeito e a cada segundo eu lutava comigo mesmo por esse sentimento estranho que florescia dentro de mim.

É eu estava apaixonada por ele. Até alguns dias eu o odiava, é possível isso? Você se apaixonar por uma pessoa apenas depois de um beijo?

E agora eu estou aqui, tentando descobrir se os sentimentos dele por mim são tão verdadeiros quanto os meus e preparando meu inventário para quando morrer já que quando eu contar para as meninas elas me matarão de um jeito doloroso.

Sabe de uma coisa? Eu odeio estar apaixonada.


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Notas finais do capítulo

Aaaaaleluia! Aaaaaleluia, aleluia, aleluia!!!
Gente na hora que eu escrevi, a parte do "Segurou meu rosto com uma das mãos e delicadamente me beijou" eu coloquei Never Say Never (JBieber) pra tocar e comecei a dançar, sério.
Eu sei que ficou tipo meio Percy Jackson esse beijo (Eu digo isso no sentido de vc ler 4 livros inteiros pra ver um beijo e Rick Riordan vem com um Ela me beijou. Ponto. : | ), mas lembre que essa fic é mais pra comédia então eu não ia fazer um discurso de como a Clove começou suar frio ou de como o coração dela acelerou e blá, blá...
Estou falando demais, eu sei, mas eu estou muito feliz pq eu irei ficar três dias sem aulas por causa do Carnaval. Uhhuuuuuuuuuuu!!!!!
Sobre o capítulo: Então gostaram ou odiaram? O próximo capítulo, creio eu vai ser bem mais longo.
E então Clove eu lembro muito bem de você dizendo que tu e Cato juntos nunca iria acontecer. E agora, o que me diz? É Clove, nunca diga nunca.



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