No Início De Tudo escrita por Lyn


Capítulo 1
Cap. 1 – Encontro


Notas iniciais do capítulo

Hey jujubas o/ Mais uma fic pra vcs, coisas lindas :3
Well, good capítulo, bom chapter:



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P. O. V. Thalia Grace ~ ON:

Depois de dois dias longe de casa, lutando contra monstros com uma facão de carnes e alguns raios, encontrei um homem estranhamente familiar.

–Olá, Thalia. – um homem me abordou, enquanto eu fugia. Ele era alto, possuía uma barba espessa, mas bem aparada, e grisalha e estava trajando terno risca-de-giz. – Posso falar com você por alguns instantes?

–Como sabe meu nome? – perguntei, olhando por cima de meu ombro, esperando que tivesse despistado o monstro – Você não é um monstro, é? – disse, recuando alguns passos e apontando meu facão para ele.

–Não, não sou um monstro – ele estava indiferente, ou pelo menos parecia estar – Eu sou seu pai.

Abaixei a faca, e a primeira coisa que me veio à cabeça foi Star Wars. Sério, lembrou o Darth Vader falando para o Luke Skywalker: "Luke, eu sou o seu pai", o que foi meio estranho.

–Meu... Meu pai? – apertei o punho de minha arma – Quem é você?

–Sou Zeus, rei dos deuses e deus dos trovões.

"Tá, e eu sou um pinheiro" pensei, mas não disse nada.

–Você é um deus? – eu levantei as sobrancelhas – Prove.

Ele suspirou, como se me achasse infantil. Logo após, o tal Zeus ergueu a mão direita e começou a chover. Choveu muito forte por vários minutos, e quando ele abaixou-a, o céu voltou a ficar azul, sem nuvens ou chuvas.

–Uau... – murmurei, olhando para o céu, na esperança da chuva voltar. Adoro chuva, sabiam?

–E então? Posso falar com você? – Zeus perguntou novamente e eu olhei-o, ainda desconfiada.

–Ok, acho que pode. – coloquei o facão preso ao cinto de minha calça, que estava bem rasgada dos joelhos para baixo. Dei uma olhada em minha roupa e vi que parecia uma mendiga: minha jaqueta de couro estava quase toda esfarrapada, minha blusa tinha um grande rasgo na barriga e meus tênis estavam encharcados de lama.

–Ah, quase esqueci – ele estalou os dedos e minhas roupas estavam novas de novo. Como ele fez isso, eu também me pergunto. Ah, é, ele é um deus.

–Então, me fale sobre essa coisa de deus. Você é, tipo, um deus grego, romano, egípcio, nórdico, fenício...?

–Sou um deus grego. – ele respondeu, caminhando ao meu lado, calmamente – Creio que conheça a, como os mortais chamam, mitologia grega.

–Somente algumas coisas, senhor – acho que foi certochamá-lo de "senhor", pois ele abriu um pequeno sorriso.

–Bem, deixe-me começar com o básico: existem vários deuses pela América, mas os mais importantes são conhecidos como os doze olimpianos. Conhece-os? – ele olhou-me, e eu fiz um pequeno esforço para lembrar dos doze nomes.

–Deixe-me ver. Zeus, Poseidon, Ares, Hefesto... – ele balançou a cabeça positivamente, me encorajando a continuar – Deméter, Dionísio, Atena, Hera, Apolo, Ártemis, Hermes e...

–Afrodite – ele completa – Sim, e todos eles existem, e vivem em Nova York, no Empire State Building. E essas coisas que você luta todo dia são os monstros, mas esses vem do Tártaro, não do Olimpo.

–Quer dizer que o Mundo Inferior também existe?

–Sim, existem. Assim como Hades e todo o resto.

Zeus continuou me explicando sobre os deuses e mitologia. Ele me falou da Civilização Ocidental, que os locais divinos mudam com a migração dos deuses pelo mundo etc. Também me falou dos semideuses, do Acampamento Meio-Sangue, o único lugar no mundo seguro para semideuses, dos sátiros e várias outras coisas que eu precisava saber.

–Bom, tenho que ir agora, filha – Zeus disse, parando de caminhar – Mas, antes, quero te dar alguns presentes, para que possa se defender enquanto seu sátiro não chega.

Ele estendeu a mão direita, e ali apareceu um bracelete preateado, juntamente com uma pequeno bastão, que dava em meu bolso.

O rei dos deuses colocou o bracelete em meu punho esquerdo e pediu que eu o apertasse.

Fiz o que ele pediu, e logo um grande escudo de ourose materializou em meu antebraço.

–Este é uma réplica perfeita de Aegis, meu escudo. Ele tem uma aura mágica bem poderosa, que pode assustar monstros e até mesmo alguns semideuses.

Dei uma boa olhada nele, o que não foi muito bom, pois a cabeça da Medusa estava estampada em sua frente. Quase deixei-o cair por puro susto, mas me contive.

–Para voltar ao tamanho normal, basta tocar as tiras que o prende a seu braço.

Toquei-as e ele voltou a ser um bracelete.

–E esta é uma lança retrátil. É uma lança comum, mas feita de bronze celetial, o único...

–Metal capaz de matar monstros – cortei-o – Entendi.

–Logo enviarei ajuda, Thalia. – Zeus me disse, enquanto eu colocava a lança no bolso de minha jaqueta, agora nova.

Um raio caiu exatamente onde o deus estava, e ele se foi.


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Notas finais do capítulo

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