Laços Do Passado escrita por Raquel Duarte


Capítulo 4
A Visão


Notas iniciais do capítulo

Olá amores , mais um capitulo quentinho uhuhuhu!
Eu decidi cortar algumas partes Edward e Bella entendam , a Fic é jake e Nessie. Ok. Este foi o último capitulo com adaptações dos Livros amanhecer de S.M
Gente vamos lá não custa nada comentar hem! Os vossos comentário me incentivam a escrever , e a postar mais ! Para além de que preciso de saber se estão a gostar !
Isabelle Oliveira e Nanay Black obrigada por acompanharem lindas !
Dan flor feliz que esteja a gostar :)
E agradecer a minha beta Érica obrigada flor pelo excente trabalho ;)
Bom chega de lenga , lenga , vamos ler?
Boa leiutura ! Nos vemos lá em baixo!



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Pv Bella

Maravilhada era sem dúvida o que me descrevia com o meu novo eu, e o mundo. Como se durante estes anos estivesse cega e só tivesse vislumbres de sombras. Agora tudo era tão real, intenso, cada particularidade era ampliada, um mundo de múltiplas cores e formas com seus cheiros caracteristicos. O cheiro de Edward eu reconheceria de olhos fechados. Mas minha ânsia de conhecer o que me rodeava não era maior do que rever Renesmee. O vislumbre seu pequeno rosto sorrindo para mim, me mostrando seus dentinhos se perpetuava em minha mente, como uma recordação baça que se vai apagando. Mas para não arriscar sua vida, uma vez que seu coração batia e tinha sangue Edward me levou para caçar. Contudo, a preocupação e curiosidade se apoderava de mim em conhecer minha filha. Alisando meu ventre agora liso, era surreal, tão estranho não te-la mais dentro de mim.

Todos estavam... tensos, quando entrei na sala com Edward, mas meu olhar de busca recaiu na coisinha pequena no colo de Rosalie que se inclinava para o de Alice.

– Só fiquei apagada dois dias?-Perguntei visivelmente impressionada.

A bebê desconhecida nos braços de Rosalie deveria ter semanas, se não meses de idade. Seu tamanho era duas vezes mais da bebê de minha lembrança baça. Ela parecia sustentar o próprio tronco com facilidade ao se esticar em minha direção. Seu cabelo brilhante caía em cachos pelos ombros. Os olhos castanhos cor de chocolate me examinavam com um interesse que não era nada infantil; era adulto, consciente e inteligente. Ela levantou uma das mãos e ficou agitada, Rose a pegou do colo de Alice e ela levou uma mão gordinha ao pescoço de Rosalie.

Se seu rosto não fosse tão impressionante em sua beleza e perfeição, não teria acreditado que era a mesma criança. Minha filha. Mas Edward estava presente em suas feições e eu estava na cor dos olhos e do rosto. Até Charlie teve lugar em seus cachos grossos embora a cor fosse a de Edward. Ve-la no entanto, não a tornava mais real, apenas mais fantástica.

Ainda meio turpe e deslumbrada dei um passo em sua direção. Todos reagiram no mesmo instante, se movimentando em sua frente formando uma barreira. Alice foi a única que permaneceu em seu lugar.

– Ah, dêem-lhe algum crédito -Ela os censurou. - Ela não ia fazer nada. Vocês também iam querer olhar mais de perto.

A fragância de Renesmee estava perfeitamente balanceada com a linha entre o cheiro do mais lindo perfume humano e entre o cheiro doce de vampiro. Eu poderia aguentar. Estava certa.

– Estou bem. - Prometi.

Todos hesitaram, e então a criança que lutava se esticando em minha direção, soltou um gemido alto e agudo, sua expressão adoravelmente irritada. Todos se voltaram para ela, como se, como eu, nunca houvessem ouvido aquela voz. O som do choro de Renesmee me tomou, prendendo-me no chão. Meus olhos arderam de forma muito estranha, como se quisessem chorar.

– Ela quer a Bella - disse Rosalie, explicando. Mesmo hesitantes, todos abriram espaço para que eu avançasse até ela.

– Ela me quer? - sussurei.

Edward ao meu lado me incentivou a continuar. Eu avancei devagar, medindo meus passos, sem querer assustar ninguém. Renesmee gemia ansiosa, os bracinhos esticados, as mãos fechando e abrindo sem, parar. Alguma coisa me trouxe de volta naquele momento. O som de seu choro, a familiaridade em seus olhos, o jeito com que ela parecia ainda mais impaciente do que eu por este reencontro. Tudo isso se juntou no mais natural dos padrões, enquanto ela agarrava o ar entre nós.Repentinamente ela era absolutamente real, e claro, eu a conhecia. Era dei o último passo antes alcançá-la, colocar minhas mãos exatamente onde elas encaixavam melhor, conforme eu a puxei gentilmente para mim.

Renesmee parecia esquecer a frieza de minha pele, ou ao menos estava acostumada a ela. Ela ergueu os olhos e sorriu para mim de novo, mostrando seus perfeitos dentinhos e duas covinhas. Então, muito deliberadamente, ela alcançou meu rosto. Eu estava assustada com a imagem que passou por minha mente.

Parecia com uma forte memória. Eu entendi rapidamente que estava vendo meu rosto como os outros o viram, ao invés de voar em um reflexo. A imagem ficou mais larga, meu rosto ficou mais perto para o ponto de vantagem não visto, e então bruscamente desapareceu. A mão de Renesmee se soltou do meu rosto. Ela sorriu largamente.

– O que ... foi ... isso? - eu os encarei em choque.

– Isso foi apenas a memória que ela teve de você - Edward me explicou.

– Mas como ela fez isso? - murmurei, espantada.

– Ela tem um dom.

Eu estava encantada encarando o rosto mais lindo do mundo. Ela estava linda em meus braços, me fazendo lembrar do momento em que a escuridão quase venceu, quando não existia nada no mundo para se apoiar.

– Eu lembro de você, também. - Disse-lhe a ela quietamente.

LDP

Tudo pareceia ter seu final feliz. O amor impossível ultrapassou as barreiras da própria morte que me assobrou inúmeras vezes, se intensificando a cada dia agora para toda eternidade. Alice me fazia de seu modelo alegando que agora eu era uma Cullen. Emmett vivia a desafiar-me em confrontos de competição de forças. Todos em seu modo viviam a plenitude da felicidade e harmonia. Mas saberia que em breve teria que ir até aos Volturi.

Eles não deixaram de lembrar esse quesito de comprovarem minha imortalidade, e provou-se no dia em que recebemos o presente exagerado e extravagante de Aro acompanhado de um bilhete onde se denotava a ameaça “Eu espero conhecer a nova Sra Cullen em breve”.

Os Volturi precisavam ver que eu era imortal, que os Cullen tinham sido obedientes às ordens deles. Embora deixar Renesmee fosse impensavél para mim, eu saberia que teria de ir sozinha para a proteger. Alice não viu problemas na minha viagem, mas ela estava preocupada com a péssima qualidade de suas visões.

Ela disse que havia vezes similiarmente nubladas quando havia decisões externas que pudessem conflitar, mas aquilo não tinha sido solidamente decidido. Essa incerteza fez Edward, já hesitante, se opor extremamente ao que eu tinha que fazer. Ele queria ir comigo, mas eu não ia deixar Renesmee sem ambos seus pais.

Mas meus dias em nada eram monótomos, cada dia era uma descoberta não só na particularidade de ser imortal. Bem com o mundo de Renesmee que era supreendente encantador e assustador ao mesmo tempo.

O tempo! Esse era o nosso maior inimigo atual. Renesmee disse sua primeira palavra após completar uma semana “ Mamãe” o que teria feito meu dia ser excepcional se não fosse o crescimento repentino. Começou andar pela primeira vez, menos de três semanas depois. Ela simplesmente olhou pra Alice por um bom tempo, assistindo atentamente sua tia ajeitar buquês em vasos espalhados pela sala, dançando de um lado pro outro com seus braços cheiros de flores. Renesmee ficou de pé, sem ao menos se desequilibrar um pouco, e atravessou a sala quase tão graciosamente. Tanto eu como Edward e os demais aplaudimos mas era visível em cada um o medo o panico de a perdemos. Em três meses, Renesmee poderia ser uma grande criança de um ano. Era incrivelmente inteligente podia falar em impecável gramática e articulação, mas ela raramente se incomodava, preferindo mostrar às pessoas o que ela queria. Ela não só podia andar como correr e dançar. Podia até mesmo ler.

Pra além de sua alimentação ser mais parecida com a nossa, embora já caça, o sangue animal não fosse seu favorito. Foi bastante dificil pressuadi-la que não poderia beber a duação do hospital que Carlaisle trazia.

Renesmee parecia tão saudável e sua beleza era tão radiante que era difícil acreditar que ao que tudo indicava, ela teria muito pouco tempo de vida... Minha filha crescia e se desenvolvia rapidamente. Estava desacelerando mas ainda assim, estimava-se que ao quinze anos ela seria uma idosa. Fazíamos pesquisas, mas como antes não havia muito a ser descoberto.

Planejávamos viagens em busca de alguma pista, de lendas mais concretas. Eu não poderia ser cética sendo eu quem era. Tínhamos esperanças em lendas mexicanas e na tribo Ticuna, no Brasil.

LDP

Alice se movia devagarpelo grande cômodo o que era estranho pra ela , colocando ordem no já imaculado espaço, arrumando os arranjos de Esme que já estavam perfeitos. Ela re-centrando os vasos de Esme. Eu pude ver pelo seu rosto que flutuava e de vez em outra então ficava alerta, então em branco, ou em alerta de novo que ela estava procurando o futuro.

Eu presumi que ela estava tentando ver por trás dos pontos cegos que Renesmee faziam em suas visões assim como as coisas que estavam esperando por nós na América do Sul antes de Jasper dizer, “Deixe pra lá, Alice; ela não é nossa preocupação,” e então uma nuvem de serenidade roubou silenciosamente e invisivelmente o cômodo. Alice devia estar se preocupando com Irina de novo.

Depois desta nos ter visto a mim e Edward ensinar Renesmee a caçar e fugir. Ela mostrou a língua pra Jasper e então levantou um vaso de cristal que estava cheio de rosas brancas e vermelhas e virou em direção à cozinha. Encarando Renesmee dormindo em meus braços me mostrando seus belos sonhos. Eu não vi quando o vaso escorregou pelos dedos de Alice. Eu só ouvi o woosh do ar passando pelo cristal, e meus olhos se viraram pra ver bem em tempo de ver o vaso se quebrar em dez mil peças de diamante sobre o chão de mármore da cozinha.

Nós todos ficamos perfeitamente parados enquanto o cristal pulava e jorrava pra todas as direções sem um som musical, todos os olhos nas costas de Alice. Eu nunca vi nenhum vampiro derrubar algo por acidente. Seus olhos estavam metade aqui e metade trancada no futuro, largo, enchendo seu rosto até que pareceu que começou a transbordar. Olhar pra seus olhos era a mesma coisa que olhar fora de uma cova; estava enterrada no pânico e desespero e agonia no seu olhar. Eu ouvi Edward ofegar; era um cortado, um som de engasgo.

– O que? - Jasper perguntou, indo pro lado dela em um movimento rápido que ficou borrado, apertando o cristal quebrado embaixo de seus pés. Ele pegou seus ombros e os balançou-os.

– Eles estão vindo atrás de nós - Alice e Edward sussurraram juntos, perfeitamente sincronizados.- Todos eles.

– Quem? - sussurrou Esme.

– Os Volturi - Alice gemeu.

– Todos eles - Edward disse ao mesmo tempo.

– Por quê? - Alice sussurrou pra si mesma. - Como?

– Quando? - Edward sussurrou.

– Por quê?

– Esme ecoou.

– Quando? - Jasper repetiu numa voz como gelo.

– Não muito - ela e Edward disseram juntos.

Esme respondeu. - Eles precisam ter uma razão. Talvez pra ver...

– Não é sobre Bella.- Alice disse vazia.

– Todos eles estão vindo- Aro, Caius, Marcus, e todos os membros da guarda, até as esposas.

– Mas por quê?! - Carlisle disse. - Nós não fizemos nada! E se nós tivéssemos feito, e mesmo que tivéssemos, o que poderia chegar a esse ponto?

Eu senti que sabia a resposta pra pergunta de Carlisle, e ao mesmo tempo não sabia. Renesmee era a razão, eu tinha certeza. De algum jeito eu sempre soube que eles viriam atrás dela. Meu subconsciente me avisou antes de ela estar dentro de mim. Eu me senti estranhamente esperando agora. Como se de algum jeito eu sempre soube que os Volturi viriam e levariam minha felicidade embora. Queria que ela ficasse para sempre protegida assim em meus braços. Eu ouvi Edward tomar respiração.

– Ela decidiu ir a eles - Alice disse. - Irina decidiu ir até os Volturi. E então eles vão decidir... É como se eles estivessem esperando por ela.

– O que Irina viu na floresta? - Carlisle perguntou.

– Estavamos ensinando Renesmee a caçar, Edward susurrou .

– É claro! Como não percebi isso antes?. Irina acha que Renesmee é uma criança imortal! ?

Carlisle contara a história da mãe de Irina e das crianças imortais. Com o passado de Irina, como ela podia aplicar qualquer outra leitura ao que ela viu naquele dia na floresta? Ela não esteve perto o suficiente pra ouvir o coração de Renesmee, pra sentir o calor radiando de seu corpo. As bochechas rosadas de Renesmee podiam ter sido um truque da nossa parte por tudo que ela sabia. Mas Renesmee era diferente.

– Mas ela está errada - falei, num sussurro. - Renesmee não é como aquelas crianças. Elas estavam congeladas, ela nasceu não foi mordida, ela cresce tanto a cada dia.- eu continuei. Elevei a minha voz que saiu mais gélida, e Renesmee se mexeu em meus braços, me encarando assustada, e Rosalie já a vinha pegar de meus braços se afastando do burburinho.

E então Edward sussurrou no meu cabelo. - Não é o tipo de crime que eles dão uma segunda chance, amor - ele disse silenciosamente. - Aro viu a prova nos pensamentos de Irina. Eles vêm pra destruir, e não pra serem convencidos. - Mas eles estão errados - eu disse teimosamente.

– Eles não vão esperar pra nós mostrarmos isso pra eles. Sua voz estava baixa, gentil, como veludo...e mesmo assim a dor e a desolação no som eram inevitáveis. Sua voz estava como os olhos de Alice antes- como se o interior fosse uma tumba.

– O que nós podemos fazer? - eu exigi.

– Temos que proteger Renesmee e tentar explicar convencer os Volturi de Renesmee não é uma criança imortal - Edward disse.

– Eles não vão parar pra nós ouvir - Alice sussurou.

– Podemos pedir ajuda - Emmet falou.

– Sim! Nós não podemos explicar, mas talvez outros possam. - Edward disse, esperançoso.

– Não, não vai dar tempo - Alice o cortou.

– E os Lobos? - Emmet disse. - Eles já nos ajudaram contra os recém criados.

– Não! Eles não nos ajudariam seria nossa sentença de morte ou a de Renesmee, ela seria uma ameaça para os lobos.

– Então o que faremos? - murmurou Emmett.

– Um de nós poderia se afastar com Renesmee, enquanto tentavamos explicar. Rosalie que agora vinha até nós com a minha filha adormecida nos braços, e aconchegou-a no sofá.

– Eles achariam estranho a nossa separação, num momento como este, - Carlisle, murmurou.

Todos especulavam sobre o que fazer. Eu parecia que estava a dormir e que tudo aquilo não passa-se de um pesadelo e não uma cruel realidade. Minha bebê, como alguém poderia achar que ela era um monstro o meu pequeno anjo.

Eu me preocupei tanto que Renesmee estava crescendo rápido preocupada que ela teria só um pouco mais de uma década de vida...Aquele terror parecia irônico agora .

– Renesmee terá que partir mas não com um de nós - Alice disse de forma taxativa.

– O que disse Alice? - Eu a encarei chocada eu não me separaria de Renesmee, ela era minha.

– Eu não vou me separar de minha filha . Vi Edward com um semblante preocupado e aflito enquanto me segurava pela cintura me tentando acalmar.

– Terá que que faze-lo, se queremos sobreviver, se quiser que ela sobreviva, ou que não seja levada.

– O quê? NÃO! Eu morrerei se for preciso mas ela não vai a lugar nenhum! - Disse e me virei e deixei-me cair no sofá em cima de Renesmee aconhegando-me a ela que estava dormindo, a cobrindo com meu rosto, e enterrando -me em seus cachos.

– Bella , amor assim você irá acorda-la e assusta-la. - Edward disse afastando meu corpo do dela e olhando significativamente para Jasper que me envolveu numa aura de paz que era artificial.

– Bella eu sei que custa, mas não teremos chances…

Eu sabia o que significava aquele “ não teremos chances” Eu queria tanto ser humana agora e esvaziar a minha alma limpando-a com simples lágrimas. Meus olhos ardiam, meu peito estava apertado embora o meu coração já não bate-se.

A dor de se imaginar que teria me separar dela ou até mesmo perde-la era destrutível, nem mesmo a queimação do veneno me feriu e agonizou como este medo e panico. Mas eu saberia o que teria de ser feito.

– E ...com ….quem Renesmee ficaria? - Perguntei agora apoiada em Edward.

– Não poderemos pedir a nenhum de nossos amigos isso seria po-lá em risco.não só ela mas como eles...– Alice disse especulando.

– Mas talvez com alguém que a mantesse longe o suficiente do perigo e do nosso mundo.

– Você esta a falar de humanos? - Jasper disse expeculativo, seu olhar era de pura dor, ele estava sentido o sofrimento de todos ao mesmo tempo que tentava acalmar todos.

– Charlie seria uma boa opção?

– Não Alice! Charlie está demasiado envolvido com os lobos, ele esta junto com Sue. Ela ficaria em perigo perto deles. - Edward falou. Ele estava a sofrer também eu poderia ver nos seus olhos e na maneira como sua voz saiu.

– Então só vejo uma alternativa! Renée.


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Notas finais do capítulo

E ai? o que acharam ?
Comentárioooos meninas kkkkkk? Renesmee irá se separar da familia ? Como ficaram os Callen?
Próximo capitulo tristinho hem!
Até ao próximo !
Bjs ♥