Bem, a primeira coisa q eu fiz foi tirar o Draco do armario, pq ele tava fazendo um escandalo e de acordo com ele "aquele Leão de narnia" tava querendo levar ele.

A segunda coisa que eu fiz foi gritar por que MEU PAI TAVA ALI E ME VIU COM A LUNA E AQUILO FOI BEM ESTRANHO.

—AAAAAAAAAAAAAH - Gritei.

—AAAAAAAAAAAAAH - Gritou Hades.

—AAAAAAAAAAAAAH - Gritou Leo

—QUE FOI ISSO? - Harry assustou-se

—Isso o que? - Hades pergunou.

Harry fez uma cara de indgnação.

—Essa sua aparição do alem com vinte kilos de fumça talvez?

—Ah, é minha entrada triunfal - Hades sorriu satsfeito - Entrar pela porta é para os fracos.

—Queria saber como foi q todos vocês entraram aqui na sonserina sendo que temos UMA SENHA - Draco falou, passando mais gel no cabelo.

—Não te interessa palhaço - Rony disse, frustrado por Leo ter parado a musica e consequentemente interrompendo o lindo beijo romione ali presente - O importante é que temos presentes!

Então todos formaram um "UHUUUUUL" bem grande e começaram a fazer uma dancinha louca cantando "PRESENTE AHAM FESTA DO NICO AHAM AHAM PRESENTE AHAM AHAM" mas nunca chegariam aos pés da dancinha-do-Nico.

A verdade é que eu estava muito feliz pela minha festa e por ter amigos que me compraram até presentes. Mas o fato era que meu pai estava no fundo do quarto, quase sorrindo e olhando para mim e eu realmente não entendia o que ele viera fazer aqui. Quando olhava pra ele lembranças de minha irmã, minha mãe, meu passado, vinham tudo a tona. E por mais que eu estivesse feliz naquele momento e quisesse muito abrir os presentes, as lembranças foram mais fortes e a vontade de chorar me consumiu.

—Desculpem - disse com a voz fraca - Eu volto logo.

Dei uma ultima olhada de relance para o meu pai, que nunca me dera atenção e hoje estava ali presente, e sai do aposento.

Andei um pouco e sentei-me contra a parede, deixando as lagrimas rolarem. Não sabia o que estava sentindo, mas não era um choro de raiva. Eu estava feliz. Feliz pelos meus amigos. Feliz por meu pai estar ali, mesmo não sabendo o por que. Feliz por ter Luna. NOSSA EU NUNCA FUI UM EMO TÃO FELIZ!

—Nico? - A voz de Luna se aproximou de mim - Tudo bem?

Rapidamente enxuguei minhas lagrimas por que eu não queria que ela me visse chorando.

—Claro que não - Respondi rapidamente.

—Claro que não o que? - Perguntou Luna confusa.

Droga ela não tinha perguntado se eu estava chorando.

—Sim, eu to bem - Sorri tentando disfarçar. Mas o meu sorriso deve ter saído pior que o do coringa porque eu sou a noite.

—Você estava chorando? - Luna perguntou desconfiada.

—Claro que não. - Respondi, agora na hora certo.

—Ta sim! - Luna rebateu

—Não to não.

—Ta sim.

—Não.

—Sim.

—Não.

—Não.

—Sim

—RÁ! - Luna começou a fazer uma dancinha da vitoria - AHAM AHAM AHAM

—Aff - Revirei os olhos - Eu tava chorando. Feliz?

—Chorando igual uma menininha né? - Luna debochou.

Ela era o macho da relação.

—Mas por que você tá chorando? - Luna falou e eu dei graça por ela mudar de assunto. Uma de suas mãos enxugou meu rosto e eu não pude deixar escapar um sorriso.

—Meu pai... - Falei com a voz chorosa e então me recompus. Só me faltava Luna pensar que eu era gay. - O que ele está fazendo aqui? - Continuei a frase agora com a voz grossa e bem de homem. Ou o maximo de homem que um menino de 15 anos poderia falar.

—O que houve com sua voz? - Luna estranhou.

Acho q exagerei.

—Nada, é a puberdade.

—Ah tá. - Luna riu sem graça - Bem, eu conversei com Draco e ele disse que você sentia falta da familia. Então falei pro Harry, que falou pra Hermione, que falou pro Rony, que falou pro Leo, que mandou uma mensagem de Iris pro seu pai que se sentiu um pai horrível e veio até aqui.

—Historia interessante. - Tentei dizer alguma coisa.

—Ele disse que sentia sua falta. - Luna falou de forma doce - Vocês poderiam conversar agora, né?

Pensei no assunto. Conversar com meu pai... Seria bom. Poderia esclarecer algumas coisas. Eu precisava disso.

—Boa ideia - Finalmente respondi e junto caminhamos até o quarto. Ela um pouco na frente, eu observado seus cabelos, como balançavam enquanto andava. Seu jeito feliz de andar e de sorrir. Como eu gostava dela.

"Eu amo ela" pensei.

Estamos quase chegando a porta do quarto quando eu a parei. Antes de falar com meu pai e finalmente abrir os presentes ( o que eu tava doido pra fazer), tinha algo mais importante em mente.

Aproximei meu rosto do seu, mas invés de a beijar, eu disse:

—Luna, namora comigo?