A Maldição De Atena escrita por LadiesStark


Capítulo 2
Capítulo 1 - A maldição é lançada


Notas iniciais do capítulo

Depois de um ano eu voltei hehe. É serio gente me desculpem por todo esse tempo sem postar, eu estive muito ocupada durante esse tempo, alem disso meu notebook encheu de vírus e enfim vamos ao capitulo. E leitores fantasmas eu estou vendo vocês hein ahahaah deixei pelo menos um review com um "gostei" isso me incentiva a continuar ok? Here we go.



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Já era final da tarde quando o conselho olimpiano finalmente acabara. Poseidon estava em seu templo e já estava se preparando para voltar para Atlântida.

Hoje havia sido um dia estressante acima da média. Zeus estava tagarelando a tarde inteira no maldito conselho sobre algo que ele não prestou o mínimo de atenção.

Agora tudo que ele queria era voltar para casa e estava prestes a fazer isso quando uma voz irritada que ele conhecia muito bem o chamou ou melhor gritou seu nome.

— POSEIDON _ O deus se virou e ficou no mínimo surpreso quando viu Atena invadir seu templo como um furacão e decididamente parecia querer arrancar a sua cabeça.

—Palas minha querida a que devo a honrra de sua visita em meu templo_ Ele disse ironicamente.

—Não sou sua querida_ ela disse _ e não me chame de palas.

— Eu chamo você do que eu quiser minha querida— Disse ele dando ênfase nas últimas palavras divertindo-se com o olhar raivoso que ela deu a ele.

Atena respirou fundo tentando se acalmar, era incrível como ele conseguia tira-la do sério sem ao menos dois minutos de conversa.

— Você realmente é um ser desprezível _ ela bufou.

Ele limitou-se a lhe dar um olhar sarcástico _ainda não me disse porque esta aqui.

—Como se você não soubesse que eu viria tirar satisfações com você depois do que aconteceu.

Poseidon ficou confuso, ele não se lembrava de nada que havia feito para deusa a sua frente que lhe causa-se tanta irritação.

—Atena não sei do que esta falando.

—Não se faça de estupido, ontem você tentou seduzir Tatia, uma das minhas servas nos arredores do meu templo.

—Ah sim aquela garota ruiva, eu não sabia que ela era uma de suas sacerdotisas.

—_ É logico que você sabia, ela estava saindo de dentro do meu templo, e é claro que seria minha serva e além do mais elas são virgens, Poseidon, virgens.

—Ah então é por isso que ela estava tão mal-humorada, mas será possível que já não basta você ficar sem sexo e ainda obriga as pobres moças a fazerem esse juramento estupido.

—Arg seu imbecil, qual é o seu problema afinal? Sempre seus argumentos contra mim é a questão do meu juramento, porque te incomodas tanto com ele? _ Ela perguntou.

—Não me incomodo com seu juramento estupido Atena, eu apenas acho que és louca por abdicar de tamanho prazer como sexo.

—Eu não lhe devo satisfações das minhas ações, e você tem que mostrar respeito não só a mim mas as mulheres com quem você sai por aí.

—_ Minha querida Palas eu não devo respeito a ninguém, muito menos a mulheres.

—Você é tão baixo, e suas filhas? Não se importa nem com elas?

— E por que eu me importaria? Elas são inúteis, já meus filhos, são grandes heróis, guerreiros de grande porte, verdadeiros herdeiros do mar, são eles dignos de minha atenção.

Atena ficou chocada com suas palavras, como ele tinha coragem de falar aquilo? De suas próprias filhas? Ele estava renegando o seu sangue.

Ela deu um sorriso amargo _Isso era tudo o que eu precisava ouvir.

—O que você quer dizer?

—Pelo seu descaso perante não com suas proles femininas mas também com todas as mulheres será punido por tal ato e eu mesma me encarregarei disso.

O deus dos mares riu abertamente _ E o que você ó grande deusa da sabedoria irá fazer? _ Ele disse ironicamente.

—Agora em nome do rio estige eu lanço a seguinte maldição _ a voz de Atena era gelada e tão cortante como uma adaga de bronze.

—Você, Poseidon, deus dos mares não poderá ter nenhuma prole do sexo feminino até que seja digno de tal honra, até que aprenda o valor de uma mulher e até que as respeite como iguais.

Um trovão estrondoso foi ouvido no mesmo instante, selando a maldição.

Ele estava atônico com a situação, ela não teria realmente feito isso, quem ela achava que era afinal? Lançar uma maldição contra ele? Nunca.

—COMO VOCÊ OUSA_ Ele estava furioso. Não era como se ele se importasse com o fato de não ter mais filhas, ele não aceitara que ela tivesse imposto essa condição a ele.

—Que dessa vez aprendas a não brincar comigo Lord Poseidon, que isso sirva de lição para você. _ A deusa realmente esperava que com isso ele entendesse a importância das mulheres.

— E suas filhas vivas, pode dizer as suas mães mortais que preparem seu funeral pois não durarão nem um mês.

—Está dizendo que vai mata-las Atena? _Poseidon estava ficando cada vez mais furioso com aquela história. Era provável que estivesse ocorrendo uma tempestade violenta em algum lugar da Grécia neste exato momento.

—Não vou mata-las Poseidon, as parcas se encarregarão dessa tarefa.

Atena se sentia terrivelmente culpada, as meninas podiam ser filhas deste ser asqueroso, mas ainda sim eram tão inocentes, não tinham culpa das ações do pai, e algumas ainda eram crianças e ainda sim pagariam pelos erros de poseidon.

—Se você acha que eu não irei me vingar esta muito enganada_ Ele estava com tanto ódio, e não sabia exatamente o porque.

—Não esperaria menos de você. A deusa já ia se preparar aparatar quando Poseidon a chamou

—Atena o que irá acontecer com elas? _ Ele perguntou nervoso.

Ela sorriu.

— Eu não sei Poseidon, mas uma coisa eu garanto a você;

As parcas são muito criativas quando querem tirar a vida de alguém. _ E depois disso desapareceu em uma nuvem de fumaça cinza deixando um deus revoltado e preocupado (?) para trás.

XxX

Alguns dias haviam se passado desde que Atena lançou a maldição contra Poseidon, e ele simplesmente não sabia o que fazer.

Neste momento ele estava em seus aposentos no palácio, não havia saído de lá desde o ocorrido, ele sentia uma estranha necessidade de fazer alguma coisa, um instinto de proteção se assolou no deus para com suas filhas, isso nunca tinha acontecido antes, normalmente ele só ajudava seus filhos em suas épicas batalhas e missões.

Leves batidas na porta interromperam os pensamentos e ele se irritou, será que ele não poderia estar sozinho nem um minuto?

—Entre_ Sua voz saiu dura.

Era Delphin, seu general

—Majestade perdoe-me por perturba-lo mas eu estive preocupado com o senhor milord, há três dias não sai do quarto e logo presumi que algo grave tinha acontecido.

— Meu amigo obrigado por se preocupar mas nada aconteceu a mim, eu apenas estou refletindo sobre coisas.

—Senhor, está claro que estas coisas o afligem, será que eu não posso ajudá-lo com isso?

O deus já tinha ponderado em contar a situação a delphin, ele era seu conselheiro afinal de contas.

— Delphin eu já não sei o que fazer...

E assim Poseidon contou toda a história para seu general e de como estava inquieto desde a ocasião.

Delphin por sua vez ficou muito chocado com o que acabara de ouvir, primeiro por causa das filhas de seu rei, as pobres semideusas não mereciam tal destino e segundo porque Poseidon se mostrando realmente preocupado com elas.

—Milord se quer mesmo fazer algo para livrar suas filhas do fio das parcas eu tenho uma ideia, não será agradável mas é a única solução que eu vejo.

—Eu sou todo ouvidos meu caro amigo.

O golfinho ficou satisfeito com a resposta de Poseidon e assim trouxe a solução aos ouvidos do deus do mar.


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