Code 23 - Projeto I.A. escrita por Usui D Risu


Capítulo 1
Capítulo I - A consciência


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal! Essa é minha ficção, Code 23!

É boa, ao menos eu gosto. (mas você não conta sua idiota) Essa fic. fala sobre um mundo novo que é o da nossa querida personagem principal, eu não vou falar o nome dela, pra não estragar a surpresa...

Então eu não tenho muito a falar nesse primeiro capítulo, espero que vocês gostem, não esqueçam de comentar! Eu preciso dos seus comentários, eles são muito importantes pra mim!

Ah esse capítulo tem algumas coisas que vocês precisam entender, quando está em negrito é por que é uma frase do passado, quando está em itálico é por que é uma transmissão de televisão ou rádio, ou coisas do gênero.



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(…) Em um futuro, ainda que bem distante (…) 

Cidade de BramsVille, central comercial da área Norte mundial, fundação 86, área 48. 

(…) o mundo se encontrará próximo de alcançar seu limite de desenvolvimento (…) 

A área 48, da fundação 86 é reservada para a recepção dos comerciantes e trabalhadores da área Norte. 

(…) Creio ainda que: as tecnologias avancem, que a geografia mundial se modifique (…) 

A área de recepção foi projetada para o deleite dos trabalhadores, contendo setores de recarga, reparo, reprogramação, aprimoramentos, entre outros, tanto operacionais, quanto funcionais.

 O céu azul cobria a doce cidade de Sweet City, é como chamam a área 48 da fundação 86. Sob o mesmo as pessoas se movimentavam de um lado pro outro, se divertindo como deveriam em uma cidade de descanso. Sweet City é uma cidade que abrange todos os cidadãos. Neste céu estava o querido bar, uma placa de neon iluminava sua fachada com o singelo nome Energy Drink e também a figura de uma garrafa enchendo um copo com seu líquido vermelho percorrendo toda a taça. As portas em azul anil nos transportam para o aconchegante bar.

 (…) e que a vida humana possa ser prolongada, ou até mesmo venha a ser infinita. Creio que humanos e máquinas venham a estar em um mesmo nível (…)

 A área 48 é uma das poucas que ainda proporciona ambientes com adaptabilidade de recepção para a porcentagem humana mundial, também conhecida como Human-Cyborgs, ciborgues com mais de 30 % de composição humana em seus corpos.

 (…) Creio que: somente a ciência pode alcançar este mérito. (…)

 Portanto, sejam bem-vindos, estamos prontos a recepcioná-los todas as horas do dia. Começaremos agora com as notícias universais (…)

A transmissão de televisão se passa dentro daquele bar, porém, mais acima, separado pelo belo céu de Sweet City estava Aquarium, o lar dos deuses. Seus aquários e seu chão de plasma eram lindos, todos que lá estavam não necessitavam ouvir as notícias que a televisão anunciava, afinal, eles eram as notícias. Mas de nada adianta começar a história pelo lado dos saqueados, vamos a Energy Drink, onde se encontra nossa alma de Hood.

 Sentado em uma das cadeiras sobre o sujo chão de plasma estava ele, um homem negro, de cabelos raspados, alto, quase uns dois metros. Batia a mão na mesa e falava irritado imitando a voz da transmissão:

 — “Sejam bem-vindos…” Eles têm coragem de nos dizer isso? Depois de falar que nós somos a raspa do tacho ainda tem coragem de dizer isso? — Indagou indignado, se dirigindo a um rapaz ao seu lado, magro, bem branco, com olhos e cabelos pretos, usando uma touca francesa. O tom dele era meio alto para o do pessoal ao seu redor.

 — Calma Jet… — aconselhou o amigo ao seu lado.

 Foi quando um homem alto se levantou do fundo do bar exclamando:

 — Vocês não deveriam nem mesmo ser bem-vindos aqui! — provocou enquanto se aproximava, mas ainda encoberto pela sombra.

 — O que você disse? — Jet retrucou ao se levantar.

 — Calma Jet, sem arrumar confusões… — O amigo tentava contê-lo.

 — Como calma, Katsu? Esse cara tá tirando uma comigo! Só pode!

 O homem continuou:

 — Vocês Human-Cyborgs não deveriam existir, são o lixo do lixo, o fracasso no meio da perfeição. Nós somos a perfeita evolução!!! — ao expressar isso ele ergueu o joelho e pisou com força no chão, movendo-se para frente e ficando exposto à luz, revelando seu corpo totalmente feito de metal. O chão de plasma sofreu um impacto que foi estendido pela superfície do local, com esta ação todas as máquinas presentes sofreram o choque.

 No teto Katsu se agarrou, com algo que mais pareciam ser garras de metal a unhas longas. O homem que desferiu o golpe riu, mas ao recuperar o foco e olhar pra frente viu seu oponente sendo sustentado no ar por jatos que saiam de seus pés.

— Achou que pudesse me derrotar trocando de pele, lagarto? — Jet caçoou ao cruzar os braços.

A luta estava começando, mas, de repente, as portas de anil se abrem. Por elas entra uma mulher negra, cabelos em dread, de estatura mediana, e um sobretudo cobrindo suas roupas, usando uma bota de couro, e dela tirou um canivete e limpou as unhas com ele falando:

 — E então pessoal, vamos colocar mais energia nesse lugar. — Ela chegou perto do balcão de vidro e encravou o canivete nele, se impulsionou e pulou para o lado dentro. Depois retirou novamente o canivete, sem causar nenhum dano ao balcão.

 — Gianny… Eu… Não fui que eu quem começou, foi esse idiota! Ele…

 — Jet, o único idiota que eu estou vendo aqui é você.

 Ele olhou para os lados e não viu o homem de metal que havia o enfrentado. Nessa altura Katsu já estava na cozinha, vestido com seu avental, comentando alegremente:

 — Ela tem razão Jet…

 — Guarde meu sobretudo. — Num piscar de olhos o sobretudo estava sobre a careca dele. Por baixo ela usava uma roupa de garçonete, porém mais masculina que feminina, quase um smoking.

 — Certo. — Sua voz saía fanha por conta do sobretudo.

 Ela apertava alguns botões em baixo da mesa e o local se reorganizava. Eles começam o serviço e Gianny notificou:

 — Temos mais trabalho que o normal, afinal temos um desfalque hoje…

 — O que será que aconteceu com ela? Está mais atrasada que o normal.

 — Você sabe como ela é… — Katsu começou a frase da cozinha.

 — Pois é… — Continuou Jet. — Ela é meio… — não completou com indecisão na escolha da palavra.

 — Idiota. — Gianny terminou, afirmando com todas as letras.

 — Não era isso que eu ia dizer.

 — Mas foi isso que pensou!

Ele ficou sem palavras por um instante, foi quando uma garota passou pelas portas azul anil e todos os olhares se dirigiram a ela, já que sua roupa estava ensopada. Era uma roupa de empregada, estava encharcada, ela entrava e tentava dar uma explicação:

— Desculpe o atraso, foi porque… — Ela foi caminhando enquanto torcia seus cabelos ruivos e seus olhos verdes não prestaram atenção na cadeira a sua frente. Ela tropeçou, caiu de cara no plasma, que por sorte não endureceu quando ela se chocou contra o mesmo. Aqueles no local, exceto Gianny e Jet, olhavam maravilhados com a cena, a garota agora de cara do chão, com a perna presa ao braço da cadeira, se debatendo, tentando se soltar. A admiração local se dava pelo fato que seu vestido ia descendo, revelando suas coxas brancas e macias, na cozinha Katsu tinha uma “síncope” encarando loucamente a situação.

Gianny se aproximou e acabou com a festa, ela tocou a garota que apareceu sentada sobre a cadeira, a deixando limpa e seca. Foi possível ouvir um suspiro coletivo daqueles que estavam ao redor.

— Então 23… — Gianny se dirigiu à garota. — Vamos trabalhar?

— Sim senhora! — Disposta, ela respondeu, fazendo uma continência com a mão.

Ela se levantou e se pôs a servir as mesas, enquanto Gianny se dirigia a Jet lhe fazendo uma pergunta retórica:

— Onde estávamos mesmo?

Ele abaixou a cabeça e continuou seus afazeres, dessa vez ele teria que concordar com Gianny, a garota era meio lenta.


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Notas finais do capítulo

*Robin Hood, o homem que roubava dos ricos e dava aos pobres nos contos ingleses. Ele aparece em fábulas, tem várias versões sobre a história dele, inclusive sobre o mesmo ter sido real.

Capítulo terminado! Me digam o que acharam! Não deixem de comentar, é realmente muito importante pra mim!

Espero que gostem de Code 23!!!