Tomodachi No Kiochi escrita por Marih Yoshida


Capítulo 31
Sentimento: Agonia


Notas iniciais do capítulo

O próximo capítulo é o último. :)



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Um contrato? Nós nem ao menos temos um nome! Mas se digo isso, todos vão ficar bravos comigo. A única que pareceu que não estava tão feliz com a história era Marina, além de mim, claro.

Ter uma banda é grande responsabilidade, e precisaremos de ensaio e...
Espera! Porque estou pensando nisso? Será que as preocupações sem sentido de Pedro pegam?

Ah, não vai ter problema certo? Nós tocamos maravilhosamente bem, e podemos corrigir nossas falhas com o tempo, não é? É, acho que é isso.

Nesse momento, Marina e Pedro saíram com a mãe de Marina, conversando um pouco mais sobre isso, Matheus está conversando com meu pai do outro lado do salão, então acho que devo aproveitar meu tempo a sós com Vanessa.

– Ei, Paulo, o jardim de sua casa e lindo! - Vanessa exclamou olhando animadamente pela janela.

– Quer ir lá? - Eu estava meio(totalmente) sem jeito.

– Claro!

Fomos andando até a porta em silêncio, enquanto Vanessa parecia animada para ir lá fora.

De todas as meninas, Vanessa é a única que me deixa nervoso, eu posso passar horas, apenas olhando para ela, e não me importo em falar com ela quando estamos a sós, mas fica mais complicado quando estou perto de outras pessoas conhecidas.

– Paulo, está tudo bem?

– Sim, porque?

– Nenhuma briga, nem mesmo a menos das discussões. - Ela falou como se fosse obvio. - E, também, você está viajando demais.

– Ah, desculpa, eu só... - Não tinha uma explicação exata. Eu apenas estava pensando. - Ei, você gosta quando brigamos?

– É claro que gosto! - Ela falou e rapidamente se tocou que eu estava com uma péssima expressão. - Quer dizer, eu gosto quando fazemos o que sempre fazemos, você está desligado desde que ficamos sozinhos, algum problema?

– Nenhum. - Respondi e percebi que seria inútil tentar me esquivar. - Estava pensando.

– Pensando em que?

– Primeiro, estava pensando sobre o contrato, quer dizer, nós nem ao menos temos um nome! - Ela me olhava com expectativa, não sei do que. - E depois estava pensando em como você me deixa nervoso.

– Nervoso?

– Sim, quando vou fazer qualquer coisa para te fazer rir, não me importo de fazer se não tiver ninguém conhecido por perto. Ou então fico desajeitado ao falar com você, não sei explicar. - Não consegui entender a expressão dela. - Mas acho que posso passar horas apenas te olhando, como se fosse uma linda paisagem.

Ok, agora sim estava nervoso. E o pior é que ficamos nos olhando por alguns segundo assim, ela se expressão, e eu com um tipo de careta, não sei bem que expressão que eu estava.

De repente ela se inclinou na minha direção e me deu um beijo, que me pegou de surpresa. Quando nos separamos ela riu.

– Você é bobo!

– Porque? - Eu estava confuso. - Ah, deixa! Não me importo de ser um bobo se sempre vou ganhar beijos!

– Ei! - Ela me empurrou e riu quando cambaleei. - Que fraco!

– Não sou fraco! - Disse empurrando-a e fazendo-a cambalear. - viu?

– Eu empurrei mais fraco!

– Não empurrou não!

Nós dois caímos na gargalhada, eu ri até minha barriga doer.


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