Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 9
Capítulo 9 - Passado


Notas iniciais do capítulo

Era para eu ter atualizado isso aqui no domingo, mas... Meu pai viajou e levou meu computador! ¬¬
Pelo menos consegui escrever duas one-shot! (u.u)
Bem, aproveitem! Os risos das notas finais do cap anterior? Só no próximo cap!



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Em meia hora eu já havia separado casais e juntado casais, eu estava fazendo uma confusão só e aquilo estava sendo muito divertido!
– Acho que por hoje já chega... – comentei comigo mesma e olhei o relógio, dois minutos para as quatros da tarde – Se eu correr, em dois minutos eu chego no último andar. – comecei minha corrida e cheguei na praça de alimentação sem fôlego.
– Quem foi que disse para não se atrasar? Está dez segundos atrasada. – ouvi uma voz conhecida perguntar.
– C-Cala-te! – falei procurando fôlego.
– Você nem está se aguentando direito. – ele riu e me pegou no colo – Vou te mostrar o que é correr de verdade.
– E-Espere! – ele ignorou em começou a correr entre as pessoas sem que elas nos visse, pois a velocidade era absurdamente rápida, tudo aquilo era um vulto e comecei a ficar enjoada de olhar borrões, então fechei os olhos na tentativa de melhorar.
– Pode abrir os olhos. – ele falou me colocando no chão e notei que estava em casa e corri para o banheiro vomitando.
– Desgraçado! Você ainda me paga por isso! – falei limpando minha boca na pia do banheiro.
– É mesmo... Você está grávida... – ele comentou com ele mesmo.
– Como você esquece de algo assim?! – grito e ele ignora mudando de assunto.
– Eu vou buscar Sakura e Shaoran, em cinco minutos estou de volta.
– Tsc! Tá. – foi o que eu falei e ele sumiu de minha vista – Mas eu sou muito burra!! – gritei para mim mesma – Eu poderia ter usado meus poderes como controladora do tempo e chegaria antes que ele na praça de alimentação! Você tem algum problema mental, Amu Hinamori, só pode ser isso! – fui até o jardim e fiquei observando aquele local pensando no meu passado. – É verdade, meu passado não foi tão divertido... – suspirei – Quantas pessoas eu já matei mesmo...? – perguntei a mim mesma, mas quando eu ia começar a contar para passar o tempo a porta foi aberta.
– Amu!!! – duas crianças me abraçaram.
– Bem vindos de volta! – falei retribuindo o abraço.
– Nos divertimos muito! Temari é muito legal! – Sakura falou.
– É mesmo? Que bom! – sorri.
– Amu, senti uma energia triste pelo nosso elo, você está bem? – Ikuto perguntou apoiado na porta.
– Estou sim, só acabei me lembrando de coisas negativas do meu passado, só isso. – ele me olhou estranho, mas ficou calado.
– Amu, você não fez nada de errado hoje, né? – o azulado perguntou depois de alguns segundos quieto.
– Acho que não... – falei pensativa – Por que?
– Pensar em você recebendo bronca daquele deus loirinho é engraçado. – ele sorriu minimamente.
– Eu tenho cérebro, se eu tiver me me metido em algum problema, eu resolvo. – comentei observando as flores.
– O que quer para o jantar? – escutei ele perguntar, mas só me toquei da pergunta depois de alguns segundos.
– Pode ser uma lasanha de queijo e presunto... – respondi.
– Certo. – ele saiu e as crianças que estavam brincando pelos caminhos que tinham entre as rosas.
– Matar por dinheiro, matar por prazer, matar por matar... Uma mistura dos três, eu acho... – comentei comigo mesma – Eu realmente não sou digna de ser uma deusa, qual era o problema quando Tsukasa me escolher para isso.
– Amu!! Vem brincar com a gente! – Sakura me chamou com um cutuque e eu concordei com a cabeça.
– Brincar do quê?
– Pega-pega! Você pega! – dessa vez Shaoran falou.
– Então, podem começar a correr! – falei me levantando e eles começaram a correr gritando sorrindo.
Não demorou muito e eu peguei Sakura, ficamos brincando por uns dez minutos quando eu cansei de correr.
– Vocês tem fôlego demais! – falei arfando.
– Então vamos brincar de quem fica mais tempo sem rir! – Sakura deu a ideia e eu e Shaoran concordamos.
Um minuto depois e eu era a vencedora.
– Isso é cruedade! Como consegue? – os dois falaram juntos.
– Ficar sem um sorriso para mim, era normal. – respondi sorrindo.
– Amu, como era sua vida? – Shaoran perguntou.
– Deixa eu ver... Eu sempre fui estudiosa, mas nunca tive dinheiro para comprar algo, minha família estava com sérios problemas financeiros e foi quando minha mãe ficou grávida, mas minha irmã morreu com 11 anos e minha mãe logo teve um cancêr, duas mortes uma seguida da outra não foi bom para meu pai, ele entrou em depressão e morreu, é por isso que consigo ficar um bom tempo sem sorrir, lembrar do meu passado não é legal. – procurei ar para continuar a falar – E como as condições financeira de meus pais não eram boas, eles deixaram todas as dívidas comigo, consegui pagar, mas quem entrou em dívida fui eu, bem... O resto eu prefiro não contar, é algo mais pessoal. – falei me levantando.
– Continua... – Sakura pediu.
– Desculpa, mas eu não posso. Vou tomar banho, vão ver televisão. – falei saindo do jardim.
Contar que para pagar as dívidas dos meus pais eu comecei a matar, eles ficariam horrorizados... Como eu criei minhas próprias dívidas, mesmo? Ah, sim! Eu entrei no mundo das drogas, eu saí graças ao meu gato azulado. Mas se demônios odeiam os humanos e só querem usá-los, por que raios ele me ajudou...?
Depois de tanto pensar eu saí da banheira e notei que a água já estava gelada, estou realmente querendo pegar alguma doença... Me sequei, enrolei na toalha e fui para meu quarto,coloquei uma camisola e fui para a cozinha.
– Ikuto! - chamei ele.
– Diga. – ele falou colocando várias bandejas de onigiris na mesa.
– Se lembra do dia que nos conhecemos? – perguntei.
– Lembro, você estava num beco e quando me viu, se desesperou. – ele foi até a geladeira e pegou uma garrafa de sakê.
– Por que quis me ajudar? – perguntei pegando dois copos próprios para a bebida.
– Não lembro se já te disse, mas para os demônios, humanos são animais de carne fraca e gostamos de experimentar algumas coisas ao lado de humanos, por puro experimento, saber como funciona a mente de um humano que nos deu interesse. No meu caso, você era uma humana interessante e resolvi te ajudar e você acabou saindo do mundo das drogas.
– Você se lembra que eu tinha um nome diferente?
– Nome diferente? Não me recordo. – ele admitiu bebendo o sakê que já estava no copo.
– Ami Hinamori, eu te contei tudo sobre meu passado quando namoramos. – respondi repetindo o ato dele.
Ah, sim! Agora me lembro. – ele disse após um tempo em silêncio – Você é muito idiota, mesmo! Para ter um passado desses.
– Concordo, se eu encontrasse meu eu do passado agora, eu com certeza encheria ela de socos e chutes.
Comemos em silêncio, até Sakura e Shaoran estavam em silêncio, eu estava perdida em lembranças do passado, quando terminei de comer, tomei mais um pouco de sakê e fui para o quarto apenas dizendo que não estava me sentindo muito bem. Quando cheguei ao quarto me lembrei.
– Amu Hinamori, não sei qual versão de sua vida é mais burra... Ainda bem que não bebi muito, agora que me lembrei, estou grávida... E aquele gato idiota nem para tirar o copo da minha mão!
“- É mesmo... Você está grávida... – ele comentou com ele mesmo.
– Como você esquece de algo assim?! – grito.”
O feitiço virou contra o feiticeiro, dormi com esse pensamento.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por acompanharem! o/



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