Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 22
Capítulo 22 - Explicando sem saber para quê


Notas iniciais do capítulo

21/06/14
Notaram minha criatividade para títulos?! husahusahsahusauhsauhhuuhuhsauhsahu
Arrasei com o título, né? -SQNUNCA
Seguinte, se você não entendeu o título, é porque és filho (a) de Poseidon, ok? Brink's, não é porque você é filha do deus dos mares grego que vai ser lerdo (a).
Ninguém sim porta autora, pula para a estória. Certo, boa leitura.



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– Estou de volta. – digo entrando no local que moro.
– Mamãe! – uma garota diz correndo até mim com os braços abertos e a pego no colo – Seja bem-vinda.
– Como foi o dia? – pergunto andando com ela até a cozinha.
– Foi muito legal, o Kenichi, aquele garoto chato, ele levou bronca da professora hoje, aí... – ela continuava a história do seu dia de forma entusiasmada.

Sem interromper a falação de Kaori, dei um beijo em Ikuto, que fazia o jantar, e fui para o andar de cima daquela mansão, deixando minha bolsa em cima da penteadeira.

– Seu dia foi bem agitado, então? – ela concorda com a cabeça e beija minha bochecha.
– E o da mamãe como foi? – ela pergunta.
– Foi ótimo, o chefe da mamãe disse que eu vou poder ganhar mais dinheiro no trabalho, hoje a tia Utau disse que nesse fim de semana, ela vai estar aqui e eu comprei aquele dvd que você estava louca para comprar. – digo isso e ela desce do meu colo e vai até minha bolsa, enquanto eu trocava de roupa.
– Isso! – ela comemora dançando com o dvd nas mãos.
– Depois podemos assistir com o papai. – faço a sugestão e ela abre um enorme sorriso.
– Sim! – ela concorda e coloca o dvd em cima da cama e me segue até a cozinha.
– Boa noite, Ikuto.
– Boa noite. – ele responde colocando a panela com uma mistura de legumes cozidos na mesa – O jantar está pronto.

Nos sentamos para comer e começamos a falar coisas variadas sobre o dia.

Bem, acho que você quer explicações sobre o que ocorreu durante esses cinco anos. Para começar, eu vi esse diário dentro da minha bolsa esses dias, pelo visto Nadeshiko quer ser atualizada com minha narração, porque tenho tenho certeza que ela nos vigia todos os dias.

Eu li todo o meu diário e posso dizer que relembrei tantas coisas que fiquei abismada, mas se eu for continuar a partir do último dia que escrevi, eu diria o seguinte:

Ninguém havia acordado, já eram dez horas da noite. Eu estava amamentando Kaori, ela era a única pessoa que acordara, eu havia ficado na sala e quando ela ameaçara abrir um berreiro, notei que ela queria “satisfazer suas lombrigas”, lembro que minha mãe costumava usar muito essa expressão quando eu perguntava desesperadamente pelo jantar.

No fim, acabei por ir dormir, Ikuto dormia de forma serena, sinceridade? Todos dormiam, parece que Nadeshiko queria uma confusão as plenas seis da manhã. Digo isso, pois foi o que ocorreu, na verdade, foi com a confusão que eu acordei e olhei para o relógio e suspirei. Era ali que iriamos decidir como reconstruir nossas vidas.

– Bom dia. – digo descendo com Kaori nos braços e notando que todos estavam ali.
– Bom dia... – todos dizem tentando controlar o nervosismo.
– Qual a razão de tanto alvoroço? – pergunto pegando uma xícara e colocando o café que alguém fizera.
– É sobre a Nadeshiko. – Nagihiko explica em poucas palavras.
– Ah, sim. Com ela trazendo nos de volta a nossas vidas humanas temos que decidir o que faremos, ao invés de discutir futilmente. – todos me olham sem graças pelo “futilmente”.

Ouço vários suspiros.

– Agora que você falou, e quanto ao tempo que estivemos como deuses, o que diremos a nossos familiares? – Lulu pergunta receosa.
– Para você tem esse fator... – comento comigo mesma – Nossa deusa deve ter feito algo, que eu saiba ela não é tão burra.
– Amu... – Nagihiko diz em tom repreendor.
– Me desculpa, Nagihiko. – me desculpo sem graça, mas eu estava confusa.

Ódio, pena, tristeza. Tudo isso eu sentia por ela nesse dia.

– Eu pretendo voltar ao meu trabalho na empresa que vou herdar ano que vem dos meus pais, é claro, irei puxar Tadase junto. – Lulu diz fazendo planos para o futuro.
– Eu serei obrigado a voltar a dançar. – Nagihiko diz triste com tal fato.
– Irei voltar a meu trabalho como secretária. – Rima diz dando de ombros e abre um pequeno sorriso – Mas terei que conversar com minha futura sogra sobre esse negócio de dança.
– Isso é verdade, nós temos que... – eles começaram a planejar tantas coisas que resolvi nem prestar atenção.
– Eu irei voltar ao meu trabalho como cantora. – Utau diz tranquilamente.
– Temos que conversar sobre isso, você vai fazer turnês e só vou poder te ver a cada sabe se lá quanto tempo? – Kukai repreende.
– É, nisso você tem razão... – e lá se vai uma longa discussão a sós...
– Eu sou professora em uma escola do primário, continuarei trabalhando por lá. – Yaya diz e Kukai concorda.
– Eu tenho um dojô herdado dos meus pais, nós estamos sem problemas para resolver. – Kairi comenta.
– Nosso casamento não significa nada para você? – Yaya pergunta fingindo choro, posso dizer que ela é uma excelente atriz... Ah, sim. Lá se vai uma outra discussão a se começar.
– Nós ainda estamos na faculdade, mas temos nossos empregos de meio-período. É só uma básica conversa com nossos pais e estamos tranquilos. – Rikka diz com alívio e Hikaru só concorda com a cabeça de forma tediante.

No fim todos tomaram rumos diferentes. Lulu e Tadase se casaram cerca de seis meses após nossa volta para a Terra como humanos, conseguir a benção do pai de Lulu não foi algo difícil, Tadase tem um incrível poder sobre a gentileza, então não houve problemas. Yaya e Kairi se casaram dois anos após aquilo (ou há trez anos atrás se preferir), eles quiseram ir com calma, principalmente porque dinheiro não é o forte deles, mas a família de ambos aceitaram tranquilamente o relacionamento deles. Rikka e Hikaru são os mais novos e talvez os mais responsáveis, eles disseram que só querem se casar após conseguirem um emprego melhor e quando terminarem a faculdade, considerando que estão no último ano, no final do ano que vem deve vir o casamento deles. Utau e Kukai não fizeram nenhuma cerimônia, diferente de todos os outros, simplismente se casaram no papel – no mesmo mês que o casal loiro –, afinal o trabalho como cantora da Utau não ajudou em nada, mas eles disseram não se importar, fizeram apenas um ensaio fotográfico com as roupas de casamento como uma “lembrança engraçada” dizem eles. Rima e Nagihiko se casaram, mas só no papel também, eles preferiram deixar tudo mais discreto, mas os dois últimos casais citados usaram a mansão no mesmo dia para nos reunirmos e fazermos uma grande comemoração pelos matrimônios.

– Mamãe, você não está esquecendo de contar para o diário sobre a senhora e o papai? – Kaori pergunta após ler de forma devagar o diário.
– Ah, é verdade. O que você acha que eu deveria escrever? – pergunto a ela que pega a lapiseira de minha mão.

Mamãe e papai não se casaram, eles acham que não se precisa de um papel dizendo que eles são casados para provar isso, eles já são casados de acordo com a rotina deles. Pelo menos é o que eles sempre me disseram. – Kaori Tsukiyomi.

Espero que tenha entendido, mesmo com essa caligrafia digna de uma criança de cinco para seis anos aprendendo aos poucos o hiragana.
Isso foi o suficiente para se compreender o que ocorreu durante esses cinco anos, vamos voltar ao ano atual.

Eu e Ikuto trocamos os papéis, tecnicamente eu sou o homen da casa, pois sustento a família, já o Ikuto faz o papel da mulher, porque vai buscar nossa filha na escola, limpa a casa (que não é nada pequena) e cozinha.
O que nós fazemos com uma casa tão grande? Ela não é só nossa, as vezes aqueles casais citados há poucas linhas surgem por aqui, em especial durante a os dias 26 de dezembro a 01 de janeiro. Nesses dias eles até nos entregam dinheiro suficiente para pagar a conta absurda de luz que é consumida nesse pequeno período de tempo.

– Amu, não vai dormir? – Ikuto pergunta entrando no quarto. Ela acabou de cair em um sono bem profundo, ele diz apontando para o quarto do lado.

Ah, sim. Um pequeno detalhe, essa mansão tem sete quartos, um desses quartos, quando notamos, havia seis camas. Acho que devo agradecer tal fato a pessoa que deixou o diário aqui em casa, não?

– Sim, já vou, Ikuto. – ele concorda e vai se deitar.
– De onde você tirou esse diário? – ele pergunta lembrando de onde ele é.
– Parece que uma deusa quer saber o que está acontecendo. – digo rindo.

Uma certa deusa... Me pergunto como você está, Nadeshiko... Eu posso nunca saber a resposta, mas saiba que todos os seus amigos (e irmão) estão ótimos “com 100% de carga de felicidade” como diz a minha filha.
Um detalhe, Rikka e Hikaru são os únicos que ainda não tem “um fruto da relação”.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente: VAI TER UM OVA/ESPECIAL (o que você preferir chamar, se quiser, chama de Filipino :v)
Desculpa, gente, eu tô feliz de ter finalmente conseguido concluir UMA fanfic na minha life!
Mas principalmente estou alterada porque vi Kamigami no Asobi episódio final!! Foi muito perfeito! Yui tirou o rótulo inutilidade das heroínes. Ah! KgnA vai ter OVAS para quem não tá sabendo, viu? Alguém ansiosa por esse fato?



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