Jogos Vorazes - O Retorno escrita por valverdegyy, Carol Pantaleão


Capítulo 3
Capítulo 3 - Uma Questão de Sorte


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal! Tudo bem? Devo desculpas a vocês, pois era para eu ter postado este capítulo ontem (terça-feira), mas acabei esquecendo.
Sem mais, aqui vai o capítulo. Boa leitura!!



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 "Bons Jogos Vorazes e que a sorte esteja sempre ao seu favor!"

 A voz de Paylor ecoa em minha cabeça assim que o anúncio acaba e junto com ela, a sensação de que nada mais será como antes me aflige. O medo faz com que meu corpo todo estremeça e começo a entrar em pânico. Você tem que se acalmar, Samara. Tremer da cabeça aos pés não irá ajudar em nada. A multidão que me cerca começa a se dissipar. Homens e mulheres; adultos e crianças. Todos parecem em choque com a notícia que acabaram de ver. Um burburinho de indignação pode ser ouvido de todos os lados; em todos os rostos está estampado o impacto do que fora informado: preocupação. É exatamente isso o que atormenta os mais velhos, aqueles que assistiram aos Jogos e comemoraram a morte de inocentes um dia.

 - Não quero ir para a arena, mãe! - um garoto se agarra a uma mulher com peruca laranja e cílios gigantes, chorando baixinho. - Está tudo bem, meu amor. Não vou deixar que nada te aconteça! - ela beija o topo de sua testa. Ele parece se acalmar, mas, no fundo, sabe tanto quanto eu que ela não poderá salvá-lo caso seja sorteado.

 Com seu cabelo castanho claro e olhos negros, ele parece um cachorrinho fofinho perdido no meio de tanta gente. Tendo apenas a mãe ao seu lado, se mostra desprotegido e um pouco assustado com as possibilidades de ir para um campo aberto para morrer. Sim, porque não dá para ter nenhuma expectativa de que ele vá sobreviver a algo assim. Como eu, é só uma criança embora algo me diga que eu seja apenas alguns anos mais velha.

 Até parece que as minhas chances de sobrevivência são maiores do que as dele...

 Por alguma razão, dou um sorriso fraco e baixo os olhos quando ele percebe que eu estava a observá-lo. Não tenho ideia de quem você seja, mas saiba que estamos na mesma situação!

 - Samara! - uma voz familiar me chama entre o alvoroço de pessoas, me tirando de meus pensamentos. - Samara! - Rafael se aproxima, ofegante. - Estou te procurando faz tempo. O que deu em você para sumir desse jeito?

 - Desculpe, me distraí com o anúncio... Dá para acreditar que querem mandar a gente para a arena?

 - O que esperava? Fomos nós, a Capital, quem começamos tudo isso. Você devia saber que cedo ou tarde iam dar o troco na mesma moeda. - ele diz como se não fosse nada demais; como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - Vem, a gente precisa ir embora!

 Começo a segui-lo, mas não hesito em olhara para trás; para o garotinho assustado. O mundo dele está prestes a desabar assim como aconteceu com o seu há seis anos.

***

 Os rebeldes haviam invadido a Capital. Pessoas corriam desesperadas, tentando se salvar do campo de guerra que as ruas haviam se tornado.

 - Samara, querida, venha! Precisa correr mais rápido se quiser viver por muitos anos! - minha mãe segura a minha mão enquanto fugimos das tropas e dos rebeldes.

 Tudo acontecia tão rápido que eu não conseguia saber dizer quem estava ao meu lado. Não me lembrava de rostos, nem de roupas. Apenas de gritos, pânico e desespero. Depois de nos esgueirarmos em um beco à espera de meu pai, ela segura o meu rosto.

 - Sam, sei que não vai entender o que vou dizer, mas preciso que me prometa uma coisa. - ela hesita e morde o lábio inferior enquanto seu olhar vacila.

 - O que é, mãe? - sussurro, aflita.

 - Prometa que será forte... - ela olha no fundo dos meus olhos e vejo os seus tentando conter as lágrimas. - Que nunca desistirá, nem por um segundo.

 Mesmo sem nada entender, eu o faço.

 - Eu prometo! - ela me abraça em seguida e a ouço soluçar. Está chorando.

 Quando nos desvencilhamos, ela sorri e limpa as lágrimas que escorrem por seu rosto. No mesmo instante, meu pai aparece.

 - Precisamos ir! Disseram para levarmos as crianças até a mansão do presidente Snow. - ele olha diretamente para mim. - Você vai ficar bem, querida! - ele sorri e pega na minha mão. - Temos que ir, agora!

 Então, mais uma vez, estamos no meio daqueles que estão, assim como nós, buscando algum refúgio. Todos que possuem crianças estão fazendo o mesmo trajeto que nós, mas pelo que papai nos disse não há um motivo claro. Ele apenas acredita que é para poupar nossas vidas, pois somos o futuro de Panem.

 Assim que chegamos, os pacificadores dizem que meus pais devem me deixar ali por alguns minutos e que logo poderão voltar para me buscar. Um certo pânico começa a tomar conta de mim e meu corpo treme.

 - Sam! - chama papai. - Vai ficar tudo bem, querida. Daqui a pouco estaremos de volta para pegá-la. - ele pousa um beijo em minha testa e me abraça.

 - Lembre-se de que nós te amamos, meu bem! - mamãe sorri afetuosamente enquanto se afastam.

 Vagarosamente, eles vão se distanciando. E, então, os rebeldes aparecem e o verdadeiro confronto começa. O medo acha lugar dentro de mim conforme vejo a multidão correr no meio das trocas de balas. Estão todos indo em direção aos rebeldes, mas não têm a intenção de lutar contra eles. Só querem passar e encontrar um lugar seguro. O tumulto é tão grande que muitos não veem o atalho, assim como meus pais devido aos rebeldes estarem vindo daquela parte.

 De repente, vejo seus corpos caindo ao chão, sem vida. Tento ir ao encontro deles, mas um pacificador me impede. Quando ele se distrai com a chegada dos aerodeslizadores, corro o mais rápido que posso, chorando. Entro no jardim da mansão e me escondo em meio aos arbustos no fundo do terreno completamente aterrorizada. Minutos depois, uma explosão acontece.

 Não é preciso muito para saber o que aconteceu. Estão todos mortos.

 Mais tarde, naquele mesmo dia, enquanto os corpos de meus pais eram removidos junto com tantos outros, encontro no local onde estavam caídos uma foto. Não hesito em pegá-la. Há uma mulher jovem, cabelos castanhos acobreados, segurando uma menininha que parece ser recém-nascida. Ela sorri amorosamente para a criança assim como eu, sem ter notado, sorri para aquela imagem. Então, como se algo me dissesse que era o certo a se fazer, guardo-a para mim.

***

 - Sam, está tudo bem? - a pergunta de Rafael me traz de volta ao presente. - Você ficou quieta durante todo o caminho e não pareceu ouvir nada do que eu disse. - seus olhos pousam sobre o meu rosto à procura de respostas.

 Rafael tem cabelos lisos e pretos, olhos cinza e uma expressão séria na maior parte do tempo. Por ser maior do que a maioria do garotos de 14 anos, algumas pessoas mais velhas o tratam como se fosse um adulto enquanto que aquelas que têm a mesma idade que ele, acabam por tirar um pouco de sarro. Ele é o típico garoto alto e magrelo. Nos conhecemos no mesmo dia em que perdi os meus pais, pois como eu, ele também perdera a sua família no meio da guerra.

 - Desculpe, eu realmente estava com a cabeça em outro lugar. Era muito importante o que estava me dizendo? - olho para ele com aquela cara de culpa.

 - Não tanto quanto o que te distraiu. - curiosamente, ele sorri para mim. - Então, vai me dizer o que te fez viajar para outro mundo ou terei que arrancar a resposta de você, como sempre?

 - Não é nada demais... Quero dizer, relembrar do dia em que meus pais morreram não é algo tão importante. Só triste, na verdade. - dou de ombros.

 - Desculpa, eu não... - sua expressão havia mudado rapidamente.

 - Ei, relaxa! Não precisa se desculpar. - digo sorrindo. - Afinal, eles não morreram por sua causa.

 Ele mantém a seriedade. Você sabe mesmo estragar bons momentos...

 Até uns anos atrás, eu não conseguia entender porque haviam criado um orfanato na Capital. A guerra havia destruído muitos lugares e matado muita gente. Não via nenhuma razão para que houvesse este tipo de instituição em um lugar que estava se reerguendo aos poucos. Ninguém é interessado em adoção! Depois de algum tempo refletindo, encontrei uma resposta.

 Muitas pessoas morreram e a grande maioria eram adultos. Por causa disso, as crianças que sobreviveram ao caos terminaram órfãs, o que era novidade para um lugar que costuma ser tão desenvolvido como a Capital. Quando alguém não queria um filho, apenas abortava e pronto! Ninguém dava à luz a um indesejado. Por isso, nunca ouve um orfanato por aqui. Então, quando este foi construído, muitos viram o projeto com maus olhos e a maioria de nós se tornou uma espécie de aberração para os mais afortunados. A questão é que Paylor tomou esta decisão pois eu sabia que não era justo deixar ao relento crianças que não sabiam se cuidar sozinhas. Admiro sua iniciativa com relação a algo "tão ultrapassado" como muitos diriam.

 Ao cruzarmos o portão de entrada do orfanato, vejo algumas meninas com quem tenho algum contato e, em demonstração de educação, dou um sorriso e digo um "Oi" mais para mim do que para qualquer uma delas. Elas retribuem o gesto com sorrisos e acenos.

 - Você viu quem estava por perto quando te encontrei naquela multidão? - Rafael, mais uma vez, sorri para mim. Mas dessa vez, consigo detectar a malícia em seus olhos. - Mason Carrey! - ele simplesmente para e me olha, analisando minha reação.

 - Quem? O filho de um dos patrocinadores dos Jogos? - demonstro desinteresse. - E daí?

 - Daí que ele gosta de você. Caso contrário, não viveria te cercando!

 Nos sentamos em um canto do jardim, debaixo de uma oliveira.

 - Você inventa cada coisa... Não sei de onde tirou a ideia de que aquele projeto de pessoa sente algo por mim! Além disso, nada dessas bobagens me interessa.

 - Sabe muito bem que é verdade! É evidente, não vê? Desde que vocês se esbarraram no centro da cidade naquele dia ele vive tentando achar uma forma de se aproximar. Agora não me venha com esse papo de que você nem o nota que eu sei que ele mexe com você!

 - É, tem razão! Mason mexe comigo... - falo pensativa. - Sempre que o vejo sinto uma coisa única, algo verdadeiramente especial.

 - Eu sabia...! - ele ri, todo convicto. - Posso saber que sentimento é esse?

 - Já ouviu falar em ódio mortal? - sorrio com escárnio. - Pois é exatamente o que sinto! Sempre que o vejo com aquela cara de tapado tenho vontade de dar-lhe um belo pontapé. - sinto meu rosto esquentar. - Tenho uma raiva tão grande daquele imbecil...

 Rafael gargalha.

 - Nossa, quanta marra... Sabe que amor e ódio andam lado a lado, né!

 - Não seja ridículo! Só de tentar imaginar eu com aquela anta de franja... Me dá uma baita ânsia de vômito! - começo a me estremecer toda só de pensar na hipótese de "dar uma chance"", como Rafa diria. - Por que está sendo um babaca me perguntando essas coisas?

 Lembro do dia em que vi, ao longe, os dois conversando. A ficha cai.

 - Você andou se encontrando com aquele idiota, não foi? - fico puta quando penso nas várias vezes em que eles possam ter se falado. A ideia de meu único amigo estar me "arrumando" para Mason Carrey me deixa furiosa.

 - Ei, não é como está imaginando. Foi ele quem veio falar comigo primeiro. Além disso, só me pediu para descobrir se ele tem chance... - ele faz aquela cara de quem percebe que pisou na bola. - Desculpa, não sabia que ia ficar tão zangada!

 - Só te perdoo - digo com mais calma. - porque, fora você, não tenho mais nada e nem ninguém. Não quero perder o pouco que me resta... - faço biquinho. Mais uma vez fazendo drama para cima das pessoas, Samara?! Não é à toa que você não tem ninguém!

 Ele olha para mim e começa a aproximar seu rosto do meu. Faltando muito pouco para nossos narizes se encostarem, ele analisa meu rosto e, por fim, diz em voz baixa:

 - Você é muito ridícula! - ele ri quando faço minha careta de desprezo.

 - Por que não vai se ferrar? - me levanto irritada e caminho rumo a porta de entrada, deixando para trás um Rafael retardado quase se mijando de rir. Sim, eu sou muito temperamental!

***

 Estou no meu quarto penteando os meus longos cabelos ruivos, que tanto odeio, quando alguém bate na porta.

 - Ei, Sam... – Rafael entreabre a porta, colocando apenas seu rosto para dentro do quarto. Ele olha para o meu cabelo que está metade penteado, metade emaranhado. – Nossa, o seu cabelo está uma bosta!

 - Cala a boca! – jogo minha escova de cabelo e ele se esconde atrás da porta. Por pouco, não o acerto. – Para de rir feito um idiota e me dá logo a droga da escova! – ele entra, pega e a entrega para mim, rindo. – Veio aqui só para me dizer o que eu já sei?

 - Não. Na verdade – as risadas começam a cessar. – vim para avisar que a entrevista com a Paylor já vai começar.

 - Por que não disse de uma vez, imbecil? Vamos! – puxo bruscamente seu braço, arrastando-o para o andar de baixo.

 Ao chegar na sala, mais da metade do orfanato se encontra em volta da televisão, todos em silêncio. Ao me aproximar, vejo Paylor e Caesar conversando.

 - Então, senhora presidente, o que ficou decidido sobre esta edição? Pode nos atualizar? – Caesar está com o cabelo e as sobrancelhas tingidos de vermelho sangue. Suas roupas brilhantes ofuscam um pouco a visão.

 - Bem, poucas coisas foram alteradas. – Paylor sorri. – Especificamente falando, foram apenas três pontos. – seu rosto volta para o público. – Primeiro, os tributos que serão sorteados terão entre 8 e 14 anos.

 Todos começam a conversar, alguns felizes por não terem que concorrer e a maioria, chocado pelas idades e por serem os alvos. Alguém simplesmente manda os outros calarem a boca.

 — Outro ponto – ela continua. – é que os nomes de cada um dos candidatos foram colocados dez vezes para sorteio. — alguns olhos se arregalam. – Por último, e não menos importante: não será permitido o ato de voluntariar-se.

 Desta vez, a própria plateia e até mesmo Caesar parecem chocados com essa mudança repentina.

 - Algum motivo especial para tal decisão? — questiona o apresentador.

 - Não. Mas me pareceu tão estúpida a ideia de uma pessoa de 14 anos voluntariar-se no lugar de uma de 8 anos que simplesmente decidi riscar da lista. — o público começa a trocar opiniões. — Não que alguém aqui fosse mesmo tentar bancar o herói. — ela lança um olhar de sarcasmo para as pessoas diante de si, como se os desafiasse a se colocarem no lugar dos outros pelo menos uma vez. — Fora isso, o restante permanecerá como sempre foi.

 - E quando será a colheita?

 - Acontecerá daqui a 35 horas, mais precisamente depois de amanhã. Os nomes dos candidatos já foram computados, o que dispensa a necessidade dos cidadãos o fazerem pessoalmente. – ela faz uma pausa. - Bem — intercalando entre olhar para Caesar e para a plateia, ela prossegue. – isso é tudo. — ela se vira de vez para as pessoas do auditório. – Bem-vindos a 76ª edição dos Jogos Vorazes! E que a sorte esteja SEMPRE a seu favor! — a entrevista termina e o programa segue.

 - O mais estranho é que algumas pessoas ficaram felizes com tudo isso. – Rafael olha para mim com seriedade. - Está preparada?

 - Acho impossível responder a essa pergunta. – dou de ombros. - Só posso afirmar que estou faminta! – trocamos um olhar e ele sorri para mim.

 - À geladeira! – dou risada pela forma como ele fez parecer que vamos embarcar em uma aventura.

***

 Hoje é o grande dia!

 As tais 35 horas que Paylor havia mencionado para a colheita passaram voando e, quanto mais se aproximava desse momento, mais inquieta eu ficava. Mal conseguira aproveitar o dia anterior: passei boa parte do tempo apenas divagando sobre a arena e temendo ser sorteada. De noite, não consegui dormir nem por uma hora. Sempre que fechava os olhos, acordava sobressaltada depois de ter ouvido meu nome ser chamado por uma voz estranhamente familiar no meio da arena.

 - É apenas a sua mente pregando peças em você. – digo para mim mesma. - Vai dar tudo certo! O seu dia será incrível!

 Decidida, me levanto e vou para o banheiro. Depois de tomar um banho revigorante e dar um jeito no que chamo de juba, coloco uma roupa confortável e desço para o café da manhã.

 Todos os dias, quando desço para tomar o café, todos estão tagarelando animadamente sobre assuntos variados. Há muita risada, muito barulho em nossas manhãs. Me divirto à beça conversando com algumas meninas e com a maioria dos garotos, já que sempre considerei garotas muito chatas. A questão é que apesar de sermos órfãos, sempre fomos alegres. Mas, hoje, não é um dia normal. Estão todos calados, como se estivessem de luto. A conversa é mínima. As pessoas só conversam quando é realmente necessário. É como se todo mundo já estivesse sentindo a perda de alguém antes mesmo dessa pessoa partir.

 Sento-me ao lado de Rafael, como de costume.

 - Nossa, a tensão está quase palpável. – sussurro.

 - O que esperava? – ele sussurra de volta. - É o dia da colheita! Crianças daqui serão levadas para, muito provavelmente, nunca mais voltarem. Dentre elas, estamos você e eu. – me arrepio dos pés a cabeça.

 Sem me controlar, pego na mão de meu melhor amigo e a aperto com força. Essa é a forma que usamos para reconfortar um ao outro quando não podemos ou não conseguimos fazê-lo através de palavras.

 - Vai ficar tudo bem, eu prometo! – ele sussurra no meu ouvido e sorri para mim, em seguida.

 Depois de tomar o café, nos encaminhamos todos para o centro da cidade. Lá, somos separados em duas filas: uma de meninos e outra de meninas onde furam nossos dedos para coletarem um pouco de sangue como forma de comprovar que todos os candidatos compareceram a colheita. Em seguida, todos são separados e encaminhados para grupos de pessoas do mesmo sexo e da mesma idade. No meu caso, sou mandada para o grupo de garotas que possuem 13 anos.

 Quando tento encontrar Rafael no meio de seu grupo, a presidente Paylor sobe ao palco.

 - Bem-vindos, sejam todos bem-vindos! Bons Jogos Vorazes e que a sorte esteja sempre a seu favor! Normalmente, quando estas edições ocorriam nos distritos, antes começarmos os sorteios era apresentado um vídeo para lembrá-los o porquê deste evento que costumava ser anual. Bem, acredito que não vá ser necessário fazer esse mesmo procedimento nesta ocasião. Apenas gostaria de lembrá-los que esta é a última edição deste campeonato sangrento. – ela faz uma pequena pausa. – Normalmente quem fazia as honras de sortear os tributos era alguém da própria Capital, mas decidi fazê-lo eu mesma. – ela suspira e sorri. – Como de costume, primeiro as damas!

 Sua mão entra naquela tigela gigante de vidro e depois de tanto vasculhar, parece achar um papel ideal. Voltando para o centro do palco, ela abre o papel.

 


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Notas finais do capítulo

Bom gente, por hoje é só. Espero que tenham gostado! Para quem é novo por aqui, a Samara é a personagem principal desta história. Por isso, todos os capítulos a partir de agora serão do ponto de vista dela. A não ser que eu ache interessante/importante ressaltar o ponto de vista de outro personagem, o que eu duvido bastante...
É isto! Vejo vocês no próximo capítulo. XOXO
Ps: Rezem para suas divindades para que a minha criatividade esteja afiada o suficiente me dando, assim, o necessário para eu escrever o próximo capítulo para que eu possa postá-lo na semana que vem!



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