A Trágica Vida De Kinberlly escrita por Insira Um Nome Aqui


Capítulo 9
Capitulo 9 - Assassinato e "Mudanças de casa"




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[Abertura: http://www.youtube.com/watch?v=pmjkZv9m-ms]

Sai de casa, mais calma. Retalhador obviamente estava em meu lado, sempre. O que eu fiquei fazendo em casa era simples: Juntei todos os cacos de vidro, e agora, minha mão estava cortada, e em casa, havia enfaixado meu punho inteiro, até os dedos, que estavam rasgados, fazendo uma espécie de luva. A luz do poste piscava, mostrando no mesmo beco, uma sombra de uma pessoa atrás do muro do beco, como se estivesse me esperando. Recuei um pouco, já querendo voltar para a minha ex-casa, mas, um grupo de homens e mulheres com roupas de gangue ficaram em volta de mim. Havia uma morena de cabelos negros, pincers nos lábios e umbigo, que veio até a mim e disse:

–- Olha, boneca, o que a gente quer, é o que você tem de mais precioso.

–- Precioso? Eu não tenho nada de precioso!

–- Não é o que seu colar diz. – Ela olhava para meu colar de jade

Tapei o colar com a mão, dizendo:

–- Ele vocês não podem ter!

–- Então iremos tirar ele a força. – Ela estralou os dedos, fazendo dois caras grandes com uma faca cada um virem em minha direção.

O formigamento veio, fazendo-me recuar, e em seguida, passar pela brecha que havia entre eles, pegando ao mesmo tempo, a faca do cara da direita, que se virou e pegou mais uma faca na cintura. O formigamento mandou eu ir para a direita, justamente na hora que o cara da esquerda (minha esquerda) foi abaixar a faca em mim. Desviando assim, com a faca, automaticamente, pulei no muro, subi nas costas do da direita e dei 360 na sua garganta, logo o fazendo cair e me sujando de sangue a face inteira e a mão, junto com a faca. Mesmo assim, a gangue não recuou. Mandou mais pessoas para cima de mim, e mesmo assim, eu subia neles e os matava, sujando-me inteira de sangue. Só sobrou a líder, que estava trêmula, com um revolver na mão. Ela gritou, apontando-o para mim:

–- Se afaste! Eu tenho um revolver, e não tenho medo de usá-lo!

–- Não é o que eu estou vendo. – disse me aproximando mais

–- SE AFASTE!

–- E se eu não quiser? – minha voz estava sombria, e eu ia até a garota arrastando meus pés.

Quanto mais eu ia, mais ela recuava, com medo. Um bueiro estava aberto, e eu não sabia, igualmente a mulher, que acabou caindo neste. Fiquei olhando ela nadar para tentar sair dali.

–- Por favor! Me ajude!

–- Morra. – disse, tapando o bueiro, e ela se cansando de nadar, até que parou, morrendo na correnteza.

Eu estava tonta. O cheiro de sangue estava no ar. Cai no chão e apaguei , com Retalhador olhando para mim com um sorriso no rosto.

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Acordei num lugar completamente diferente do que eu havia apagado. Estava num quarto coberto de correntes nas paredes, facas, machados, manchado de sangue, uma cama antiga, com cortinas, e um teto, que também era feita de cortinas. Minha mão estava com faixas limpas, meu braço, que foi esfaqueado no meio da luta fora enfaixado. Naquela luta, eu não sabia que eles usavam facas envenenadas, por isso, estava meio tonta. Levantei dali, assustada. Fiquei andando, com a mão sobre a ferida do braço esquerdo. Uma criatura azul parecendo um ouriço demoníaco passou correndo por mim, mas parou quando me viu, e estendeu a mão.

–- Olá! Sou o Sonic.exe! Claro que não sou o Sonic original, sou a CreepyPasta dele. Você parece bem machucada, quer ajuda?

–- Hã...não, obrigada...

–- Bom, mesmo assim, nunca te vi aqui, é nova?

–- Nunca! Eu não concordei com isso!

–- Então é novata. Seu quarto é o mesmo do Eyeless, não é?

–- Eyeless?

–- Eyeless Jack. Não conhece?

Balancei a cabeça negativamente. Sonic.exe pegou uma foto e mostrou para mim.

–- É esse camarada aqui! Ta vendo?

–- Ele me visitou no hospital...

–- Ele só fez o trabalho dele.

–- ...

Sonic.exe puxou minha mão machucada, fazendo-me gritar de dor, e logo, fazendo-o soltar.

–- AH! Desculpa...

–- Não...tem...problema...

–- Acho melhor você descansar...

–- Não! Quer dizer, já descansei o bastante.

–- Você tem certeza?

–- Sim, claro.

–- Bem...está certo, se você acha isso...precisa de alguma ajuda?

–- Sim, como sai daqui?

–- Você só vai ao mundo humano depois da Creepy School, então, você vai. – Ele sorria, enquanto sangue saia de seus olhos.

–- Significa que...

–- Você não sai, após fazer a Creepy School, por 3 anos.

–- 3?!

–- Sim, porque?

Bati a minha mão boa na parede, com raiva. Maldito seja aquele que me trouxe aqui. Perguntei com voz de raiva para Sonic.exe:

–- Onde.Está.O.Jeff?

–- Jeff the Killer?

–- SIM! ONDE ESTÁ? – perguntei impaciente.

–- Ele está lá embaixo, na casa dos Killer... – ele puxou minha mão boa, levando-me até uma porta negra. – Aqui.

–- Abra-a.

Sonic fez o que eu mandei, logo dando-me visão perfeita de Jeff afiando a faca. Caminhei com os pés batendo até ele, e o segurei pelo golarinho, ignorando a dor de minha mão, que logo começou a sangrar.

–- EU VOU TE MATAR SEU DESGRAÇADO!

–- Calminha, calminha.

–- CALMINHA SUA AVÓ! VOCÊ VAI ME TIRAR DAQUI!

–- Você é minha descendente, você precisa ficar aqui. E é assim que trata seu pai, que sofreu com sua “perda”? – Ele passou a olhar uma mulher de vestido preto

–- VOCÊ.NÃO.É.MEU.PAI!

–- Eu fiquei morto de preocupado e triste quando Jane disse que você havia morrido, minha primeira filha de sangue. Apenas Splendor Man para me consolar nesses anos de aperto.

–- Dias de Aperto?! FORAM DIAS DE FELICIDADE PARA VOCÊ!

–- Pare, criança. – disse a mulher de preto, me empurrando para trás. – Jeff sofreu muito ao pensar que lhe perdeu. Esse colar... – Ela segurou com a ponta dos dedos meu colar de jade, se não fosse eu segurar seu pulso e tirar sua mão de meu colar, ela teria falado alguma coisa

–- Você NÃO É DIGNA DE TOCAR NO MEU COLAR!

A que se chamava Jane recuou com a minha mudança de tom de voz. Olhei para Jeff , o encarando e disse:

–- Se você não me levar de volta, você morrerá!

E sai batendo o pé


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