Paranoia escrita por Yasmim Rosa


Capítulo 15
The bitterness of a stolen kiss


Notas iniciais do capítulo

Hey cupcakes quanto tempo não é? Pois é, nem demoramos tanto assim, sabemos que muita de vocês sente saudade de Leonetta mas nos temos praticamente toda a ideia já na nossa mente, então as coisas boas iram vir com o tempo, e olhe, TALVEZ o Léon não volte em carne e osso como vocês esperam isso foi apenas para deixa-las curiosas temos muita coisa pela frente e queríamos que vocês esperem que tudo tem sua hora.
Bom, agora outro papo, esse capitulo tem metade dedicado a Violetta e outra metade a outra pessoa, não, não é o Léon suas mentes amadas tem relação a ele, e tenho certeza que vocês ficaram muito intrigadas com isso.
E por fim, queria que vocês dessem uma passada na minha nova fic: http://fanfiction.com.br/historia/445903/Insatiable_Desire/
Beijos amores



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Seu celular tocava descontroladamente no bolso, mas ele não queria atender. Já sabia quem estava te ligando, e não queria conversar com ninguém. Apenas se importava do que estava por vir, a partir de agora ele era uma nova pessoa, tinha uma nova vida, um novo caminho a ser seguido. A música já não era mais o seu sonho.

Seu destino havia sido modificado por uma única pessoa, a única pessoa na qual ele já amara incondicionalmente. Angie, ele só tinha saído do Studio por sua causa. Depois que sua amada se foi para Paris, Pablo não viu mais motivos em continuar trabalhando naquilo que sempre a lembrava.

Seu telefone insistia em tocar, ele já estava ficando irritado com o mesmo toque. Mudar par ao vibratório não adiantaria em nada, aquele objeto tremendo em seu bolso só pioraria as coisas. E deixá-lo no silencioso lhe irritaria ainda mais, vendo a tela do celular acender toda hora.

Pensou um desligá-lo, mas seria idiotice isso, já que outras pessoas também poderiam te ligar. Pessoas que eram importantes. No último toque da terceira chamada, Pablo pegou seu telefone com fúria do bolso e olhou no identificador, Jackie.

– Eu já disse que não quero que me ligue mais! – Atendeu já sendo grosso.

– Mas Pablo, por favor, eu te peço...

– Jackie, já chega. Eu já tomei minha decisão! – Gritou sentando-se em sua cadeira. – Meu lugar não é mais aí no Studio, entenda!

– Nós precisamos de você. O Antonio está sentindo muito a sua falta! – Jackie pedia desesperada. – Conhece muito bem o Gregório, ele não ajuda em nada.

– Eu não ligo mais pra isso! – Foi curto e grosso. – Não volto mais aí!

– Você é um idiota sabia? Desistir do seu maior sonho só porque uma mulherzinha saiu da sua vida? – Disse irônica. – A Angie se foi Pablo, entenda. Você não tem que desistir de tudo por ela!

– Não fale assim dela Jackie! – Gritou impaciente. – Ah, quer saber? Isso já está me cansando, essa foi à última vez que eu te atendi. Diga a Antonio que o desejo muita sorte, adeus! – Desligou o telefone jogando-o sobre a mesa de madeira.

Pablo já estava cansado disso, todos os dias alguém daquele Studio ligava para ele pedindo que voltasse. E essa fora a última vez que ele atendera, não queria mais saber de nada a respeito daquele local, que só o trouxera sofrimento.

Olhou diante a mesa e viu vários papéis sobre a mesma. Papéis que agora eram o seu trabalho. Observou em volta e começou a pensar. Quem diria que aquele direto do Studio hoje seria um delegado, o delegado de Buenos Aires.

Pegou a pasta vermelha, a primeira que encontrou em sua frente e a abriu. Não sabia se era obra do destino ou não, mas o caso que ele tinha pegado era mais do que intrigando. O possível assassinato do dia 13 de Agosto de 2010 do seu ex-aluno, León Vargas.

Na sua mente a garota de cabelos castanhos até os ombros e ingênua lhe veio a mente, Violetta Castillo, como ela estaria depois de tudo o que tinha acontecido? Isso o fez se recordar novamente de Angie, sua tia, quantas vezes haviam discutido pela verdade, pela realidade que ela negava aceitar, amava German e Pablo achava que era por isso que ela havia partido, por medo de se entregar de uma vez por todas ao amor que sentia por ele, analisou a ficha em suas mãos, um caso antigo desenterrado do tempo, a foto dele estava ali, jovem ainda, Pablo analisou batendo com a caneta na mesa pensando em alguma coisa que lhe ajudasse a pensar em possíveis suspeitos, folheou as folhas que constavam junto com sua ficha, havia as dos seus pais, de Violetta, de seus amigos, e finalmente a de Lara, aquela garota, de cabelos castanhos emaranhados sempre intrigou Pablo, ela tinha alguma coisa haver com a morte dele? Talvez. Mas ela nunca passou da ex- namorada dele, não, ela não teria nada haver com isso.

Suspirou com a mente cheia de confusões, pensamentos, suposições, resolver aquele caso não seria fácil, fazia 3 anos e nunca ninguém soube de nada, ligou o computador foi diretamente as fichas da policia, quem daquela ficha possuía alguma passagem pela policia.

Natalia, ela tinha uma passagem pela policia, talvez... Analisou novamente, trafico de drogas, pegou imediatamente o telefone e discou o numero que tanto buscava, o Tribunal, pediria um chamado e ela daria seu depoimento., depois do Telefone longo com o Judicial um parte já estava completa, agora seria apenas esperar por ela, esperar por Natalia, a garota boba do Studio 21.

Se aconchegou na cadeira de couro e olhou novamente a ficha vermelha, precisava necessariamente falar com Violetta, isso, sabia onde morava, e resolveria mais uma parte do carro, abriu a gaveta, tirou o molho de chaves de dentro e sai de dentro na sala em um pulo, porem a secretaria de cabelos escuros e olhar patético o chamou.

–Pablo, tem alguém querendo falar com você no telefone- O estendeu e Pablo o pegou com desgosto.

–Alo?

As palavras soaram bem em seus ouvidos, não poderia acreditar no que ouvia, sorriu e saiu da Delegacia em um raio indo diretamente o Hospital Central de Buenos Aires.

Saiu praticamente correndo do local, nem ligou para os olhares na qual fora atraído. Só pensava na pista que encontrara, sim, aquilo o ajudaria e muito no caso. Um corpo, um corpo que talvez pudesse ser dele. A alta velocidade pelas ruas de Buenos Aires incomodava muitos outros motoristas, mas não Pablo, ele só queria chegar o mais rápido possível no Hospital Central.

Chegou ao local e mal estacionou seu carro, nem ligava pra isso. Correu para dentro do mesmo e mirou no balcão da frente, saiu cortando fila empurrava as pessoas que reclamavam, enfim chegando a secretária que parecia estressada com tantos pacientes.

Apresentou-se como o Delegado e logo um sorriso falso se formou no rosto dela. A jovem guiou-o até uma sala pedindo que aguardasse uns instantes, que seria atendido. Logo um médico legista apareceu chamando-o.

– Pois não, o senhor é o Delegado Pablo? – Aproximou-se com uma ficha em mãos.

– Sim, sou eu mesmo! – Levantou-se. – Me chamaram dizendo ter encontrado o corpo de uma suposta vítima.

– Isso mesmo, siga-me. – O médico caminhou até uma sala branca totalmente vazia, apenas se encontrava uma mesa com um corpo coberto por um lençol branco.

Pablo com a permissão se aproximou da mesa e descobriu a parte de cima do corpo. Um rosto branco, pálido. Conservado ali por 3 anos não poderia estar em boas condições, mas era possível de ser reconhecer. Olhou seriamente par ao corpo, ele realmente se parecia com León, sim, era León.

Os tremores a dominaram a noite toda, depois daquilo com Léon, seu corpo pareceu formigar desejando sua existência novamente, se revirou na cama tentando pegar no sono, porem a cada vez que fazia isso mais desconfortável ficava, se encolheu vendo a neve cair sobre a sua janela ofuscada, fechou os olhos tentando pegar no sono, porem ele não vinha, se sentou na cama e ligou a televisão vendo aquela suposto filme que não tinha visto com Lucas, prestou atenção na abertura, foi quando se deu conta que era um romance, Um Porto Seguro, parecia ser interessante, acabou pegando no sono antes mesmo de o filme terminar.

Os primeiros raios solares e as batidas na porta a fizeram despertar, abriu os olhos com dificuldade, focalizando Lucas na sua frente, vestia como sempre o jaleco branco, com uma camisa de mangas longas e calça jeans claras, trazia seu café da manha em uma bandeja de inox e sorriu ao vê-la ainda de pijama, na cama.

–Bom dia- Disse animado colocando sobre a mesa o café e se sentando ao seu lado na cama.

–Bom dia Lucas- Disse ainda sonolenta- O que faz aqui tão cedo?

–Cedo? São dez e meia, eu vim mais cedo, mas você ainda estava dormindo, e não queria incomodar, você estava tão linda dormindo- Acariciou o rosto dela com carinho, á fazendo fechar os olhos e suspirar como uma adolescente.

–Lucas...- Levantou o olhar envergonhada.

Lucas em um ato rápido a tomou em seus braços a fazendo dar uma risada baixo, levou os lábios até os delas docemente, sentia falta deles, mesmo que tivessem ficado pouco tempo sem ser tocados, Violetta amoleceu em seus braços não acreditando na atitude que o enfermeiro tomara, era uma das únicas vezes que ele a beijava, e ela estava amando.

Foram interrompidos com o barulho da maçaneta sendo aberta e Diego entrando ali com Tomas ao seu lado.

– Violetta, você tem visi... – Diego ia adentrando, mas parou quando viu Lucas. – Lucas, o que ainda faz aqui?

– O que faço todas as manhãs. – Disse levantando-se da cama. – Vim trazer o café dela. – Sorriu.

– Ah claro, e pra isso precisa se sentar ao lado dela? – Perguntou irônico.

– Ok, o Lucas já trouxe o meu café e você deve ter outros pacientes não é Diego? – Violetta mandou a indireta. – Além do mais eu tenho uma visita. – Olhou para Tomás que estava atrás do médico observando tudo.

– Sim, já estava de saída. – Lucas olhou para menina. – Até mais tarde. – Piscou o olho e saiu.

– Bom, eu queria conversar com você em particular, Violetta. – Tomás olhou para o médico que ainda permanecia parado.

– Tudo bem, o Diego já está de saída não é? – Olhou para Diego ameaçadora, o mesmo assentiu e saiu. – O que queria comigo Tomás? – Disse sentando-se na cama novamente.

– Eu... precisava falar com você urgentemente. – Falou nervoso. – Deveria ter conversado com você aquele dia, mas... tive que ir, então...

– Então...?

– Violetta, eu... quero que saiba que eu só voltei pra cá por um único motivo. – Tomás sentou ao seu lado na cama. – Eu ainda te amo... – Olhou nos olhos da garota e pegou em suas mãos.

– Tomás, eu...

– Eu sei que fui embora àquela vez e te deixei aqui sozinha. Talvez se eu tivesse ficado nada disso teria acontecido, digo, eu sei que não poderia evitar a morte do León, mas poderia ter te apoiado desde o começo e quem sabe, nós dois estivéssemos juntos. – Sorriu esperançoso. – Agora eu estou de volta, e quero você! – Foi se aproximando mais da menina, estava a centímetros de seus lábios quando ela o interrompeu.

– Não Tomás! – Gritou se afastando. – Eu... fico feliz que ainda tenha algum sentimento por mim, mas... – Se levantou da cama. – Eu não sinto mais o mesmo.

– Não entendo Violetta, pensei que me amava.

– Pois é, eu também pensei que te amava, mas era apenas uma paixão. Você foi o primeiro menino por quem eu tive algum sentimento. Mas amar de verdade, eu só amei um. O León.

Pablo observou o corpo, exatamente igual, saindo em conta os arranhões no rosto, o olho roxo e a boca cortada, era ele, sorriu com isso,talvez estivesse realmente resolvendo o caso, achando uma saída depois de todos os problemas que enfrentara na vida, tapou o corpo com o lençol branco e saiu da sala, não tinha ainda a confirmação, mas faltava pouco, saiu da sala com a mente ocupada demais, porem antes de tudo, ele falaria com Violetta, queria saber tudo o que estava acontecendo depois de três anos e o que havia acontecido naquela noite sombria, se dirigiu até o carro erecorreu a casa dos Castillo.

Bateu na porta ferozmente, parecia que não havia ninguém em casa, olhou ao redor, esperando que alguém lhe atendesse e a porra se abriu, uma mulher de cabelos castanhos desgrenhados, olhar conspirador e sorrisopatético apareceu na sua frente, parecia que German não morava mais ali, ou ele teria se mudado e as chances de encontrar Violetta eram ainda menores.

–Com licença, aqui ainda mora German Castillo?- Perguntou receoso.

–Claro, sou Esmeralda Di Pietro, e você é quem?-Suas mãos estavam na cintura o encarando com curiosidade.

–Sou Pablo, o Delegado de Buenos Aires, se não for incomodo, eu poderia falar com ele?

–Claro, ele esta na sala.- Abriu espaço paraPablo adentrar na casa e assim ele fez.

A casa não tinha mudado muito desde a ultima vez que estivera ali, as paredes agora tinha uma tonalidadeclara de azul, um sofá branco e alguns artigos na cor verde e prata,logo viu German sentado em frente ao piano martelando algumas notas com raiva, quando percebeu a presença dele ali se assustou.

–Pablo? O que faz aqui?- Perguntou com os olhos conturbados.

–Eu realmente precisava falar com você.- Declarou o encarando.

–Olhe Pablo, se vier perguntar sobre a Violetta e porque ela largou o Studio, todos nós aqui sabemos - Sussurrou triste com a lembrança.

–Era esse mesmo o motivo de meu aparecimento, eu preciso saber onde ela esta, preciso tocar em um assunto de extremo sigilo.

–Claro, claro, a Violetta esta no Manicômio Shodol Fouver.


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Notas finais do capítulo

Então??? Hahaha somos muito mal mesmo, mas tudo isso tem um proposito, então como eu sou super boazinha eu deixo vocês nos xingarem se quiser por conta disso, mas pelo amor de Deus sejam educadas, quero que vocês digam o que estão achando da fic, se acham que esta uma coisa chata ou se vocês pelo menos gostam de quando é postado um capitulo novo.
Acho que é isso, tchau amores e queremos nossos reviews, e você aí leitor fantasma, diga ai o que esta a achando dessa belezura *-*