Another escrita por chocolatte


Capítulo 4
Coloque a Carne




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"Uma garota da classe 3 do 4ª ano morreu.'

'Todo mundo está falando disso.' 'O guarda-chuva dela escapou da mão e ela caiu das escadas, e o guarda-chuva atravessou o pescoço dela.'

'Sério?'

'Foi tão horrível, que falaram para as testemunhas, nunca mais falarem do assunto.'

'Ela não era uma representante da classe?' 'Ouvi dizer que a mãe dela morreu em um acidente de carro no mesmo dia.' 'Acha que é a maldição?' 'Já ouviu falar?'

'É o segredo mais famoso da escola.' ' A maldição da classe 3, e a história que começou há 26 anos.'

'É...'

' Quer dizer que vai acontecer esse ano de novo?'

'Talvez. Não aconteceu nada ano passado.'

'Assim que começar, alguém morre todo mês, certo?'

'Sim, pelo menos uma pessoa conectada a classe morre por mês.'

'Não apenas os alunos?'

'Dizem que os membros das famílias correm risco também.' 'Especialmente pais e irmãos.'

'Você sabe muito disso...'

'Um dos rapazes do meu clube de xadrez está na classe 3.' 'Ele me contou em segredo.' 'Mas parece que ele não acredita.'

'Mas alguém morreu de verdade...'

'Sim.' 'Provavelmente deve ser melhor ficar longe daquela classe.'

'Sim.'

Edward's POV

3 de junho. Segunda-feira.

Tentava ligar para Emmett, mas ele não me atendia desde que Angela morreu. Estava no hospital, precisava conversar com Alice.

– Ei, como estão seus pulmões? - Alice perguntou.

– Parecem estar bem.

– Mas você viu algo terrível. Esse tipo de coisa pode afetar o corpo.

– Está sabendo? - não havia levado a sério quando soube que todos estavam falando disso. Mas Alice sempre acaba sabendo de tudo. Não me surpreenda que ela saiba.

– Meu irmão me contou. Ele está na sua classe. - me lembrou. - Paul Brandon. Ele joga basquete.

– Ah.

– Veio fazer a checagem?

– Também.

– Bom, vamos conversar depois que terminar. Eu deveria estar em casa agora. Meu turno noturno acabou faz tempo, mas não para de aparecer coisas. - suspirou. - Tem algo estranho no ar. E também houve aquele outro incidente.

– A garota que morreu aqui, quando eu ainda estava no hospital?

– Tente não pensar muito nisso. Se você acabar hospitalizado de novo, vou me certificar de tomar um cuidado extra com você.

– Ótimo. - falo. - Já agradeço.

– Não foi nada. Até.

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– Não vejo nada que possa afetar sua frequência escolar normal. -disse o médico, já me liberando. - No entanto, sem atividades esforçadas ainda. Vamos ficar de olho nas coisas por mais um mês.

– Certo.

E sai do hospital. Já estava no estacionamento, abrindo meu guarda-chuva. De repente, a cena da morte de Angela apareceu bem clara, em minha cabeça. Principalmente a parte que ficou caída no chão, com o guarda-chuva atravessado em seu pescoço.

– Ei. - disse Alice. - Como foi?

– Parece que você não terá de cuidar de mim no fim.

– Ah, que pena. - disse brincando. Olhou o celular. - Está um pouco tarde, mas você quer comer em algum lugar?

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Estávamos em uma lanchonete. Eu estava comendo um bolo de chocolate, e Alice um sanduíche. Pedi um refrigerante e ela um café.

– Então, Lucy Swan era prima da garota com tapa-olho. - comentou, sobre o que acabei de lhe contar. Deu um gole em seu café. - De qualquer forma, eu raramente falo com meu irmão mais novo, mas ele me contou algumas coisas. Parece que sua classe possui uma certa circunstância especial. - falou se inclinando para mim.

– Circunstância especial? - perguntei.

– Sim. Mas ele não me deu os detalhes. - deu mais um gole no café. - Você não sabe?

– Da "circunstância"? - fiz que não com a cabeça. - Eu sei que tem alguma coisa rolando, mas ninguém quer me contar.

– Sério...? Meu irmão parecia estar com medo de alguma coisa. - admitiu. - Mas ele é só um bobão.

– Como assim?

– Ele acha que o que aconteceu naquela sexta-feira, não foi acidente.

– Não foi acidente? E é por isso que ele está com medo? - perguntei.

– Talvez...

Novamente me relembrei da cena. Agora, o que ficou mais em foco, foi a cara de apavorada que Angela fez, ao ver Isabella e eu. Ou talvez ela tenha visto somente eu.

– Por que... - falei.

Me lembrei da vez que passei de carro perto de Isabella, na chuva, a vi andando sem guarda-chuva, e parou no meio da calçada, de repente. Apenas olhando a chuva.

– Bem, já ouviu falar de uma pessoa chamada Isabella Swan? - perguntei.

– Isabella? - repete. - Isabella Swan? Quem é?

– Uma garota da classe 3. Seu irmão já falou dela?

– Como eu disse, eu e ele não nos falamos muito.

– Na verdade, a garota com o tapa-olho de qual eu acabei de falar é chamada Isabella Swan. - expliquei.

– Então, o que é, você esta gostando dessa Isabella? - disse sorrindo.

– Não, não é isso... - falei nervoso. - É que... Algo me incomoda. Alguma coisa nela é diferente do resto da sala.

– É isso que chamam de se apaixonar por alguém. - disse tranquilamente.

– Eu não estou apaixonado por ela. - falei, novamente nervoso. Ela riu.

– Certo, certo. - falou sarcasticamente. - Mas o que é tão diferente nessa Isabella?

– Bem... É meio estranho. - falei. - No começo, pensei que talvez os outros não gostassem dela, mas não acho que seja isso. Parece mais que eles têm medo dela.

– Medo?

– Bem, não exatamente, mas... Um dos garotos me disse para não brincar com aquilo que "não existe".

– Não existe? - Alice estava assustada.

– Ela diz que mais ninguém da classe pode vê-la. - Alice ficou um pouco pensativa. - O acidente naquela sexta-feira aconteceu logo depois de ela ter dito isso.

– Se pensar logicamente, parece ser apenas uma coincidência. - falou. - Não há nada que ligue uma coisa com a outra. Certo? - fiz que sim com a cabeça.

– Tem uma coisa que me incomoda. Dizem que aconteceu 26 anos atrás... Já ouviu falar da história?

– Não até agora. Eu estudei em outro colégio.

– Ainda não sei o que isso tem a ver com tudo, mas não consigo deixar de pensar que as coisas estão ligadas.

– Entendo... - deu um gole no café. - Está virando uma história de terror. Quer que eu pergunte sobre isso para o meu irmão? - perguntou sorrindo. - Você vai para a escola amanhã, certo?

– Sim.

– Eu te ligo, caso descubra alguma coisa. Quando é sua próxima checagem?

– Próximo sábado.

– 8 de junho, é? Tenho quase certeza de que não tem muito perigo nessa cidade... Mas mesmo assim, vamos ter cuidado. Especialmente quando estão envolvidos acidentes incomuns. - afirmou.

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Estava voltando para casa, da lanchonete. Andando, encontro uma picape branca, com um vidro bem grande, na traseira da picape.

– Oras, olha quem eu encontrei! - era Irina, vindo em minha direção. - Olá, Edward! Matando aula?

– Não , acabei de sair do hospital.

– Hã? - ela deu uma risada. - Ah, sim. Faz sentido.

– E você? Está doente?

– Sim, estou! - falou dando uma tosse falsa. Ri.

– Você é uma grande atriz. - brinquei.

– Odeio admitir, mas fico feliz por você pensar assim.

– Feliz?

– Sim, quer dizer que meu esforço no clube está surtindo efeito.

– Qual clube?

– Ser, ou não ser? Essa é a questão. - brincou.

– Ah, você está no clube de teatro?

– Sim! Com a Hale! - quem?

– Quem é a Hale, mesmo?

– Rosalie Hale. - respondeu. - Ela tende a ser um pouco dramática. Dá para ver quando ela encena. Mas ela não é uma má pessoa. - começou a ventar um pouco. - Espero que você ajude ela também.

– Ah, claro. - não havia entendido a última parte.

De repente, começou a ventar muito. Ainda estávamos ao lado da picape, quando o vidro levantou, ameaçando cair. Empurrei Irina para o chão, e me joguei ao seu lado. Nesse exato momento, o vidro caiu, se quebrando totalmente no chão.

Acabamos dando sorte. Nada pegou em nós. Mas Irina entrou em pânico.

– Não... Não! Não! Não! Eu não quero morrer! - gritou. - Não! - e começou a chorar.

Um carro vermelho que passou por nós, parou. E os donos da picape logo voltaram.

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Parei quando cheguei na loja "Os Olhos Vazios de Forks no Crepúsculo"/casa de Isabella. Estava decidindo se entrava ou não.

Uma mulher passa por mim. Usava uma camiseta branca com detalhes roxos. Tinha uma fita azul no cabelo. E entrou e subiu as escadas.

Entrei na loja.

– Bem vindo. - disse a mesma senhora do outro dia, atrás do balcão. - Nossa, é incomum ver um garoto da sua idade aqui. Você é um cliente? Ou talvez...

– Olá. - falei sorrindo para ela.

– Você está no ensino médio? - pergunta, que nem no outro dia. - Nesse caso, farei o preço pela metade.

– Obrigado. - falei, pegando o dinheiro na mochila.

– Por favor, sinta-se livre para olhar. Não tenho outros clientes.

Pago e desço para o porão. Vou até a boneca de Isabella. Fico olhando para ela. Escuto um barulho vindo de trás de algumas bonecas. Isabella aparece. Me afasto um pouco. Ainda estava assustado com o que falou, segundos antes de acontecer aquilo com Angela.

– Que coisa encontrar você aqui de novo. - falou calmamente. - O que o traz aqui hoje?

– Saí do hospital e estava indo para casa, e por acaso passei aqui. - expliquei. - E você? Não foi para a escola?

– Eu só vou quando tenho vontade. Você está bem?

– Acho que não terei de ser internado novamente. - respondi. - Como está a classe desde aquilo, sabe, do acidente?

– Todos estão aterrorizados.

– Por quê?

– Eles acham que começou. - respondeu.

– O que começou?

– Lá no fundo, eles deviam estar incertos. Mas agora... Apesar do que disseram para você, não acho que acreditavam totalmente. - falou. - Mas parece que é realmente verdadeiro. Eu diria que é 100% provável... Que tenha começado. - do que estava falando? - É por isso que... - se interrompeu, provavelmente, percebendo que eu não estava entendendo nada. - Você ainda não sabia? Melhor ainda. Deve ser melhor para você nunca saber. Assim que souber...

– Me diga o que aconteceu com a classe 3!

– Você vai voltar para a escola? - perguntou.

– Sim, amanhã.

– Então eu não devo aparecer. - e se virou para sair. Mas parou na frente de sua boneca.

– Por quê?

– Tenha cuidado. - falou.

– Ei, Isa... - mas um boneca atrás de mim caiu, chamando minha atenção. Virei de volta para Isabella, mas ela já tinha sumido. Novamente.

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Estava em casa. Logo após voltar da loja/casa de Isabella. Encontro Carmen deitada o sofá da sala.

– Por quê? Por quê? - falou o papagaio.

– Sim, é isso que quero saber. - falei para ele.

– Por quê? Bom dia, Carm. Bom dia.

Pego o controle do ar-condicionado e baixo a temperatura um pouco. Acabo acordando minha tia.

– Edward? - se levantou e foi para cozinha.

– Você está bem?

– É só uma dor de cabeça. - respondeu. - Tenho tido muita ultimamente. É bem chato.

– Talvez você esteja cansada, mais que o normal. - pegou um comprido e o tomou, junto com um copo d'agua.

– Talvez. - repetiu. E sentou na mesa, com a cabeça entre as mãos.

– Ei, Carmen? Você disse que tem a hora certa para descobrir as coisas, certo? Como pode-se saber quando chega a hora?

– Eu disse isso? - perguntou.

– Bem... Então... Em que classe do 4º anos você estudou?

– No 4º ano? Na classe 3.

– Classe 3? Então, as pessoas também falavam sobre a classe 3 ser amaldiçoada quando você estudou?

– Não me lembro. Foi há 18 anos. - falou. - Você vai para a escola amanhã, não vai? Lembra das dicas que te dei para se dar bem em Forks High School?

– Sim.

– Incluindo a número três?

– É claro. E da número quatro também. - falei. - A número três é sempre seguir as regras da classe, certo?

– Sim. É que... Ah, o que era...

– A terceira coisa que eu precisava saber.

– Ah, é. - falou desanimada. - Bem... Sempre seguir as regras da classe, que significa...

– Você está bem?

– Estou exausta de verdade. Desculpe, Edward. Não posso te ajudar.

– Por que... - mas Carmen bateu na mesa.

– Não diga isso! - disse nervosa, como Angela, quando falei de Isabella. - Não aguento esse maldito papagaio.

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4 de junho. Terça-feira.

– Angela usou a escadaria do oeste, não foi? - um menino perguntou.

– Por que ela usaria uma escada tão longe? - outro disse.

– Ela deve ter tido seus motivos. - disse Jasper.

– A Lauren disse que viu... - começou Irina.

– Lauren Mallory? - perguntou Jasper. Olhando em direção a ela, que estava conversando com Rosalie e Sam, em um canto da sala. - O que ela viu?

– Quando o Edward... - e começou a falar baixo demais, talvez querendo que não a escutasse.

Mais a frente, na conversa de Rosalie, Lauren e Sam:

– Francamente, não achei que fosse acontecer esse ano. - disse Sam.

– Existem duas possibilidades. - disse Lauren. - Não vai acontecer esse ano, e a morte da Angela foi só coincidência. Ou isso, ou começou em maio.

– Como chefe das contramedidas, não posso me basear em esperanças. - disse Rosalie. - Seria uma coisa se só Angela tivesse morrido, mas a mãe dela também morreu, antes dela, por isso o professor de educação física foi chama-la na sala, aquele dia.

– Porque ele quebrou as regras? - perguntou Lauren, falando ainda mais baixo.

– Mas por que colocariam um aluno novo na classe 3? - perguntou Sam.

– Foi conveniente para a escola. - Rosalie respondeu. - O novo diretor ainda não entende a situação por completo.

– Os professores não deveriam explicar pra ele? - perguntou Sam.

– Devem ter pensado que seria melhor manter isso entre os alunos. - disse Lauren. Sam suspirou.

– Então nem os professores querem se meter com isso... - disse Sam.

– Aconteceu tudo isso porque faltei no primeiro dia dele aqui. - disse Rosalie. - Se eu tivesse avisado com antecedência, isso não teria acontecido.

– O que está feito, está feito. - Lauren disse docemente, tentando confortar Rosalie. - A questão é: o que faremos agora?

– E como vamos deixá-lo saber? - perguntou Sam.

– Será difícil explicar pra ele agora. - disse Lauren.

– E explicar mal pode ser perigoso. - Rosalie complementou.

– Sim, como nos pegar em nossa própria armadilha. - Lauren concordou.

– A situação é muito parecida com a que essa classe passou há dois anos. - disse Rosalie. - Quer dizer que precisamos de novas contramedidas.

Decidi ir para minha classe. Estava na parte dos casacos a conversa toda. Quando passei por eles, Rosalie parou de falar, me fitando. O restante dos alunos também. De repente todos se viraram para suas classes e ficaram em silêncio. Como se eu não existisse._______________________________________________________________

Já estava na hora do intervalo. Todos se juntaram em grupos e começaram a conversar baixo. Fiquei sozinho. Isabella, como disse ontem, não veio hoje. Desembrulhei meu lanche para come-lo.

– Foi isso que ouvi. - disse Paul Brandon, irmão de Alice. Olhou para mim, pelo canto do olho.

– Sério? - disse seu amigo. Param a conversa para me fitarem. Depois desviaram o olhar. Sai da sala.

Estava discando o número de Emmett. Fui para a janela.

A-Alô? – falou do outro lado da linha.

– Onde está você? - perguntei.

– Ah...

– Não diga "ah...". Cadê você?

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Encontrei ele com Rosalie, no pátio. Sorrindo, como se tivesse sido pego fazendo alguma coisa.

– Passei a semana toda tentando te ligar, mas você nunca atende. - o reprendi.

– Desculpe! - pareceu sincero. - Hora ruim e coisa e tal... Além disso, você estava doente.

– Você me prometeu que me contaria em junho. Você também mencionou "primeiro ano". - ficou triste. - O que aconteceu? - perguntei. Notei que Rosalie me olhava brava.

– Espere um pouco, beleza, Edward? Sim eu prometi. Prometi, mas...

– A situação mudou. - Rosalie se intrometeu.

– É! A situação mudou! - Emmett repetiu, tentando ficar sério.

– Normalmente, é a chefia das contramedidas que cuidam dessas coisas. - disse Rosalie. Olhou friamente para Emmett. - Mas ficou tudo complicado porque esse cara agiu por conta própria.

– Quer que eu finja que ele nunca fez promessa alguma? É isso? - perguntei.

– Sim. Como um favor para mim. - Rosalie disse. - Não, para toda classe.

– Certo. - falei. - Mas... Você disse que é perigoso brincar com coisas que não existem. O que quis dizer com isso? - Rosalie o olhou friamente novamente.

Meu celular tocou. Era Alice. O atendi.

– Está achando o quê?! - Rosalie disse brava, para Emmett.

– Bem... Eu... - disse Emmett.

– Alô? - falei.

Está no intervalo agora?– perguntou.

. . .

Alice's POV

Estava no terraço do hospital. Estava ventando.

– Tem tempo para conversar? - perguntei para Edward.

O que foi? – perguntou.

– Eu queria conferir uma coisa com você.

Conferir o quê?

– Quanto a garota de qual me contou ontem, Isabella Swan... Ela realmente existe? - perguntei.

Sim, existe.

– Ela está por perto? Sabe aonde ela está agora?

Ela não veio para a escola hoje.

– Ela não está aí...

Por que quer saber?

– Falei com meu irmão ontem. - respondi. - Ele se recusa a falar do incidente de 26 anos atrás e do acidente com Angela. Mas quando perguntei para ele sobre a Isabella, o comportamento dele mudou na hora. "Do que está falando?! Não existe ninguém assim na nossa classe!" ele disse. Ele ficou inquieto.

Mas isso é mentira...

– Ele estava muito sério, e não tinha motivo para mentir.

Isabella Swan existe!– afirmou. Apertei o botão do elevador que tinha no terraço. Ele chegou logo e entrei.

– O quê? - pergunto. A ligação começou a falhar.

Está me ouvindo?– a ligação falhou novamente.

– Acabei de entrar no elevador, no último andar. Preciso voltar ao trabalho.

Ah, isso explica a interferência. – a ligação falhou de novo.

– Mas isso é...

O elevador fez um barulho muito estranho. Depois se mexeu estranhamente. E começou a andar para baixo muito rápido. As cordas provavelmente se arrebentaram.

Alice, está me ouvindo?

Acabei derrubando o celular. Me desequilibrei. Estava com muito medo.

Os andares passavam muito rápido. Quando chegou ao primeiro, senti uma dor horrível, depois tudo ficou escuro.

Edward's POV

A ligação ficou horrível, e depois caiu. Estava chocado. O que havia acontecido com Alice?


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