I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 25
Capítulo 25.


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi amores, postei tarde dms :c (família se reuniu ai tu já sabe rsrs)
tá ai mais um capítulo, beijos beijos ♥



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Eu já estava no meu apartamento, uma semana ao todo, Laura já morava comigo e as vezes ia visitar Bernardo, aceitei o fato dele querer conviver com a filha, era poucas as visitas. Infelizmente, Débora decidiu comprar um dos apartamentos do mesmo prédio, com certeza para fazer ciúmes, vadia idiota. Lília insistiu para contratar uma babá para cuidar de Laura, Dona Neide era o nome dela, um anjo que me ajudava em tudo. Nunca mais vi Arthur e nem dava, eu estava vivendo em fotos e desfiles, uma vida nada fácil.

- Bom dia Dona Cristiana. - Neide abriu a cortina. - Hoje você tem fotos com o Ricardo. 

- Bom dia Neide... e você sabe, sem 'Dona' só Cris. - falei entre bocejos.

Ela sorriu. Me entende, eu não gosto de Dona.

- e Laura ?. - perguntei.

- Dormindo como um anjo. - ela respondeu.

Assenti com minha cabeça e levantei. Tomei um banho super rápido e procurei uma roupa adequada de verão. Neide serviu o café ainda no meu quarto, já que eu andava de uma lado para o outro, procurando, perfumes, bolsas e blá blá blá. Dei um pouco de mamá para Laura, mesmo dormindo ela é comilona. 

- Neide, amor, se ela acorda, deixei um pouco de leite pra ela. Bernardo vai vir aqui buscar ela, por favor vai com ele já que eu não quero arrumar confusão com Débora. - dei um beijo na bochecha de Neide e sai.

Arthur estava lá na porta de casa, apenas com uma toalha envolta da cintura. Tentei encara-lo mas eu não conseguia parar de olhar essa tau toalha, toalha branca bonitinha. 

- A-a-ah, Oi. - gaguejei.

- Também conhecida por  Cristiana. - ele ironizou. - Tudo bem com você ?.

- Tudo. - respondi. - Bom, nem tudo, tenho um ensaio para fazer e depois uma campanha. E ainda tem Laura que agora começou à ficar mimada e não quer ficar sozinha.

- Você tem filha ?. - ele se espantou. Sim, um belo erro que deu uma linda princesa.

- É, tenho. - respondi.

- Antônio vai adorar conhecer ela. 

- Antônio, seu filho ?. - perguntei.

- Não, não... meu irmão. - ele respondeu.

Assenti com a cabeça. 

- Bom, eu tenho que ir... beijos. - Dei um beijo na bochecha dele. Contando minha vida para um estranho, estranho bem bonitinho. 

Peguei meu carro e fui ao estúdio do Ricardo. O próprio estava dançando Madona, completamente transformado. Me viu entrar e sorriu, cumprimentei Diana e fui me arrumar. Biquínis, biquínis e biquínis. Esperei a música acabar e Ricardo para de estar transformado. 

- Você, meu bem, está P-E-R-F-E-I-T-A. - Ricardo exclamou.

- Obrigado... - agradeci.

Comecei à tirar várias e várias fotos, era um ensaio sensual para uma revista. Ricardo insistia em fazer milhares de poses, bocas e caras. Ele sabia dessas coisas, eu preferia não contrariar. Diana insistia em fazer as coisas de Ricardo, ela era praticamente a mãe dele, ela fazia a comida, a roupa, arrumava as coisas, arrumavas as entrevistas e todo o resto. Ricardo de longe já transmitiu um belo apego por mim. Outras meninas estavam lá, ele era rude com todas mas comigo ? era um poço de delicadeza. 

- Fica um pouco ?. - Ricardo choramingou.

- Não dá... vou conhecer aquele maldito atile de desfiles que você mandou. - respondi.

- Você precisa conhecer o nosso chefe, ele vai te adorar. - Ele insistiu.

- Ricar... 

- Fica. - ele me interrompeu.

Assenti com a cabeça e me troquei.

Ricardo insistia em falar como o chefe dele, hétero mas um docinho era p-e-rrrr-fei-to, eu assentia com a cabeça, já que não parava para prestar atenção na conversa de um gay bêbado e louco. 

Um homem entrou na sala, um homem conhecido... Rafael. Era estranho ele não ter contado que era dono de uma agência. Sorri quando vi ele e fui abraça-lo o que deixou Ricardo completamente confuso.

- Bixa má. - exclamei. - Por que você não contou que seu chefe era o Rafa ?. 

- Porque eu não sabia que você já o conhecia. - ele respondeu.

Mostrei à língua para ele e voltei o olhar para Rafa.

- Então você é meu novo chefe... grande bosta. - falei.

- Grande bosta mais ou menos. - ele respondeu. - Só cuidado para não se apaixonar pelo chefe. Isso só acontece em histórias de amor de filmes. 

- Eu não ligo. Amor para mim é uma coisa banal, não precisamos disso. Eu só preciso de Laura. - respondi.

Você vai pegar um resfriado, pelo gelo que tem na sua alma. - Rafa sorriu. Que eu pegue... não ligo, tinha meus motivos.

Agradeci Rafa e me despedir de todos. Outra batalha, a última do dia. Peguei meu carro e fui até o lugar indicado, era uma casa. 'Julieta Desfiles', uma mulher ? devia ser aquelas velhas aposentadas que antes era modelos mas como ficou velha, viraram bruxas más que agora te ensinam à desfilar. Entrei em uma salinha, devia ser a recepção, tinha uma menina lá, seus 15 anos parecia ter, ela sorriu quando me viu e indicou com o dedo o caminho que eu devia seguir. Era um corredor enorme que dava em uma outra sala, pelo visto, eu estava atrasada. Entrei na sala e todos os olhos voltaram-se para mim. Como eu imaginei, uma bruxa má dando aula. Ela me encarou, eu apenas sentei em umas das cadeiras e fiquei ali ate o final da aula. 

Quando a aula acabou, a senhora veio falar comigo. Ruiva um pouco alta, um corpo já todo caído e sua camiseta do Beatles, boa escolha minha querida. Ela pediu para que eu levanta-se e desse algumas voltas. Ela mediu cada lugar do meu corpo, cada lugarzinho, murmurando algumas coisas que não se dava para intender e que pouco me interessava.

- Ate que enfim uma boa escolha daquele gay. - ela exclamou. Boa escolha ?, do jeito que você estava me tratando não parecia nada como uma boa escolha. - Cristiana correto ?. 

Assenti com a cabeça.

- Bom, eu quero treinar apenas você. Venha aqui amanhã, qualquer hora que você quiser, mas não depois das 10:00 da noite. Eu odeio trabalhar ate tarde. Você é bastante interessante. - Ela sorriu. Meu Deus, eu agora sou um anjo que quebra corações de pedras das bruxas más. 

Assenti mais uma vez e fui embora. Vim aqui para isso ?. Peguei novamente meu carro e parei em algum lugar para comer. Um restaurante chinês que ficava no caminho de casa. Pedi algumas comidas bem simples e conhecidas por mim, já que eu não gostava de ver coisas mortas e cruas na minha mesa. Antes de ir embora um garçom me entregou uma rosa, perguntei o motivo e ele respondeu cortesia da casa senhora. Mesmo sem entender agradeci. 

Finalmente em casa, finalmente Laura e finalmente cama. Subi pelo elevador já que minhas pernas não aguentavam nada. Laura com certeza estava na casa de Bernardo. A idiota da Débora me atendeu, de lingerie rosa, horrível. Ela gritou o nome de Bernardo e vi ele surgindo lá trás com Laura no colo.

- Ela é um anjo Cris. - Bernardo exclamou enquanto me dava Laurinha.

- É... bem diferente do pai. - ironizei.

- E nada parecida com a mãe. - ele retrucou.

- Fica quieto garoto idiota. - revirei meus olhos.

- Não, não fico. Faz um favor, saí daqui. - ele retrucou novamente.

- Com todo prazer. Tchau. - respondi. 

Entrei no elevador e pude ouvir a porta de Bernardo se chocando. Eu odiava o jeito dele, parece que tudo havia voltado, tudo mesmo. O ódio mortal que cada um sentia do outro era enorme, completamente enorme. Só espero que desta vez fique só no ódio.


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Notas finais do capítulo

Bom amores, tá ai mais um... espero que tenham gostado ♥. Sem querer chamei meu pai de Arthur e ele cobrou explicação para isso... que lindo :3. Tê o próximo... s2



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