I Hate That I Love. escrita por Vitória F


Capítulo 12
Capítulo 12.


Notas iniciais do capítulo

foi uma enorme preguiça de criar o capítulo.. por que eu sou muito preguiçosa e o pc estava ruim.
Mas tá ai, se vocês gostarem comentem tá ?.



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Bernardo sorriu confuso.

- Em, não ficar feliz com a surpresa que a Débora vai te fazer ?. - 

- Cris, que história é essa ?. - Bernardo se aproximou. - Débora, surpresa ?. 

- É, ela não te contou ?, você vai ser papai, ela tá esperando um filho seu. - me afastei. - vê se cuida bem tá ?.

Bernardo estava completamente confuso, eu sai dali, não queria criar uma confusão encima da confusão que Bernardo havia criado. Eu estava triste, Bernardo não devia ter feito aquilo, ele devia ter pensando mais em mim ou no meu amor por ele.

- Cris, você está ai ?. -

Ouvi uma voz enjoada e deduzi que era Débora. 

- O que você quer garota ?. - joguei minha bolsa no chão.

- Eu queria saber como você está, é que agora que o Bernardo vai virar pai e vai ter que dar mais atenção ao nosso bebê, você iria ficar chateada ou ate mesmo esquecida né. - Ela sorriu falso.

Meu sangue ia fervendo a cada palavra que ela falava, minha vontade era de arrancar aquela criança que ela esperava a força.

- Não, não tô não, é que agora que você conseguiu arrancar Bernardo das minhas mãos você deve estar feliz. - Peguei minha bolsa do chão. - aproveita bem meu resto.

Eu sai do banheiro e deixei Débora sozinha. 

O sinal bateu, meu coração ficou meio apertado, eu teria que encarar Bernardo durante 5:00 horas e não seria nada fácil, muito menos encarar todo mundo me olhando e perguntando como estou ou como eu vou ficar. 

- Sabe o que seria bom ?, você dar uns belo de uns tapa na cara da Débora. - Rafa sentou ao meu lado.

- É Rafael, mas eu não posso... seria uma sacanagem tirar o que fez Débora arrancar Bernardo de mim. - falei.

- Mas seria legal ver a dona Cristiana brigando. - ele cochichou.

- Não me chame de dona Cristiana. - retruquei.

- Não me chame de Rafael, me chama de Rafa que entramos em um acordo. - ele sorriu.

Balancei minha cabeça negativamente e comecei a rir, Rafa era o único que me fez rir durante as aulas, sem falar nos olhares de Bernardo, seu olhar entregava todo o ciúmes que ele sentia.

- Grandes idiotas. - murmurei ao ver Débora e Bernardo indo embora.

- Os dois ? também concordo. - Rafa me deu um susto.

- Ai garoto, tem forma melhor de avisar que está chegando ?. - perguntei.

- Não, ver pessoas morrendo é legal. - ele respondeu.

- E ver você morrendo ? é bom ?. 

- As vezes sim, as vezes não. - ele sorriu. - Deixa eu te levar pra casa ?.

- Pode, eu deixo. - respondi. 

Conversamos o caminho inteiro, Rafa podia ser um nerd exemplar mas ate que era um cara bem legal, ele ate me convidou para ir conhecer sua enorme casa, apensar de não passar de um quarto no fundo da casa da mãe dele. Agradeci a companhia com um beijo na bochecha e entrei em casa. Ninguém estava lá, Bia ainda estava na escola e meu pai tinha saindo com Dona Lília.

Acabei me lembrando da ''briga'' que tive com Bernardo, mesmo sabendo que nós eramos assim, meio indo e voltando, meio brigando e se desculpando, doía demais, doía saber que ele teria um filho que não seria nosso filho, lagrimas escorriam pelo meu rosto, era um jeito idiota meu de tirar tudo aquilo que me deixava triste, tudo. Ouvi um enorme barulho na janela do meu quarto e corri ate lá, quando vi era Beto gemendo de dor após ter caído da janela.

- Conhece a palavra chamada porta ?, então, lá dá pra entrar sem se machucar. - disse em meio aos risos.

- Ha ha ha engraçadinha, Bernardo quer falar com você. - Beto levantou.

- Não, Obrigado.-

- Vai, é importante e você ficará feliz. - Beto insistiu.

- Eu ficaria feliz se nada disso estivesse acontecendo. - retruquei.

- Vamos lá Cris, você vai ir. - Beto me puxou ate a porta.

Entrei no quarto de Bernardo e Débora estava lá, com a cara nada debochada que ela estava na primeira vez que nos falamos no dia.

- Vai lá Débora, comece... - Bernardo falou.

Eu estava tão confusa como cego em dia de feira.

- Eu inventei o assunto da gravidez para separar você e Bernardo. - Débora finalmente falou.

Um grande alivio surgiu no meu peito mas passou rápido, sem nem pensar eu dei um tapa na cara de Débora. 

- Dá próxima vez, tente fazer alguma coisa melhor sua vadia. - Falei.

Bernardo segurou meus braços antes que eu pudesse dar outro tapa em Débora. 

- Tira ela daqui, tira agora Beto.. - Bernardo gritou.

Beto apenas assentiu com a cabeça e levou Débora embora.

- Que atitude foi aquela em Cristiana ?. - Bernardo virou meu corpo.

- Ela merecia mais, tentou tirar você de mim. - respondi.

Bernardo sorriu, aquele sorriso cafajeste que ele sempre tinha havia voltado, finalmente, voltado para mim. 

- Você não presta. - falei.

- Nunca falei que prestava. - Bernardo retrucou.

Bernardo selou nossos lábios, parecia que ficamos dias separados, o beijo era tão intenso que me deixei levar por Bernardo, ele deitou comigo na cama, sua mão boba passava por toda minha barriga de vez em quando dava algumas escapadas e ia parar no meu peito.

- Pronto Bernardo, tirei Débora daq.... OUL. - Beto entrou no quarto.

Sai do colo de Bernardo e coloquei minha camiseta, Beto praticamente nos encarava.

- Vocês nem esperam a pessoa aqui ir embora que vocês já começam a dar uns pega né ?. Que isso papai ?. - Beto brincou.

- Idiota.- ataquei uma almofada nele.

- Eu vou embora, partiu, fui.- Beto atacou a almofada em mim.

Bernardo brincou com Beto e levou Beto ate a porta. 

- Vai dormi aqui ?, dormi aqui comigo ?. - Bernardo perguntou.

- Nem nos seus sonhos mais loucos. - respondi.

Dei um selinho em Bernardo e sai, eu sabia que se dormíssemos juntos iria rolar alguma coisa e eu não sabia se estava preparada para aquilo.


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Notas finais do capítulo

(sinceramente ?, achei que ficou bom não), mas amos vocês ♥ beijos ate o próximo ♥



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