Jogos Vorazes - Johanna Mason escrita por L M
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!!! :))
Acordei naquela manhã, com a cabeça, coluna, todo a extensão do meu corpo doendo. Eu sentia meu rosto inchado e meus olhos ardiam, a clareira e os raios de Sol da manhã apenas dificultavam e me prejudicavam ainda mais...
Os restos da chuva estavam ainda nas folhas das árvores, e no solo gelado e úmido que se encontravam ainda seu últimos respingos.
Esfrego meus olhos e olho para meu colo Terence dormindo ainda profundamente, morrer não morreu...Não sei se fico feliz ou triste por isso ainda.
Eu comecei a empurrá-lo para despertar o mesmo, não queria machucá-lo e muito menos assustá-lo....Mentira! Queria sim! Tanto que quando ele não acordou do modo calmo de Johanna, tive que apelar e gritar em seu ouvido:
–Terence...Terence, acorda! Vamos...Acorda!-eu começo a sacudi-lo e a sussurrar meigamente, mas não adiantou:-TERENCE!! ACORDA, AGORA!!
O garoto deu um pulo do chão e chocamos nossas testas. Ótimo, só para piorar meu mau-humor e hoje:
–Desmoronando! Está tudo desmoronando! Corram, fujam!-ele começa a gritar e a se debater:
–Terence! Terence! Terence!-eu berro na terceira vez e dou um tapa forte em sua face, o fazendo me encarar:
–O que aconteceu?-ele perguntou:
–Realmente ouve um desmoronamento, e...Cole morreu!-eu digo abaixando minha cabeça:
–Eu...E-Eu..Sinto muito! Não foi eu...Juro!-ele fala:
–Eu sei que não foi você!-eu digo:-Foi o Snow!
–Ah é claro que foi...Eu lembro, até nós agarramos num canto aqui dessa arena ates...Não te contei não?!-ele fala me zoando:
–Não é brincadeira, é sério!-eu digo:
–Johanna! Snow não teve bada a ver com isso, na certa foi alguma coisa ou culpa do Cole mesmo.-ele fala e eu me viro para ele:
–Não foi culpa dele! Eu sei que foi o Snow!-eu digo:
–E como tem tanta certeza?-ele pergunta:
–Eu conheço meu verdadeiro inimigo...-eu digo pegando meu machado:
–Minha cabeça ainda dói, e agora minha testa também!-ele fala colocando a mão no curativo:
–Não é só a sua não, querido!-eu digo colocando o machado em meu ombro direito.
Começamos a andar e eu peguei a última maçã, enquanto Terence comia um cacho de uvas verdes e azedas pelas suas expressões faciais:
–Essa caminhada está me dando sede, e minha cabeça está doendo mais....Aliás, por quê estamos andando exatamente?-ele fala. Mas que garoto irritante:
–Temos que nos manter sempre em movimento. Os carreiristas estão na área, não quero me encontrar com nenhum...-eu digo:
–Principalmente com a Lana.-fala Terence:
–Com toda a certeza!-eu digo:
–Essa garota é perigosa....-ele fala:-Metade dos tributos morreram por causa dela...Nem matei ninguém ainda!
–Sério?!-pergunto:
–É!-ele fala:
–Eu já matei três!-eu digo e ele abaixa a cabeça:-O que foi?
–Nada, é que...Você mudou! Está mais confiante e mais...Perigosa!-ele fala e o encaro:
–Isso te deixa nervoso?-pergunto:
–Claro que não, Johanna! Nossa promessa está de pé...Vamos ver quem ganha!-ele fala:
–Mais é claro!-eu digo sorrindo triunfante:
–Agora que não tem Cole, tudo está mais fácil!-ele fala e eu olho para baixo, tentando parar de pensar em Cole...Droga, não posso chorar na frente dele. Não dele..
–Não f-fale do Cole!-eu digo:
–Sentimentos fortes, não é?! Eu entendo...Conheço essa dor!-ele fala e me lembro de Anna:
–Malditos sentimentos!-eu digo:
–Só servem para corroer nosso coração até não sobrar nada!-ele fala:
–Já nem temos coração mais, mesmo...-eu digo e ele me olha curioso:
–Por que diz isso?-ele pergunta:
–Estamos nesses jogos...Qualquer sinal de sentimento e carinho é tirado de maneira brutal!-eu digo:
–Que seja...-ele fala:-Estou com sede e a minha cabeça dói!
–Ah, cala a boca! Já vamos encontrar água!-eu digo:
–Como você sabe?-ele insiste me irritando mais:
–Porque eu sou louca!-eu grito me virado para ele:-Agora dá para ir?!
–Estou indo, general...-ele fala:
–Ah, garoto...-eu murmuro aguentando a raiva.
Vamos andando, e a arena estava mais quente do que o normal. Suor pingava em minha testa, e Terence já estava sem sua camisa.
Ambos suados, cansados e mortos de sede. Eu colocava minhas mãos no chão a procura de algo úmido que possa identificar água...Mas não há nada:
–Eu vou morrer!-fala Terence sentando em um tronco:-Que calor é esse?!
–Fica quieto, eu estou tentando pensar em algo!-eu digo:
–Olha...Não começa e...-ele começa e um para-quedas vem em nossa direção:-Graças à Deus!
–Quem será que mandou?-pergunto:
–Não sei...Mas se for água eu caso coma pessoa!-dala Terence:
–Estranho...-eu digo.
Abrimos o objeto e havia apenas um bilhete lá dentro e um desenho de uma árvore com uma chuva caindo sobre ela:
–Mas o que?!-berra Terence:
–Não há nada...-eu digo pegado o bilhete e Terence o desenho:
–Eu não viu casar com a pessoa não, eu vou é matá-la! Vocês estão loucos?!-berra Terence olhando para cima:
–É do Loster!-eu digo:
–Agora que eu mato mesmo...-fala Terence sentando no tronco novamente e olhando fixamente para o chão com o desenho em suas mãos.
Abro o bilhete e leio o que nele diz:
–"Usem a cabeça, a resposta está a volta de vocês! As águas secaram!" - L
–Ótimo! O que isso quer dizer?!-fala Terence:
–A resposta está a nossa volta!-eu digo:
–É, esperta?! Onde? Aqui só tem árvores! Ou estamos cegos e não estamos vendo um rio...-fala Terence sem paciência se levantando:
–É, aqui só tem árvores...Árvores! É isso!-eu grito e ele se vira para mim.
Vou em sua direção e pego o desenho:
–Me dá isso aqui!-eu falo pegando o papel:
–Tá, o quê que foi?!-perguntou Terence.
Visualizei o desenho e a resposta veio em encontro a mim. A chuva de ontem! Toda a água secou, diz Loster e então elas se armazenaram nas árvores de "Arbre Eau" a árvore rara, quase estinta que só te no distrito 7 que armazena água em seu tronco e a mantém com as folhas úmidas:
–"Arbre Eau"...-eu digo e ele me olha curiosos e depois abre o maior sorriso:
–Mas é claro! Loster, eu te amo!-berra Terence:-Vamos...Vamos achar a beleza da árvore!
Saímos correndo, o calor estava ficando a cada instante mais insuportável. Mas se Loster disse que elas estavam ao nosso redor, devem estar perto.
Quando chegamos em uma clareira, lá estava...Uma bem grande! E com as folhas pingando de tanta água:
–Que visão do paraíso!-fala Terence:
–Vamos!-eu grito.
Saímos correndo, mas quando íamos encostar na árvore alguma coisa...Ou melor, várias coisas nos jogam para longe, nos empurrando.
Bato as costas em uma outra árvore e caio no chão de barriga poara baixo:
–Mas que praga dos infernos é essa?!-eu grito me levantando.
Terence cai sentado no chão engoli o grito de dor e os xingamentos que com certeza iria dizer e se levanta:
–Não sei...Mas estou com dor!-ele fala.
Quando me aproximei mais da árvore, eu os vi...Pássaros negros de olhos vermelhos enormes e com dentes afiados:
–De que inferno isso veio?!-grita Terence.
Não, não, não...
–Bestantes!-eu digo.
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