Jogos Vorazes - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!! :))



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Acordo naquela manhã, o coração já a mil. Não estava acreditando que era hoje...Hoje que eu entraria naquela arena!

Me levantei coloquei uma roupa que uma avox havia colocado em cima de uma poltrona em meu quarto.

Uma calça marrom clara cheia de bolsos, uma camiseta preta colada no corpo, uma bota até a canela preta.

Fiz um rabo alto em meus cabelos, que fez uma cascata de cachos no final do mesmo até minha cintura...

Fiz minha higiene pessoa, e desci...Me sentei na mesa sem olhar nem para Loster, Cassandra e muito menos Terence. Que estava com uma igual igual a minha.

Comi o necessário, e me senti satisfeita logo. Me levantei nem esperei os últimos conselhos de Loster, fui direto para o elevador. Terence veio logo atrás de mim.

Quando já estava dentro do elevador cruzo os braços, e fico séria:

Johanna!-chama Loster.

Eu o encaro e ele sorri para mim:

Boa sorte, boneca!-ele fala piscando:

Vai...Para....O...Inferno!-eu falo sussurrando pausadamente para que ele escute.

Quando o elevador se fechou, Terence me cutucou com o braço:

Ele só te desejou boa sorte! Você tem que confiar mais nele!-fala Terence:

Eu nunca mais vou confiar em ninguém! Estamos indo para a morte Terence...Estamos indo direto para a morte!-eu digo e ele parece ter ficado tenso.

Saímos e dois pacificadores nos acompanharam até o aerolizador. Subi naquela nave e me sentei ao lado de Damon que não parava de encarar Lana, que estava bem longe de nós. Séria, com o olhar frio e assassino preparada pera tudo!

Uma mulher passou por mim e parou em minha frente:

Estica o seu braço!-ela manda:

O que você vai fazer?!-eu pergunto.

Mas ela não me respondeu, pegou no meu braço e injetou uma agulha bem fundo nele. Sinto algo entrando dentro do meu corpo, sinto dor mas não grito, permaneço firme...

Olho para Damon que me lança um olhar frio e superior a mim, rindo cinicamente quando a mulher o espeta com a agulha.

O caminho fora tranquilo. Assim que saí dali, pacificadores me acompanharam até uma sala onde Tuck estava tremendo me esperando.

Ele me me olha com um certo medo e raiva, e aponta para a cadeira onde está um casaco preto com o número em azul do meu distrito.

Eu o pego e o visto em mim:

Precisa de mim, para mais alguma coisa?-pergunta ele friamente:

Saia daqui.-eu digo e ele assenti saindo.

Me sento nervosa, tremendo em uma poltrona branca que lá tinha...Minhas pernas parecia ter ganhado vida própria, não paravam d tremer por mais que eu tentasse...

O que será que os outros tributos estão sentindo?! Será medo como eu?!

Não...Não posso me dar ao luxo de ser fraca e uma cobarde na arena, minha vida depende da minha força, garra e vontade de viver!

Eu preciso tentar me acalmar...

Fecho os olhos e me imagino novamente no distrito sete com meu pai e minha mãe, todos nós juntos...Mas eu sei que ela jamais voltará! Então sei que ela iria querer que eu me esforçasse e ultrapassasse as barreiras do impossível! Mostrarei e todos, e principalmente...Eu vou acabar com todos! Eu preciso fazer isso, eu não tenho escolha a não ser a de matar!

Quinze segundos....-fala uma voz robótica.

E então um tubo abre as suas portas, e eu caminho lentamente e tentando sem sucesso controlar minha respiração pesada, e o coração acelerado. A adrenalina já estava começando a se manifestar em meu sangue...

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Entrei e as portas se fecharam automaticamente, e então eu fui subindo...Subindo...E subindo....Rumo ao desconhecido, rumo a batalha pela sobrevivência, rumo aos perigos desconhecidos, rumo aos instrumentos mortais, rumo....Ao inferno!

A luz clara de onde seria a arena me sega e eu os fecho no mesmo instante. Abro quando sinto um vento gelado sobre meu corpo.

Abro os olhos, e vejo a cornucópia a alguns metros de mim, vejo ao redor uma cratera, com um rio corrente e depois dela a floresta. Montanhosa e densa....

A arena era de montanhas esse ano...

Lana estava com um sorriso perverso a uns cinco tributos de distância de mim. Vi Catrina e Klaus olharem fundo examinando o local. Felou e Callebi olhavam as armas com os olhares brilhando.

Terence me encarava e desviava o olhar para a garota do distrito 10 Anna e a mim...O ignoro e presto atenção em tudo o que irá acontecer daqui a praticamente um minuto...

Vários jovens mortos ensanguentados pelo chão, gritos e mais gritos, adrenalina, pavor, pânico....

E lá no fundo estava o meu machado...Mas estava muito dentro da cornucópia, se Laa me pega lá não tem como eu escapar.

60, 59, 58, 57, 56, 55, 54, 53, 52, 51, 50, 49, 48, 47, 46, 45, 44, 43, 42, 41, 40, 39, 38, 37, 36, 35, 34, 33, 32, 31, 30, 29, 28, 27, 26, 25, 24, 23, 22, 21, 20....

Estava quase na hora, não sie o que fazer! Eu não sei nadar...Então como passarei pela aquela cratera...Não! Eu terei que ser rápida e voraz...

10...9...8...7...6...5...4...3...2...1...000

Eu saí correndo, rápida e empurrei uns três tributos até o meu caminho...Pare um pouco e vi ao redor. Lana já estava com sua espada. Ela foi rápida e a atravessou no peito de Lavínia e em seguida a atravessou sua boca. Eu grito colocando amão na frente da boca para abafar o som...

Pego uma mochila, bem grande que estava no chão e a coloco em minhas costas. Vou me desviando de lutas, tentando não escutar os gritos e então eu vejo o garoto Tyler, do distrito 3, sendo decapitado por Damon.

Cole estava lutando com Felou, e ele acabava de jogá-la de costas contra a cornucópia. Catrina acaba de acertar com seu arco-e-flecha a cocha da garota do distrito 9 a fazendo cair e gritar. E então com a ponta de uma outra flecha começou a torturar a garota no meio daquele caos mesmo....O gritos dela, eram horríveis e estridentes.

Lana estava matando o seu terceiro já, só deu para ver a perna do garoto do onze voar pelos ares e sua cabeça ser brutalmente cravada em uma espada....

Precisava de pelo menos uma arma....Senão como iria me defender caso algum idiota me encontrasse.

Eu procurava por Terence, mas não o tinha visto....

Peguei uma faca bem grande e pontuda, que poderia dar para alguma coisa...Eu tinha que sair logo dali, e achar um lugar seguro para passar a noite.

Quado do nada sinto alguém me bater contra a cornucópia. O ar de meus pulmões se esvai enquanto vejo que me batera desse jeito....Damon!

Ele estava prestes a me ferir, quando eu me abaixo e passo debaixo de suas pernas. Ele me segura pela perna e eu o chuto na face.

Me levanto e o deixo com o nariz sangrando. Saio correndo...E então escuto Lana gritar:

Ela é minha!-ela grita e a sinto me perseguir.

Fico atenta em seus passos, até ela parar....Já sei o que ela faria. Sinto algo se aproximando de minha cabeça, curvo meu corpo para trás e arrastando de joelhos, enquanto uma faca menor que a minha passar raspando em meu rosto. Ela cia no chão e eu a pego:

Droga!-grita Lana.

Eu pego a faca e tento descer na borda daquelas montanhas, enquanto os carreiristas se aproximavam. Eu não poderia ficar aqui, eu tinha que enfrentar aquelas águas...E me vira para nadar, a gente aprende tentando.

E então, quando eu os vejo começar a descer por onde eu estava e quase me alcançarem eu pulo rezando e com medo ainda...Mas pulo e direção aquelas águas...

Sinto alguma coisa rasgar minha pele do braço, e a dor me invadir. Mas ignoro quando meu corpo se choca com a água gelada....


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Notas finais do capítulo

Comentem!!! :))