Minha Guarda-costas escrita por Miyuki Yagami
Notas iniciais do capítulo
Yo minna o/////
Muito obrigada pelos comentários e pelos favoritos *---*!
Eu realmente estava nervosa e achando que ninguém gostaria.
Fiquei muito feliz o/
Espero que tenham uma boa leitura.
Ok, antes de tudo, quero que reflita sobre uma coisa: O que você faria se uma pessoa nanica invadisse seu carro?
Pensou em uma resposta plausível?
Ótimo, vamos continuar.
A minha resposta seria simplesmente: 1. O que uma pessoa nanica faria no meu carro. E, antes que esqueça: 2. Jogaria a pessoa nanica pela janela a fora.
Como era mesmo a palavra?
Hum...
Defenestrar!
Eu defenestraria a nanica. Ou o nanico. Que seja.
É, talvez tivesse sido melhor se eu tivesse feito isso.
Mas o que aconteceu foi o seguinte:
- AHH! SAIA DAQUI! – berrei, pulando para fora do carro e abrindo a porta de trás dele.
A garota de olhos lilás ofuscantes continuou me olhando.
- Vamos para algum lugar? – perguntou ela, saindo do carro.
- Você vai! Pra longe daqui! – Certo, admito que não tenho mais idade para fazer escândalo, mas ela provocou!
Rukia Kuchiki agarrou a gola da minha blusa e me puxou para bem perto dela.
- E esse é o jeito que você trata seus seguranças? – ralhou.
Consegui me esquivar, pois Rukia se distraiu um pouco. Recuei vários passos e a morena me fuzilou com o olhar.
Por que uma garota conseguia me dar medo? A imagem de Tatsuki apareceu em minha mente e recordei que não tinha sido a primeira vez.
- Qual é o seu problema? – perguntei para Rukia. Ela era completamente louca.
- Você percebeu que está mandando sua guarda-costas embora? – gritou Rukia.
- Eu não preciso de guarda-costas, e menos ainda de uma guarda-costas baixinha e insolente. – cuspi as palavras.
Tive a leve impressão que o tempo havia fechado.
A morena puxou a galo de minha camisa e me colocou a centímetros de seus lábios, que, só para constar, nem eram grande coisa.
- Pois é, infelizmente, agora eu vou ter que cuidar de um certo moranguinho encrenqueiro. – sussurrou ela, e em seguida me soltou.
Fiquei vermelho de raiva. Quem aquela anã achava que era? Ela me paga!
- Ichigo! Já conheceu a Kuchiki-chan? – perguntou meu pai, surgindo sabe se lá de onde.
Pulei e tentei desferir uma voadora nele. Ele conseguiu se esquivar e tentou me golpear também. Eu desviei.
- Seu bastardo! Como ousa fazer isso com seu pobre pai? – berrou ele.
- Pelo menos eu não contratei uma baixinha para vigiar você. – retruquei.
O bom de ser eu é ter um pai muito maduro e responsável. Ah, vai nessa.
Isshin Kurosaki estirou a língua.
- Isso é para o seu próprio bem. – argumentou. – Como você é um mané, não entenderia.
- Como assim para o meu próprio bem? – perguntei.
Rukia Kuchiki tirou vários papéis e os mostrou para mim. Eram incrivelmente feios. Ela tinha talento para tentar desenhar coisas fofas e fracassar miseravelmente. Isshin olhava tão confuso para os desenhos quanto eu.
- Está vendo? São quatro as famílias nobres de Karakura. Kurosaki, Ishida, Inoue e Schiffer. – Pelo que consegui entender do desenho era um bicho feio, outro bicho feio, um outro não tão feio, e outro horrendo. Espera, o que era aquilo? Era um bicho mesmo? – Há tempos, essas quatro famílias tem disputado o trono de família principal.
- Como você sabe tanto sobre isso? – perguntei.
Meu pai fez um rápido movimento para que eu ficasse em silêncio.
- Continuando. – A morena tirou uma página e mostrou outra. O primeiro bicho feio ocupava todo o espaço. – A família Kurosaki, de certa maneira, ganhou o trono de família principal.
Dei de ombros. Tanto faz na verdade. Na maior parte do tempo o meu sobrenome só me causava problemas. E muitos, para falar a verdade.
Rukia jogou outra folha no chão.
- Você sabe que vai juntar isso do chão, não sabe? – perguntei. Levei um tapa na nuca. – Tá.
Vários bichos encheram a folhar, e o bicho feio número 1 estava marcado com um x.
- Só que, com o passar do tempo, várias outras famílias nobres surgiram. E estão interessadas no trono da família principal. – Rukia começou a juntar os desenhos do chão. – E então, está preocupado?
- Sim... Estou preocupado com o fato de que uma pessoa que desenha tão mal estar solta e cegando os outros com esses bichos feios. – respondi. Rukia me olhou com desprezo.
É o começo de uma grande amizade, definitivamente.
- Ichigo, a Kuchiki-san vai cuidar de você. – falou meu pai.
- Por que eu? E por que não as meninas? – perguntei.
- Nós estaremos no internato. – respondeu Karin. Gritei. Como aquelas duas entraram no carro sem que eu percebesse. – E simples, porque você é um alvo fácil.
- Como é que é? – gritei.
- É a verdade. – Rukia se intrometeu. Ela estendeu a mão. – Não vou deixar te machucarem.
- Isso é maluquice, pai. – reclamei. – Sério. Eu não preciso de uma babá.
- Eu não sou uma babá. – retrucou Rukia.
- Ela não é uma babá. – gritaram todos.
- Que seja! – berrei. – Além disso, eu sei me cuidar.
- Não sabe não. – retrucaram em uníssono.
- Ichigo, você não tem escolha. Essa decisão não é sua. – Isshin assentiu para si mesmo. – Espero que com a Kuchiki-san, você crie algum juízo.
- Até parece. – revirei os olhos.
Entrei no carro e meu pai imitou o gesto. Rukia pulou em cima das meninas.
- ELA VAI PRA CASA? – berrei.
- Sim. – responderam.
- Ela não... ela não vai dormir no meu quarto, não é mesmo? – perguntei.
- É claro que não. – respondeu Yuzu.
Fiquei observando a paisagem desaparecer. Eu daria um jeito de me livrar dela. Com certeza. Afinal, Kurosaki Ichigo não precisa de proteção.
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Nosso Ichigo lindo e sexy sabe usar a palavra defenestrar hueheuheuehue. Kkkkkkkkkkk. O outro lado de Ichigo Kurosaki.