Minha Guarda-costas escrita por Miyuki Yagami


Capítulo 2
Capítulo 2 - Meta: Eliminar Kuchiki Rukia


Notas iniciais do capítulo

Yo minna o/////
Muito obrigada pelos comentários e pelos favoritos *---*!
Eu realmente estava nervosa e achando que ninguém gostaria.
Fiquei muito feliz o/
Espero que tenham uma boa leitura.



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Ok, antes de tudo, quero que reflita sobre uma coisa: O que você faria se uma pessoa nanica invadisse seu carro?

Pensou em uma resposta plausível?

Ótimo, vamos continuar.

A minha resposta seria simplesmente: 1. O que uma pessoa nanica faria no meu carro. E, antes que esqueça: 2. Jogaria a pessoa nanica pela janela a fora.

Como era mesmo a palavra?

Hum...

Defenestrar!

Eu defenestraria a nanica. Ou o nanico. Que seja.

É, talvez tivesse sido melhor se eu tivesse feito isso.

Mas o que aconteceu foi o seguinte:

- AHH! SAIA DAQUI! – berrei, pulando para fora do carro e abrindo a porta de trás dele.

A garota de olhos lilás ofuscantes continuou me olhando.

- Vamos para algum lugar? – perguntou ela, saindo do carro.

- Você vai! Pra longe daqui! – Certo, admito que não tenho mais idade para fazer escândalo, mas ela provocou!

Rukia Kuchiki agarrou a gola da minha blusa e me puxou para bem perto dela.

- E esse é o jeito que você trata seus seguranças? – ralhou.

Consegui me esquivar, pois Rukia se distraiu um pouco. Recuei vários passos e a morena me fuzilou com o olhar.

Por que uma garota conseguia me dar medo? A imagem de Tatsuki apareceu em minha mente e recordei que não tinha sido a primeira vez.

- Qual é o seu problema? – perguntei para Rukia. Ela era completamente louca.

- Você percebeu que está mandando sua guarda-costas embora? – gritou Rukia.

- Eu não preciso de guarda-costas, e menos ainda de uma guarda-costas baixinha e insolente. – cuspi as palavras.

Tive a leve impressão que o tempo havia fechado.

A morena puxou a galo de minha camisa e me colocou a centímetros de seus lábios, que, só para constar, nem eram grande coisa.

- Pois é, infelizmente, agora eu vou ter que cuidar de um certo moranguinho encrenqueiro. – sussurrou ela, e em seguida me soltou.

Fiquei vermelho de raiva. Quem aquela anã achava que era? Ela me paga!

- Ichigo! Já conheceu a Kuchiki-chan? – perguntou meu pai, surgindo sabe se lá de onde.

Pulei e tentei desferir uma voadora nele. Ele conseguiu se esquivar e tentou me golpear também. Eu desviei.

- Seu bastardo! Como ousa fazer isso com seu pobre pai? – berrou ele.

- Pelo menos eu não contratei uma baixinha para vigiar você. – retruquei.

O bom de ser eu é ter um pai muito maduro e responsável. Ah, vai nessa.

Isshin Kurosaki estirou a língua.

- Isso é para o seu próprio bem. – argumentou. – Como você é um mané, não entenderia.

- Como assim para o meu próprio bem? – perguntei.

Rukia Kuchiki tirou vários papéis e os mostrou para mim. Eram incrivelmente feios. Ela tinha talento para tentar desenhar coisas fofas e fracassar miseravelmente. Isshin olhava tão confuso para os desenhos quanto eu.

- Está vendo? São quatro as famílias nobres de Karakura. Kurosaki, Ishida, Inoue e Schiffer. – Pelo que consegui entender do desenho era um bicho feio, outro bicho feio, um outro não tão feio, e outro horrendo. Espera, o que era aquilo? Era um bicho mesmo? – Há tempos, essas quatro famílias tem disputado o trono de família principal.

- Como você sabe tanto sobre isso? – perguntei.

Meu pai fez um rápido movimento para que eu ficasse em silêncio.

- Continuando. – A morena tirou uma página e mostrou outra. O primeiro bicho feio ocupava todo o espaço. – A família Kurosaki, de certa maneira, ganhou o trono de família principal.

Dei de ombros. Tanto faz na verdade. Na maior parte do tempo o meu sobrenome só me causava problemas. E muitos, para falar a verdade.

Rukia jogou outra folha no chão.

- Você sabe que vai juntar isso do chão, não sabe? – perguntei. Levei um tapa na nuca. – Tá.

Vários bichos encheram a folhar, e o bicho feio número 1 estava marcado com um x.

- Só que, com o passar do tempo, várias outras famílias nobres surgiram. E estão interessadas no trono da família principal. – Rukia começou a juntar os desenhos do chão. – E então, está preocupado?

- Sim... Estou preocupado com o fato de que uma pessoa que desenha tão mal estar solta e cegando os outros com esses bichos feios. – respondi. Rukia me olhou com desprezo.

É o começo de uma grande amizade, definitivamente.

- Ichigo, a Kuchiki-san vai cuidar de você. – falou meu pai.

- Por que eu? E por que não as meninas? – perguntei.

- Nós estaremos no internato. – respondeu Karin. Gritei. Como aquelas duas entraram no carro sem que eu percebesse. – E simples, porque você é um alvo fácil.

- Como é que é? – gritei.

- É a verdade. – Rukia se intrometeu. Ela estendeu a mão. – Não vou deixar te machucarem.

- Isso é maluquice, pai. – reclamei. – Sério. Eu não preciso de uma babá.

- Eu não sou uma babá. – retrucou Rukia.

- Ela não é uma babá. – gritaram todos.

- Que seja! – berrei. – Além disso, eu sei me cuidar.

- Não sabe não. – retrucaram em uníssono.

- Ichigo, você não tem escolha. Essa decisão não é sua. – Isshin assentiu para si mesmo. – Espero que com a Kuchiki-san, você crie algum juízo.

- Até parece. – revirei os olhos.

Entrei no carro e meu pai imitou o gesto. Rukia pulou em cima das meninas.

- ELA VAI PRA CASA? – berrei.

- Sim. – responderam.

- Ela não... ela não vai dormir no meu quarto, não é mesmo? – perguntei.

- É claro que não. – respondeu Yuzu.

Fiquei observando a paisagem desaparecer. Eu daria um jeito de me livrar dela. Com certeza. Afinal, Kurosaki Ichigo não precisa de proteção.


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Notas finais do capítulo

Nosso Ichigo lindo e sexy sabe usar a palavra defenestrar hueheuheuehue. Kkkkkkkkkkk. O outro lado de Ichigo Kurosaki.