Mistérios da Lua escrita por uzumaki


Capítulo 8
Onde está aquela menina?


Notas iniciais do capítulo

Eae gente amada do meu coração! Eu vou postar hoje mesmo o capítulo porque periga de eu não entrar no PC amanhã. Um beijo para os meus leitores queridos e amados!
Isabela de Almeida Agostinelli
Gmusic
Silena s2 (deem uma visitada na história dela, que é MARA)
Philip Grasswood (Cadê vc meu filho?)
Isabela Martins
Débora Kinomoto
Mila Matos
Lyne Konig (história MARA, visitem!)
Livia Ramos
Iracema Pereira

Meus leitores amados, este é "Quadro de Honra" se quiser participar, comentem, mandem reviews, recomendem, favoritem, etc.!



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JOSH

Provavelmente foi a coisa mais egoísta que já vi Anne fazer. Me deixar no alto de um penhasco com Sophie jogada no meu colo, sozinhos, no meio de uma batalha? Era realmente muito egoísta. Mas infelizmente, eu não conseguia ficar bravo com Anne. Ela era minha amiga desde muito tempo, mesmo com a minha mãe não gostando dela, coisa que eu acho muito chata. Anne era maravilhosa. Mesmo tendo um temperamento difícil, muito difícil, ela conseguia irritar todos ao seu redor, dom que considero raro. Mas era óbvio que ela era incrível. Depois de tudo o que passou, aguentar com garra não seria meu forte. Mas eu tinha Anne, e ela era meu porto seguro. Quando eu ficava triste por não ter pai, quando eu brigava com a minha mãe... ela me consolava. Ela me animava. Daquele jeitinho dela, mas ela me animava. E era isso que eu mais gostava nela. A perseverança e a alegria, apesar de tudo que ela havia passado. Mas minha vida também não era assim tão fácil. Eu tinha que levar Sophie para um lugar seguro.

— Ajuda! - gritei, estupidamente no meio da Ponte. Estavam todos no Hospital, óbvio. Às vezes sou meio leso, sabe? Mas mesmo assim, um vivente saiu sabe se lá onde e me ajudou a arrastar Sophie até o Hospital. Descobri que o cara se chamava Thiago e era amigo de Sophie. E claro, vinha ver um amigo no Hospital. Eu me senti mal, e queria ajudar o cara, que estava desesperado, mas eu estava arrastando Sophie. O surto de energia que havia surgido quando eu estava ajudando Anne havia me deixado na metade do caminho. Novamente me lembrei do porque eu estar ali, me esforçando com o peso de Sophie. Anne. Não me deu raiva. Impressionante.

— Alguém, por favor? - perguntei de novo ao chegar no Hall do Hospital Central. Vi uma ou duas pessoas que Sophie havia me apontado durante nosso passeio, mas ninguém mais.

— Ah, caramba! - falou um homem, tocando no meu ombro. - Essa menina é Sophie Dellarge?

Eu me virei, ainda carregando Sophie no colo. Epa. Este é o pai da Anne. Eu havia visto estátuas dele pelos parques que passamos.

— Ér... eu acho que é. - respondi, colocando delicadamente Sophie em uma poltrona. Ora, eu realmente não sabia qual era o sobrenome de Sophie.

— Como assim, acha que é? - ele franziu a testa, procurando algo em meu rosto. - Você é o tal Josh?

— Sim, sou. - corei. Pelo menos ele não falou meu sobrenome.

— Então... cadê minha filha, Anne? - perguntou. Ai, ele perguntou da filha, o que eu faço? Anne mentia como uma atriz, fazia respostas em 20 segundos. Anos ao lado dela não haviam me feito um mentiroso hábil. Desisti. - Eu... eu não sei. Anne fugiu.

O pai de Anne paralisou. Me olhou com cara de "O que disse?" e depois relaxou. Depois colocou a mão no queixo. E os bebedouros começaram a tremer.

— Você... você é o pai da Anne, não é? - perguntei, novamente estúpido. Mas eu não queria que os bebedouros explodissem na minha cara.

— Bem, sim. - respondeu ele. Mas a atenção dele parecia estar longe. - Você tem ideia de para onde Anne poderia ter ido?

— Sinceramente, tenho sim. - falei - Ela pode ter ido de volta para casa, mas eu não sei como ela faria isso, já que não sabe como se teletransportar e...

— Ed! - gritou o pai de Anne. Então saiu andando para o balcão de informações. - Onde está Ed Dellarge?

— No quarto 1040, senhor. - respondeu uma garota loira.

— Obrigado. - agradeceu ele - E... Josh, venha comigo. Alguém por favor pode colocar essa menina ruiva em uma maca e me acompanhar?

Assim que ele disse isso, me lembrei da Sophie. Mas que droga, ninguém havia atendido ela ainda. Me virei e quase saí gritando. Um conjunto de roupas de médico flutuantes estavam colocando Sophie em uma maca. Dei um passo para trás e pechei em uma das roupas. Elas eram moles e se desmantelaram no chão. Mas a garota loira do balcão estalou os dedos e elas voltaram a ser o que era. As luvas cirúrgicas inclusive fizeram com o dedo do meio um gesto impróprio para mim. A garota loira só sorriu.

— Venha, menino. - chamou o rei.

— Estou indo. - respondi. Mas o rei já disparava na frente. Pra alguém que devia ter uns 48 anos, ele era bem ágil. Corri ao lado dele, que entrou no elevador. Aquela correria toda, para quê, eu não sabia. Entramos no elevador e ele apertou o botão o 10º botão. Alguns segundos a mais e "plim" as portas se abriram. O rei voltou a correr. Eu o acompanhei, quase sem fôlego. Quando chegamos no quarto, não havia ninguém. Apenas mais conjuntos de roupas no chão. Corri para o outro canto do quarto e abri o armário. As roupas de Anne não estavam lá.

— Que droga! - gritei, assustando o rei - A Anne fugiu. As roupas dela não estão aqui.

— E ela levou Ed. - disse o rei, sombrio. - Nem posso imaginar o quanto serão atacados juntos.

— Atacados? - perguntei, com calafrios. - Atacados por quem?

— O Exército da Lua. - respondeu o rei, mais sombrio do que nunca. - A Lua mandará seus maiores aliados para impedir que Anne descubra seus antepassados.

— A Lua? - falei - Tipo, a Lua? Uma mulher prateada, com roupas de zebra também prateadas? E com um sorriso maníaco?

— Como sabe disso? - perguntou o rei, engolindo em seco.

— Nós já fomos atacados por ela, senhor. - respondi - E não foi nada bom. Anne quase caiu de um penhasco e... - comecei a contar a história inteira do que havia acontecido na Grande Árvore. O rei ouviu tudo com atenção, e quando contei que Anne havia ouvido da mulher prateada, que eu ainda tinha dificuldades de ver como a Lua, ele ficou arrepiado. E eu senti, que em algum lugar lá embaixo, certos bebedouros estariam tremendo.

— Então, você acha que Anne fugiu por causa disto? Do que aconteceu no penhasco?

— Sim, eu acho, senhor. - respondi, calmo.

— Pois bem. - respondeu o rei - Temos que achá-la. Mas Ed não é burro, certamente conjurou alguns feitiços. Eles devem estar invisíveis. Somente o Sol pode achá-los. E eu sei onde encontrar ele.

— Quem nós iremos procurar, senhor? - perguntei.

— O Sol. Mas ele só se mostra para quem prova seu valor. Enquanto isso, eu deverei ficar aqui, minimizando os danos.

— Mas como o senhor vai estar lá, se deve ficar aqui? - perguntei, com medo da resposta. O rei sorriu.

— É você quem deve encontrá-los, meu caro Josh. - respondeu ele, como se a ideia o divertisse. - Mas primeiro, espere Sophie acordar. O que provavelmente deve ser em algumas horas.

— Aonde exatamente o senhor vai me mandar? - perguntei, com vontade de chorar, o que talvez não fosse muito heroico, mas o rei estava me mandando praticamente para a morte. Uma parte minha minha dizia: " Ai, não, por favor, me deixe ficar aqui, em segurança, eu quero viver, nem cheguei ao 2º ano do Ensino Médio!" mas outra dizia: "Anne! Eu terei que encontrá-la! Aquela garota nunca mais vai fugir de mim!". Eu simplesmente odeio quando fico dividido. Mas engoli o medo e ouvi o rei falar:

— Para o Palácio do Sol, óbvio. - disse ele.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Acharam muito curto? Eu achei, mas depois capricho mais. Continuem acompanhando a história!



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