Pegando Fogo. escrita por hollandttinson


Capítulo 35
Real.


Notas iniciais do capítulo

Eu amo vocês mais do que tudo. Obrigada por todos os momentos das Fics e todos os reviews.



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POV: KATNISS.

Imagino o quanto deve ser ridículo ter que ler coisas como "estava tudo bem agora". Eu acharia ridículo se o lesse á alguns 4 anos atrás, mas hoje não. Hoje é a única coisa que me agrada, saber, ler e ver que está tudo bem. Que o meu Distrito vive em plena paz, é claro que todos nós temos nossa própria guerra interior e que nada pode ser realmente perfeito, mas no geral está tudo bem.

Digo isso quando desço as escadas da minha casa na Vila dos Vitoriosos e vejo Angelina correndo com Peeta pela casa. Digo isso quando vejo Tobias sorrindo com seus mínimos e quase imperceptíveis dentes ao ver seu querido papai fazendo pão na padaria. Digo isso quando passo na rua e vejo Gale abraçado á Delly em sua mercearia recém aberta, e ver a pequena Rachel em seus braços e o amplo sorriso. Digo isso quando vejo Prim e Rory de mãos dadas enquanto caminham para a escola ou para qualquer outro lugar. Digo isso quando recebo a ligação de mamãe dizendo que na Capital vai tudo bem e que o Dr. Aurelius ainda é um marido magnífico e que ela está feliz. Digo isso quando vejo Effie louca atrás de Enzo, seu único e provavelmente vai se assim para sempre, filho de apenas 2 anos de idade, ou quando Haymitch voltando da prefeitura, onde trabalha desde que se casou com Effie, e abraçando o garoto que costuma ficar muito tempo fora de casa brincando com a cabra de Prim. Digo isso quando recebo telefonemas de Finnick dizendo que está tudo bem, que Tysson não tem mais pesadelos e que Annie está em perfeito estado mental, principalmente depois do nascimento de Harry, de apenas 5 meses. Um garoto lindo, pelo que eu sei. Loiro e de olhos marcantes claros. Também é fácil dizer isso quando me lembro do casamento de Johanna com Ethan e do quanto ela parecia, pela primeira vez, a pessoa mais feliz do mundo.

– É um grande, grande dia!- Disse Effie olhando para o céu. Hoje nós íamos comemorar o aniversário de 3 anos de Angelina que estava vestida em seus trajes á rigor: Um belo vestidinho vermelho com florzinhas brancas. Seus cabelos estavam presos em duas tranças frouxas e seus cabelos negros faziam contraste com a pele bastante branca e os olhos azuis como safiras, como os olhos de Peeta que foram o meu refúgio desde sempre.

– É claro que é. Nem parece que ela está completando 3 anos, cresceu tão rápido!- Disse Prim, calçando os sapatinhos em Angelina.

Prim tinha 16 anos agora e tinha crescido muito, isso é claro. Parecia uma mulher feita, o que me faz lembrar que com a idade dela eu estava indo para os Jogos Vorazes. Apesar de todas as dores que me trouxeram aqueles Jogos, não me deixa triste lembrar de tudo o que aconteceu, é quase reconfortante. Apesar de todas as dores, eu tive Peeta em minha vida e todos os amigos que consegui depois disso, eu cresci com aqueles Jogos e pude ver Prim crescer, apesar de tudo.

– Onde está Peeta? Pensei que ele não fosse sair de casa hoje.- Disse Delly, terminando de arrumar as bolas de festa na minha sala de estar. Eu balancei a cabeça.

– Ele não quis sair, mas ele precisava fazer os últimos retoques do bolo então eu achei melhor que ele ficasse na padaria por hoje.- Eu disse, dando de ombros.

A padaria dos Mellark foi reconstruída e estava tendo muito sucesso, até porque: Todos os Distritos encomendavam seus melhores bolos aqui, e os melhores pães também eram nossos, o que nos dava uma garantia boa de dinheiro. O Sr. e a Sra. Mellark ajudavam fazendo os pães e Peeta fazia os bolos e tudo que precisasse ser decorado. Como hoje era o aniversário de Angelina, a padaria ia ficar fechada o dia todo, mas depois decidimos abrir ela.

– É, o Gale também queria fechar a mercearia hoje, mas de que ia adiantar? Fechada ou não, ele não ia poder fazer nada, então mandei ele ficar por lá.- Disse Delly, se virando para Rachel que estava ameaçando chorar. Rachel tinha os cabelos loiros e macios como os de Delly, apesar de ter os olhos da mesma cor de Gale e a boca no mesmo formato, Rachel era apenas Delly, em tudo: Essência, sorriso, gestos. E daí que ela tinha menos de 2 anos?

Gale e Delly abriram uma mercearia logo depois de seu casamento, lá eles vendem apenas as coisas que eu e Gale conseguimos na floresta, ou seja: Carne fresca, frutas tiradas das árvores e o leite da cabra de Prim, que ainda é muito pedido. Apesar de hoje em dia nós termos a comida que vem da Capital e de todos os outros Distritos, não é fresco e nós temos que temperar bastante, sem contar que a comida é mais cara por causa dos impostos que temos de pagar e tudo mais que envolve uma república, então é bem mais fácil comprar esse tipo de coisas á Gale e Delly. Mas Delly fica mais tempo na escola do que na mercearia, já que ela cuida das crianças por lá. Ou então, ela fica na casa de Hazelle que é costureira agora e fica muito com Rachel quando é preciso. Em qualquer caso, Gale e Delly tem algo para chamar de seu, e eles construíram uma casa do lado da mercearia, onde antes era a minha casa e são muito felizes lá, graças á Deus!

– Quem você mandou ficar por lá?- Gale entrou e fechou a porta com um sorriso. Estava segurando um embrulho enorme e olhava com admiração para Angelina que abriu as mãos em direção á ele.

– É pra mim?- Ela perguntou e ele concordou com a cabeça.

– Mas você só vai ganhar depois, está bem? Agora você tem que ficar quietinha pra a mamãe conseguir arrumar o seu cabelo direito.- Eu disse, colocando Angelina no colo. Ela ficou de cara emburrada porque detestava ficar sem ganhar presentes e ela ama ganhar presentes. Ela também é altamente birrenta, não sei de quem ela puxou isso.

– Calma, pequena, você vai gostar do presente, vai sim.- Disse Gale, indo para dentro da minha casa, em direção á cozinha.

– Você viu Peeta no caminho?- Perguntei alto.

– Não! Mas eu vi sua mãe chegando, ela estava perto da entrada quando encontrou com Cinna, Portia e Haymitch, eles estão bem perto.- Disse Gale. Quando ele voltou, pegou Angelina no colo enquanto eu ia até a porta. Mamãe sorriu para mim e me deu um abraço forte.

– Senti saudade de você, querida. Como está? E essa menina linda! Feliz aniversário, meu amor!- Disse mamãe, indo até Angelina e entregando o seu presente. Angelina olhou para mim e entregou o presente na minha mão. Eu pisquei para ela. Boa menina. Abracei meu padrasto e ele me deu um beijo na testa.

– Você parece ótima, Katniss. É bom vê-la assim, querida.- Ele disse, pegando as minhas mãos fraternamente.

Ouvi alguém dizer uma vez que Aurelius tem um pouco de medo de mim, não medo de que eu possa fazer algum mal contra ele, mas medo de que eu possa rejeitá-lo, porque eu fui altamente apegada ao meu pai e podia achar ruim que minha mãe tivesse arranjado outra pessoa, mas eu estava bem longe de pensar algo do tipo. Gostava dele e da relação que tinha com a minha mãe, além de considerar que ela merecia ser feliz ao extremo.

– Muito obrigada, Aurelius. É bom vê-lo também! Fique á vontade.- Ela disse, apontando para a minha sala. Ele sorriu e acompanhou mamãe nos mimos á Angelina. Cinna sorriu abertamente para mim, seus braços estavam abertos e eu pude me aconchegar á ele. Sorri feliz.- Cinna.

– Katniss. Você está maravilhosa, garota!- Ele disse, colocando a mão no meu ombro para me analisar. Eu sorri.

– Excepcionalmente perfeita!- Disse Portia, concordando. Eu sorri para ela também e lhe abracei.

– Acho que nunca a vi tão feliz, isso não é maravilhoso?- Disse Haymitch que tinha passado por mim sem cumprimentar e já estava sentado ao lado de Angelina, mostrando para ela uma boneca maravilhosa que ele tinha lhe dado de presente. Olhei para ele de cara feia.

– Não era para abrir o presente, Haymitch.- Eu disse, fechando a porta. Ele deu de ombros e Effie revirou os olhos.

– Eu disse á ele, mas quem disse que ele me escuta?- Perguntou Effie. Haymitch revirou os olhos.

– Ora, se você fizesse alguma coisa que preste, falasse algo interessante, quem sabe eu te ouvisse? Agora, porque não para de reclamar e me dá Enzo aqui? Tenho certeza de que ele prefere ficar com o papai aqui.- Disse Haymitch, erguendo os braços para o filho que foi feliz. É claro que ele estava feliz, Haymitch fazia a maior parte das coisas que Enzo queria, principalmente para irritar Effie que nesse exato momento estava quase soltando fogo pelas ventas.

– Amo chegar aqui e já sentir esse espírito feliz!- Disse Peeta, aparecendo. Eu sorri para ele e para o bolo que ele trazia. Era rosa e tinha bonequinhas de açúcar e em cima tinha uma vela enorme com o número 3. Ele colocou o bolo sobre a mesa e veio até Angelina, lhe entregar um embrulho.- Não pode abrir agora, mas pelo menos você sabe que eu trouxe para você.- Angelina sorriu.

– Obigada, papai!- Ela disse, pulando no pescoço dele e lhe dando beijinhos estalados na bochecha. Eu sorri boba.

– Certo, já são quase 5 horas, os convidados já devem estar chegando, vou ver se Tobias acordou para lhe dar banho e arrumá-lo. Já volto.- Eu disse, subindo as escadas.

Meu filho se mexia em seu berço. Estava virado para a janela, onde ele podia ver o pôr-do-sol e toda a floresta. Suas mãos abriam e fechavam ao redor de um brinquedinho de pano que a Sra. Mellark o tinha presenteado quando nasceu. Folhas do outono caiam lá fora e ele parecia estar apaixonado por aquilo. Sorri minimamente para aquilo. Sua roupinha azul bebê estava pousada sobre a cama, apenas esperando que ele a vestisse.

– Olá, meu amor.- Falei baixinho não querendo assustá-lo. Ele me olhou e seus olhos brilharam.- Vamos tomar banho?- Perguntei, tirando-o do berço.

Seus olhos eram quase cinzas, mas não eram da mesma cor que o meu, eram de um cinza indo para um azul bebê. Como se meus olhos quisessem ter ido até ele e ele tivesse dito que não, que seus olhos deviam ser como os de Peeta. Internamente, rezo todos os dias para que seus olhos fiquem azuis como os de meu marido. Tobias também era muito branco, mas seus cabelos eram loiros como os de Peeta, se não, mais claros.

– Está com fome, meu amor?- Perguntei enquanto tirava a sua roupinha. Ele não sabia falar e nem andar, apesar de já engatinhar. Na verdade, seus dentes cresceram rápido demais para o meu gosto. Ele tem apenas 9 meses e já tem esses dentinhos pequenos e já engatinha.

– Acho que ele está com fome.- Disse Peeta, entrando no quarto com uma mamadeira de leite que ele devia ter preparado na padaria porque eu não me lembrava de nada do tipo na minha cozinha. Eu sorri para ele.

– Certo, me ajude.- Eu disse, entregando Tobias á ele enquanto ia até o banheiro ligar a torneira da sua banheirinha. Quando voltei, Peeta estava fazendo cócegas com a boca, na barriga de Tobias. Meu filho gargalhava feliz e Peeta o acompanhava. Tão parecidos, tão lindos, tão meus. Peeta me viu e pegou a roupa de Tobias em cima da cama.

– Agora está na hora de tomar banhinho pra ficar bem cheiroso lá em baixo, não é?- Ele conversava com nosso filho. Eu sorri.- Vá para a mamãe.- Peguei Tobias e o coloquei na banheira. Ele fazia barulhos com a boca enquanto eu lhe dava banho e Peeta ficava fazendo palhaçada. Até eu ria daquelas besteiras infantis e lindas dele.

– Certo, ele já está cheiroso!- Eu disse, enxugando-o. Peeta concordou com a cabeça e me entregou a roupa. – Não vai descer para ficar com os outros?

– Algumas crianças já chegaram e eu achei melhor descer com você e Tobias. Effie quer tirar milhões de fotos, você sabe que ela sempre faz isso! Mas é a primeira vez que Tobias está conosco... Em carne e osso, no braço.- Disse Peeta, porque eu estava grávida no último aniversário de Angelina. Eu concordei com a cabeça. Ouvimos um barulho na porta e nos viramos. Angelina vinha segurando uns 3 embrulhos enormes. Peeta foi até ela ajudá-la.

– O tio Finnick acabou de chegar!- Ela explicou os presentes. Mas 3?- A tia Johanna e o tio Ethan também.- Peeta sorriu abertamente. Ele sentia muita falta de Ethan e de Gabreel, apesar de o mais novo ainda morar conosco, ele trabalha muito. Gabreel trabalha com Haymitch na prefeitura.

– Já vamos descer, diga á eles.- Disse Peeta, colocando os presentes em cima da cadeira de balanço que eu usava para pôr Tobias para dormir. Angelina concordou com a cabeça e olhou para Tobias, seus olhinhos brilharam.

– Posso ficar ati um pouquinho pla ver o Bias papar?- perguntou, se aproximando de mim e tocando o pezinho de Tobias com o dedo indicador. Eu sorri para ela.

– É claro.- Eu disse. Peeta deu de ombros e se sentou ao meu lado.- Não vai descer?

– Não. Eu gosto desse momento família, sabe? Quando estamos juntos com os nossos filhos e eu posso sentir que nada no mundo pode nos separar, que nada no mundo pode abalar nossa felicidade, nada pode nos machucar.- Disse Peeta, abraçando a minha cintura e tocando as costas de Angelina que sorriu um pouquinho e se levantou, indo para o colo de Peeta que lhe deu um beijinho na bochecha. Eu sorri.

– Eu me sinto assim também.

– É bom não é?

– É mais do que bom. Mas sabe o que é melhor? Saber que não é apenas um sentimento. É uma certeza. Nada pode nos machucar agora, Peeta. O perigo se foi.- Eu disse, me virando para Tobias que sugava o bico da mamadeira com vontade. Sorri para o meu filho.

– Peligo?- Perguntou Angelina com os olhos arregalados. Peeta balançou a cabeça e apertou Angelina em seus braços e o outro na minha cintura.

– Não precisa se preocupar, meu amor. Está tudo bem. Nós estamos aqui e enquanto nós estivermos aqui, nada vai tocar em você.- Ele disse.

– Nada?- Ela perguntou, me olhando profundamente. Eu sorri.

– Nada. Nem ninguém.- Eu disse, sorrindo para ela. Nós 3 sorrimos juntos e Tobias fez um barulhinho, nos fazendo gargalhar. De repente eu estava chorando.

– Mamãe! Puquê cê ta cholando? Não chola, mamãe! Você é uma lainha linda, não é, papai?- perguntou ela, se ajoelhando na minha frente e segurando o meu queixo. Seus olhos azuis me itavam com expectativa. Eu sorri para Peeta.

– Eu sou?

– É claro que é. Minha rainha. E ela é minha princesa, e o Tobias é o nosso príncipe. Nós somos uma família real.- Disse Peeta, sorrindo bobo. Eu balancei a cabeça.

– Contos de fada tem finais felizes.- Eu disse. Vi Peeta balançar a cabeça.

– Mas isso não é um conto de fada, é a realidade, está acontecendo aqui e agora. E nesse exato momento, nós somos reais.- Ele disse, e se inclinou me dando um beijo. Ouvimos palminhas e encontramos Angelina pulando feliz. Eu sorri. Ela sempre ficava assim quando nos beijávamos. Peeta me acompanhou na risada.

– Esse é o melor lugar do mundo!- Ela disse, abrindo os braços e abraçando á nos 3, eu, Peeta e Tobias. Eu sorri.

– É claro que é, esse é nosso refúgio.- Eu disse, sorrindo.

Eu gostaria de dizer que eu e Peeta vivemos felizes para sempre, mas não dá pra viver feliz para sempre. O para sempre não existe para meros mortais, mas posso garantir que foi bom enquanto durou e durou por toda a nossa vida. Gosto de pensar que no futuro, meus filhos estarão contando a história de um casal que se conheceu por um acaso, numa noite de chuva e de fome, em um Distrito massacrado. Que o papai delas foi forte e amou aquela menina guerreira por tempo suficiente até que ela percebesse que também o amava. Gosto de imaginar Angelina velhinha contando essa história para os seus filhos e netos, e gosto de imaginar seus belos olhos azuis brilharem quando ela falar que seus pais foram seus heróis, que eles estavam pegando fogo enquanto o mundo dormia, que nós fizemos o mundo acordar com o nosso amor e a nossa chama, que ela nasceu de uma faísca. De um amor avassalador, como uma guerra entre Distritos. Gosto de pensar em Tobias sorrindo abertamente para aquela criancinha linda em seu colo, enquanto ele explica o porquê de ele gostar tanto de tordos. Minha mãe foi um tordo, é maravilhoso imaginar sua voz dizendo isso. E sabe o que mais? Meu pai foi as suas asas, meu querido pai a ajudou a voar por Panem numa rebelião. E eles se amavam tanto, puxa! Quanto eles se amavam. Apesar de tudo, nada pôde apagar ou magoar o amor que sentiam um pelo outro. Dou risada internamente ao imaginar o sorriso aberto e grande do meu filho ao lembrar de mim e de Peeta, seus amados e queridos pais.

– Um dia a minha mãe me disse que nos contos de fada as pessoas vivem felizes para sempre e papai lhe disse que preferia histórias reais, porque elas não tinham um fim. Elas vivem para sempre, nas nossas lembranças, em fotografias, em histórias contadas e passadas de geração á geração. Então eu lhe disse: "Mamãe, isso é real? O amor que você e papai sentem um pelo outro, é real, mamãe?" E ela me disse: Sim, Angelina. É real.- Disse Angelina antes de levantar para receber os aplausos de seus fãs. Ela estava lançando seu primeiro livro "Pegando Fogo", onde ela contou a história de sua família. Da platéia, eu e Peeta aplaudimos nossa flor, nossa lua, nossa esperança, nossa história.

Nossa história que é real e que eu tenho certeza, ficará marcada na memória de cada pessoa que foi tocada. Nossa história que instiga as pessoas de que o amor existe e que a esperança não morre nunca, mesmo que você morra. Então, eu deixo o mundo feliz ao saber que deixei minha marca no mundo, que eu toquei os corações que precisei, que salvei as vidas de que precisei, inclusive a minha. Deixo o mundo com aquele sentimento bom no peito de que venci o Jogo mais difícil que existe no mundo: O jogo da vida. E não existe nenhum outro jogo á jogar além desse, esse é o the end.

(...)


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Notas finais do capítulo

Então, gente. É o fim, desculpa. Eu sei que provavelmente decepcionei a maior parte dos meus leitores escrevendo um fim assim, mas apesar disso, estou satisfeita com tudo o que aconteceu e todo o tempo que passei com vocês, de Meu Refúgio á Pegando Fogo, vocês foram meus amigos e companheiros e me incentivaram a escrever a melhor história que já escrevi em toda a minha vida, com certeza vou me lembrar de vocês quando eu for uma escritora famosa, podem apostar!
Quero agradecer á todos que recomendaram a Meu Refúgio e essa, vocês foram meu maior incentivo, meus maiores amores. Á todos os leitores que gastaram os minutos de sua vida lendo e escrevendo reviews, aos leitores que infelizmente chegaram agora, mas pelo menos chegaram! Á todos que estão lendo Meu Refúgio agora para depois ler Pegando Fogo, que vocês se emocionem tanto quanto os leitores antigos.
Enfim, obrigada por tudo e eu estou muito feliz de estar terminando essa etapa da minha vida de escritora. Acreditem: Eu estou chorando agora. Amo vocês, de verdade. Se quiserem continuar se comunicando comigo, já sabem como me encontrar: Twitter: @justjhutch.
Até qualquer outra fic, se eu conseguir escrever uma tão boa quanto. Duvido.
Beijos de coração.