Escrito Nas Estrelas escrita por Bárbara Sousa
Emily acordou em um hospital. As paredes e a roupa de cama eram brancas. Sua mãe estava ao seu lado, sentada chorando. Ela olhou para sua mãe disse quase em um sussurro:
- Por que está chorando?
Sua mãe olhou para ela como se ela tivesse nascido de novo.
- Graças a Deus – disse sua mãe fazendo sinal da cruz – você esta bem.
- Como vim parar aqui?
- Os médicos disseram que alguém a deixou na porta do hospital. Uma enfermeira disse que estava saindo e viu você desmaiada em frente á porta do hospital.
- Ela não viu quem me deixou aqui? – disse Emily quase sussurrando.
- Infelizmente não.
Emily ficou pensando. Será que o homem misterioso havia levado ela ao hospital?
Emily foi interrompida de seus pensamentos por sua mãe.
- Os policiais querem falar com você. A respeito do que aconteceu.
- Esta bem.
Sua mãe saiu do quarto para que os policiais pudessem conversar melhor com ela. Os policiais entraram e era o mesmo homem que havia segurado seu braço no restaurante.
- Você não é o...
- Policial Steven e meu parceiro Chris – disse interrompendo-a e mostrando seu distintivo falso.
- Nós queremos fazer algumas perguntas pra você. Importa-se? – disse o tal de Chris.
Emily não acreditava que esses eram seus nomes verdadeiros, mas ignorou seu pensamento.
- Ok. – disse séria.
- Por que você estava lá? – perguntou o loiro.
- Eu estava lá porque havia saído de um restaurante, depois de conversar com...
E Emily não terminou a frase, pois o “policial” loiro havia feito um sinal para ela não terminar.
- Depois de conversar com Vee – mentiu ela.
- E ai meu pneu furou e sai do carro para ver se poderia haver alguém para me ajudar. – continuou Emily.
- Não pensou no celular?
- Não, não. Eu estava no meio do nada, no escuro e nem sequer passou pela minha cabeça usar o celular. – disse irônica.
Eles simplesmente sua ironia e prosseguiram:
- Voce se lembra do que aconteceu? – disse seu parceiro.
- Eu me lembro de um homem que...
Emily havia se lembrado do homem que havia chupado seu sangue. Depois de lembrar-se disso, um medo fora do normal tomou conta de seu corpo. Ela colocou a mão no seu pescoço e lá estava o curativo.
- Vocês não são policiais... Então o que são? – disse ela.
Após ela dizer isso, eles pareceram nervosos.
- Não pode saber o que somos. – disse o loiro.
- Mas nós podemos te ajudar. – disse seu parceiro.
Emily pensou se deveria contar a eles o que havia acontecido... Não! Não iria contar! E se eles achassem que ela era louca? E outra, ela não sabia o que eles eram!
- Conte para gente o que aconteceu – disse seu parceiro.
- Conte quem vocês são e assim eu contarei. – Emily disse séria.
Seu parceiro ia falar algo, mas foram interrompidos, pois a enfermeira entrou no quarto e disse:
- Horário de visita encerrado.
Eles tiveram que sair do quarto. Deixando Emily sozinha pensando.
***
Sam e Dean saíram de lá impressionados. Seus disfarces nunca deram errado... Ou melhor, quase nunca.
- Dean você já viu aquela garota em algum lugar?
- Não. – mentiu ele.
Sam o olhou com um olhar de “não minta para mim”.
- Ta tudo bem – confessou ele – eu conversei com ela algumas horas antes de acontecer o acidente.
Sam não disse nada, só abriu a porta do Impala e entrou no carro.
- Voce acha que eles têm alguma ligação? – perguntou Dean.
- Talvez. A garota tem o mesmo símbolo no pulso que todos os outros que nós vimos.
Dean não disse nada, na esperança de que Sam continuasse.
- Bobby me ligou e disse que esse símbolo é chamado de Filiis Dei, que significa descendente de Deus.
- Então quer dizer que todas essas pessoas que morreram eram descendentes de Deus? – disse Dean sério.
- Sim.
- E por que vampiros matariam essas pessoas?
- Não sei.
Sam e Dean dirigiram em direção à casa de Bobby.
Bobby estava sentado numa mesa pesquisando porque os vampiros poderiam querer matar aquelas pessoas.
Os meninos chegaram à casa de Bobby e se sentaram no sofá, como se esperassem Bobby dizer alguma coisa.
- Esses símbolos significam que essas pessoas eram filhas de Deus. Agora porque os vampiros estão matando elas eu não sei.
Eles ouviram um barulho de asas. Era Castiel.
- O que você sabe sobre essas pessoas? – perguntou Dean.
- São filhos de Deus.
- Isso nós sabemos, mas como Deus teve um filho? – disse Sam.
- Acho que do jeito clássico – disse Bobby sério.
Castiel olhou sério para Bobby. Dando-lhe a resposta de que Deus não havia dormido com nenhuma mortal.
- Deus desceu a Terra no ano 1994 no mês de Março. Ele procurou uma mulher que fosse estéril, mas não imaginou que...
E de repente sumiu.
- Que legal da parte dele. Ele conta só a metade da história.
***
Emily teve que ficar três dias no hospital, pois havia perdido muito sangue. E teve que fazer alguns exames, para ter certeza que estava bem e quando pode sair daquele lugar, deu graças a Deus.
Depois de uma semana, ela voltou a sua rotina normal. Logicamente, estava com medo de que acontecesse de novo, porque até onde sabia o cara que havia chupado seu sangue estava vivo. E havia se arrependido severamente por não ter contado aos “policiais” o que havia acontecido naquela noite que queria apagar da memória. Mas não podia, porque o dente daquele homem havia deixado marca.
Emily estava indo para casa. E estava passando em frente a um beco, quando sentiu apenas uma mão em sua boca e alguém a puxando para dentro daquele buraco.
Emily estava envolvida nos braços de um homem. E começou a se debater e chorar, pois estava assustada com o que estava acontecendo e estava com medo de que fosse atacada de novo.
O homem lhe virou para frente dele. Quando viu que era o “policial”.
- Calma! – disse ele gritando e tentando acalma-la.
Emily estava mais calma, quando conseguiu falar alguma coisa.
- Quem é você?
Ele não quis falar no momento. Mas viu que ela estava assustada e com medo.
- Dean Winchester.
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