Escrito Nas Estrelas escrita por Bárbara Sousa


Capítulo 12
Capítulo 12




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Sam e Dean estavam no carro. Indo em direção á uma cidade muito próxima a NewBury. Lá eles encontrariam um galpão, onde era um dos ninhos de vampiros e Dean estava dirigindo em alta velocidade, pois os vampiros poderiam atacar a qualquer hora.

- Preciso da ajuda de vocês. – disse Castiel; aparecendo do nada no banco traseiro.

Quando Dean ouviu a voz do Castiel, quase perdeu o controle do carro.

Dean estava xingando Castiel de todos os nomes. Mas Sam finalmente perguntou:

- Para que vo...

- Você quer nos matar?! Só pode ser isso... – disse Dean interrompendo Sam, mas ao mesmo tempo sério e bravo.

- Eu preciso da ajuda de vocês. – repetiu Castiel.

- Para que? – perguntou Sam.

- Emily...

- O que tem ela?

- Ela se apaixonou.

- Por quem? – perguntou Dean.

- Por Jason.

- E quem é esse? – perguntou Sam.

- Um... Vampiro.

- E ela sabe?

- Não. Mas o que não entendo é que...

- O que? – perguntou Sam.

- Que ele foi o mesmo vampiro que salvou ela do outro. Uma noite antes de ela parar no hospital.

- Então, ele está do nosso lado certo? – perguntou Dean.

- Não existe nenhum vampiro bom. Só uma minoria... Que devem estar mortos agora mesmo.

- Então, o que devemos fazer? – perguntou Sam.

- Continuar o que estão fazendo, mas depois voltar a NewBury e me ajudar a protegê-la. Qualquer um pode se aproximar dela agora e não quero correr este risco.

E sumiu.

Sam e Dean foram em direção ao galpão. Mataram o ninho que havia ali e voltaram a NewBury, como Cass havia pedido.

***

Emily ouviu vozes no andar de baixo, no começo estranhou, mas se lembrou do amante de sua mãe.

Ela se levantou, pegou uma toalha e foi tomar um banho. Vestiu um short jeans, uma blusa branca e por cima uma blusa xadrez vermelha e ficou descalça.

Quando desceu, havia uma menina que devia ter sua idade... Ou mais. Ela estava usando um vestido branco de renda e um salto médio da cor da pele. De fato, ela era bonita. Ela tinha cabelos ruivos lisos, olhos mais verdes que o mar quando limpo.

O homem, que na certa, era o tal de “Robert” estava de terno. O que dava a ele impressão de que era alguém importante.

- Filha! Que bom que acordou! – disse Katherine.

Emily deu um sorriso fraco.

- Conheça Robert e Melissa. – continuou sua mãe.

Robert foi em direção a Emily, para cumprimenta-la com um aperto de mão. E enquanto estava a cumprimentando, olhou descaradamente para suas pernas.

Emily percebeu lógico, não tinha como não perceber. Mas sua mãe era “cega” e não viu nada.

Melissa ia ir a sua direção, mas Emily deu um “tchauzinho” com a mãe, que deixou bem claro que não rolaria um beijinho de “boas vindas a minha casa”. Porque, ela não era bem vinda.

- Eles, vão... – disse Katherine.

- Morar com a gente? – disse Emily séria; E a interrompendo.

- É...

Katherine não esperou ela responder.

- A Melissa vai ficar com o quarto de hospedes. Que agora é dela.

- Ta... Desde que ela não atrapalhe minha vida, estou de boa...

Ficou um silencio. E após Emily dizer isso, subiu para o seu quarto.

Emily estava na cama, com seus fones de ouvido e lendo uma revista. Quando viu a porta se abrir... Era Melissa.

- O que você esta fazendo aqui? – perguntou Emily séria e deixando a revista de lado.

- Que legal... Assento na janela... Sempre quis um desses.

Emily deu um sorriso fraco.

- Olha... Eu sei que você não gosta de mim. Não estou te julgando, pois no seu lugar também não gostaria de outra garota que mal conheço na minha casa... Mas para deixar bem claro, eu também não aprovei quando minha mãe me disse que estava “namorando” uma mulher casada. Mas acho que se eles estão felizes... Nós devemos ficar também. – disse Melissa, com uma voz meiga e doce.

Emily demorou a responder, porque por mais que não gostasse, ela estava certa. O que importava, era a felicidade de sua mãe, certo?

Emily deu um sorriso fraco em forma de “ta”. Melissa percebeu, então disse:

- Então tá. Se quiser conversar... Estou no quarto ao lado.

Emily deu outro sorriso fraco e Melissa se retirou do quarto. E assim, Emily pode voltar a escutar música e ler a revista.

***

Sam e Dean voltaram para NewBury, por conta do pedido de Cass. Quando eles voltaram, havia vários jornais relatando outros acidentes. Sam pegou o jornal e levou em direção a Dean.

- Outro acidente!

- Mas o que há de errado com essa cidade? – disse Dean indignado.

- Não sei. Nós vamos lá ver?

- Nem precisa... Já sei o que é. Vampiros.

- Você acha que a mais descendente de Deus nessa cidade?

- Acho que sim. Por que haveria outros ataques, então?

- Pode ser.

- Acho que Deus criou um ninho aqui. – disse Dean.

Sam deu uma risadinha. E entraram no carro e foram em direção ao Hotel em que estavam hospedados.

- Sabe Sam... Batemos nosso recorde na quantidade de tempo, em uma cidade. – disse Dean, abrindo a porta do quarto.

- Também acho.

Quando eles entraram, levaram um susto. Pois Castiel já estava lá esperando por eles.

- Vocês demoraram. – disse Castiel.

- É. Matar um ninho com mais de dez vampiros não é fácil, sabia? – disse Dean.

- Os ataques aumentaram. – disse Castiel.

- Não diga! – disse Dean com ironia.

- Cass, quantos descendentes de Deus existem nessa cidade? – perguntou Sam.

- Só nessa cidade?

- É... Só nessa cidade. – disse Sam.

- Não sei. Uma quantidade enorme.

- Mas eles não têm anjo da guarda? – disse Dean sério.

- Já tiveram... – disse Castiel.

- O que aconteceu com eles? – perguntou Sam.

- Foram mortos...

- Por quem? – perguntou Dean.

- Pelos anjos de Lúcifer.

Eles não responderam.

- Lúcifer conseguiu mandar metade de seu exército de anjos para o céu. Não me pergunte como. Mas conseguiu. E se o anjo da guarda do descendente morrer é mais fácil de mata-lo.

- Então, se você morrer... Há mais chances de Emily morrer? – perguntou Sam.

- Sim. – disse Castiel sério.

Castiel não esperou eles responderem.

- Por isso pedi a ajuda de vocês. Primeiro porque Emily pode estar correndo perigo com Jason e segundo, se eu souber que ela esta sendo protegida pelos dois, eu poderei ajudar lá em cima.

- Mas o que nós faremos com Jason? Chegar nela e dizer: “Ele é um vampiro, não namore ele”? – disse Dean.

- Mate-o. – disse Castiel.

E sumiu. Deixando eles sozinhos no quarto.

***

Emily ia se encontrar com Jason. Ela ficou a mesma roupa que estava só colocou um Nike preto e desceu as escadas.

- Aonde você vai? – perguntou Katherine.

Emily foi até a cozinha e viu sua mãe preparando o jantar.

- Desde quando você cozinha? – perguntou Emily.

- Aonde você vai? – repetiu Katherine.

- Vou sair... Com um amigo meu.

- Tome cuidado. Está tendo muitos ataques aqui...

Emily já ia saindo e ouviu sua mãe gritando:

- Não volte tarde!

Jason pediu para que ela o encontrasse em um restaurante. Mas quando chegou lá estava fechado e a rua estava deserta e escura.

Ela esperou por um tempinho, mas depois foi embora.

Ela estava andando na rua, até que sentiu que estava sendo seguida. Ela começou a correr e chorar. Com medo de que acontece o mesmo na noite de antes ir para o hospital.

Ela estava correndo e foi parar em um lugar mais deserto do que a rua do restaurante.

Ela correu muito, mas começou a cansar e foi diminuindo o ritmo. Até que sentiu algo no seu pescoço e sentiu seu sangue escorrer.

Emily sentiu uma mão nos seus braços e foi colocada para longe do homem. E viu dois homens e o outro cortando a cabeça do outro.

Quando conseguiu vê-los com mais clareza, eram eles... Os homens que haviam aparecido em seus “sonhos”.


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