(Gumi narra...)

Eu simplesmente surtei! Miku caiu no chão e desmaiou, e nenhum dos dois percebeu. IA, Lily e Meiko foram ajudá-la, Teto começou a gritar com eles, e Rin, Luka e Gakupo e foi chamar as enfermeiras. Eu fiquei descontrolada! Fui até os dois, que já tinham caído no chão e estavam se agarrando, e comecei a chutá-los. Chutei em suas costas, costelas, barriga, o joelho, só chutava, até que eles pararam com a dor que sentiram dos meus chutes. Os dois olharam pra mim com raiva, mas depois deram atenção aos berros de Teto:

– SEUS IDIOTAS! VOCÊS SÃO UNS CORVARDES VAGABUNDOS! BATENDO NELA ASSIM?

–O que? Ele me deu um soco e você acha que não tenho o direito de revidar?

– Seu merda! Eu te ataquei por que você beijou a Miku! –Len disse, vermelho, enquanto se levantando.

– Calados! – Eu gritei.

Eles olharam pra mim com uma fúria ardente em seus olhos, mas obedeceram. Eu falei alto e claro:

– Vocês por acaso perceberam, que a única realmente e literalmente ferida por seus ataque foi a Miku? Olhem! – Eu apontei para o chão perto do piano, onde se encontrava Miku, deitada no chão, inconsciente. IA, Lily, Meiko, e Teto ao seu redor.

Eles começaram a ir até ela, mas eu os segurei.

– Onde vocês pensam que estão indo, babacas? Vocês não vão chegar um centímetro perto dela.

Len se foi logo em seguida, mas Kaito ficou ali parado, olhando para Miku, e então olhou para mim. Ele parecia que estava prestes a chorar, mas não tenho certeza, pois logo e seguida ele também se foi.

As enfermeiras chegaram com uma maca, colocaram Miku nela cuidadosamente, e a levaram para o nosso hospital particular. Eu tentei me manter junto dela, mas Teto me parou, falando que elas precisavam de espaço para cuidar da Miku, e que eu não podia interferir. Então, instintivamente, me lancei pelos corredores, sem ver por onde ia, quando esbarrei em alguém:

– Aonde pensa que vai? – Drew me perguntou, ele parecia genuinamente preocupado ao ver minhas lagrimas, mas eu não notei muito, estava descontrolada e inquieta. – Você está bem?

– ME DEIXA EM PAZ!! – Eu gritei tentando me afastar dele.

– Gumi, me responda! – Ele disse em um tom suave, mas autoritário.

– N-não está nada bem – Eu gaguejava entre os soluços.

Drew me puxou para si, me abraçando fortemente, enquanto eu ensopava sua camisa. Ele me pegou no colo e me carregou até seu quarto, e me consolava, até que eu finalmente adormeci.

(Kaito narra...)

Droga! Como isso foi acontecer? E tudo que eu queria era descobrir se eu gostava da Miku, e então fui e beijei ela, só para ver como eu reagia. E no que deu isso? Eu estou todo machucado, Miku está no hospital, e suas amigas com certeza me odeiam. E isso tudo é culpa minha. Eu tenho que me desculpar com ela, logo que ela acordar. Fui tomar um banho. Fiquei pensando na Miku o tempo todo desde que a vi pela primeira vez... mas fiz aquela estupidez no corredor, daí ela não quis mais se aproximar de mim. Agora que eu tinha acabado de ganhar a confiança dela, isso aconteceu! Ah, o pior é que eu descobri, eu gosto dela. E agora terei que engolir minha paixão por ela (não sei se devo chamar isso de amor), pois duvido muito que ela vá me perdoar depois disso. Ah, mas que se dane! Não fiz teatro por 3 anos atoa. É só fingir que não se importa com o que ela pensa de você, e então talvez se transforme em verdade.

Depois do banho, fui dormir um pouco, mas isso só piorou tudo. Sabe por quê? Porque eu sonhei com ela.

Nós estávamos na praia, ela estava incrível, vestindo um biquíni com alças azuis. Ela estava estendida ao meu lado numa toalha gigante que compartilhávamos, enquanto olhava o sol se por. Eu peguei se queixo para fazê-la olhar pra mim, e me inclinei olhando nos seus olhos azuis e brilhantes. Eu sussurrei:

– Eu te amo (N/A:não é irônico isso ¬¬)

Mas de repente, tudo mudou. Estávamos numa floresta espinhenta, Miku já não estava mis perto de mim, e me olhava com ódio.

– Se me amasse, não teria me machucado.

Então do nada, havia uma faca em sua mão, e assim que ela me apunhalou, eu acordei. Estava suando e já passava das 4 horas da tarde, então fui tomar outro banho, enquanto extravasava minha ira.