Vocaloid High Talent School escrita por Lily Chan


Capítulo 13
Mascara trincada. (Especial Lily is back)


Notas iniciais do capítulo

EI EI EI GENTEEEEEEEEEEEEEEE... voltei ;u;
Dois anos sumida neh? Na verdade três...
Gomene Minna-San ;-; realmente passei por muitas e muitas coisas durante esse tempo, não há nem como justificar meu desaparecimento, mas eu estou de volta e dessa vez vou até o fim!!! (assim espero...)
Enfim, como especial pela minha volta, toma esse cap super curto que acabei de escrever, com direito a uma narração especial da nossa Rin, que ultimamente virei simpatizante. Sem mais delongas, boa leitura e até os comentários finais!



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(Rin narra...)

 

“Apesar de estar realmente encantada com a mansão, realmente me parecia suspeito, dois irmãos órfãos criados pela tia terem tamanho privilégio, quando todos pareciam extremamente distantes um do outro. Mikuo e Miku juntos soava muito falso, muito forçado. Como se estivessem interpretando um papel que já soubessem de cor. Além do mais, porque Kaito pareceu tão sem graça ao falarem de seus rankings empresariais? Ninguém sabe o que sua família faz... talvez haja alguma ligação aí (Será sua família empregada por eles? Soa bem estranho).”

Mesmo com estas duvidas, fiz questão de adentrar a mansão junto com as outras meninas. Lirin, que não era nada burra e me conhecia desde que me entendo por gente, notei bem como estava pensativa e questionadora:

— Se preparando pra apontar, Rin? Você nunca muda...

— Não exagere! Não notou como cresci bem mais rápido que você? – Sorri debochadamente, tentando desviar sua atenção de meus planos.

— Ah, não encha! Você está parecendo um palito de sorvete gigante!! – Ela disse vermelha, mostrando a língua.

 

“Funcionou.”

Depois disso trocamos alguns insultos e provocações, pela trilha estranhamente natural de pequenas pedrinhas que nos levava até a grande porta principal. Aparentemente os meninos ficaram em algum lugar menos “glamoroso” (N/A: tipo o estabulo).

— Hey hey! Abre aqui pra mim moço?? – Miku gritou olhando por um olho magico de forma sonsa, como se realmente fosse ver algo.

Instantes depois a porta já estava se abrindo, onde um homem não muito velho, parecendo estar nos seus 40 anos nos recebeu. Miku reverenciou, agradecendo o homem em Inglês. Todas nós nos olhamos um pouco intrigadas com o uso da segunda língua, mas decidimos silenciosamente não perguntar nada. Miku nos olhou de forma estranha, como se estivesse brava, mas parecendo achar graça de algo.

— Vocês são sempre quietas assim ou o gato comeu a língua de vocês. – Ela nos disse, abrindo um sorriso torto.

Lirin prontamente começou a rir (garota besta), se aproximando de Teto e Luka, abraçando-as.

— Não é como se estivéssemos tímidas ou sem graça, mas é realmente um lugar bonito que me parece ser importante, Miku-chan, estamos tendo nossos melhores modos! – Lirin dizia com uma voz risonha, porém sincera, e eu não poderia discordar dela.

Suspirei, tentando recompor meu humor, para aliviar o clima.

— Lirin, assim faz parecer que ela é uma rainha, que tal sermos educadamente mais extrovertidas meninas, afinal, viemos aqui para aproveitar não?

Miku sorriu com minha declaração, tornando a se aproximar do homem novamente. Falava tão rápido inglês que eu não tive animação para acompanhar sua fala, e entender o que estava dizendo. O homem acenou e se retirou tomando um corredor atrás das escadas na entrada principal. Até então não tinha prestado atenção no lugar. Com tons creme e dourados, realmente parecia um castelo real, com a exceção de que não havia desenhos antigos ou vitrais e sim um teto totalmente de vidro, mostrando o dia brilhante que fazia lá fora. Os desenhos nas paredes eram todos dourados e bem discretos, algumas linhas abstratas, hora com flores, hora com borboletas. Havia várias espécies diferentes flores por toda entrada em vasos simples e pouco decorados, mas nota-se bem que eram caros. O chão era de um marrom chocolate, com alguns tapetes vermelhos pelas entradas aos outros cômodos, com rendas douradas bordadas nas margens, nada realmente exagerado. Sua tia tinha um autêntico gosto pela simplicidade, mas tudo era elegante e demonstrava riqueza, tanto em sua provável fortuna, como em classe.  

Havia duas escadarias, como toda mansão aparenta ter, marrom escuro, que se destacava entre toda entrada, mas tão bem envernizada, que refletia tudo ao redor. Miku começou a subir, nos chamando para segui-la.

Ela passa para o corredor a direita, indo até o meio dele, onde abriu uma das portas brancas, com uma pequena chave que tirou de sua bolsa, porém essa porta tinha alguns desenhos no nível do joelho. Infantis e tremidos, provavelmente ela os fez quando criança.

— Entrem meninas, esse será nosso quarto por esta noite!

Miku disse lá de dentro nos convidando para entrar. Ao adentrarmos o quarto, que na minha cabeça era algum cubículo rosa e cheio de glitter, fomos surpreendidas por várias camas estendidas pelos cantos do quarto, não beliches, camas independentes. O quarto devia ser 4 vezes maior que o nosso dormitório, e tinha tons vermelhos e creme, assim como na entrada, mas eram mais vivos, e tinha decorações muito mais elaboradas, só que não de dourado e sim de verde. Cada uma escolheu uma cama e começou a desfazer suas pequenas malas. Miku estava prestes a nos dizer algo, sorridente, mas foi interrompida pelo toque de seu celular (se é que dá pra chamar isso de toque. Quem põe Nyan Nyan Cat de toque??). Ela olhou para a tela e de repente sua expressão risonha mudou. Parecia preocupada, perturbada até. Ela pediu um minuto e disse para ficarmos à vontade, saindo rapidamente do quarto para atender sua ligação. Surgiu então em minha cabeça a perfeita oportunidade para vasculhar por informações. Se a deixou preocupada, provavelmente é algo em relação a sua vida, e não quero perder nada. Me levantei:

— Nossa, aquele sorvete realmente me deixou apertada, vou procurar pelo banheiro! – Disse de forma dramática, como se não estivesse me aguentando. Lirin me olhou na hora, sabia muito bem minhas intenções, mas não deixei transparecer nada.

— Mas Rin! Tem – Cortei quem quer que tivesse falado.

— É rápido! Não demoro!

Escapuli para fora do quarto tomando cuidado para não fazer barulho ao fechar a porta, e fui imediatamente procurar por Miku, qualquer segredo que ela estivesse a nos esconder, eu estava determinada a descobrir, essa máscara de boa menina estava trincando, e eu faria o possível para vê-la quebrar, e enfrentar sua verdadeira face. Os Hatsunes não perdem por esperar!”


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Notas finais do capítulo

Bom, o que acharam? Sempre quis mostrar como Rin não é burra, só preguiçosa. Mas é muito sagaz, e está sempre procurando encrenca :v
Bom, comentem por favor, se vocês gostaram, podem me xingar, eu to merecendo sim.
Gostaria também de agradecer a Pikachu Saito, que fez uma otima duma bronca ;u; enquanto eu viajava.
Enfim, é isso, realmente espero que tenham gostado, e também espero o retorno de vocês.

Sayonara, Minna

Lily



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