PVO Freddie

Estava vendo o filme que Sam escolheu enquanto acariciava seus cabelos até meu celular tocar “Carly” estava escrito, atendi

Lig. On ~

– Oi Freddinho, pensei que não ia mais atender– Disse no outro lado da linha. “Freddinho”? De onde ela tirou esse apelido?

– Oi Carly, desculpa, é que eu tava meio ocupado. Mas o que foi, aconteceu alguma coisa? – Perguntei preocupado e ainda achando esse novo apelido que ela me deu muito estranho.

– Não, nada. Só liguei porque queria conversar com você. – Ela disse com uma voz calma.

– O que você quer conversar comigo? – Perguntei estranhando esse comportamento dela.

– Queria saber se você não tá afim de dá uma volta por aí, sabe, tá um tédio aqui em casa. – Ela perguntou. Fiquei surpreso com essa, desde quando a Carly me chama pra sair, ainda mais agora que eu to namorando com a Sam?

– Aahn.. Não sei não Carly, acho melhor não. A Sam tá dormindo e acho que ela não vai querer ser acordada agora. – Disse tentando fazê-la mudar de ideia.

– Ah vamos Freddie, a Sam não precisa ir. Deixa ela aí dormindo, você volta antes dela acordar. – Eu entendi certo? A Carly quer que eu saia escondido da Sam?

– Não Carly, não vai dar. Desculpa. – Disse e vi Sam acordando.

– Nossa Freddinho! Você vai mesmo negar um passeio comigo? Poxa. – Ela disse meio triste. Eu to sendo meio duro, eu sei, mas não posso fazer isso com a Sam, ainda mais a Carly sendo a melhor amiga dela. Nessa hora Sam me olhava com um olhar interrogativo, como se pedisse uma explicação.

– Vou Carly. Agora preciso desligar. Depois a gente se fala mais. Beijos. – Disse e desliguei sem nem esperar uma resposta. Do jeito que a Carly é, vai insistir tanto que eu vou acabar cedendo e isso eu não posso fazer.

Lig. OFF ~

– O que a Carly queria? – Sam perguntou.

– Ela perguntou se a gente queria dar uma volta. – Resolvi não falar que ela só queria que eu fosse, talvez a Carly devia estar meio grogue na hora. Não queria causar briga entre as duas.

– A ta.. Então, assistiu o filme todo? – Perguntou se levantando e espreguiçando.

– Aham, bom, menos a ultima cena porque a Carly me ligou. – Disse me levantando e indo pra cozinha.

– Eu cai no sono, não estava aguentando ficar de olho aberto, já que alguém me acordou tarde da noite e ainda me fez fazer esforço. – Ela disse e eu me lembrei dessa noite.

– Haha.. Mas que você gostou, gostou. Confessa. – Eu disse.

– Não. – Ela disse indo pegar algo na geladeira.

– Confessa. Vai. – Disse a prensando na geladeira e beijando seu pescoço.

– Não, não e não. – Ela disse se fazendo de difícil.

– Ah, então acho que vou te dar uma outra chance de experimentar. Você não vai ter como dizer que não gostou. – Disse a levantando e colocando sua pernas uma de cada lado de minha cintura e beijando todo seu rosto e pescoço.

– A-aah.. Para Freddie. – Ofegou. Continuei fazendo o que estava fazendo. – Pa-raa.. pa-paara Freddie. – Ela disse tentando se afastar. Dei uma mordida em seu lábio inferior e a senti arfar. – Tá. TÁ BOM, EU CONFESSO, EU AMEI. – Ela gritou.

– Ótimo. – Disse e a soltei, no mesmo momento se ouve o abrir da porta. Era Pam.

– Sam, preciso falar com você. - Disse Pam.

– Bem, tenho que ir.- Disse lhe dando um selinho demorado e saindo.

– Tchau. - Ouvi ela dizer antes de sair.

PVO Sam

Assim que Freddie me soltou, vi Pam entrar em casa.

– Sam, preciso falar com você. - Ela disse.

– Bem, tenho que ir. - Freddie disse, me deu um selinho demorado e saiu.

– Tchau. - Foi o que consegui dizer antes dele fechar a porta. - O que você quer falar? - Perguntei fria pra ela.

– A Melanie está voltando. - Ela disse.

– Como é que é? Por que? - Perguntei ainda chocada.

– Seu pai fará uma viajem sem data pra voltar e ele a mandou ficar aqui.

– Mas não pode ser. Eu não vou ter que aturar ela esse tempo todo. - Já estava ficando nervosa com isso.

– Mas vai, e trate de ser educada mocinha, já não basta esse seu jeito marrento e sujo, pelo menos sua irmã é um exemplo. - Ela disse e senti minhas bochechas esquentarem. Não que eu ligue pro que ela fala, mas isso já foi demais.

– Olha aqui Pam, você não ousa falar assim comigo. Você fala que meu jeito é sujo, mas não sou eu que troco de namorado a cada 1 dia e sai dormindo com qualquer um que aparece na minha frente. - Disse alterada quase voando em cima dela.

– Olha como você faça comigo mocinha, ainda sou sua mãe e você me deve respeito.

– Ha, ha, ha. Agora você quer respeito? - Perguntei sarcástica e retoricamente. - Você que nunca ligou pra mim ou pra o que eu fazia ou deixava de fazer e agora vem falar que é minha mãe e eu te devo respeito? Se enxerga Pam. - Disse e sai da sala em direção ao meu quarto sem espera nenhuma resposta dela. Quem ela acha que é pra querer meu respeito? Ela pode até ser minha mãe, mas depois de tudo que ela fez comigo, não merece meu respeito. 

 Bati a porta do quarto com força e me joguei na cama. Não queria ter que olhar pra cara daquela coisa mais uma vez hoje. Comecei a olhar para uma foto minha e de Freddie e comecei a pensar nesses meses de namoro e como voltamos a namorar.

FlashBack On ~

Estava vendo TV com a Cat quando a campainha toca.

– Ding dong. – Cat disse, ainda não entendo o porque dela fazer isso toda vez que a campainha toca.

– Cat, porque não vai atender a porta enquanto eu coço meu dedo? – Disse.

– Tá. – Ela disse. Isso sempre dá certo.

Vi Cat ir para o lado de fora e fechar a porta. Quem será que é?

– SAAM!! – Cat entrou gritando, meu Deus, essa menina ainda vai estourar meus tímpanos.

– O que foi Cat? Credo! – Disse me levantando e indo até a porta.

– ESPERA! – Ela gritou e colocou a mão na minha frente, me “impedindo” de passar.

– Aai, decidi garota. – Disse nervosa.

– Calma, olha Sam, seja educada, eu sei que você vai amar isso! – Ela disse sorridente e animada.

– Ok, criatura. Agora me dá licença pra eu ver que... – Não consegui terminar a frase. Não conseguia acreditar. Depois de 5 meses, achei que nunca mais o veria. Ele estava ali, na minha frente.

– Fre-Freddie? – Perguntei ainda chocada.

– Oi Puckett, quanto tempo! – Ele disse e me deu um abraço. Meu Deus, quanta falta eu sentia desse abraço.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei quando nos separamos.

– Vim fazer uma coisa que estou querendo fazer a muito tempo. – Ele disse.

– Que coisa? – Perguntei curiosa.

– Isso. – Nem deu tempo de eu raciocinar quando senti seus lábios junto do meu. De primeira, por causa do susto, não correspondi, mas logo acordei do transe e comecei a movimentar meus lábios. Dei passagem pra sua língua e senti suas mãos em minha cintura. Passei meus braços por seu pescoço e comecei a puxar seu cabelo da nuca. Nossos movimentos eram lentos e gostosos. Era um beijo cheio de saudade, desejo, amor e paixão. Quando o ar nos faltou, fomos cessando o beijo com pequenos selinhos até que nos separamos.

– O que foi isso? – Perguntei ainda recuperando o ar.

– Sam, eu vim aqui, porque eu tenho um pedido pra te fazer. – Ele disse e começou. – Olha, eu quero dizer, que não aguento mais ficar longe de você. Desde que você se mudou pra cá, minha vida não tem cor, não tem graça. Desde então eu vivo apenas para ir para a escola e voltar pra casa, não tem mais você pra me irritar e isso me deixou muito mal. E é por isso que eu quero te pedir: Sam, quer voltar a ser minha? Voltar a me irritar todos os dias, a fazer minha vida ter cor e graça novamente? – Ele perguntou. Eu estava boquiaberta com essa declaração dele pra mim. Era o que eu mais queria desde que percebi que não conseguia viver sem ele, e por esse motivo me mudei pra Los Angeles, pra tentar esquecê-lo. Mas ainda tinha uma coisa que não estava me deixando aceitar o pedido.

– Freddie, isso é perfeito, mas tem uma coisa. – Disse e vi sua cara de espanto.

– O que? – Ele perguntou, aparentemente desapontado.

– Eu fiquei sabendo do beijo que você e a Carly trocaram pouco antes dela ir embora. E quanto a isso? – Perguntei um pouco chateada.

– Sam, aquilo foi só um beijo de despedida, não significou nada de tão especial assim pra mim. A única coisa que me interessa é você. Você acha que eu sairia de Seattle e viria até Los Angeles pedir pra voltar com você se eu gostasse da Carly? – Ele disse.

– Eu não sei. Eu a... – Nem terminei a frase e Freddie tinha me beijado. Dessa vez o beijo era mais urgente, como se ele estivesse deseperado. Quando o ar faltou, nos separamos lentamente.

– E agora? Acredita em mim?

– Assim fica difícil não acreditar. E sim, eu aceito. ACEITO! – Disse sorrindo e pulei em seu pescoço o beijando profundamente.

FlashBack OFF ~

Dormi pensando nele.