La Prometida escrita por Fernanda Bracho
Notas iniciais do capítulo
Mais mistérios u.u
Carlos Daniel se virou e ficou encantando com o que viu. Ela tinha o corpo perfeito, sinuetas bem feitas. Era mais atraente do que ele imaginava. Paulina estava vermelha como um tomate com a forma com o que ele a olhava... parecia que queria engoli-lá com os olhos. Colocou a taça de vinho sobre uma mesinha, e se levantando, ele foi até ela e parou em sua frente.
– Você é linda! – ele disse, passando delicadamente sua mão sobre o rosto dela
– O..obrigada! – ela disse, tentando controlar seu nervosismo – Carlos Daniel , antes de tudo eu queria lhe contar uma coisa! – ela falou, tentando manter a voz calma. Definitivamente, era o momento mais embaroçoso que já havia passado.
– Diga! – ele sorriu
– É que eu... bom... eu não namorei muito, então... – ela tentava achar uma maneira de explicar – na verdade, eu sempre esperei encontrar alguém que amasse pra casar e me sentir pronta pra isso e... você entende? – ela enrolou
– Não... – ele deu de ombros – pode ser direta, não precisa ter vergonha de nada, Paulina!
– É que... – ela respirou fundo – eu sou virgem, Carlos Daniel! – ela soltou de uma vez, desejando que o ventilador do teto se soltasse em sua cabeça também assim que ela falou aquilo
Carlos Daniel sorriu tranquilo e apenas disse:
– Eu já sabia!
– Você... OQUE? – ela perguntou, espantada – Como?
– Seu pai informou isso aos Bracho quando foi nos informar suas descrições! – disse, tranquilo
– Quer dizer que o papai contou pra todo mundo? – ela perguntou, ainda em choque.
Ele balançou com a cabeça.
– AI MEU DEUS QUE VERGONHA! – Paulina falou, colocando as mãos sobre o rosto. Com que cara ia olhar pra todos?
– Paulina – ele pegou em suas mãos – não precisa se envergonhar. Pelo contrário, é lindo a mulher que se guarda pro marido, nos dias de hoje!
Paulina nada respondeu, ainda estava tremendamente envergonhada.
Ele então, a puxou e abraçou. Achou engraçada e fofa a reação dela.
– Bom... – Paulina se soltou dos braços – podemos começar, quando você quiser! – ela disse, ainda tremendo
Carlos Daniel soltou uma timida risada, e lhe disse:
– Paulina, novamente eu lhe digo: Só vamos ter intimidades de marido e mulher quando você se sentir confortável. O nosso combinado éramos ser amigos antes de qualquer coisa. Não precisa se preocupar com isso. Só vou querer algo quando estiver pronta, entendeu?
Um alivio percorreu por todo o corpo dela.
– De verdade? – perguntou
– Eu prometo! – beijou as mãos dela – agora vem, vamos dormir. Você deve estar cansada! – ele disse, a puxando para a cama, e se deitando atrás dela, fazendo conchinha. Apesar de estar intimidada com a "conversa" que acabaram de ter, e pelo fato de estar dormindo pela primeira vez com um homem, ela adormeceu com um único pensamento: "Eu vou matar o meu pai!"
Na manhã seguinte...
Os dois acordaram e após tomarem café, seguiram para o aeroporto e de lá, foram até Paris. A cidade era fantástica, e ficou mais bonita ainda á noite, quando Carlos Daniel á levou para jantar e em seguida, foram passear ás margens do romântico rio que circulava a tão conhecida torre eiffel. Uma valsa leve era tocada, a torre era iluminada por luzes douradas, e o rio e suas margens, por luzes azuis. Em suas águas, via-se a torre refletida junto com o céu estrelado em meio a lua cheia que se fazia no céu.
– Esse lugar é lindo! – Paulina falou, enquanto observava tudo – longe do dinheiro, da ganância, do barulho, do vazio... só amor e o silêncio com a luz do luar! Aliás, nunca tinha visto um céu tão estrelado!
– Eu também gosto daqui, das poucas vezes que vim, foi o lugar em que mais fiquei! – Carlos Daniel falou
– Deve ter sido maravilhoso vir aqui com seus filhos, suas namoradas, sua família...
– Na verdade, essa foi a vez mais especial que tive aqui! Das outras, tudo que aconteceu na hora pode ter sido perfeito mas... foi em vão! – ele disse, triste
– Eu sinto muito! – ela disse o olhando carinhosamente
– Você é diferente de todas mulheres que já conheci, sabia? – ele disse, se aproximando e a pegando pela cintura
Ela nada disse, ficou paralisada apenas com a proximadade deles. Carlos Daniel acariciou o rosto dela, e aproximou seus lábios dos dela. Quando estava prestes a beijá-lá, seu celular tocou e ele se afastou para atender. Paulina agradeceu por aquilo. Ficou a observar o rio, quando sentiu alguém tocar suas costas. Assim que Paulina se virou, um homem a olhava e e com certa intimidade, lhe disse:
– Você por aqui? Ué, voltou com ele? E o Farina?
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