La Prometida escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 25
Save


Notas iniciais do capítulo

Olááááá povo s2 Desculpem a demora.... bloqueio criativo+falta de tempo. Aqui vai mais um cap, besos s2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/422546/chapter/25

– Graças a Deus voltaram! – Piedade exclamou – O que aconteceu com a Paulina?

– Foi picada por uma cascavel! – Rodrigo falou, indo atrás de Carlos Daniel que subiu depressa para o quarto com Paulina nos braços, entrou como um furacão no quarto e a deitou na cama

– Meu Deus, ela pode morrer! – Patrícia falou

– Dona Marissa, o que a senhora estava fazendo lá fora a essa hora? Poderia ter sido picada ou ter se perdido! – a mãe de Marissa falou

– Eu conheço essa fazenda, mãe. Eu fui ajudar. Mas agora isso não importa! – Marissa explicou

– Rápido, precisamos acordá-lá! – Carlos Daniel falou, desesperado – Me deem alguma coisa pra ela cheirar! RÁPIDO! – gritou

Um empregado o fez, e ele molhou uma toalhinha com o tal produto e pôs sobre o nariz dela. Passado alguns segundos, ela acordou em um salto, dando leves tossidas.

– PAULINA! – Carlos Daniel falou

– AIIIIIIIIII! – ela gritou, assim que tomou os sentidos. Apertava sua perna, e apertava os olhos, tamanha a dor.

– Precisamos retirar o veneno antes que se espalhe! – Carlos Daniel falou

– Como? – Rodrigo perguntou

– Marissa traga uma vela acesa, Zeca traga um canivete e Patrícia traga uma fita. Depressa! – exclamou

– O que vai fazer, Carlos Daniel? – Vovó perguntou

– Salvar a minha esposa! – voltou seu olhar para Paulina que ainda fazendo caretas pela dor, o olhava – Meu amor, você vai precisar ser um pouco forte e aguentar um pouco mais de dor! – Carlos Daniel pôs sua mão sobre uma das dela que segurava na cabeceira da cama

– O que vai fazer? – ela perguntou, já suada e sem forças

– Você verá! Consegue aguentar mais um pouquinho? – ele perguntou

Ela acenou a cabeça em sinal de sim.

– Não sou uma mulherzinha! – o olhou, séria

Logo, eles chegaram e Carlos Daniel esquentou a ponta do canivete com a vela, e em seguida pegou a fita, amarrando firmemente na perna de Paulina, perto do ferimento.

– Aguente firme! – disse, em seguida segurou a perna dela com uma de suas mãos e com a outra colocou o canivete no machucado, o movendo dentro dele. Paulina se segurava pra não gritar, e apertava o pulso dele com muita força. Carlos Daniel movia o canivete, puxando uma camada de carne pra cima. Ela nunca havia sentido tanta dor em sua vida. Alguns minutos depois, ele retirou o canivete.

– Só mais um pouco, prometo que logo vai acabar! – disse, e em seguida, encostou sua boca no ferimento, e começou a chupar o veneno que ali havia. Os presentes olhavam a cena incrédulos. Se ele engolisse uma gota, poderia ter um sério problema. Após chupar uma parte do veneno, cuspiu no chão, e em seguida, chupou o resto, cuspindo em seguida.

– Pronto, agora é só cuidar para que melhore logo. Acredito que não deve ter nenhuma reação... por via das dúvidas, quando voltarmos á cidade, é bom fazermos exames! – disse

– Se quiser, eu posso ajuda-lá á tomar banho, senhora! – Marissa se ofereceu

– Porque não ajuda ao Carlos Daniel? Ele ia adorar! – Paulina soltou, a olhando com um certo rancor

– Paulina... não fale assim com ela. Nunca tive, e nem vou ter nada com ela. Marissa é filha de um primo do meu pai. Tem 14 anos, é como se fosse minha filha. Ajuda na fazenda junto com a mãe... não precisa ter ciúmes dela! – explicou, calmo – Ela se sentiu culpada pelo que aconteceu, e foi atrás de você. Ela quem te salvou. Estávamos perdidos no meio do mato e só a encontramos porque ela conseguiu sinalizar aonde você estava! – explicou, com o tom mais doce que tinha

– Marissa é como Lizete, Paulina. É uma menina doce, o pai morreu quando criança e Carlos Daniel a trata como filha desde então! – Piedade explicou

Paulina sentiu seu rosto corar e não sabia aonde pôr a cara.

– Ai, meu Deus! Me desculpe, Marissa! Eu não sabia... – tentou se explicar – Obrigada por me ajudar, me perdoe as palavras! Desculpe por pensar mal de você! – falou, envergonhada e arrependida

– Tudo bem – sorriu – no seu lugar eu acho que faria o mesmo! – disse – Quer que eu te ajude, ou você prefere o tio Carlos? – se ofereceu novamente

Paulina arregalou os olhos, e gelou por dentro.

– Eu aceito, obrigada. Carlos Daniel tem que descansar! – falou, nervosa

Carlos Daniel percebeu e decidiu não falar nada. E assim foi feito, Marissa a ajudou a tomar banho e se vestir, e mais tarde trouxe o jantar dela, já que não seria bom que descesse e subisse escadas. Claro, depois de receber a visita de Carlinhos e Lizete.

Mais tarde, na hora de dormir...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!