La Prometida escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 23
Em risco


Notas iniciais do capítulo

Holaaaaaaaaaaaaaaa mi amores s2 Primeiramente gostaria de agradecer a Jadecardoso e a Dani pelas recomendações, de verdade. Muito obrigada. E a cada uma de vocês pelos comentários, muito obrigada



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– Carlos Daniel, não vamos falar disso agora, por favor! – sentou-se na cama

– Por favor, Paulina. Eu preciso saber. Diga a verdade, olhando nos meus olhos! – falou, e seguindo o conselho de sua vó, a olhou profundamente nos olhos

– Não! Pronto, era isso que queria saber? Não era! – falou, mas seus olhos diziam o contrário – feliz? Agora me deixa dormir! – ela disse, se deitando rapidamente, nervosa

Ele sorriu. Sua vó estava certa e ela mentia muito mal.

– Só mais uma coisa: Vovó, Rodrigo e eu achamos que seria bom ir passar o a no novo na fazenda da familia.... é um lugar muito bonito, e creio que iria gostar!

– Por mim, tudo bem! – deu de ombros, odiava quando ele a olhava daquela forma – boa noite!

– Boa noite! – ele respondeu, contente

Os dias se passaram rapidamente, e logo ela se viu a caminho a tal fazenda. E realmente, ao chegar ao local ficou encantada.

– O que acha? – perguntou ele, percebendo a cara de surpresa dela

– Que ar puro... – observou – as árvores tem cheiro de hortelã e eu nunca vi um céu tão azul! – exclamou, ainda encantada

– Sabia que iria gostar! – sorriu – vai gostar mais ainda quando conhecer a cachoeira... vou te levar pra cavalgar também! – falou, entrando com ela na casa

– Eu? Andar a cavalo? Eu acho que não! – respondeu

– Ué, porque não? – falou – eu te ensino. Você vai gostar. É meio que estranho você vir a uma fazenda e não cavalgar! – deu de ombros

– Carlos Daniel! – uma voz feminina com um sotaque pesado exclamou

– Marissa! – ele respondeu, ao ver a garota, que correu para abraça-lo

Era uma garota baixa, magra, cabelos bem pretos, olhos castanhos e pele clara. Estava de pés descalços e aparentava ser muito nova. http://www.gomezgallery.org/albums/aparicoeseeventos/ensaios/42/normal_005.jpg Paulina não gostou nada da intimidade dos dois.

– Há quanto tempo, que saudades da minha pequena! Como a sua mãe tá? – perguntou

– Tá bem! – sorriu – E Você? Lizete, Carlinhos? – perguntou

– Devem estar subindo! Ei, eu te trouxe aquilo que você me pediu da outra vez! – ele falou

Paulina observava a cena fervendo de raiva, eles nem notavam sua presença. E a intimidade com que aquela garota falava com ele a irritava cada vez mais, mais ainda o fato dele ter apelidos carinhos com ela e trazer presentes.

– Você vai demorar muito aqui? – ela perguntou

– Vou passar só o ano novo... ei eu gostaria de te apresentar a minha esposa, Paulina! – ele disse, apontando para Paulina – Paulina, essa é Marissa uma... – antes dele completar ela o cortou:

– Ex-namorada de infância? Ficante de férias? Aliás, se tinha uma amiguinha tão intima aqui porque me trouxe? – disse e saiu, furiosa

– O que deu nela? – Marissa perguntou, sem entender – eu falei alguma coisa errada?

– Não, fica sossegada. Ela deve ter pensado besteira. É melhor eu ir atrás dela! – Carlos Daniel falou

– Cuidado porque tá dando cobra pra essas banda! Tio Zeca disse que viu duas ontem! – avisou

– Aonde? – perguntou preocupado

– Uma perto do riacho e outra la no estábulo. Até um cavalo novo morreu de picada!

– VOVÓOOOOOOOOOOO, RODRIGOOOOOOOO! – Carlos Daniel gritou, desesperado

– O que foi, Carlos Daniel? – Vovó perguntou

– Qual o problema, irmão? – Rodrigo comentou

– Vocês viram a Paulina por ai? – Carlos Daniel perguntou

– Ela saiu correndo por ali – apontou – perguntei o que havia acontecido mas ela não respondeu! – Patrícia falou

– Marissa, fala pra uns três capangas se embrenharem na mata atrás dela, ah, e aproveita e cela dois cavalos. Rodrigo você vem comigo, ela tá a pé, se a gente der sorte consegue achar ela antes de escurecer! – Carlos Daniel falou

– Quer me explicar o que está acontecendo? – Vovó perguntou

– Eu estava com a Paulina lá em cima, e a Marissa chegou e me cumprimentou, mas quando eu fui apresenta-lá pra Paulina, ela me perguntou porque eu há trouxe aqui se já tinha uma amiga! Deve ter pensado besteira! – Carlos Daniel falou – temos que acha-lá depressa, tá tendo cobras por aqui! – ele disse – Vamos! – disse, puxando Rodrigo

– Ciúmes da Marissa? Santo Deus! – Piedade exclamou, em negação

– De mim porque? – ela perguntou, confusa

– Deve ter pensado que você é algum caso do Carlos Daniel. Provavelmente ele não deve ter dito que você é filha de um primo do pai dele, e cuida da fazenda junto com sua mãe! – Piedade explicou – espero que encontre-a antes que aconteça alguma coisa – filha, eu sei da boneca que o Carlos Daniel te prometeu, ele vai te dar assim que resolver essa confusão toda!

– Puxa, eu nem sei como agradecer. Vai ser o melhor presente dos meus 15 anos. Sempre sonhei com uma. A mamãe faz umas de pano, mas não é a mesma coisa! – explicou – bom, eu vou chamar os homens que ele pediu! – falou e saiu

Um pouco longe dali...

Paulina havia parado de correr mas ainda caminhava sem rumo. Estava adentrando á uma mata fechada, mas sem se dava conta. Apenas pensava em como ele podia engana-lá dessa forma. Ainda mais com uma garotinha de fazenda. A intimidade que eles se falavam, não podia ser outra coisa. Ia pensando nisso quando ouviu um barulho parecido com um de um chocalho. Se virou rapidamente e sentiu uma dor imensa em sua perna.


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