La Prometida escrita por Fernanda Bracho


Capítulo 15
Balançada


Notas iniciais do capítulo

Amooooooooores*----* Como estão? hihi hoje vou tentar matar vocês um pouquinho u.u besos



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– Luciano, sem piadas! – Paola falou, sem acreditar que aquilo fosse verdade

– Falo sério. Os vi aqui em Paris. No começo a confundi com você mas depois, vi que era ela. Carlos Daniel se aproximou uns segundos depois querendo me matar!

– Te matar?

– Sim, com aqueles ciúmes de sempre, se é que você me entende. O fato é, os dois estão casados... e agora o jogo ficou perigoso!

– Isso é impossível A mosca morta não pode ter se casado com ele! NÃO PODE! – Paola gritou, furiosa

– Vá ao méxico e confira você mesmo!

– Tenho que desligar! – disse, jogando o telefone longe

Caminhou em direção ao escritório de Farina, e entrou sem ao menos bater na porta.

– Qual o problema, Paola? – perguntou, olhando sua expressão

– Temos que voltar ao México! – disse, em tom de exigência

– Porque? Não iria a NY?

– Mudança de planos, preciso estar no MX dentro de três dias!

– Sim você quer... está bem!

" Preciso separar aqueles dois, de algum jeito" – pensou

De volta á mansão Bracho...

Quando sua alma encontra a alma

que estava esperando

O beijo era calmo, e após correspondê-lo, Paulina envolveu seus braços envolta do pescoço de Carlos Daniel, aprofundando o beijo.

Quando alguém caminha ao seu coração

Por uma porta aberta

Quando sua mão, encontra a mão

que foi feita para segurar, não deixe ir

Aos poucos, o beijo foi se tornando mais exigente. As mãos de Carlos Daniel percorriam as costas de Paulina, e desciam até sua coxa. Vagarosamente, ele foi a guiando até a cama. A deitou com cuidado, e se deitou por cima dela, se apoiando em seus braços para não machuca-lá.

Não, não há outros olhos

que poderiam me ver melhor por dentro

Os braços de ninguém mais

poderiam me levar tão alto

Seu amor me leva além do tempo

E você conhece meu coração de cor

Paulina se arrepiava ao sentir as mãos dele explorando seu corpo. Nunca havia sentido aquilo com ninguém, ele estava despertando nela sensações desconhecidas. Carlos Daniel foi descendo seus lábios pelo pescoço dela, o beijando. Guiou suas mãos até o fecho da blusa de Paulina, e quando foi desabotoa-lá, ela o impediu, acordando do transe.

– NÃO, CARLOS DANIEL! POR FAVOR! – ela pediu, assustada

– Me desculpe, Paulina! Eu perdi o controle! – ele a olhou, confuso – Não consigo me segurar perto de você. Quero beija-lá, toca-lá!

– Carlos Daniel, por favor, não diga isso! – ela falou, se afastando

– É a verdade, é o que eu sinto. Não quero te pressionar, pelo contrário, quero te conquistar e ter você por completo, de corpo e coração entregues! Como já disse antes, saberei esperar! – ele falou, segurando as mãos dela

– É melhor eu ir ver as crianças – desconversou – com licença! – disse e saiu

Pouco depois de se afastar do quarto, ela se encostou na parede do corredor, e se pôs a pensar.

"Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Porque ele me desperta esses sentimentos? Não, eu não posso me apaixonar por ele!" – pensava

No dia seguinte aconteceu o funeral de Raimundo. Todos os Bracho, amigos e conhecidos vieram prestar uma última homenagem. Carlinhos e Lizete foram á um passeio escolar, Vovó orava em silêncio, e Carlos Daniel chorava inconformado. Paulina se aproximou, colocou suas mãos sobre o ombro dele, e sorriu. Ficaram o tempo inteiro juntos, até a hora dele ser cremado, o momento mais dolorido. Mal sabiam eles, que mais problemas estavam por vir.

Alguns dias depois...


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