La Prometida escrita por Fernanda Bracho
Notas iniciais do capítulo
O Nyah voltou ♥ AEEEEEEEEEEEEE u.u estava com saudades disso aqui*---* Bom, aqui vai mais um cap. Besos ♥
Chegando lá, tiveram aquela recepção como sempre, "calorosa". Carlos Daniel teve de ir á fábrica pôr algumas coisas em ordem e Paulina decidiu ficar boa parte do dia no quarto, já que ainda não se sentia á vontade naquele lugar. Porém, uma hora ela decidiu sair, afinal, não podia ficar trancada o dia inteiro. Ao sair do quarto, se sentiu perdida em meio aos inúmeros corredores. Aquele lugar era enorme, mais do que ela imaginava. Após achar as escadas, desceu e decidiu ir até o jardim, afinal, amava lugares que havia plantas, flores e qualquer manisfestação de natureza. Mas, infelizmente, percebeu que não ficaria sozinha, como gostaria.
– Olá Estefhanie! – ela sorriu
– Oi! – ela respondeu, seca, voltando a ler sua biblia. Estefhanie não era muito "amigável" diga-se de passagem. Andava vestida de preto, com os cabelos presos, um crucifixo enorme no pescoço e sempre de cara fechada.
– Pensei que só eu gostasse de ficar no sossêgo da natureza... pelo que vejo, você também gosta! – Paulina falou, tentando se aproximar
– Tanto faz! – respondeu, sem a olhar
– Você não gosta muito de conversar, não é?
– Olha, ao invés de ficar me chatiando, porque não vai atrás de começar a cumprir seus deveres como senhora dessa casa? Vai procurar saber de como as coisas funcionam aqui, buscar as crianças na escola, ou algo assim. Não precisa tentar bancar a sociável, todo mundo aqui sabe que seu casamento foi arranjado, então ao invés de fingir que está feliz, vai fazer que deve e se trancar no seu mundo. Agora com licença, tenho mais o que fazer do que ficar olhando pra sua cara! – ela disse, e saiu
Paulina ficou em choque com aquilo. Definitivamente, seria mais difícil do que ela imaginava. Mas, realmente, Estefhanie tinha razão, ela precisava procurar faer seus deveres. Se levantou e foi atrás de Adelina, e perguntou como tudo ali funcionava e o que ela podia fazer para ajudar elas ali. Vovó Piedade, ouvindo tudo, decidiu se manisfestar:
– Não precisa fazer nada, filha. Não queremos que se sinta obrigada a nada. Pode ir fazer algo que goste, a casa está sob ordem minha e de Adelina! – ela disse, procurando fazê-la se sentir á vontade
Paulina sorriu agradecida, e decidiu ir para o seu quarto. Era melhor descer apenas no jantar. Andava distraída pelo corredor, quando foi abordada por Willy, marido de Estefhanie.
– Oi Willy! – ela disse, nervosa com a maneira que ele a olhava.
– Oi Gata! Seja bem-vinda a família! – ele falou, se aproximando
– Obrigada – gaguejou – com licença! – tentou passar, mas ele a segurou pelo braço, e sussurou em seu ouvido:
– Eu realmente gostei de você, o que acha de nos conhecermos melhor?
Paulina arregalou os olhos, e puxou seu braço.
– Eu sou casada! E você também! – respondeu
– Grande coisa! Isso não nos impede de termos uns minutos de diversão!
– Nunca, quero que me respeite!
– Ah, para com esse teatro!
– Fica longe de mim, se não conto tudo pro meu marido! – falou e correu pro seu quarto
– Tô morrendo de medo! – ele gritou
Após trancar a porta, Paulina se apoiou na mesma e disse sozinha:
– Meu Deus! Isso definitivamente não vai ser fácil!
Ela decidiu não contar nada pro Carlos Daniel, só se aquilo voltasse a se repetir ela o faria. Não demorou muito, e ele voltou da fábrica.
– Como está, Paulina? – ele perguntou, dando um beijo em sua bochecha
– Estou bem! – respondeu, corada
– Como foi seu primeiro dia aqui?
– Bem! – mentiu
– Mesmo? Ninguém lhe faltou com respeito?
– Não, todos foram simpáticos! – continuou a mentir
– Se alguém te fizer algo, não sinta medo. Pode me contar!
– Pode deixar! – ela falou – vou me trocar pra jantar, com licença! – ela disse, e se dirigiu ao banheiro. Quando voltou, deixou Carlos Daniel de queixo caído. Vestia um vestido vinho escuro que amarrava no pecoço, e tinha um decote nos seios. Era justo e ia até os pés. Os cabelos estavam em um coque, juntamente com uma maquiagem forte e um par de brincos e colar de brilhantes.
– Podemos descer? Não quero deixar ninguém esperando! – falou, embaraçada com a maneira que ele a olhava
Ele pegou delicadamente na mão dela, e desceram as escadas. Ao chegar na sala, todos ficaram deslumbrados. O jantar ocorreu normalmente. Inúmeras conversas paralelas, e o olhar de Leda(prima dos Bracho) pra cima de Carlos Daniel que estava incomodando Paulina.
– Então, quando vocês vão me dar um novo netinho, Carlos Daniel e Paulina? – Raimundo perguntou Paulina ficou sem ação.
– Ainda não pensamos nisso, não é, meu amor? – Carlos Daniel falou, tranquilo
– Não, é verdade! Ainda não sabemos! – falou, nervosa
– Mas acho que não vai demorar! Vai ser perfeito ser pai de um filho da Paulina. Ela é a mulher mais incrível que já conheci! A amo muito! – ele disse, naturalmente, segurando a mão de Paulina que estava sobre a mesa. Ela gelou. Levantou a cabeça e pode ver que todos estavam os observando, e Leda tentava disfarçar seu ódio. Provavelmente ela desejava estar no lugar de Paulina. Carlos Daniel ia se aproximando devagar dela, e aproveitando pra dar um chega pra lá na Leda, Paulina o beijou. Um beijo calmo, do qual ela se afastou rapidamente. Todos sorriam ao tal gesto, e Carlos Daniel vibrou internamente de alegria com aquilo.
Pouco depois... Paulina ia conversando com Patrícia e Carlos Daniel e Rodrigo vinham um pouco mais atrás.
– Não conta nada pra Patrícia, mas cá entre nós, a Paulina é linda! Ganhou na loteria, hein irmão? – Rodrigo falou
– Sim, Rodrigo. Parece uma boneca... ela é impressionante. Não só sua beleza, mas seu jeito de pensar, de ser... Nunca conheci ninguém assim. Nem Elizabeth... eu estou apaixonado por ela, irmão! – Carlos Daniel disse, com os olhos brilhando
– Vem cá... como foi a primeira noite? Papai nos contou que ela supostamente era virgem! Era verdade?
– Sim... era não, é!
– Como assim?
– Paulina estava assustada, Rodrigo. Mal me conhecia. Agora está mais solta, mas ainda parece um bichinho assustado. Não tive coragem de cobrar nada dela. Disse que quando ela se sentir á vontade, irá acontecer!
– Realmente, você se superou. Como consegue se controlar com uma mulher dessas do seu lado?
– Não sei... tenho vontade de tê-la em meus braços para ama-lá, mas primeiro quero conquista-lá. Quero que se entregue á mim de coração, e não obrigada. Vou tentar fazer com que ela se apaixone por mim... farei de tudo para conquistar ela. Eu garanto!
Ficaram conversando, e em seguida, Patricia e Rodrigo foram embora, e todos subiram para dormir. Já passava-se da meia-noite quando Paulina ouviu gritos de criança. Sem pensar duas vezes, acordou Carlos Daniel e este checou que eram de Carlinhos. Sem demora, ambos se dirigiram para o quarto do menino.
– O que aconteceu, filho? – Carlos Daniel perguntou, preocupado
– Papai, querem me pegar! Não me deixa sozinho, por favor. Não apaga a luz! – ele pedia, chorando
– Devem ser os mesmos pesadelos de novo! – Vovó Piedade disse – Pesadelos? – Paulina perguntou
– Carlinhos sempre sonha que alguém está o arrastando em um lugar escuro, diz que a pessoa ri o tempo inteiro... fala que é real, que alguém o tira daqui e faz maldades com ele, mas é impossível. A casa é muito bem fechada e rondada!
– Coitadinho! – Paulina observa – mas, nunca o levaram num médico?
– Já, porém o mesmo diz que deve vir de algum ocorrido, e nós sabemos do trauma que ele sofreu de um certo homem, que prefiro não mencionar aqui!
– Você tem que esquecer isso e dormir, Carlinhos. Já é um homemzinho pra ficar com essas bobagens! – Estefhanie falou
– É de verdade, por favor, Papai. Dorme comigo, eu to com muito medo! – ele pedia, soluçando Aquele choro partiu o coração de Paulina. Ela pode ver o desespero no olhar dele.
– Não, Carlinhos. Já te falei que não vou dormir aqui. Você tem que se deitar e pegar no sono como sempre faz. Além disso, estou cansado e essa cama é muito pequena pra nós dois!
– Se não se importarem, eu posso ficar aqui com ele para que durma tranquilo. Estou descansada e não haveria problema algum ficar velando o sono dele! – Paulina propôs Nesse instante, Carlinhos entrou em total pânico.
– NÃÃÃÃO, POR FAVOR, ELA NÃO, PAPAI! NÃO ME DEIXA SOZINHO COM ELA, ELA VAI ME MALTRATAR. POR FAVOR PAPAI, NÃO! – ele gritou, se agarrando nas penas de Carlos Daniel
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