Pov Violetta

O dia amanhecia, eu conseguia ouvir os pássaros  cantando na árvore que tinha atrás do meu quarto e os médicos passavam de um lado para o outro.

Não gosto de estar aqui o tempo todo, mas é melhor que ficar sozinha.

Mas o que eu iria fazer se eu precisasse ir embora. Não tinha pra onde ir.

Eu consegui ouvir alguém batendo na porta do meu quarto:

-Violetta. Chamava a pessoa que estava do lado de fora.

-Quem é? Pergunto esfregando meus olhos porque estava com um pouco de sono.

-É o Leon, posso entrar? Pergunta.

Não acredito que ele ainda quer me incomodar com a droga da cura:

-Entra. Digo de braços cruzados.

Quando vejo ele entrar fico pasma.

Ele estava todo bem arrumado. Será que ia sair com alguma namorada?

-Onde vai doutor Leon? Perguntei rindo dele.

-Na verdade é aonde nós vamos? Perguntou se aproximando de mim.

-Como assim nós? Perguntei confusa.

-Eu resolvi te mostrar como o mundo é bom. E que vale a pena viver. Me disse sorrindo.

-Não, você ainda quer que eu faça o tratamento? Perguntei braba com ele.

-Se você não quiser fazer eu não insisto, mas pelo menos aceite sair comigo.

-tudo bem, mas aonde vamos? Perguntei sorrindo.

-Você vai se arrumar, e eu vou ir pegar as chaves do carro. Disse largando um vestido lindo na minha cama.

10 minutos depois estávamos saindo do Hospital juntos.

Eu tinha botado um pano lindo que minha mãe me deixou na minha cabeça pra ninguém ver que eu estava careca.

Leon estava sorridente como nunca tinha visto antes.

Acho que ele gostava de estar ao meu lado. Passávamos pelo corredor do Hospital enquanto todos os médicos ficavam nos olhando.

Um dos médicos parou o Leon para pedir satisfações:

-Onde pensa que vai a essa hora? Pergunto colocando a mão no peito do Leon para ele não passar.

-Vou levar minha paciente para passear. Respondeu tirando a mão do médico de seu peito.

-Você precisa trabalhar. O que seu pai diria se soubesse que você anda passeando com as garotas. Disse rindo do Leon.

Nessa hora eu vi que o Leon tinha perdido a paciência e revidou:

-Eu vou ajudar minha paciente a melhorar. E o Hospital é da minha família, então não se meti. Entendeu? Disse Leon brabo.

Nessa hora ele pegou minha mão e saímos do Hospital.

Fomos com o carro dele até o parque que tinha na cidade.

Ficamos horas conversando, mas quando bateu a fome Leon pegou uma cesta de piquenique e comemos sanduíches com presunto e queijo.

Eu estava me sentindo bem melhor. Eu esquecia meus problemas e podia ficar alegre.