O Herdeiro da Ruina escrita por Fail Name


Capítulo 41
O Inicio do Plano


Notas iniciais do capítulo

Eai, leitores!
Postando novo capitulo e ele bem grande, passou muito da minha meta, mas espero que gostem. Outra coisa, eu meio que terminei agora e dei uma rápida revisada, mas se encontrarem erros não se importem, vou revisar com calma mais tarde.
Boa leitura

Até as notas finais



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POV - Annabeth

Eu estava com raiva.

Com raiva da minha fraqueza de não conseguir encontrar uma solução para essa profecia sem que envolva mortes; de não conseguir ser uma líder competente para os outros... mas, principalmente, eu estava com raiva de mim mesma por não conseguir tirar Percy da cabeça.

Os monstros estavam na nossa porta e eu não conseguia focar em coisa alguma além dele. Gostaria que Quíron estivesse aqui, mas ele foi encontrar seus primos (vulgos Pôneis de Festa) para pedir que nos ajudassem na guerra, eu torcia para que ele voltasse logo. Enquanto isso, por causa do meu... estado, Frank tomava as rédeas diante os outros, ele organizava as tropas, nosso número estava bom, não tivemos muitas perdas na noite passada.

Horas antes Hazel tinha voltado com um grupo de 50 amazonas, todas ótimas guerreiras a serviço de Hylla. Leo consertava alguns autômatos seus destruídos, eles realmente foram úteis na noite passada e com certeza seriam nessa também. E ainda esperávamos Grover retornar com mais aliados das florestas e alguma noticia de Reyna. Parece que só o acampamento grego foi atacado, mas algo me dizia que assim que fossemos destruídos, Nova Roma seria a próxima.

Eu andava pelos corredores da Casa Grande perdidas em meus pensamentos quando eu acabei esbarrando em alguém. Era Hazel, ela parecia cansada e estava vestindo sua armadura completa.

– Annabeth! Desculpa, eu estaca com presa e acabei não te vendo. – Ela me ajudou a levantar – Como você está?

Não sei se ela falava sobre a queda ou sobre eu ter perdido o amor da minha vida, então dei a resposta padrão.

– Estou bem. Onde estava indo?

– Levando esses mapas que achei no escritório do Quíron para os seus irmãos.

Eu odiava a idéia que meus irmãos estavam sendo responsáveis pelos planos estratégicos da batalha, não era por egoísmo, mas sim pela pressão que estava sendo imposta sobre eles. Eu já tinha uma boa experiência sobre esse assunto, mas eles tiveram que assumir quando eu fiquei depressiva por Percy.

Eu estava sendo inútil, eu tinha que esquecer a dor e de Percy pelo menos por algumas horas. Para que todos aqueles por quem ele se sacrificou continuassem vivos, para que nada daquilo seja em vão.

Eu peguei alguns pergaminhos no chão e digo para Hazel:

– Hazel, eu não vou ficar chorando pra sempre. – Ela me encarou –, vou levar esses aqui e pegar meu notebook. Eu não vou ficar parada agora.

Ela sorriu e pousou a mão no meu ombro.

– Essa é a Annabeth que eu conheço. – Dizendo isso, ela se virou e saiu. Muita coisa ainda precisava ser resolvida.

Eu voltei para meu quarto, peguei o notebook e corri para meu antigo chalé. Assim que entrei sou recebida com abraços e palavras gentis. Com minha saída do Acampamento e com o desaparecimento de Malcolm meses atrás, o novo líder do Chalé era um garoto loiro chamado Lucas.

– Annabeth! Veio nos ajudar?

– Sim, me mostre o que já tem.

Rapidamente meus irmãos pegaram todos os mapas, anotações e até puxaram uma lousa para perto. Com tudo pronto comecei a trabalhar.

O tempo passou e estávamos terminando de criar uma nova formação defensiva quando Grover entrou correndo no meu chalé, gritando:

– Annabeth! Annabeth!

Fazia um bom tempo que não o via. Ele estava um pouco mais alto e seus chifres bem evidentes, seu corpo estava mais forte e as espinhas em seu rosto estava começando a desaparecer (graças ao tratamento contra acne que eu e Percy forçamos ele fazer, isso já é outra historia). Ele me pegou pela mão e me puxou para fora do chalé.

– Você precisava ver isso!

Ele me levou até o topo da colina. Onde Leo, Hazel, Frank, Reyna e Thalia estavam olhando para frente com suas faces pasmas. Eu me perguntava a razão disso, mas assim que cheguei no topo eu vi o que eles viam. Um exército. Um exército tão numeroso ainda era possível escutá-los chegando entre as árvores.

– Eu não sei vocês, mas acho que enfrentar os gigantes novamente seria mais fácil que isso. – Disse Leo.

– Que droga, concordo com você. – Respondeu Frank.

Mas então eu percebi algo mais. Uma forma escura flutuava acima do exército, não reconheci na hora, mas quando olhei mais atentamente eu senti meu coração acelerar de medo.

– Chaos...

Todos olharam pra mim, então eu indiquei com a mão. Então todos o viram levantar seu braço, sinalizando o inicio da batalha que decidiria o destino do Olimpo.

***

POV – Nico

Antes de ter o pescoço cortado, eu já estava numa situação ruim. Tipo, quase morte.

Eu estava lutando com todas as minhas forças, mas meu confronto com Darius estava longe de acabar. Desde o começo da luta eu sabia que ele não era um oponente comum. Ele tinha uma força incrível, se julgar seu corpo quase esquelético e pálido, alem de ter uma agilidade fora do comum, Parecia que eu estava lutando com alguém que tinha décadas de experiência em batalha.

Ao mesmo tempo, Kevin e Mary confrontavam a semideusa atiradora. Ela estava dando trabalho a dupla, pois ela tinha uma mira tão boa quanto um filho de Apolo. Eu não sabia se ela tinha algum parentesco com ele, mas era muito provável que sim.

Mary ajudava Kevin criando barreiras feitas de raízes para protegê-lo dos projeteis. Sempre que via usar esse poder, eu ficava impressionado com a facilidade que ela tinha para manipular as raízes, pois sempre notei certo esforço ao ver seus irmãos e irmãs fazendo o mesmo.

Kevin era um semideus comum, como qualquer outro. Não tinha alguma arma especial ou habilidade única, ele era um raro exemplo de esforço e determinação. Graças a isso, ele conseguiu entrar no nosso grupo cheio de semideuses únicos, ganhou de Annabeth no xadrez (na décima tentativa) e se tornou centurião da legião da Quinta Coorte. Tudo isso apenas com sua força de vontade.

Quando eu desviei do ultimo golpe de Darius, eu notei um raio indo em direção ao Palácio e atravessando sua estrutura. Jason com certeza tinha encontrado algum semi-primordial, mas não era hora para pensar nisso.

– Di Angelo… você vai morrer. – Disse Darius, com um sorriso no rosto. – Mas quero provar seu sangue primeiro.

Ele avançou sobre mim, descendo sua espada com velocidade, mas inclinei pro lado e evitei o golpe. Em seguida, eu girei o corpo e minha lâmina passou a poucos centímetros de atingir seu corpo, pois ele desviou no ultimo instante. Ele olhou pra mim, mantendo seu sorriso macabro. Com movimentos rápidos ele voltou a me golpear com fúria, eu mal conseguia me defender. Quando fez um movimento circular vindo de baixo, a lâmina atingiu o cabo da minha espada, tirando-a da minha mão. Em seguida, ele desferiu um chute que doeu até a alma.

Eu caí no chão segurando o estomago, mas também notei que eu tinha perdido a ponta do meu dedo indicador. O sangue não parava de cair. Darius olhou a ponta da sua espada e viu meu sangue nela e assim como ele disse que faria, ele a provou.

– Doce e forte, do jeito que imaginei.

– Você é muito esquisito.

Enquanto isso, Mary não parava de criar tentáculos feitos de raízes para todos os lados. Parecia que ela queria fazer uma espécie de obstáculo para Naomi, barrando sua mira quase perfeita, mas aos poucos a barreira se tornava uma espécie de labirinto. Apesar de que isso também atrapalharia Kevin, mas ele sabia outras maneiras de lutar alem de ficar apenas atirando flechas.

Ele prendeu o arco no ombro e começar a escalar a raiz mais próxima, assim que chegou ao topo foi recebido pelos tiros de Naomi, nessa hora ela saltou para outra raiz a direita e começou a correr por ela. Mas Naomi não iria perdê-lo de vista, mesmo com as raízes atrapalhando sua mira, ela ainda era fatal. Ela disparou contra ele novamente, mas ele se esconde atrás de uma raiz vertical e então começou a subir nela no lado oposto aos tiros.

Parece que Naomi tinha cansado de ficar parada, pois ela avançou para a área com raízes. Ela escalou uma raiz mais baixa e foi subindo pulando em outras mais altas. Percebi que essa era a meta, aquele chegasse ao topo teria a vantagem no terreno. Kevin parou em meio a escalada e saltou para uma raiz atrás dele, ele quase escorregou, mas a subiu e começou a correr por ela, mas sem perceber ele entrou no campo de visão de Naomi e assim ela que o viu, ele foi recebido com tiros.

Kevin pulou da raiz para evitar os tiros, mas não havia nenhuma raiz por perto para ele pousar, mas Mary resolveu isso com um movimento. Uma nova raiz brotou de outra mais próxima bem a tempo para Kevin agarrá-la sem descer muito. A raiz continuou a crescer só que pra cima, mas Naomi já estava quase no topo da raiz mais alta.

Kevin preparou o arco e assim que a raiz parou de crescer, ele saltou para a raiz mais alta e assim que avistou Naomi, soltou a corda do arco. A flecha atingiu a pistola na mão direita dela, desarmando-a. Mas ela reagiu com a outra pistola e disparou contra ele. O primeiro disparo atingiu superficialmente seu ombro, o segundo disparo passou a centímetros de seu pescoço e o terceiro foi perdido. Kevin rolou para a beira da raiz e antes de cair ele se agarrou na beirada e balançou o corpo, caindo na raiz de baixo. Então ele pegou uma flecha e, por alguma razão, sujou a ponta com seu sangue.

– Não sabia que os semideuses romanos eram de ficar fugindo de seus confrontos! – Gritou Naomi.

– E não somos! Você sabe bem disso, maninha. – Retrucou Kevin.

Naomi pulou para uma raiz mais baixa, procurando Kevin (Eu também o perdi de vista), mas então ele chegou por cima quase caindo em cima dela. Ela recuou e tentou dar uma coronhada nele, mas ele defendeu com um braço. Com o outro ele agarrou a pistola, se jogou de costas pra trás e impulsionou Naomi pra cima com o pé, fazendo-a voar por cima dele. “Um golpe de judô!”, pensei. Em seguida, Kevin jogou a ultima pistola para longe de Naomi.

– Você pode desistir agora se quiser, maninha. – Disse ele.

Naomi se levantou com raiva.

– Não me chama de “maninha”, você nem me conhece!

– É verdade, mas eu te conheço o suficiente. – Kevin pegou duas flechas e as segurou como se fossem espadas, uma das flechas era aquela que ele manchou com sangue – Assim que você começou a atirar com suas pistolas eu soube de quem você era filha. Quando você está atirando, você inclina levemente a pistola e também mira prevendo a influencia do vento e do seu próprio movimento. – Ele sorriu – Apenas filhos de Apolo fazem isso.

– Você é bom. – Ela retirou uma faca do cinto – Hora de voc...

– Sobre sua descendência... – disse Kevin, interrompendo-a – Eu não tenho certeza, mas meu palpite seria... Joana d’Arc. – Naomi perdeu a postura por um segundo. Kevin sorriu. – Isso é um sim?

Naomi o atacou a faca como resposta, mas Kevin esquivou com facilidade e tentou perfurá-la com sua flecha. A flecha perfurou o braço dela, mas então ela girou a faca e cortou a perna de Kevin. Em seguida, avançou sobre ele e o empurrou para fora da raiz, mas não antes de ele agarrar sua blusa. Ambos caíram uns oito metros, caindo e batendo entre várias raízes.

Notei Darius se aproximando de mim. Minha espada estava uns dois metros de distância e eu sabia que não conseguiria pega-la a tempo antes de ele me matar. Havia apenas uma solução, uma solução à moda de Hades.

Eu bati minha mão no chão e uma rachadura se formou, de lá saíram três esqueletos vestidos com um traje completo de batalha, alem de bem armados. Essa cena assustaria ou impressionaria qualquer semideus comum, mas Darius abriu um sorriso. Quando vi aquele sorriso idiota senti a raiva aumentando dentro de mim, então mandei meus esqueletos atacarem com tudo. Mas eles param no caminho e se curvam diante Darius. Ele olhou para mim, dizendo:

– Isso é tudo o que tem? Saiba que eles nunca me machucariam, nunca machucaria o filho de seu verdadeiro Mestre.

Verdadeiro Mestre? Pelo jeito que ele disse não era meu pai, então só poderia ser...

– Você só pode estar de brincadeira comigo!

Darius soltou uma gargalhada desengonçada, então ele fez um gesto com a mão, ordenando os esqueletos para que me atacassem. Eu não tinha como me defender, minha única opção era correr, mas antes que eu pudesse me mexer, raízes brotaram do chão e começaram a se agarrar nos esqueletos. Em seguida, as raízes os puxaram de volta para o chão.

Mary estava a alguns metros de nós. Darius a encarou com raiva e eu o ouvi sussurrar “matar, matar!”. Mary retirou sua espada do cinto e então Darius avançou sobre ela. Ele a atacou com velocidade, mas ela era experiente em batalha e Frank a treinara muito bem. Ela defendeu o ataque vindo de cima, então desferiu um chute para afastá-lo e o atacou. Darius recuou dois passos e evitar a lâmina, depois contra atacou. Eles seguiram a batalha bem equilibrada por alguns segundos, deu tempo para eu pegar minha espada de volta e ir ajudá-la.

Quando Mary tentou dar um golpe perfurante, Darius colocou propositalmente sua mão na frente, a espada a atravessou e então ele sorriu descaradamente. Com os dedos da mão perfurada e agarrou o cabo espada de Mary. Ela não conseguia puxá-la de volta. Então Darius ergueu sua espada e desceu sua espada sobre ela. Ela não iria conseguir desviar e eu estava a alguns metros de distância. Então instintivamente usei as sombras para chegar até eles e com minha espada parei o ataque fatal.

Darius me encarou com raiva e até um pouco assustado. Eu consegui usar as sombras! Então que dizer que...

– O albino está morto. – Digo a ele, forçando um sorriso cruel em meu rosto.

Darius urrou de raiva e então puxou a espada da mão de Mary e a chutou para afastá-la. Com a espada ainda perfurando sua mão, ele inclinou o punho e me golpeou com ela. Eu inclinei para evitar o golpe, mas levei um corte raso no abdômen. Então Darius começou a fazer uma sequencia furiosa de golpe com a espada, eu mal conseguia defende-las. Quando eu recebi um corte no meu braço dominante eu perdi a postura por um segundo, foi tempo suficiente para ele agarrar meu pescoço e me jogar no chão. Eu senti a dor percorrer toda a extensão das minhas costas.

Vendo essa oportunidade, Mary avançou por trás para dar o golpe decisivo. Mas então uma rachadura se forma da frente dela, primeiro foi uma enorme mão verde que surgiu por ela, em seguida o corpo inteiro de um titã. Ele tinha uns quatros metros, pele verde e parte dela estava necrosando. Na cabeça, três chifres se projetavam da testa, a boca era grande com dentes afiados e o nariz lembrava um nariz de porco. Também vestia uma roupa estilo grega e segurava uma enorme espada sobre os ombros.

– Mate-a! – Gritou Darius.

Nessa hora, eu dei uma joelhada em suas costelas para ele me largar. Então peguei um pedaço de osso que tinha por perto e o bati na cabeça de Darius. Assim consegui me livrar de suas mãos no meu pescoço. Ao contrario do que eu imaginei, Mary não estava tendo dificuldades com o titã, mas em algum momento ela sofrera um corte grave na barriga. Ela ainda usava as raízes para contê-lo, mas as raízes não conseguiam penetrar na pele do monstro. Eu usei as sombras e no segundo seguinte eu estava poucos metros acima da cabeça do monstro, com minha espada eu o perfurei na nuca. O titã urrou de dor e em seguida se desfez em uma nuvem dourada.

Vendo a nuvem dourada, percebi o quanto foi fácil matar esse titã. Anos atrás, teria sido uma longa batalha. Eu me virei para Mary e ela parecia muito cansada, mas ainda falta Darius. Quando eu me virei para ele, eu apenas vi um vulto cortando meu pescoço.

– Nico!

Eu sabia que não havia sido atingido em um ponto vital, mas eu sentia o sangue quente sair pela ferida e minhas forças se esvaírem. Eu caí de joelhos, segurando o pescoço. Assim que me virei, vi Darius lutando contra as raízes de Mary. Ele as destruía com muita facilidade e ela estava muito cansada para combater a fúria de Darius.

Ele chegou até ela e ela ainda estava desarmada. Eu precisava ir protegê-la, mas eu não tinha nenhuma força restante. Eu me forcei a ficar de pé e então usei as sombras para chegar por trás de Darius. Eu o perfurei com minha espada ao mesmo tempo em que Darius golpeava Mary, que evitou o golpe fatal com o braço.

Darius caiu de joelhos e deixou a espada cair no chão.

– É assim que é a sensação de morrer? É divina.

– É uma sensação única na vida, filho de Tártaros. – Eu arranquei minha espada – Aproveite-a bem, idiota.

No outro lado, Naomi foi a primeira a se levantar da queda enquanto Kevin estava encostado numa raiz, ele tinha vários cortes e a faca de Naomi perfurando seu abdômen, ela deve tê-lo atacado durante a queda. Naomi pegou sua pistola no chão e foi até Kevin, mirando em sua cabeça em seguida.

– Ei, maninha. – Disse ele – Já acabou.

– Tem razão. – Ela disparou contra ele, mas o tiro atingiu a raiz ao lado da cabeça de Kevin. Ele nem se mexeu. – O-o que? Por que eu...

– Você está sentindo tontura, não está? Vendo dobrado? Olhe sua coxa.

Assim que ela olhou, notou a flecha perfurando-a. Era a mesma flecha que Kevin tinha manchado com seu sangue no meio da batalha. Ela o arrancou com um puxão.

– O que diabos você fez comigo?

– Acho que você não sabe, mas nosso pai é um deus muito poderoso. Na antiga Roma ele era considerado tão importante quanto Júpiter, acho que até mais. Por isso, ele foi um deus de várias coisas. Os mais famosos são o deus da cura, do Sol, protetor dos arqueiros... mas ele também era o deus protetor dos pastores, da morte súbita, das pragas... e das doenças.

– Doenças?

– Isso, alguns semideuses filhos de Apolo nascem com um dom. O sangue venenoso. Não é muito raro, mas poucos sabem que possuem. Quando você foi atingida com minha flecha, eu já tinha vencido. Mas não se preocupe, você não vai morrer, mas você vai sentir tontura, paralisia e desmaio, em seguida febre, dores musculares e vômito... Saiba que eu nunca mataria uma semideusa tão linda, ainda mais quando ela é minha irmã. – Assim que disse isso, Naomi caiu no chão, desmaiada. Então Kevin, olhou para a faca que estava perfurando-o – Mesmo que ela seja uma vaca.

Um clarão iluminou o céu escuro, todos nós olhamos pra cima procurando algo diferente. Eu notei duas formas, uma vestia uma capa negra por cima de um terno tão negro quanto o céu e também segurava uma foice. O outro vestia uma camiseta amarela florida e bermuda e também segurava um tridente dourado, havia água embaixo de seus pés, que o mantinha no ar. “Tânatos e Poseidon?”. Então sem qualquer aviso, os dois começaram uma batalha sobre Atlântida.

Uma batalha que eu não sabia na hora, mas iniciaria do plano de Benjamin, que iria decidir o destino do mundo.


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Notas finais do capítulo

Então, curtiram?
Esse ficou pronto em três semanas, pois teve a pascoa e tal. O próximo é em duas, valeu!!