O Herdeiro da Ruina escrita por Fail Name


Capítulo 2
Conheci uma garota numa explosão


Notas iniciais do capítulo

Novo Capitulo.



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A última coisa que eu queria naquela hora era destruir parte cidade de Washington, de novo. Estava nessa cidade faz dois meses e a destrui só duas vezes (novo recorde pessoal!), Mas isso acontece às vezes quando se é um semideus. Agora vou contar como quase destrui o Monumento de Washington.

Lá estava eu num fim de tarde, voltando para o internato de onde eu tinha fugido na manhã anterior, sabe gosto de passear pela cidade que visito, mas o internato não me deixa sair então tive que dar uma escapadinha. Peguei o caminho mais longo para dar uma passadinha no Monumento de Washington. Acho que é uma construção muito interessante sabe, é um obelisco gigantesco que, de algum jeito, homenageia uma pessoa... Vai entender esses arquitetos.

Subi até o observatório no topo do obelisco para ver o pôr-do-sol. O pôr-do-sol sempre me lembra minha mãe, me lembra seus cabelos loiros e seu sorriso radiante, fiquei lá até a hora de fechar. Após sair do elevador, esbarrei numa garota loira com olhos cinzentos, devia ter uns 19 anos, ela não pareceu ligar, pois logo começou a correr como se nada tivesse acontecido, então ouvi uma explosão, na direção onde a garota corria. Corri na direção da explosão e encontrei a garota deitada no chão.

– Ei você esta bem? Ei acorda! – gritei para ela

Ela abriu o olho e, assustada, me socou no queixo.

– Ai! Por que você vez isso? – perguntei

– Meus deuses, me desculpe você esta bem? – perguntou a garota.

– Estou – digo – mas o que aconteceu?

Antes de ela responder, três seres corpulentos surgem na fumaça, bem fortes e altos, um com lança-granadas gigante, um de espada e outro com um machado e escudo. Os três avançaram pela fumaça, revelando seus rostos. Bem feios.

– Telquines! – exclamou a garota.

– Puxa que bichos feios... – Digo.

– Você consegue vê-los? – perguntou ela surpresa.

– Sim e você também certo? Então você é uma semideusa? Que legal. – digo despreocupado. – Faz tempo que não encontro uma.

– Ei! Não nos ignore! – disse o monstro.

– É! Garoto você pode até ser um semideus, mas não temos interesse em você, então sai daqui ou será o próximo. – disse o outro, que estava babando.

– O que você fez? – perguntei para a garota, mas ela não responde.

Sabe, eu bem naquela hora eu podia sair e comprar um cachorro-quente, mas o que posso dizer, adoro uma boa luta.

– Ok, mas Sr. Feioso, acho que vou levá-la comigo, tudo bem? – digo para provocá-lo.

– Grrrrr! Vou matar você semideus!– o telquine com machado avançou junto com o de espada, o de machado me atacou. Eu desviei do golpe pela direita com facilidade, o machado fica preso no chão. Invoquei minha espada, então chutei sua cabeça e ele caiu para lado e antes que ele se levanta-se cortei a garganta dele com um ataque certeiro.

Olhei para meu lado e só vi a garota arrancando sua adaga do peito do telquine de espada, que virou pó. A garota soltou um suspiro de alivio, e nos viramos para o ultimo telquine.

– Vocês mataram meus irmãos, que os deuses os amaldiçoem! – Ele apontou a arma para cima e atirou várias vezes para o céu, foi como uma chuva de granadas, eu e a garota corremos para desviar delas. Elas explodiam em todo lugar, e uma delas explodiu perto de nós. Eu saí voando e bati no Monumento de Washington.

Desnorteado, tento achar a garota e a encontrei, ela estava no chão com o telquine em cima dela mirando sua arma gigante em sua cabeça.

– Haha... Você vai morrer Annabeth Chase! – disse o telquine rindo.

– Não é você quem vai. – Falei apontando minha pistola, uma Colt 1911 cromada com detalhes em bronze em sua cabeça. Sorri e disse – Mande lembranças aos seus irmãos.

Puxei o gatilho e o telquine virou pó.

Ajudei a garota a se levantar e me apresentei:

– Oi meu nome é Benjamin, mas pode me chamar de Ben.

– Oi, sou Annabeth Chase – disse ela, ainda tonta – eu nunca vi você no acampamento, de onde você é?

– Sou de Dallas, mas pretendo ir lá algum dia.

– Eu sou do Acampamento Meio-Sangue – disse ela. – Vamos lá, eu te levo.

– Não posso, não agora. – digo com frieza.

– Mas Voc... – ela se interrompe quando vê minhas cicatrizes no meu ombro, nem tinha percebido que minha blusa estava rasgada. Eu as cubro rapidamente.

– O que isso? Quem fez isso? – Pergunta ela.

– Digamos que eu... Tive uns problemas no passado. – “E ainda tenho”, pensei – Então... Elizabeth?

– Annabeth.

– Obrigado pelo convite, mas tenho que recusar. – Digo – não gosto de multidões, tenho que ir, adeus.

Antes de ela protestar, sai correndo e vou numa lanchonete comer um cachorro-quente. Começo a lembrar quando procurava esse acampamento para semideuses e o motivo por nunca ter chegado lá, agora vem uma garota me oferecendo carona.

Annabeth entrou na lanchonete, sentou ao meu lado e perguntou:

– Oi, tem certeza que não quer vir comigo pro acampamento?

– Não sei...

– Vamos lá, se não gostar pode ir embora.

Pensei um pouco e digo:

– Desculpe, fiz uma promessa para uma pessoa importante pra mim, mas posso ir com você até Nova York, é para onde estou indo mesmo.

– Tudo bem.

Fomos para os limites da cidade, ela me disse que a carona estaria nos esperando lá. Quando chegamos tinha dois pégasos nos esperando, nunca tinha visto um.

– Que incrível! – Digo.

– Eu sei, eles vão nos levar até o a cidade.

Nós montamos os pégasos e saímos voando pelo céu estrelado, rumo à Nova York.


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Acho que ficou meio pequeno, mas o proximo é maior.
Obrigado por lerem e até a proxima. o/

Não esqueçam dos reviews.