O Herdeiro da Ruina escrita por Fail Name


Capítulo 11
Romanos e suas Instalações Super Secretas!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
...To sem o que dizer kkkk
mas tá ai o novo capitulo, espero que gostem e boa leitura!



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Dois meses depois dos acontecimentos em Luck.

Últimas noticias, desaparecimento de adolescentes tem aumentado nas últimas semanas. As ocorrências vêm de todo o país, mas principalmente de São Francisco e Nova York. O FBI está investigando o caso. – TV.

Por que você pulou dois meses? Você deve estar se perguntando. Bom, é que depois que saímos do galpão, voltamos em Minneapolis para levar Amanda até sua casa, mas lá só encontramos policiais, bombeiros, uma casa queimada e corpos em sacos pretos. Foi um grande choque pra ela. Seu pai, madrasta e dois meio-irmãos menores morreram num incêndio “acidental”. Aparentemente ninguém de sua família sabia abrir a porta para fugir.

Aquilo também me abalou de certa forma, pois sabia que foi por minha causa, por tê-la ajudado, Nico tentou confortá-la, mas não adiantou muito. Dias depois contei pra ela sobre minha maldição e me culpei pela morte de sua família. Pensei que ia me bater ou tentar me matar, mas o que ela fez me surpreendeu.

– Então faça a morte deles ter valido a pena, não quero que tenham morrido por nada Ben. – Disse ela chorando.

– Farei isso.

No dia seguinte Nico levou Amanda até o acampamento romano, combinamos nos encontrar novamente em dois meses para planejarmos nosso próximo passo. Fiquei viajando todo esse tempo até a data de nosso encontro em Detroit.

–-//--

– O FBI investigando casos de desaparecimento? Que coisa ridícula. Você não acha garoto? – Disse o velho com a barba suja de molho, me tirando de meus pensamentos.

– Acho, mas deve ter uma razão pra isso. – Digo terminando meu cachorro-quente, eu estava num carrinho de lanche.

– Deve ser. Faz um bom tempo que não te vejo, onde está sua namorada? Mia não é?

– Ela se mudou com a família e você Chef, vai embora ou vai continuar aqui?

– É claro que vou embora garoto! Graças a essa cidadezinha de merda de declarou falência (N/A: Pra quem não sabe, Detroit faliu de verdade). – Disse ele rispidamente. – E ainda minha mulher quer se mudar para Nova York de todo jeito, meu cachorro morreu e to com uma hemorróida que ta me matando há dias. – Não pude deixar de rir. – Garoto, a vida é uma vadia.

– Concordo. – Dou uma olhada no relógio – Chef tenho que ir, quanto eu te devo.

– Não, não precisa pagar nada. Vou fechar essa carroça mesmo.

– Ok. Até outra hora Chef.

Chamei um taxi e fui para o lugar que uma vez chamei de casa, A Pousada de Hermes. A pousada foi totalmente reconstruída e estava maior, trepadeiras começavam a crescer nas paredes da casa e as arvores dava os primeiros sinais do outono se aproximando.

Toquei a campainha e esperei, um cara magro de pele morena e de cabelo bagunçado atendeu a porta, devia ter uns 17 anos, ele me encarou por uns instantes até que deu sorriso e estendeu a mão.

– Eai beleza. – Disse ele.

– Ahn... Beleza. – Digo apertando a mão. – O Nico está?

– O di Angelo? Tá sim entra aí. E a propósito, meu nome é Leo.

– Sou Benjamin. – “Leo... Eu já ouvi esse nome em algum lugar”, pensei.

O interior da casa lembrava um pouco a de um museu, tinha esculturas grego-romanas, peças de tapeçarias que pareciam antigas e uma armadura de cavaleiro com uma alabarda enorme. Dezenas de retratos estampavam as paredes, tinha de monstros, sátiros e de várias pessoas que provavelmente eram semideus.

Observava os retratos quando avançava pelo corredor junto com Léo, mas parei quando vi uma pintura renascentista de um homem pálido de cabelos negros, seus olhos tinham o mesmo tom que os meus e usava roupas como de um lorde. Parecia esguio e musculoso, no fundo da tela destacava-se um par de asas negras como a noite.

– Quem é esse? O Cúpido emo? – Perguntei brincando, pois sabia que era.

Léo riu.

– Não esse cara aí é o Tânatos, Deus da Morte. – Ele se aproximou e leu uma plaquinha que tinha embaixo do quadro. – Essa pintura é do Século XVI e fui feita por um semideus no seu leito de morte.

– Que interessante.

Continuamos pelo corredor até chegarmos ao quintal da casa, tinha um canteiro de flores perto da janela de um quarto, uma tenda com bonecos e equipamentos de treino, uma piscina e uma mesa de madeira em pinus de baixo de uma árvore, onde Nico, Amanda e outros quatro semideuses comiam hambúrgueres.

Nico e Amanda se aproximaram e me cumprimentaram.

– Olá Ben! – Disse Amanda me abraçando. – Há quanto tempo!

– Oi Amanda.

– Ei Nico chama seu amigo para comer. – Disse uma garota com a boca cheira.

– Ahn... depois Chloe, eu e ele temos assuntos a tratar.

Nico me levou para a área da piscina que estava vazia.

– É o seguinte, tenho uma má e boa noticias, qual você quer primeiro? – Disse ele indo direto ao ponto.

– A má noticia.

– A má noticia é que os deuses Olimpianos fizeram uma votação se deviam matá-lo ou capturá-lo e depois matá-lo. – Disse ele indiferente, como se isso fosse normal. – E a boa noticia foi que escolheram a segunda opção.

– Que sorte a minha. Agora além de Akhlys, os deuses também querem minha cabeça. – Aquilo era tão ridículo que chegava até ser engraçado. – Acho que temos que apressar os planos, se tivéssemos algum.

– Concordo, meu pai não vai deixar você se aproximar do Mundo Inferior, você tem que achar outro jeito de achar seu pai, mas saiba que você não está sozinho. Percy está negociando com os deuses, ele tem grande influencia no Olimpo e Amanda e eu estamos aqui para ajudá-lo.

– Certo. Valeu Nico. – Olhei para o horizonte cheio prédios, lembrei dos tempos tranquilos em Dallas, e de como eu sentia falta.

– Benjamin vamos para Chicago, Percy está lá no Posto Avançado Romano. Ele tem algo importante para dizer.

– Ok, mas que Posto Avançado Romano? Eu nunca ouvi falar. – Nico suspirou.

– É igual à pousada, só muda o nome.

– Hunf... Romanos...

Eu, Nico, Amanda, Chloe, Léo, outros três semideuses e um sátiro resmungão de um metro e meio de altura chamado Gleeson Hedge fomos de van para Chicago. Eu não estava gostando nem um pouco disso, contei a Nico sobre os riscos de ficarem comigo, claro que ele era uma exceção, mas os outros podiam morrer. Nico me ignorou, disse que estava tudo bem.

Eles conversaram todo o tempo e um assunto me chamou atenção.

– Ei Léo – chamou Amanda – Tem alguma noticia dos semideuses desaparecidos?

– Semideuses desaparecidos? – Digo.

– Você não viu os jornais sobre os adolescentes desaparecidos? – Assenti com a cabeça. – Então eles são todos semideuses, eles desapareceram sem deixar vestígios, nem o acampamento é seguro, pois teve desaparecimentos até dentro de ambos os acampamentos.

– É está uma loucura. Não tivemos nenhuma pista, mesmo com o apoio dos semideuses no FBI. – Disse Léo, pelo seu tom parecia que alguém importante pra ele desapareceu.

– Isso quer dizer que Nova Roma e o Acampamento Meio-Sangue não são seguros?

Ninguém respondeu, mas a resposta era clara. Os semideuses não tinham um lugar seguro para ficar.

O Grande Posto Avançado Romano era... uma casa com farol abandonado que ficava ao lado do Lago Michigan, cercado por areia e uma vegetação rasteira, mas não era nada impressionante tinha uma cor branca e o farol tinha uns 32 metros de altura. Eu fui o primeiro a entrar, tudo estava abandonado e empoeirado, o cheiro de mofo era sentido a distancia, me perguntei como eles podiam viver ali. “Eles não podiam, isso é uma armadilha para me capturarem.” pensei. Me virei para eles assustado, Nico podia ter me enganado para me capturar, os deuses estavam me caçando, é claro que seus filhos também estariam. Fui levando minha mão para meu cinto devagar, mas a garota Chloe me segurou e falou.

– Hihi, não estamos aqui para te capturar. – Disse ela calmamente.

– Mas como você... – Ela me interrompeu com uma tapa no rosto (Por quê?!).

Todos se viraram para nós. Ela os encarou com um sorriso malicioso e estalou os dedos, por instante, todos ficaram parados olhando pro nada e no mesmo segundo começaram a agir normalmente. Peguei em seu braço e puxei pra mais perto.

– O que você fez? Você lê mentes ou algo assim? – Perguntei sussurrando.

– É tipo isso – Ela se virou para mim – Eu sou filha de Fantasio, tenho poderes que mechem com suas fantasias, seus sonhos. – Ela notou minha expressão de “O que isso tem haver com o assunto?” – E seus sonhos são criados no cérebro. Relaciona uma coisa com a outra.

Sonho. Cérebro. Pensamento.

Eu a encarei por uns instantes, então percebi que ela podia parecer uma semideusa normal, mas quando olhei para seus olhos vi que eram parecidos com os meus, não a cor ou o formato, mas sim o que eles já viram. Chloe já vira a morte muitas vezes.

Um semideus romano chamado Kevin empurrou um antigo relógio para o lado e apareceu uma passagem secreta, lá se podia ver uma luz fraca que iluminava uma escada em espiral que ia pra as profundezas. O grupo inteiro desceu menos o sátiro, que preferiu ficar mastigando latinhas velhas (nada contra).

Fiquei surpreso (tipo: muito) depois que terminamos de descer as escadas, eu estava em um enorme hall retangular, talvez tivesse a área de um campo de futebol, colunas de mármore branco sustentavam as enormes rochas sobre nós. O piso também era de mármore, as paredes a as colunas tinham gravuras e pinturas grego-romanas, mostravam cenas de guerras, histórias antigas e os deuses.

– Incrível!

– É eu sei. – Disse Léo. – E essa é só uma parte do Posto Avançado. Tá vendo esses portões? Cada um leva a outras Alas maiores que essa. – Tinha seis portões ao total, imaginava o tamanho total dessa instalação. Esse lugar nem se comparava com a Pousada de Hermes.

– Nico onde isso é igual à pousada? – Perguntei.

– A pousada também tem suas instalações secretas. – Disse ele com desdém. – e elas estão conectadas por túneis e outras pequenas instalações.

– Não tinha isso na minha época.

– Então por que não viemos pelos túneis? Acho que seria mais rápido. – Perguntou Amanda.

– Elas ainda estão em construção, esse projeto é mais complicado que você imagina. – Ele olhou para frente e deu um sorriso. – Nossa olha quem está ali. – Disse apontando para uma bela garota morena com uma prancheta na mão. Aparentava ter uns 15 anos, tinha olhos da mesma cor que os meus e era pouco mais baixa que eu. Ela acenava para nós.

– Oi Hazel. – Disse Nico.

– Oi irmão! – Disse ela abraçando-o.

Ela cumprimentou os outros e a mim. Nico deu uma tapinha em minhas costas e foi para ao lado de Hazel. Ela pigarreou e disse:

– Meu nome é Hazel Lavesque e Bem-Vindos ao Posto Avançado Romano recrutas, aqui é onde vocês irão treinar, realizar missões e melhorar suas habilidades físicas e mentais, além de suas habilidades únicas.

“O QUE!?”

Nico deu um passo a frente e disse com um sorriso macabro:

– O inferno vos espera. – “Bela frase de efeito”.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? tomara que sim kk
Não tenho previsão para o próximo capitulo, estou entrando em época de provas e tals... mas posto assim que tiver tempo.
Obrigado e esperando reviews!