Sentimentos Incontroláveis escrita por Luna Maria


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, pessoal. Aqui vai mais um capítulo para vocês. Espero gostem. Dúvidas, críticas, opiniões são bem-vindas, não se acanhem em virem conversar comigo a respeito da fic.

Boa leitura!



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– Kuso... – resmungava.

Tentou passar a mão na cabeça, mas seus pulsos estavam firmemente amarrados, causando um terrível desconforto por toda extensão de seus braços no momento dormentes. Assim que remexeu-se para tentar sair de cima deles, sentiu estar coberto por algo que já adivinhou ser uma manta. Levantou um pouco a cabeça para tentar ver e se arrependeu amargamente do ato.

– Kuso... Kuso! Que dor... – resmungou outra vez.

Toda sua cabeça agora latejava devido a dor que se alastrava desde sua nuca até sua testa, provocando até mesmo dor em seus olhos. A esperou diminuir. Passou alguns minutos quieto, desejando fortemente que ela desaparecesse. Poucos segundos depois abriu os olhos. O pouco que conseguia, pelo menos.

– Ora, ora. Ohayo, hentai!

A voz feminina fizera seus olhos se abrirem, arregalados de espanto. Assim que viu Sakura, Suigetsu arrastou o tanto que pôde para longe, parando assim que sua cabeça latejou a ponto de deixá-lo tonto. Deixou-se caído novamente sobre a relva da floresta, resmungando agoniado.

– É bom que esteja assim. Você não tem ideia do quanto eu ainda quero lhe socar, então é bom se comportar.

– Argh... qual é, rosada! Tudo isso só por causa daquilo?

– Só por causa daquilo? VOCÊ PASSOU DOS LIMITES DE PERVERSÃO!

– NÃO GRITA! Argh... – contorceu-se sobre a grama, a cabeça voltando a latejar ainda mais por ter gritado também.

Tentou transformar-se em água para tentar escapar da corda que prendia-lhe os pulsos, principalmente para fugir de Sakura, mas simplesmente não conseguia.

– Não vai conseguir se transformar de novo.

– O que foi que você fez? – perguntou, virando-se de lado para sair de cima dos braços dormentes e apoiando a cabeça dolorida na relva pouco molhada.

– Bloqueei seu chakra.

– Caramba...

– Ouça bem! Eu sei quem você é e, apesar do seu ato de pervertido, você apareceu na hora certa.

– Humm, agora está dizendo que gostou? – perguntou, virando a cabeça para olhá-la com seu sorriso malicioso.

– MAS É CLARO QUE NÃO!

Sakura tentou se controlar para não acertar outra vez o branquelo, então respirou fundo.

– Você anda por ai com Sasuke Uchiha. Eu reconheci você logo depois que acertei-lhe com muito gosto a cabeça, e é bom cooperar comigo se não quiser que eu lhe acerte de novo. Em troca eu lhe curo.

– Eu quero distancia das suas mãos! – elevou a voz.

– Então é bom cooperar!

– O que você quer com o Sasuke, afinal? É outra fãgirl como Karin? Já lhe aviso que o Sasuke odeia... – a mão de Sakura pesou-lhe no rosto com um tapa.

– Eu não preciso dos seus avisos! Conheço muito bem o Uchiha.

Suigetsu esfregou a testa sobre a grama, suspirando agoniado por toda aquela tortura. Como se ja não bastasse sua cabeça, a rosada deixara seu rosto ardendo com a marca vermelha de sua mão evidente em sua bochecha.

– Onde ele está?

– Eu não sei.

– Está com ele, como não sabe!?

– ELE SOME EM TODAS AS NOITES, TA LEGAL? EU NÃO SEI! – voltou a esfregar agoniado a cabeça na grama, latejando de novo por ter se exaltado.

– Onde seus outros parceiros estão?

– Olha aqui, rosada! Ta difícil cooperar com essa dor de cabeça! Se quiser que eu a ajude, vai ter que me ajudar também, saco? – disse, ainda com a voz alta.

Sakura bufou e se aproximou de Suigetsu. Pousou a mão direita sobre a nuca dele e a luz azulada emanou em seguida, o fazendo suspirar assim que a dor começara a amenizar. Contando alguns segundos, Sakura afastou-se novamente e cruzou os braços.

– Agora me responda.

Foi a vez de Suigetsu bufar e deixar a cabeça repousar sobre a relva de novo. Sakura não deu fim a toda sua dor, mas pelo menos em boa parte para ele conseguir pensar direito. De qualquer maneira, Suigetsu não tinha escolhas perante a rosada. Ou cooperava, ou sentiria o peso da mão dela outra vez e isso não suportaria. O que Sakura poderia fazer contra Sasuke, afinal?, pensou ele. Ninguém era páreo para o Uchiha, disso ele sabia tão bem quanto ela mesma que dizia conhecê-lo muito bem. Por mais força que Sakura possuísse, independente do motivo para o qual ela estava o procurando, eles conseguiriam deixá-la para trás facilmente.

– Não estão muito longe.

– Ótimo. Você me levará até eles. Não quero lhe fazer mal, mas não vou exitar em lhe dar uma boa surra se tentar qualquer tipo de gracinha de novo, então volto a repetir que se comporte. Somente quando eu estiver cara a cara com o Uchiha, e somente nesse momento, eu libero seu chakra. Este é o nosso acordo.

– E você espera que eu fique pelado até este momento? – olhou-a com desdem.

Sakura ruborizou. Até o momento tinha esquecido do fato dele estar sem roupas e somente com sua manta com de rosa sobre o corpo.

– Você tem roupas por um acaso?

– Lógico! Mas elas estavam dentro da gruta atrás da cachoeira que você destruiu!

– Argh!

Sakura saiu marchando até os destroços da cachoeira. Chutou algumas pedras, fazendo se chocarem com outras, destruindo ainda mais o lugar. Suigetsu ficou desviando de algumas que acabavam indo em sua direção, até Sakura voltar com suas roupas encharcadas, juntamente com sua espada.

– Pronto!

– Agora vai me desamarrar ou me vestir?

Sakura o olhou com raiva. Desamarrou a corda dos pulsos do branquelo, pegou a manta e segurou até certa altura a sua frente; afinal, não viraria de costas para dar a chance dele tentar algo para fugir. Virou o rosto e esperou que ele terminasse de se vestir.

– Seja rápido.

– Sim, senhora.

Suigetsu vestiu mais devagar as roupas. Estava obvio para Sakura que ele ainda queria provocá-la, porém não a conhecia. A rosada não se interessava por outro homem, por mais definido que fosse seu corpo, além de Sasuke. Ignorar o branquelo estava sendo mais fácil do que o próprio imaginava. Contudo, era inevitável o constrangimento que ele estava causando. Estava evidente no rosto avermelhado de Sakura.

Ao vê-lo colocar a espada atrás das costas, abaixou a manta e juntou os dois braços de Suigetsu para trás do corpo.

– Por quê vai me amarrar de novo se estou com o chakra bloqueado como você mesma disse?

– Para evitar qualquer gracinha sua – respondeu, o fazendo rir.

– Calma, rosada. Quem quer distancia de você agora sou eu.

– Obrigada, fico feliz e aliviada em saber.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!



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