O Conde escrita por Renata Ferraz
Notas iniciais do capítulo
Bom dia, gostaria de me desculpar, tenho andando muito ocupada, final de ano, estou cheia de trabalho na faculdade e semana que vem são as provas, espero conseguir postar logo.
Gostaria de agradecer aos comentarios e dizer que a fic está na reta final, então comentem bastante. beijosssssss
Os dias passaram voando e faltavam apenas um dia para o casamento de Paulina e Alexandre. Carlos Daniel a cada dia ficava mais triste, sabia que muito em breve perderia a chance de ficar com sua amada para sempre e quanto a Paulina esta apesar de determinada seu coração era um mar de incertezas, ela amava Carlos Daniel, sabia da verdade, porém seu coração estava ferido e ela estava acuada, Alexandre o tempo todo a ajudava, ele era um ótimo amigo, um perfeito cavalheiro e se compadecia da dor da pobre menina.
Paulina estava descansando em seu quarto, estava sonolenta devido a gravidez e não percebeu a movimentação na casa, como também havia se esquecido que era o grande dia em que seria revelado quem matou sua irmã que nunca chegou a conhecer, a casa estava vazia exceto pelo escravos, seus pais estavam passeando pela cidade, enquanto Alexandre resolvia os últimos preparativos do casamento, Paulina estava a sós com seu devaneios quando começa a escutar batidas bruscas na porta e estas eram incessantes. Paulina presumindo que as escravas estivessem ocupadas fazendo seus afazeres corriqueiros, resolveu atender a porta e qual não foi sua surpresa ao depara-se com Carlos Daniel, ofegante, desconsolado e choroso.
Carlos Daniel: Precisamos conversar.
Paulina: O que você está fazendo aqui? Irei me casar amanhã, não é certo você ficar me visitando.
Carlos Daniel: Paulina me escute, nós precisamos conversar você deve estar pensando que eu sou um monstro.
Paulina: A patrícia me contou o motivo de seu casamento, eu não tenho raiva de você, mas quero que você respeite a minha decisão, você vai casar-se com Leda e eu me casarei com Alexandre, como deveria ter sido desde o começo.
Carlos Daniel nada disse apenas fitou o nada e depois olhou fundo nos belos olhos de Paulina e via que apesar dela estar firme como uma rocha, a qualquer momento essa muralha de certeza poderia cair e se despedaçar, apesar de não admitir Paulina estava triste com o casamento e isso resplandecia em seu olhar, Carlos Daniel sem pensar em mais nada deu um breve beijo nos lábios da amada e para sua surpresa foi correspondido, a teimosia de Paulina não conseguia vencer aquilo que estava aflorado em seu coração. O beijo foi calmo, ambos necessitavam disso e queriam que ele fosse prolongado, o amor há muito esquecido, o carinho, a ternura que ambos sentiam estava explicito nesse beijo, quando este cessou, Paulina ainda ofegante ficou olhando Carlos Daniel incrédula pela atitude de ambos.
Paulina: É melhor você ir embora, sabe que não podemos.
Carlos Daniel chegou bem perto e sussurrou em seu ouvido.
Carlos Daniel: Eu te amo, minha vida.
Depois que disse isso, foi embora deixando Paulina desconcertada e confusa.
–
Tobias e o delegado Merino estavam na casa do conde, arrumando todos os preparativos para a grande noite, eles ficariam na sala de jantar, pois a mesa era grande e caberiam todos no mesmo cômodo.
Delegado Merino: Senhor Sammet, está tão certo assim dos assassinos, você tem certeza que foram eles mesmos?
Tobias: Sim delegado, está tudo tão alvo, eu só me culpo por não ter percebido antes.
Delegado Merino: É que parece tão improvável.
Tobias: Relaxe delegado, hoje à noite você terá seus assassinos e decidirá o que fazer com eles embora eu já saiba a resposta, bem pelo menos é o que eu faria.
Delegado Merino: entendo senhor Sammet, mas apesar de tudo foi um assassinato e encobrir os assassinos não está passando por minha cabeça.
Tobias: E quem disse que serão encoberto, darei duas hipóteses, use a que achar mais conveniente.
Delegado: Sim senhor Sammet, usarei a que for mais conveniente.
–
Patricia e Rodrigo estavam indo para a casa do conde, iam mais cedo para ficarem um pouco com vovó Piedade, estavam nervosos com as revelações que seriam feitas e precisavam de um tempo de descontração e conversa.
Edmundo e Luciano estavam juntos na confeitaria, estavam tensos, devido a noite e as revelações que se aproximavam.
Douglas e Leda Estavam conversando, Douglas estava inconformado com o casamento de Leda, sempre achou que se casaria com ela, já que eram bastante íntimos, mas escondiam isso de todos, e também o que estava por vir o estava deixando nervoso e preocupado.
Estephanie e Willy almoçavam como se fosse um dia como outro qualquer, mas era possível ver o quão tensos e preocupados os dois estavam.
–
Carlos Daniel chegou em casa e foi direto para seu quarto deixando vovó Piedade preocupada.
Vovó Piedade: O que está acontecendo meu neto?
Carlos Daniel: É a Paulina vovó, amanhã ela vai casar-se e não há nada que eu possa fazer para impedir.
Vovó Piedade: Sempre há uma esperança.
Carlos Daniel: Dessa vez não vovó, Paulina vai casar com Alexandre e eu me casarei com a Leda, só um milagre mudaria nosso destino tão triste e cruel.
Vovó Piedade abraçou seu neto bem forte e palavras não precisavam ser ditas, eles conversavam com o silêncio e no silêncio se entendiam.
–
Estava anoitecendo, todos estavam chegando à casa do conde, para uma noite surpresas e revelações, Alexandre também estava lá, queria estar ao lado do afilhado nesse momento tão difícil, Paulina estava em casa, estava descansando e passando suas ultimas horas como uma mulher solteira ao lado de seus pais.
Edmundo, Douglas, Luciano, Willy, Estephanie, Leda, Rodrigo e Patricia, todos já estavam assentados na grande mesa da sala de jantar, Carlos Daniel, Alexandre e vovó Piedade também já estavam posicionados, Tobias e o delegado Merino ainda revisavam alguns documentos antes de dar inicio à grande reunião.
Tobias: Boa noite a todos, estamos aqui para enfim colocar um ponto final no caso do assassinato da condessa. Eu tenho duas hipóteses apesar de eu saber qual é a verdadeira peço que vocês não descartem nada e ouçam tudo com muita atenção.
Carlos Daniel: Sim, senhor investigador.
–
Paulina e seus pais estavam sentados na sala perto da lareira, Fernando como sempre lendo um livro e Paula admirava sua filha emocionada. Paulina começou a sentir-se mal e foi correndo até o banheiro. Paula a seguiu.
Paulina estava vomitando, estava fraca e tonta e Paula observava a tudo muito desconfiada.
Paula: Tem alguma coisa que eu deva saber?
Paulina: Não estou entendendo, mãe.
Paula: Está me entendendo sim. Você estava tão apaixonada pelo conde, aceitou muito rápido o casamento com Alexandre mesmo ele tendo te liberado do compromisso, e você acha que eu não percebo as coisas, não é de hoje que você anda passando mal, está sempre quieta e cabisbaixa pelos cantos, agora conte-me o que realmente está acontecendo, se bem que eu já tenho minhas suspeitas.
Paulina: Está bem, eu conto mãe, eu estou com tanto medo, só me abrace, por favor não me condene, eu não queria que nada disso estivesse acontecendo.
Paula: Você é minha filha, eu nunca iria te condenar, estou aqui para te ajudar minha querida, pode confiar em mim, me conte.
Paulina: Eu estou grávida, mãe.
Paula: Esse filho é do Carlos Daniel?
Paulina: Sim, eu fui uma tola, uma fraca e me entreguei a ele, mas eu tinha tanta certeza deque nós íamos ficar juntos.
Paula: E o Alexandre, ele sabe?
Paulina: Sim mamãe, ele sabe e disse que assumiria meu filho, que não ia me deixar desamparada.
Paula: Alexandre sempre me surpreendendo.
Paulina: Ele é um bom homem. Mãe eu posso te pedir uma coisa.
Paula: Sim minha filha.
Paulina: Dorme comigo essa noite, eu estou com medo e sua presença sempre fez eu me sentir protegida.
Paula: claro que sim, você sempre vai ser minha menininha que tem medo de trovões e relâmpagos.
As duas se abraçaram e foram para o quarto de Paulina e deitaram juntas, igual como faziam quando Paulina era criança.
–
Tobias: Bem começarei com a primeira hipótese. No dia do assassinato logo pela manhã o conde descobriu que sua esposa o traia, e que o escravo estava sendo forçado a tal ato. Paola tentou negar, mas o estrago estava feito, então ela procurou um de seus amantes e cúmplice, o pintor Donato, e juntos os dois planejavam matar o conde envenenado na hora do brinde. Deixe-me colocar vocês a par dos acontecimentos, Paola era viúva e ocultava isso de todos, pois ela havia matado seu antigo marido envenenado com a ajuda de Donato, pouco depois ela conheceu o conde e o restante vocês já conhecem, voltemos ao nosso foco. Paola estava decidida a matar Carlos Daniel, só que Donato não concordava, ele sabia que ela não ia parar e que depois arrumaria outra vitima e resolveu dar um ponto final na história. Na noite do crime ele convenceu Paola de que a ajudaria e logo depois fez um acordo com o escravo que Paola havia molestado, o escravo como conhecia muito bem a casa, foi até a biblioteca e pegou o punhal do conde e o entregou a Donato. Depois que a condessa subiu para seu quarto os dois entraram bem sorrateiramente e a mataram.
Carlos Daniel: Mas essa sua historia não bate com os acontecimentos, o punhal estava comigo o tempo todo.
Tobias: Como eu disse senhor conde essa foi a primeira hipótese e como eu disse também não a descarte. Agora vamos para a segunda hipótese que na minha opinião foi o que realmente aconteceu.
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