A Minha Vida Mudou novamente escrita por Nessaaa


Capítulo 18
Capítulo 7 - Perdidos - Parte VII


Notas iniciais do capítulo

Ahh, eu gostaria de agradeçer pelos comentários do capítulo anterior, Pirulita, Pittygrill, Juuh_cullen,Anna R Black, obrigada mesmo a todas vocês que comentaram ;)
Bem vou postar mais algumas coisas, eu sei que demoro séeeeculos, mais é quuee eu att a fic só de fim de semana, então normalmente os posts estao ficando beem pequenos, mas prometo que vou voltar aqui com mais frequência;
Vou deixar o link do meu orkut e quem quiser me add é só falar que é daqui do Nyah, ; ) obg por tudo geente!
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Agora, boa leitura a todos!:)



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- Abra os olhos, Bella – pediu alguém, assim o fiz e o que vi, fez com que o monitor se acelerasse ainda mais.

- Agora você vai me dizer o que aconteceu àquela hora? – Arregalei meus olhos, Edward estava em cima de mim com o rosto bem pertinho do meu, o corpo quente colado ao meu, percebi então que ele respirava com muita dificuldade e estava sem a camisa. As pequenas bolas em algodão que prendiam nosso corpo aos fios do monitor ainda estavam ali, mas sem os fios.

Minha respiração estava presa na garganta e meu coração batia irregular.

Eu sabia que ele podia ouvir meu coração por causa do monitor irritante, mas era constrangedor ele saber o que ele podia fazer comigo, as reações de meu corpo a ele.

Mas, era sempre assim quando ele me tocava; sempre a mesma ardência na pele, sempre as mesmas borboletas no meu estômago, sempre! E agora, por um monitor ele sabia o quanto meu coração acelerava por tê-lo perto.

- Eu causo isso em você? – ele perguntou novamente, me tirando de meus devaneios. – Só por eu estar assim? Pertinho de você? – Observei enquanto o peitoral dele subia e descia irregular, ele parecia bem cansado.

- Você não está bem, Edward. Volte para sua cama. – murmurei sentindo a pele de minhas bochechas corarem. Sabia que era um pouco pela vergonha, mas também pelo simples fato de que alguém poderia nos encontrar ali.

- Bella – ele murmurou com a voz baixa, sem forças. Sabia que ele não devia ter saído do soro, sabia que ele não devia estar aqui em cima de mim esperando uma resposta.

- Responda-me, ok? – ele deixou que uma parte do peso dele ficasse em mim, sua cabeça acomodou-se delicadamente em meu pescoço, como se buscasse ajuda. Ele inspirou lentamente.

- Diga!

Respirei sem saber o que fazer o falar, estávamos compartilhando algo tão puro naquele momento.

- Não... Sei. Eu... Apenas... – gaguejei inutilmente sabendo que não poderia responder-lhe.    

Mas ele nada disse, continuou ali, parado com os olhos fechados e a expressão serena;

Não consegui desvencilhar-me de suas grandes mãos, então fiquei parada, pensando no quanto ele tinha se tornado parte da família, no quanto todos eles tinham se tornado parte da nossa pequena família.

E com ele aqui, tão perto, tão...

- Então, você se lembra? – seu rosto subiu na altura do meu de repente, seus grandes olhos verdes fitavam-me intensamente.   

Do que ele falava?

- O que? Lembrar-me? Mas... Do que Edward? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

- Eu sei que lembra! Por favor, Bella – ele falava em sussurro – Por favor, diga que se lembra de nós!

- De nós? Não Edward, não me lembro de nada! Sinto muito...

- Eu pensei... Eu... – Edward ia se afastando quando minhas mãos foram automaticamente para o rosto contorcido de dor a minha frente. Ele parecida... Ferido, como se uma coisa o machucasse.

- Queria poder saber do que você fala, mas não consigo lembrar-me. Diga-me, o que é?

Ele parou quando a minha pele encontrou a dele.

- Nós...

Olhei-o apreensiva, o que quer que nós tenhamos feito era importante para ele.

- Nós, apenas brigamos nada demais – ele murmurou rápido demais, abaixando o rosto. Nada falei, mas senti que algo quente, como água, pingou em minha mão, percebi que ele chorava.

Edward Cullen chorava! Chorava por... Por eu não me lembrar?

Levantei o rosto dele com minhas mãos, sua cabeça estava pesada, e ele não ajudava muito.

- Edward? – perguntei receosa, tínhamos que parar de sofrer! Ele tinha que parar de sofrer!

- Odeio vê-lo assim. – enxuguei uma lágrima que caia pelas suas bochechas rosadas. Lentamente cheguei mais perto dele e o monitor deu mais sinal de vida; Beijei-lhe a testa por um tempo, depois abaixei para seu nariz, que estava ficando também rosado.

 - Ei, tenho certeza que não foi que nós só brigamos, me diga, o que aconteceu, Edward, eu preciso saber você parece tão mal!

Seus olhos brilharam com as lágrimas que queriam banhar seu rosto perfeito. Ele era tão lindo. Tão perfeito! Tão... Edward.

- Queria poder te falar, mas não vai adiantar nada, então, esqueça, Bella, esqueça!

Esquecer? Se era tão importante para ele a ponto dele chorar, devia ser importante pra mim também. Eu não o entendia. Minha cabeça se acomodou perfeitamente em seu pescoço, aspirei seu cheiro, como ele havia feito comigo e fechei os olhos.

- Claro que vai adiantar. Não há porque sofrer, Edward.

Senti-o concordando comigo brevemente.

- Tudo bem, eu digo. – levantei minha cabeça com um sorriso enorme no rosto, ao me ver, ele também sorriu confiante. – ou melhor... – passou a mão no cabelo, visivelmente desconfortado – eu mostro...

 Seu rosto se aproximou do meu. A indecisão em seus olhos me faz vacilar. Eu não me lembrava disso? De tê-lo por perto?

Ele fechou os olhos, ainda com o rosto próximo do meu, minha respiração ficou presa na garganta quando percebi o que ele fazia. O que eu tinha esquecido!

Era importante, tanto para ele tanto para mim. Nosso... Primeiro beijo e eu não lembrava?

A boca dele abriu-se um pouco e quando percebi, já estava na minha, calma, suave, na medida certa.

Ele sugou meu lábio inferior, fazendo com que eu precisasse lutar por um pouco de ar.

Meus pensamentos de que aquilo era errado demais foram embora no momento em que a ponta da língua dela delineava meus lábios.

 Joguei meus braços no pescoço dele e deixei que as emoções que Edward causava em mim se libertasse. Ele aprofundou o beijo, as mãos em meu cabelo me puxavam mais para ele, eu queria desesperadamente que ele me beijasse. Que ele realmente me beijasse.

- Beije-me, Edward. – pedi sem fôlego, minhas palavras eram a abertura para que ele pudesse enfim me beijar.

Meu coração bateu irregular no momento em que ele explorou minha boca com a língua. Cada canto, memorizando tudo.

Repeti seu ato tentando também desesperadamente memorizar cada canto, o gosto e como ele era perfeito para mim.

As borboletas no meu estomago aumentaram, fazendo meu coração ir mais rápido.

Procurei pela língua dele, e a encontrei, no momento em que elas se choram, um tremor percorreu meu corpo, nossas línguas batalhavam juntas, uma luta por amor.

  O beijo foi calmo, singelo e amoroso. As mãos dele viajavam pelo meu braço, cabelo e costas. E as minhas foram para seu rosto, peito, braço e todos os outros lugares que eu poderia explorar.

O beijo voltou a ser lento, e tivemos que nos separar por falta do ar, mas sua testa encontrou a minha e ficamos ali, um encarando o outro com um sorrisinho de felicidade.

- Era isso que você devia se lembrar. 

- C-como eu pude esquecer? – perguntei mais para mim mesma do que pra ele.

Edward nos fez deitar, ficando por cima de mim, e um suspiro profundo saindo de seus lábios cheios e rosados.

  - Não importa; o que importa agora, é que eu realmente mostrei e você pareceu gostar.

Fiquei quieta escondendo meu rosto em seu pescoço, eu havia mesmo gostado? Eu... Gostaria de continuar com isso? Teria forças para assumir um relacionamento novamente?

Edward era lindo e eu teria ciúmes, essa deveria ser a pior coisa. Estremeci ao pensar nele e duas loiras – com o corpo de Rosalie – circulando MEU Edward, como aquela enfermeira havia feito.

 - Eu... Eu não tenho mais forças para ficar longe de você! – ele resmungou levantando o rosto para me olhar. Pensei por um momento.

- Então... Não fique. – pedi quase suplicante.

Seria ruim ter que dizer para a família toda que estávamos enfim namorando, mas... Isso implicaria tantas coisas, que eu tremia só de pensar.

Talvez pudéssemos manter segredo por enquanto.

- Edward... – chamei-o enquanto ele brincava com uma mecha solta de meu cabelo.

- Humm...?

- Acha que deveríamos... Assumir? – arqueei uma sobrancelha para mostrar-lhe o quão preocupada me encontrava.

  - Acho que poderíamos esperar um pouco... Claro, se você não se incomodar. – assenti com a cabeça – Então esperaremos até depois do casamento deles para contar, até lá, podemos nos encontrar escondidos. – um sorriso perverso assumiu seus lábios perfeitos.

Sorri, era realmente melhor, muuuito melhor.

- É mais excitante. – ele murmurou antes de colar os lábios novamente aos meus.

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Notas finais do capítulo

Ahh, postando mais já, já, ;)



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